O ensinamento religioso que prega a existência de um inferno
de fogo a queimar eternamente castigando os seres humanos que estarão perdidos
em seus pecados, é uma heresia assimilada do paganismo mitológico de Platão e
outros doutrinadores antigos, que foi inserido no cristianismo por ocasião da
grande apostasia na idade média, quando a igreja cristã foi romanizada.
Se bem que essa ideia é bem mais antiga, e Platão só a teorizou por que a aprendeu de outras fontes.
O judaísmo do período inter testamentário (espaço de tempo entre antigo e novo testamento da Bíblia) confabulava em seus dogmas e tradições o pensamento que eles, como povo escolhido de Deus desfrutariam da vida plena no seio de Abraão enquanto os gentios incircuncisos (outros povos) entrariam em sofrimento, nas chamas, banidos da presença de Deus.
Jesus contou a parábola do rico e Lázaro exatamente nesse contexto, ilustrando suas superstições para revelar a verdade eterna, como pode ser visto também na parábola dos lavradores maus (Mateus 21:33-42); essa parábola do Rico e Lázaro até hoje é usada como argumento para justificar a crença no fogo eterno, algo de que ela não trata, como bem explicitado nesse artigo.
Se bem que essa ideia é bem mais antiga, e Platão só a teorizou por que a aprendeu de outras fontes.
ENTENDENDO A TEMÁTICA
O judaísmo do período inter testamentário (espaço de tempo entre antigo e novo testamento da Bíblia) confabulava em seus dogmas e tradições o pensamento que eles, como povo escolhido de Deus desfrutariam da vida plena no seio de Abraão enquanto os gentios incircuncisos (outros povos) entrariam em sofrimento, nas chamas, banidos da presença de Deus.
Jesus contou a parábola do rico e Lázaro exatamente nesse contexto, ilustrando suas superstições para revelar a verdade eterna, como pode ser visto também na parábola dos lavradores maus (Mateus 21:33-42); essa parábola do Rico e Lázaro até hoje é usada como argumento para justificar a crença no fogo eterno, algo de que ela não trata, como bem explicitado nesse artigo.
CONTRA HERESIA
A palavra nos diz que o SENHOR é Perfeito, porque todos os seus caminhos são juízo, e não há nele injustiça; é justo e reto. (Dt 32:4), agora imagine como um Deus justo e reto poderia deixar milhões de pessoas a queimar pela eternidade sem fim?
Pense comigo, se você fosse julgar alguém, e essa pessoa fosse realmente ímpia, culpada dos piores crimes, que viveu digamos 80 anos só de maldade e rebelião, se você fosse o juiz, teria coragem e seria justo que a condenasse a queimar pelos séculos dos séculos? De fato não seria.
Na Bíblia temos um ensinamento antigo chamado a lei da retaliação que diz: olho
por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé. (Dt.19:21) Jesus também
ensinou no evangelho: com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com
a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. (Mt.7:2).
Ora, essa lei do olho por olho noutra parte é até confrontada por Jesus quando diz que devemos voltar a outra face se formos feridos, mas veja onde quero chegar, se a norma padrão de juízo mais severa que havia na antiguidade era da condenação proporcional a afronta, como pode ser que Deus permita que os perdidos sofram de forma tão desproporcional condenando-os ao inferno?
Por que se o indivíduo viveu 80 anos de maldade e queimasse 80 anos no inferno como castigo por isso, já seria injusto, imagine eternamente?
E se nós que somos maus não teríamos coragem e não seríamos justos se condenássemos alguém a pagar pelo período da sua vida o preço dos seus pecados, quanto mais Deus que é AMOR! (I Jo.4:8) condenaria alguém a queimar eternamente?
Ora, essa lei do olho por olho noutra parte é até confrontada por Jesus quando diz que devemos voltar a outra face se formos feridos, mas veja onde quero chegar, se a norma padrão de juízo mais severa que havia na antiguidade era da condenação proporcional a afronta, como pode ser que Deus permita que os perdidos sofram de forma tão desproporcional condenando-os ao inferno?
