Em 1916,
Sir Ernest Shackleton e uma tripulação de vinte e sete homens estava procurando
alcançar o Pólo Sul quando entraram em dificuldades. Seu
navio, Endurance, ficou preso num banco de gelo e foi destruído. Com
desesperado esforço, a tripulação lançou três pequenos botes do navio perdido e
conseguiu sair para a ilha Elefante, uns
noventa quilômetros além. Esta não era exatamente uma ilha segura e acolhedora,
e sim gelada e desolada, mas foi o melhor que conseguiram e puderam manter a
esperança.
Miraculosamente,
eles chegaram a salvo, mas ninguém no mundo exterior saberia dizer onde eles
estavam. Alguém precisava ir e procurar ajuda. Sir Ernest escolheu cinco homens
e saiu com eles num dos botes, prometendo aos que ficaram que ele voltaria para
resgatá-los.
B – A história desta jornada através das ilhas Sul da Geórgia é maravilhosa do ponto de vista da navegação. Mas a pequena tribulação chegou a salvo, e Shackleton imediatamente tratou de conseguir um navio adequado a fim de voltar ao lugar onde estavam os homens que tinham ficado para trás. Durante o inverno ele fez quatro tentativas de chegar à ilha Elefante em quatro diferentes barcos.
Três terminaram em fracasso, mas o quarto, o yelcho, conseguiu chegar. Ansiosamente sir Ernest assentou seu binóculo ao se aproximarem da ilha, e pôde ver a pequena figura dos homens correndo ao seu encontro para saudar o navio salvador. F.A. Worslley, que estava com Shackleton, fez este relato:
“Eu podia ouvir o tom de sua voz, enquanto ele contava os que chegavam junto ao bote. Dois... cinco... sete... e então, exultante, a exclamação: - Estão todos ali, Skiper. Estão salvos!”
O “chefe” tinha dito que voltaria para buscá-los, e o que tinha a fazer os que esperavam, era estarem sempre prontos. Tinham toda a razão para crer que estariam salvos, porque, veja você, ninguém até então sob o comando de sir Ernest Schackleton havia alguma vez perdido a esperança.
C – O retorno
de Jesus é considerado “a bem-aventurada esperança de toda Bíblia”(Tito 2:13).
Antes de partir deste mundo, Ele fez uma das promessas mais aguardadas: “Virei
outra vez” ( S. João 14:1-3 -
p., NT). Como Shackleton, Ele virá no momento mais crítico da história para
resgatar Seu povo.
D – Ele comparou esse momento da história aos dias de Noé (Mt 24:36-38).
“Viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e a imaginação dos pensamentos era continuamente má”. (Gênesis 6:5)
“Destruirei de sobre a face da terra o homem que criei”. (Gênesis 6:1)
Através de Noé, Deus alertara o povo a salvarem-se entrando na arca. A princípio, muitos receberam a advertência. Mas havia tantas pessoas a ridicularizar e galhofar que eles resistiram aos convites.
O povo
continuava suas festas e banquetes de glutonaria; comiam e bebiam, casavam e
edificavam e faziam planos para o futuro.
Achavam ser Noé
um fanático extravagante. O mundo divertia-se com a loucura do velho iludido.
Raciocinavam que durante séculos as leis da natureza tinham estado fixas. Até
ali, nunca havia caído chuvas, a terra era regada por neblina. Como haveria
dilúvio?
A arca estava
concluída. Noé fez seu último apelo ao povo. Com lágrimas na voz, solicitou ao
povo que buscasse refúgio enquanto se poderia achar. De novo repetiu suas
palavras, mas foi tratado com escárnio.
De súbito veio
silêncio. Animais de toda espécie foram vistos vindo das montanhas e florestas para a arca. Nuvens de vento
impetuoso... aves, escurecendo o céu em perfeita ordem voavam para a arca.
Foram chamados
filósofos para explicar a ocorrência. Em vão. Estavam tão endurecidos que
racionalizaram o fenômeno, atribuindo-o a causas naturais.
Deus ordenou:
“Entra tu e tua casa na arca. Porque te achei justo nesta geração” (Gênesis
7:1). Noé e sua família buscaram abrigo na Arca e Deus fechou a porta. Ninguém
poderia mais entrar.
