AS OITO ÚNICAS REFERÊNCIAS
1. O que as mulheres foram fazer no 1º dia da semana? Esta passagem manda alguém santificar esse dia?
No Novo Testamento existem somente oito passagens que se referem ao primeiro dia da semana. Apenas oito e nada mais! O primeiro dia da semana atualmente é conhecido pelo nome de “domingo”.
Das oito passagens que falam sobre o primeiro dia da semana, quatro delas se referem à mesma circunstância e evento, o qual está relatado nos quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. O versículo supra mencionado diz que no primeiro dia da semana – entende-se domingo – duas das santas mulheres que seguiram Jesus desde a Galileia, foram ver o sepulcro onde o corpo de Jesus havia sido colocado no dia anterior.
Nesta primeira passagem, que fala sobre o primeiro dia da semana, pode-se observar que não existe nenhum mandamento para qualquer pessoa guardar ou santificar o primeiro dia da semana. Nem tão pouco a passagem bíblica ensina que o primeiro dia da semana é o Dia do Senhor.
2. O que fizeram as mulheres no 1º dia da semana? Esta passagem manda alguém guardar o 1º dia da semana?
O Evangelho de Marcos relata o mesmo evento descrito no Evangelho de Mateus, ou seja, que no primeiro da semana aquelas santas mulheres que seguiam Jesus desde a Galileia foram ao nascer do sol visitar o sepulcro, onde o corpo de Jesus fora colocado na tarde da sexta-feira, após ter sido retirado da cruz.
Nesta segunda passagem que fala sobre o primeiro dia da semana, registrada por Marcos, podemos notar que ela não ordena a guarda, observância ou santificação do primeiro dia da semana. O fato de não chamar o primeiro dia da semana pelo nome de “domingo”, indica claramente que os santos apóstolos desconheciam tal nome. Na verdade eles consideravam esse dia como um dia comum, sem maiores significados religiosos.
3. O que aconteceu com Jesus no 1º dia da semana? Esta passagem manda santificar o 1º dia da semana?
Marcos ainda relata em seu Evangelho que na manhã daquele primeiro dia da semana Jesus havia ressuscitado e aparecido para Maria Madalena, de quem Ele anteriormente havia expulsado sete demônios. A passagem em questão não vai além dessa singela informação.
O versículo bíblico em discussão não informa que os cristãos devem guardar o primeiro dia da semana em razão da ressurreição de Jesus, nem tampouco informa que o primeiro dia da semana tornou-se santo ou sagrado devido e esse evento. Ainda mais, nem mesmo identifica o primeiro dia da semana como o dia do Senhor. Portanto, a Igreja Cristã Apostólica nunca ensinou que o primeiro dia da semana era um dia especial que deveria ser observado.
Dizer que se deve guardar o primeiro dia da semana porque Jesus ressuscitou nesse dia é o mesmo que dizer que se deve guardar a sexta-feira porque nesse dia Jesus entregou-se como o Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo. Guardar qualquer dia da semana sem um claro Mandamento de Deus é guardar doutrinas de homens, que segundo ensinos de Jesus Cristo consiste em adorar a Deus em vão.
Em síntese, esta terceira passagem do Novo Testamento que fala sobre o primeiro dia da semana não manda repousar ou santificar o primeiro dia da semana. Ela apenas descreve os eventos que se deram naquele dia, e nada mais.
4. O que as mulheres foram fazer no 1º dia da semana? Esta passagem manda santificar o 1º dia da semana?
Este versículo registrado no Evangelho de Lucas descreve o mesmo evento mencionado por Mateus e Marcos em seus Evangelhos. Ou seja, que no primeiro dia da semana aquelas santas mulheres que seguiam a Jesus desde a Galileia foram visitar o sepulcro onde o corpo de Jesus havia sido colocado.
Nesta quarta passagem que fala sobre o primeiro dia da semana podemos observar que não existe nenhuma referência informando aos cristãos que o primeiro dia da semana deveria doravante ser observado, guardado ou santificado, ou ainda mesmo que deveria ser chamado pelo nome de domingo.
Aliás, a palavra “domingo” não existe em nenhum lugar das Sagradas Escrituras. E nem poderia mesmo existir. Porque a palavra “domingo” é de origem latina e a Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego.