Por que se o indivíduo viveu 80 anos de maldade e queimasse 80 anos no inferno como castigo por isso, já seria injusto, imagine eternamente?
E se nós que somos maus não teríamos coragem e não seríamos justos se condenássemos alguém a pagar pelo período da sua vida o preço dos seus pecados, quanto mais Deus que é AMOR! (I Jo.4:8) condenaria alguém a queimar eternamente?
DOUTRINA PAGÃ
A verdade amigo, é que o inferno é um paradigma antigo que seu originador, a serpente, trabalha constantemente por ensinar na terra e ele conseguiu dissemina-lo até nas igrejas, e como sua propagação é massiva e vem de longa data parece até estranho combate-lo, mas não se engane, é uma heresia.
LEIA:
O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.” (Ap.20:10)
A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.” (Ap.14:11)
Agora, se o inferno é uma heresia, por que esses versículos dizem isso?
EXPLICANDO
1 - A expressão séculos dos séculos ou para sempre aparecem 13 vezes só em apocalipse, mas é advinda do antigo testamento como figura idiomática de tempo, veja, por exemplo, Isaías 32:8-15, onde é dito que nem de dia nem de noite se apagará o piche ardente em Edom, e logo em seguida diz que ali crescerão espinhos e se encontrarão hienas e sátiros, se fosse para sempre esse fogo, isso não poderia acontecer.
CONFIRA:
- 11 Curiosidades do Salmo 23
E em I Samuel 1:22 Ana afirma que levaria Samuel ao templo para ali ficar para sempre, quando de fato, o sempre que ela se refere estava limitado a existência do templo e do próprio Samuel.
2 - A eternidade só é condicionada a quem tem existência eterna, e essa é apenas uma prerrogativa divina, pois Deus é único que possui imortalidade (I Tim.6:16) o homem é mortal, a sua longevidade está sujeita ao fruto da árvore da vida (Gen.3:22), então quando a expressão para sempre está no contexto que se refira a Deus, de fato, é eternamente, mas quando se relaciona com homem e até mesmo o diabo, que são mortais, (Ap.12:12 e 20:9) tem função idiomática de tempo, durando até quando aqueles existirem.
3 - Em Judas 1:3 é dito que a destruição de Sodoma e Gomorra é posta como exemplo do fogo eterno, basta você conferir e ver que essas cidades não estão queimando mais hoje. Apocalipse 20:9 afirma que os ímpios serão consumidos.
4 - O que se torna eterno é o resultado final da destruição, o livro de Hebreus menciona a salvação eterna e a eterna redenção (Hebreus 5:9 e 9:12), perceba que isso não é um processo feito de modo contínuo, mas um ato apenas feito por Cristo que nos proporcionou um resultado eterno, da mesma forma a fogo eterno não é um fogo a arder eternamente, mas um fogo que ao ser consumido produzirá a eterna destruição do mal.
5 - Manter uma multidão de seres queimando para sempre seria algo aberrante para o reino de Deus, estaria trazendo sempre a memória dos salvos o pecado e a tristeza no céu, pois quem ficaria feliz na Nova Terra vendo ou sabendo de amigos ou parentes queimando no fogo sem descanso?
Esse é um pensamento macabro, a Bíblia é clara ao afirmar que ali não haverá choro, nem dor, nem morte, nem qualquer maldição (Ap. 21:4 e 22:3) “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas.” (Isaías 65:17)
O inferno não é uma doutrina bíblica, mas é um engano enfatuado da história que busca ganchos na própria Bíblia pra se auto justificar.
O problema é que quando se ler a palavra já acreditando em algo, esse algo é facilmente visto nas entrelinhas, por exemplo, o jamaicano rasta de muito tempo acredita que fumar a maconha é legal e não ofensivo, e quando leram em Gênesis 1:29 que Deus deu toda a erva para mantimento do homem acharam ali um gancho para apoiar seu pensamento equivocado.
Qualquer pessoa que leia a palavra santa sem essa crença do inferno em mente jamais será induzida a crer nisso, até mesmo por que inferno vem do grego INFERI, que quer dizer inferior, e conforme a expressão SHEOL equivalente do hebraico refere-se tão somente a sepultura.