Ao oitavo dia
veio o dilúvio com trovões e relâmpagos. Animais vagueavam de todo lado a outro
em terror. A água jorrava em grandes cataratas! Muitos tomados de frenesi pelo
terror, estendiam suas mãos para a arca rogando sua entrada ali. Tarde demais!
Alguns em
desespero tentavam escalar a arca, mas a colisão de rochas e árvores os
arrancavam dali. Clamaram por Deus, mas Seus ouvidos não estavam mais abertos
ao seu clamor.
I – O resgate anunciado
A – Moody
declarou que há 2.500 textos na Bíblia que mencionam a volta de Cristo. De cada
11 textos no Novo Testamento, um fala da volta de Jesus.
B – Está na
oração do Pai Nosso: “Venha o teu Reino”.
C – No credo -
“Está assentado à direita de Deus Pai’ Todo Poderoso, de onde virá a julgar os vivos e mortos”.
D – Maneiras de
sua Vinda:
1 – Pessoal
Atos 1:11
“Porque estás olhando para as alturas? Esse mesmo Jesus que dentre vós foi assunto ao Céu, virá do modo como O vistes subir”.
2 – Visível
Apocalipse 1:7
“Eis que vem com as nuvens e todo o olho O verá”.
3 – Não aparecerá apenas em alguns lugares
S. Mateus 24:23-27
“Se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou
Ei-lo ali! Não acrediteis... porque assim como o relâmpago sai do oriente e se
mostra até o ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem”.
E aqui está uma
importante verdade: A vinda do Senhor não será um acontecimento secreto,
silencioso, local desconhecido para o mundo. Será justamente o contrário! O
Senhor aparecerá nas nuvens do céu.
E – Objetivos
de Sua Vinda:
1 – Ressurreição dos Justos (I Tess.
4:13,16 e 17)
a –
“Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos braços de sua mães. Amigos há
muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais separarem. Os justos são
transformados num abrir e fechar de olhos” - aleijados, cegos, mudos recebem novo corpo sem defeito.
b – Seremos
arrebatados para o encontro com o Senhor nas nuvens
ILUSTRAÇÃO
O dia 16 de dezembro de 1961 se escreveu nos
anais da História como uma data memorável. Encontram-se neste dia, sobre as
Ilhas Marinas, as naves espaciais Gemini VI e VII. Com esta extraordinária
façanha os cosmonautas Frank Borman e James Lowell por um lado, e Walter
Schirra e Tomás Stafford por outro, receberam uma consagração mundial ao se tornarem os primeiros homens a
se encontrarem no espaço! Esta será uma surpreendente realidade dos salvos com
Jesus. (I Tess 4:17)
2 – Virá resgatar o Seu povo fiel (Mt 24:31)
O professor
L.M. Stump lecionava no colégio de Luzón Norte, uma das escolas adventistas nas
Filipinas, quando os japoneses ocuparam
todas as ilhas em 1941. Os japoneses queriam construir um abrigo no
terreno da escola. Assim, ele foi preso no natal de 1941, junto com todos os
americanos, em um campo de concentração.Antes de deixar as Filipinas, o
comandante americano, Douglas Mac Arthur prometeu: “eu voltarei”.
Durante três
anos, eles suportaram maus tratos e fome.Chegaram a comer lesmas e cães. Um dia
o rádio do comandante da prisão estava ligado, e eles ouviram uma transmissão:
"Aqui fala o General Mac Arthur.Voltei”.
Todos ficaram
imóveis diante do rádio.Num momento, esqueceram a fome e o cansaço.
Porém o oficial japonês disse que na sexta feira todos seriam fuzilados ao soar a campainha às sete horas.Será possível que depois de três anos a libertação chegaria tarde demais?
Porém o oficial japonês disse que na sexta feira todos seriam fuzilados ao soar a campainha às sete horas.Será possível que depois de três anos a libertação chegaria tarde demais?
A sexta feira
chegou. Com o relógio na mão todos esperavam o momento fatal. Um prisioneiro
chamado Mac deveria tocar a campainha às 7:00hs para a reunião dos prisioneiros
no pátio de fuzilamento.Cinco , seis sete...Neste exato momento dezenas de
aviões americanos apareceram no céu soltando centenas de pára-quedistas, Mac
Arthur cumpriu a promessa, os japoneses fugiram e os missionários adventistas
foram libertos.