5. Onde Maria Madalena foi no 1º dia da semana? Existe alguma indicação que o dia é santo?
Esta passagem relatada no Evangelho de João também descreve o mesmo evento mencionado por Mateus, Marcos e Lucas. Que no primeiro dia da semana uma daquelas santas mulheres – Maria Madalena – que seguia a Jesus desde a Galileia foi visitar o sepulcro onde o corpo do Mestre havia sido colocado ao pôr-do-sol do dia sexto, conhecido com o nome de “dia da preparação”.
Nesta quinta passagem que fala sobre o primeiro dia da semana podemos observar que não existe nenhum mandamento ordenando aos cristãos ou a qualquer outra pessoa observar, guardar e santificar o primeiro dia da semana.
Isto representa mais uma evidência bíblica de que Jesus não ordenou a guarda do primeiro dia da semana. Se porventura alguém guarda o primeiro da semana não é por mandamento divino, mas por tradição dos homens.
6. Por que os discípulos estavam reunidos? Isto indica que eles estavam santificando o 1º dia da semana?
Evangelho de João ainda relata que na tarde daquele primeiro dia da semana, os discípulos de Jesus estavam com medo dos judeus, por isto mantinham as portas trancadas. O motivo do medo é que temiam ter o mesmo fim que Jesus havia tido.
Dizer que os discípulos estavam reunidos para santificar o primeiro dia da semana em homenagem e comemoração da ressurreição de Jesus é demonstrar total desconhecimento das mais elementares regras de hermenêutica bíblica. Não se pode interpretar versículo isolado sem levar em consideração o contexto e o conjunto de versículos com o mesmo tema.
Em primeiro lugar, os discípulos foram reprovados por Jesus porque nem mesmo acreditavam que Ele havia ressuscitado naquele dia. (Marcos 16:14). Sendo esta a primeira vez que Jesus apareceu a todos eles. Em segundo lugar Eles estavam reunidos sim, mas não para santificar o primeiro dia da semana.
O versículo esclarece que eles estavam juntos com as portas trancadas porque estavam com medo dos judeus, e não realizado algum culto religioso. Nesta sexta passagem que fala sobre o primeiro dia da semana novamente podemos constatar que não existe mandamento ordenando a qualquer pessoa observar, guardar ou santificar o primeiro dia da semana.
7. Por que os discípulos reuniram-se no 1º dia da semana? Existe alguma determinação para santificar esse dia?
Em Troas, os discípulos se ajuntaram no primeiro dia da semana para partir o pão. Muitos supõem que o “partir o pão” se refere à Santa Ceia. Mas não era assim que entendia o Doutor Lucas, autor do livro de Atos. Pois ele mesmo esclarece em seu livro que o partir o pão significa partilhar as refeições juntos (Atos 2:42-46).
E mesmo que fosse realizada uma Santa Ceia nesse dia, isto não serve como parâmetro para indicar ou provar que o dia é santo e que deve ser guardado todas as vezes, posto que a Santa Ceia é uma cerimônia religiosa que pode ser realizada em qualquer dia da semana. Jesus mesmo realizou a Santa Ceia numa quinta-feira, na noite em que foi traído (I Coríntios 11:23-26).
Se a Santa Ceia é parâmetro para indicar que o dia é santo, então os cristãos deveriam estar guardando a quinta-feira, dia em que Jesus praticou e instituiu a Santa Ceia.
Não é porque um culto religioso foi realizado no primeiro dia da semana, que isto indica ou prova que o dia é santo, ou que era guardado pelos cristãos, do mesmo modo que realizar cultos nas quartas-feiras ou em qualquer outro dia da semana, não torna, e nem indica que esse dia é santo com a obrigação de ser guardado todas as vezes.
Para os pagãos o primeiro dia da semana era o dia do sol. Um dia de repouso e de adoração aos deuses e ao imperador. Era quando os discípulos cristãos de Troas aproveitavam esse dia de descanso pagão para se confraternizarem. Por essa razão a Bíblia Sagrada informa que eles se reuniram naquele dia em particular para juntos partilharem uma refeição de despedida para Paulo, que “havia de partir no dia seguinte”.
E Paulo aproveitou a oportunidade para falar com eles, “e alargou a prática até à meia noite”. Mas, o que importa saber nesta sétima passagem, que fala sobre o primeiro dia da semana, é que não existe nenhum mandamento ordenando aos cristãos a observância, ou a santificação do primeiro dia da semana.
8. O que Paulo ordenou que fosse feito no 1º dia da semana? Esta passagem manda santificar tal dia?
Paulo havia ordenado que a igreja de Coríntio fizesse uma coleta para os crentes necessitados de Jerusalém. Segundo as orientações de Paulo, os cristãos que congregavam na igreja de Coríntio deveriam, no primeiro dia da semana, colocar à parte tudo o que pudesse ajuntar, conforme a riqueza de cada membro.
Isso porque Paulo não queria que se fizesse coletas para os santos em Jerusalém quando ele chegasse para visitar a igreja de Coríntio. Com base nesse texto, alguns supõem que a igreja de Coríntio guardava o primeiro dia da semana, simplesmente porque foi orientada a recolher as ofertas destinadas a Jerusalém nesse dia. Mas será que é isso que o texto está dizendo? É claro que não!
Note bem! Os crentes de Coríntio foram orientados para no primeiro dia da semana por de parte o que pudessem ajuntar. “Por de parte” não quer dizer levar à igreja, mas sim separar à parte aquilo que os irmãos pretendiam doar aos crentes necessitados de Jerusalém. Além disso, outras versões autorizadas das Sagradas Escrituras dizem que as dádivas deveriam ser posta de parte em casa. Logo, não seriam levadas à igreja.
Portanto, não se tratava de nenhum culto religioso realizado nesse dia, mesmo porque Paulo que pretendia visitar a igreja de Coríntio ordenou que não se fizesse “coletas quando eu chegar”.
Mas por que então Paulo ordenou que se fizesse a coleta no primeiro dia da semana, e não em qualquer outro dia? A resposta para essa pergunta é muito simples: o primeiro dia da semana era tido pelos pagãos como o dia do sol. Era um dia de repouso para os pagãos e que não deveria ser profanado, pois ofenderia aos deuses.
Portanto, nesse dia os cristãos não poderiam exercer suas atividades quotidianas sob pena de ofenderem aos pagãos e serem alvos de perseguições. Desse modo, os crentes de Coríntio tinham o primeiro dia da semana totalmente livre para colocarem de parte tudo o que pudessem ajuntar como dádiva para a igreja de Jerusalém.
Nos demais dias eles estariam trabalhando. Nesta oitava e última passagem do Novo Testamento que fala sobre o primeiro dia da semana não existe mandamento divino ordenando a observância e santificação do primeiro dia da semana.
Portanto, após analisarmos todas as oito referências bíblicas existentes, que falam sobre o primeiro dia da semana, concluímos que em nenhuma delas existe mandamento divino ordenando aos cristãos a guarda do primeiro dia da semana, o qual nem ao menos é reconhecida na Bíblia Sagrada pelo nome de domingo.
Das oito passagens bíblicas estudadas, podemos verificar que existem apenas três diferentes “primeiro dia da semana” sendo mencionados em todo o Novo Testamento:
(1) dia da ressurreição de Jesus;
(2) dia em que os discípulos partilharam uma refeição com o apóstolo Paulo;
(3) dia em que os crentes fizeram uma coleta para os cristãos de Jerusalém.
9. Como Jesus considerou a adoração dos que ensinaram preceitos de homens?
Como nas Sagradas Escrituras não existe mandamento ordenando a observância do primeiro dia da semana, podemos concluir que a guarda do domingo é uma tradição imposta pelas doutrinas e preceitos dos homens. Boa parte da cristandade, pela observância da tradição da guarda do domingo, vem transgredido o mandamento de Deus que ordena a santificação do dia do sábado.
E, conforme Jesus, em vão os homens adoram a Deus, quando colocam suas tradições – quaisquer que sejam elas – acima dos mandamentos de Deus. Se você ler a Bíblia desde o Gênesis ao Apocalipse vai constatar que não existe mandamento ordenando a guarda e santificação do domingo, mas verificará que existe mandamento ordenando a guarda e santificação do dia do sábado.
Se o domingo fosse de alguma utilidade para os cristãos, Paulo a teria ensinado, pois ele disse: “nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas” (Atos 20:20). Se o domingo fosse doutrina divinamente inspirada, Paulo a teria anunciado aos cristãos “porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus” (Atos 20:27).