3 – Punição aos ímpios (Apoc. 22:12)
“Eis que venho sem demora e comigo está o galardão que tenho para dar a cada um segundo as suas obras”.
¨Quantos esforços hoje para inocentar criminosos nos tribunais, alegando que foram judiados quando criança, daí a hostilidade contra as autoridades.
¨Se há colisão entre dois veículos, o motorista insiste que o outro teve culpa; e este diz que falharam os freios.
¨É impossível descrever o horror e o desespero dos que pisaram os santos mandamentos de Deus. “Derrete-se o coração de todos e tremem os joelhos. Os rostos de todos eles empalidecem” (Jer. 30:6).
II – COMO NOS DIAS DE NOÉ
A – Idênticas
Condições hoje como nos dias de Noé
¨Professos seguidores estão comendo e bebendo com os ébrios enquanto seus nomes permanecem nos registros da igreja.
¨Multidões se entregam aos desejos sensuais e vivem para os prazeres.
¨A extravagância invade as rodas da sociedade.
¨Fraudes, suborno e roubo ostentam-se sem que sejam punidos nos meios altos e baixos.
¨ O prelo está impregnado de histórias de crime, pornografias e sequestros.
¨ A falta de amor que invade as nações.
B – Incredulidade
Dentre a vasta
população da Terra antes do dilúvio, apenas oito almas creram na Palavra de
Deus. Por 120 anos as mensagens foram rejeitadas.
Hoje:
“Não há motivo para alarme”. Ninguém se perturbe com estes alarmistas,
“Haverá paz”.
“Quando o filho do homem vier, porventura encontrará fé na Terra? ”S. Lucas 18:8
C – Mundanismo
Antes de
encerrar o tempo da graça, os antediluvianos entregaram-se a divertimentos e
festas excitantes.
Hoje: Enquanto os servos de Deus estão a
dar a última mensagem do fim de todas as coisas o mundo está em divertimentos e
busca de prazeres.
¨
Casais buscam novas formas de prazeres em orgias;
¨ A TV
se ocupa em carnavais;
¨ As
faixas de festas de estudantes enchem a cidade.
CONCLUSÃO
Preparo Para A Volta De Jesus
A – Amós 4:12 -
“Prepara-te, ó Israel para te encontrares com o teu Deus”
“Mamãe”, -
disse uma meninazinha – “o professor da classe bíblica me disse que este mundo
é apenas um lugar em que Deus nos deixa viver por algum tempo para que nos
preparemos para um mundo melhor. Mas mamãe, não vejo ninguém se preparando.
Eu vejo a senhora aprontar-se para sair de férias, e a tia Elisa se preparando para vir passar uns tempos conosco. Mas não vejo ninguém aprontar-se para ir para lá. Por que não tratam de se aprontar?”
Eu vejo a senhora aprontar-se para sair de férias, e a tia Elisa se preparando para vir passar uns tempos conosco. Mas não vejo ninguém aprontar-se para ir para lá. Por que não tratam de se aprontar?”
B – Devemos nos preparar para a sua vinda (Lc 21:34-36 - pág., NT)
Não voltou
porque alguns não estão preparados.
“Um general certa vez na Grécia cercou uma cidade. Fechado o cerco, enviou um emissário ao governo, perguntando de que modo seria recebido: como amigo, ou como inimigo. A resposta foi: “Vou pensar, e depois direi”.
O general que
comandava o cerco, imediatamente despachou outro emissário que era portador da
seguinte mensagem: “Enquanto tu pensas, eu vou entrando como inimigo.”
Enquanto
negligenciamos o preparo o tempo vai passando...
Grande reunião
foi que houve quando Faraó e sua hoste foram subvertidos e afogados no Mar
Vermelho, e os filhos de Israel livrados, e suas mulheres cantaram de alegria
ao som de adufe. Grande reunião foi aquela do Monte Sinai, quando Deus falou os
dez mandamentos e toda uma nação estava congregada na planície.
Grande foi a
reunião do Pentecostes, quando o Espírito foi derramado, e três mil pessoas se
converteram pelo sermão de Pedro. Todas essas foram grandes reuniões, mas
nenhuma pode comparar-se à que ocorrerá quando o Senhor vier para buscar Seus
filhos, pois Ele ajuntará
“Os escolhidos de uma a outra extremidade dos céus”.
SLIDES PARA APRESENTAR ESSA PALESTRA SOBRE O TEMPO DO FIM
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