Como o domingo não consta em seus ensinos, conclui-se que ele não é conselho de Deus. Nem mesmo existe na Bíblia Sagrada a palavra “domingo”. Ela não é doutrina bíblica, mas é tradição dos homens. Destarte, a observância do domingo no lugar do sábado do sétimo dia da semana tem levado muitas pessoas sinceras e fiéis a Deus, a transgredirem a Santa Lei de Deus, “porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos”. (Tiago 2:10).
10. Que cuidado você deve ter?
Alguns expositores modernos justificam sua posição na guarda do domingo empregando idéias filosóficas e argumentos sutis desprovido de qualquer valor bíblico. E isto é realizado segundo a tradição dos homens, e segundo os princípios do mundo.
E não segundo Cristo, que sempre empregava as Escrituras Sagradas como fonte e base para justificar sua posição em obedecer aos preceitos divinos. Segundo Jesus, “a Escritura não pode ser anulada”. (João 10:35). Portanto, em vez de empregarem os claros ensinos das Sagradas Escrituras que ordenam a santificação do dia do sábado, esses eruditos empregam os rudimentos do mundo (filosofias, história, tradição, raciocínios cheios de subtilezas) para justificarem seus sutis argumentos da guarda do domingo.
Argumentos que somente servem para enganar os incautos. Só a Bíblia é a verdade (João 17:17). Só a Bíblia deve ser regra de fé, doutrina e conduta do cristão, e nada mais. Este é o lema da reforma protestante. Todo e qualquer ensino deve ser examinado e submetido
Contra esse tipo de teólogo, Paulo advertiu aos cristãos para tomarem cuidado em não cair em suas artimanhas, vindo a se tornarem presa deles. Portanto, cuidado! A Bíblia não autoriza a tradição, as teorias e as razões dos homens, como fonte de fé, doutrina e prática dos cristãos.
Nem mesmo as leis emanadas pelas autoridades eclesiásticas têm autoridade para criar dogmas de fé. Sós a Bíblia Sagrada pode fazer isso. O verdadeiro cristão não segue as filosofias e vãs subtilezas, segundo a tradição dos homens, mas possuem o genuíno espírito dos bereanos que foram “mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. (Atos 17:11).
Portanto, a questão da guarda do sábado ou do domingo deve ser examinada à luz das Sagradas Escrituras, e não na filosofia, história ou tradições dos homens. Devemos examinar as Sagradas Escrituras “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”. (Efésios 4:14).
11. A quem importa o cristão obedecer?
A palavra “domingo”, que serve para identificar o primeiro dia da semana, vem do latim “dominicu”, e significa etimologicamente “Dia do Senhor”. Ocorre que essa palavra não se encontra em nenhum lugar das Escrituras Sagradas, simplesmente porque a Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego e não em latim.
Além disso, a Bíblia deixa claro que o primeiro dia da semana era considerado pelos cristãos como um dia comum, e que nunca recebeu qualquer nome honroso ou distinção especial. Como se isso não fosse suficiente a Bíblia informa que o “Dia do Senhor” é o dia do sábado (Isaías 58:13).
Logo, é pela força da tradição dos homens que o domingo é observado, em detrimento aos claros ensinos da Palavra de Deus. Entre obedecer aos homens e obedecer a Deus, o apóstolo Pedro e os demais apóstolos de Jesus disseram que, ao cristão é mais importante obedecer a Deus do que obedecer aos homens.
Portanto, entre guardar o domingo que é claramente uma doutrina de homens e guardar o sábado que é claramente mandamento de Deus, mais importa obedecer a Deus guardando do sábado do que obedecer aos homens guardando o domingo.
12. Que duas características identificam os santos?
Diante desse versículo bíblico, fica claro que os santos do Altíssimo são aqueles que estão santificados na verdade (João 17:17). Eles são identificados por duas características fundamentais, a saber: Primeira característica: guardam os mandamentos de Deus, conforme estão registrados nas Sagradas Escrituras, inclusive o dia do sábado. Segunda característica: guardam a fé de Jesus. Portanto os santos são cristãos fiéis a Deus e à Sua Palavra.
Pelas regras da interpretação doutrinária existe uma diferença significativa entre ter “fé em Jesus” e ter a “fé de Jesus”. Segundo essa forma de interpretação, Ter a “fé em Jesus” é crer em Jesus, crer no que Ele falou e no que Ele realizou.
Ter a “fé de Jesus” é ter a mesma fé que Jesus tinha quando Ele esteve aqui na Terra. É ter fé para caminhar sobre as águas, ter fé para curar os enfermos, ter fé para ressuscitar os mortos, enfim ter fé para fazer as mesmas espécies de obras que Jesus fazia.
Já, pelas regras da interpretação autêntica contextual, no qual o próprio texto bíblico interpreta-se a si mesmo, a “fé em Jesus” e a “fé de Jesus” não apresenta nenhuma diferença significativa, e está relacionada com a justificação pela fé em Cristo (Gálatas 2:16).
No estudo de hoje você aprendeu que não existe nas Sagradas Escrituras nenhum mandamento ordenando a guarda e santificação do domingo, mas sabe que existe mandamento ordenando a guarda e santificação do sábado.
Você aprendeu que nem mesmo existe a palavra domingo nas Escrituras Sagradas, mas sabe que existe a palavra sábado designando o sétimo dia da semana como dia do Senhor. Então pergunto. O que você pretende fazer com o que aprendeu no estudo de hoje?
FONTE: Esse artigo é de autoria de Leandro Bertoldo, para conhecer e adquirir o conteúdo integral acesse 👉 Leandro Bertoldo clube de autores.
1. O que as mulheres foram fazer no 1º dia da semana? Esta passagem manda alguém santificar esse dia?
R.: “E, no fim do sábado, quando já despontava o primeira dia da semana, Maria Madalena, e a outra Maria foram ver o sepulcro”. Mateus 28:1
No Novo Testamento existem somente oito passagens que se referem ao primeiro dia da semana. Apenas oito e nada mais! O primeiro dia da semana atualmente é conhecido pelo nome de “domingo”.
Das oito passagens que falam sobre o primeiro dia da semana, quatro delas se referem à mesma circunstância e evento, o qual está relatado nos quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. O versículo supra mencionado diz que no primeiro dia da semana – entende-se domingo – duas das santas mulheres que seguiram Jesus desde a Galileia, foram ver o sepulcro onde o corpo de Jesus havia sido colocado no dia anterior.
Nesta primeira passagem, que fala sobre o primeiro dia da semana, pode-se observar que não existe nenhum mandamento para qualquer pessoa guardar ou santificar o primeiro dia da semana. Nem tão pouco a passagem bíblica ensina que o primeiro dia da semana é o Dia do Senhor.
2. O que fizeram as mulheres no 1º dia da semana? Esta passagem manda alguém guardar o 1º dia da semana?
R.: “E no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro de manhã cedo, ao nascer do sol”. Marcos 16:2
O Evangelho de Marcos relata o mesmo evento descrito no Evangelho de Mateus, ou seja, que no primeiro da semana aquelas santas mulheres que seguiam Jesus desde a Galileia foram ao nascer do sol visitar o sepulcro, onde o corpo de Jesus fora colocado na tarde da sexta-feira, após ter sido retirado da cruz.
Nesta segunda passagem que fala sobre o primeiro dia da semana, registrada por Marcos, podemos notar que ela não ordena a guarda, observância ou santificação do primeiro dia da semana. O fato de não chamar o primeiro dia da semana pelo nome de “domingo”, indica claramente que os santos apóstolos desconheciam tal nome. Na verdade eles consideravam esse dia como um dia comum, sem maiores significados religiosos.
3. O que aconteceu com Jesus no 1º dia da semana? Esta passagem manda santificar o 1º dia da semana?
R.: “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios”. Marcos 16:9
Marcos ainda relata em seu Evangelho que na manhã daquele primeiro dia da semana Jesus havia ressuscitado e aparecido para Maria Madalena, de quem Ele anteriormente havia expulsado sete demônios. A passagem em questão não vai além dessa singela informação.
O versículo bíblico em discussão não informa que os cristãos devem guardar o primeiro dia da semana em razão da ressurreição de Jesus, nem tampouco informa que o primeiro dia da semana tornou-se santo ou sagrado devido e esse evento. Ainda mais, nem mesmo identifica o primeiro dia da semana como o dia do Senhor. Portanto, a Igreja Cristã Apostólica nunca ensinou que o primeiro dia da semana era um dia especial que deveria ser observado.
Dizer que se deve guardar o primeiro dia da semana porque Jesus ressuscitou nesse dia é o mesmo que dizer que se deve guardar a sexta-feira porque nesse dia Jesus entregou-se como o Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo. Guardar qualquer dia da semana sem um claro Mandamento de Deus é guardar doutrinas de homens, que segundo ensinos de Jesus Cristo consiste em adorar a Deus em vão.
Em síntese, esta terceira passagem do Novo Testamento que fala sobre o primeiro dia da semana não manda repousar ou santificar o primeiro dia da semana. Ela apenas descreve os eventos que se deram naquele dia, e nada mais.
4. O que as mulheres foram fazer no 1º dia da semana? Esta passagem manda santificar o 1º dia da semana?
R.: “E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado”. Lucas 24:1
Este versículo registrado no Evangelho de Lucas descreve o mesmo evento mencionado por Mateus e Marcos em seus Evangelhos. Ou seja, que no primeiro dia da semana aquelas santas mulheres que seguiam a Jesus desde a Galileia foram visitar o sepulcro onde o corpo de Jesus havia sido colocado.
Nesta quarta passagem que fala sobre o primeiro dia da semana podemos observar que não existe nenhuma referência informando aos cristãos que o primeiro dia da semana deveria doravante ser observado, guardado ou santificado, ou ainda mesmo que deveria ser chamado pelo nome de domingo.
Aliás, a palavra “domingo” não existe em nenhum lugar das Sagradas Escrituras. E nem poderia mesmo existir. Porque a palavra “domingo” é de origem latina e a Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego.
5. Onde Maria Madalena foi no 1º dia da semana? Existe alguma indicação que o dia é santo?
R.: “E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro e viu a pedra tirada do sepulcro”. João 20:1
Esta passagem relatada no Evangelho de João também descreve o mesmo evento mencionado por Mateus, Marcos e Lucas. Que no primeiro dia da semana uma daquelas santas mulheres – Maria Madalena – que seguia a Jesus desde a Galileia foi visitar o sepulcro onde o corpo do Mestre havia sido colocado ao pôr-do-sol do dia sexto, conhecido com o nome de “dia da preparação”.
Nesta quinta passagem que fala sobre o primeiro dia da semana podemos observar que não existe nenhum mandamento ordenando aos cristãos ou a qualquer outra pessoa observar, guardar e santificar o primeiro dia da semana.
Isto representa mais uma evidência bíblica de que Jesus não ordenou a guarda do primeiro dia da semana. Se porventura alguém guarda o primeiro da semana não é por mandamento divino, mas por tradição dos homens.
6. Por que os discípulos estavam reunidos? Isto indica que eles estavam santificando o 1º dia da semana?
R.: “Chegada pois a tarde de aquele dia, o primeiro dia da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco”. João 20:19 O
Evangelho de João ainda relata que na tarde daquele primeiro dia da semana, os discípulos de Jesus estavam com medo dos judeus, por isto mantinham as portas trancadas. O motivo do medo é que temiam ter o mesmo fim que Jesus havia tido.
Dizer que os discípulos estavam reunidos para santificar o primeiro dia da semana em homenagem e comemoração da ressurreição de Jesus é demonstrar total desconhecimento das mais elementares regras de hermenêutica bíblica. Não se pode interpretar versículo isolado sem levar em consideração o contexto e o conjunto de versículos com o mesmo tema.
Em primeiro lugar, os discípulos foram reprovados por Jesus porque nem mesmo acreditavam que Ele havia ressuscitado naquele dia. (Marcos 16:14). Sendo esta a primeira vez que Jesus apareceu a todos eles. Em segundo lugar Eles estavam reunidos sim, mas não para santificar o primeiro dia da semana.
O versículo esclarece que eles estavam juntos com as portas trancadas porque estavam com medo dos judeus, e não realizado algum culto religioso. Nesta sexta passagem que fala sobre o primeiro dia da semana novamente podemos constatar que não existe mandamento ordenando a qualquer pessoa observar, guardar ou santificar o primeiro dia da semana.
7. Por que os discípulos reuniram-se no 1º dia da semana? Existe alguma determinação para santificar esse dia?
R.: “E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia noite”. Atos 20:7
Em Troas, os discípulos se ajuntaram no primeiro dia da semana para partir o pão. Muitos supõem que o “partir o pão” se refere à Santa Ceia. Mas não era assim que entendia o Doutor Lucas, autor do livro de Atos. Pois ele mesmo esclarece em seu livro que o partir o pão significa partilhar as refeições juntos (Atos 2:42-46).
E mesmo que fosse realizada uma Santa Ceia nesse dia, isto não serve como parâmetro para indicar ou provar que o dia é santo e que deve ser guardado todas as vezes, posto que a Santa Ceia é uma cerimônia religiosa que pode ser realizada em qualquer dia da semana. Jesus mesmo realizou a Santa Ceia numa quinta-feira, na noite em que foi traído (I Coríntios 11:23-26).
Se a Santa Ceia é parâmetro para indicar que o dia é santo, então os cristãos deveriam estar guardando a quinta-feira, dia em que Jesus praticou e instituiu a Santa Ceia.
Não é porque um culto religioso foi realizado no primeiro dia da semana, que isto indica ou prova que o dia é santo, ou que era guardado pelos cristãos, do mesmo modo que realizar cultos nas quartas-feiras ou em qualquer outro dia da semana, não torna, e nem indica que esse dia é santo com a obrigação de ser guardado todas as vezes.
Para os pagãos o primeiro dia da semana era o dia do sol. Um dia de repouso e de adoração aos deuses e ao imperador. Era quando os discípulos cristãos de Troas aproveitavam esse dia de descanso pagão para se confraternizarem. Por essa razão a Bíblia Sagrada informa que eles se reuniram naquele dia em particular para juntos partilharem uma refeição de despedida para Paulo, que “havia de partir no dia seguinte”.
E Paulo aproveitou a oportunidade para falar com eles, “e alargou a prática até à meia noite”. Mas, o que importa saber nesta sétima passagem, que fala sobre o primeiro dia da semana, é que não existe nenhum mandamento ordenando aos cristãos a observância, ou a santificação do primeiro dia da semana.
8. O que Paulo ordenou que fosse feito no 1º dia da semana? Esta passagem manda santificar tal dia?
R.: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que senão façam as coletas quando eu chegar”. I Coríntios 16:2
Paulo havia ordenado que a igreja de Coríntio fizesse uma coleta para os crentes necessitados de Jerusalém. Segundo as orientações de Paulo, os cristãos que congregavam na igreja de Coríntio deveriam, no primeiro dia da semana, colocar à parte tudo o que pudesse ajuntar, conforme a riqueza de cada membro.
Isso porque Paulo não queria que se fizesse coletas para os santos em Jerusalém quando ele chegasse para visitar a igreja de Coríntio. Com base nesse texto, alguns supõem que a igreja de Coríntio guardava o primeiro dia da semana, simplesmente porque foi orientada a recolher as ofertas destinadas a Jerusalém nesse dia. Mas será que é isso que o texto está dizendo? É claro que não!
Note bem! Os crentes de Coríntio foram orientados para no primeiro dia da semana por de parte o que pudessem ajuntar. “Por de parte” não quer dizer levar à igreja, mas sim separar à parte aquilo que os irmãos pretendiam doar aos crentes necessitados de Jerusalém. Além disso, outras versões autorizadas das Sagradas Escrituras dizem que as dádivas deveriam ser posta de parte em casa. Logo, não seriam levadas à igreja.
Portanto, não se tratava de nenhum culto religioso realizado nesse dia, mesmo porque Paulo que pretendia visitar a igreja de Coríntio ordenou que não se fizesse “coletas quando eu chegar”.
Mas por que então Paulo ordenou que se fizesse a coleta no primeiro dia da semana, e não em qualquer outro dia? A resposta para essa pergunta é muito simples: o primeiro dia da semana era tido pelos pagãos como o dia do sol. Era um dia de repouso para os pagãos e que não deveria ser profanado, pois ofenderia aos deuses.
Portanto, nesse dia os cristãos não poderiam exercer suas atividades quotidianas sob pena de ofenderem aos pagãos e serem alvos de perseguições. Desse modo, os crentes de Coríntio tinham o primeiro dia da semana totalmente livre para colocarem de parte tudo o que pudessem ajuntar como dádiva para a igreja de Jerusalém.
Nos demais dias eles estariam trabalhando. Nesta oitava e última passagem do Novo Testamento que fala sobre o primeiro dia da semana não existe mandamento divino ordenando a observância e santificação do primeiro dia da semana.
Portanto, após analisarmos todas as oito referências bíblicas existentes, que falam sobre o primeiro dia da semana, concluímos que em nenhuma delas existe mandamento divino ordenando aos cristãos a guarda do primeiro dia da semana, o qual nem ao menos é reconhecida na Bíblia Sagrada pelo nome de domingo.
Das oito passagens bíblicas estudadas, podemos verificar que existem apenas três diferentes “primeiro dia da semana” sendo mencionados em todo o Novo Testamento:
(1) dia da ressurreição de Jesus;
(2) dia em que os discípulos partilharam uma refeição com o apóstolo Paulo;
(3) dia em que os crentes fizeram uma coleta para os cristãos de Jerusalém.
JESUS E A TRADIÇÃO DOS HOMENS
9. Como Jesus considerou a adoração dos que ensinaram preceitos de homens?
R.: “Ele, porém respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens”. Mateus 15:3 e 9
Como nas Sagradas Escrituras não existe mandamento ordenando a observância do primeiro dia da semana, podemos concluir que a guarda do domingo é uma tradição imposta pelas doutrinas e preceitos dos homens. Boa parte da cristandade, pela observância da tradição da guarda do domingo, vem transgredido o mandamento de Deus que ordena a santificação do dia do sábado.
E, conforme Jesus, em vão os homens adoram a Deus, quando colocam suas tradições – quaisquer que sejam elas – acima dos mandamentos de Deus. Se você ler a Bíblia desde o Gênesis ao Apocalipse vai constatar que não existe mandamento ordenando a guarda e santificação do domingo, mas verificará que existe mandamento ordenando a guarda e santificação do dia do sábado.
Se o domingo fosse de alguma utilidade para os cristãos, Paulo a teria ensinado, pois ele disse: “nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas” (Atos 20:20). Se o domingo fosse doutrina divinamente inspirada, Paulo a teria anunciado aos cristãos “porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus” (Atos 20:27).
Como o domingo não consta em seus ensinos, conclui-se que ele não é conselho de Deus. Nem mesmo existe na Bíblia Sagrada a palavra “domingo”. Ela não é doutrina bíblica, mas é tradição dos homens. Destarte, a observância do domingo no lugar do sábado do sétimo dia da semana tem levado muitas pessoas sinceras e fiéis a Deus, a transgredirem a Santa Lei de Deus, “porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos”. (Tiago 2:10).
10. Que cuidado você deve ter?
R.: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs subtilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. Colossenses 2:8
Alguns expositores modernos justificam sua posição na guarda do domingo empregando idéias filosóficas e argumentos sutis desprovido de qualquer valor bíblico. E isto é realizado segundo a tradição dos homens, e segundo os princípios do mundo.
E não segundo Cristo, que sempre empregava as Escrituras Sagradas como fonte e base para justificar sua posição em obedecer aos preceitos divinos. Segundo Jesus, “a Escritura não pode ser anulada”. (João 10:35). Portanto, em vez de empregarem os claros ensinos das Sagradas Escrituras que ordenam a santificação do dia do sábado, esses eruditos empregam os rudimentos do mundo (filosofias, história, tradição, raciocínios cheios de subtilezas) para justificarem seus sutis argumentos da guarda do domingo.
Argumentos que somente servem para enganar os incautos. Só a Bíblia é a verdade (João 17:17). Só a Bíblia deve ser regra de fé, doutrina e conduta do cristão, e nada mais. Este é o lema da reforma protestante. Todo e qualquer ensino deve ser examinado e submetido
“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva”. (Isaías 8:20).
Contra esse tipo de teólogo, Paulo advertiu aos cristãos para tomarem cuidado em não cair em suas artimanhas, vindo a se tornarem presa deles. Portanto, cuidado! A Bíblia não autoriza a tradição, as teorias e as razões dos homens, como fonte de fé, doutrina e prática dos cristãos.
Nem mesmo as leis emanadas pelas autoridades eclesiásticas têm autoridade para criar dogmas de fé. Sós a Bíblia Sagrada pode fazer isso. O verdadeiro cristão não segue as filosofias e vãs subtilezas, segundo a tradição dos homens, mas possuem o genuíno espírito dos bereanos que foram “mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. (Atos 17:11).
Portanto, a questão da guarda do sábado ou do domingo deve ser examinada à luz das Sagradas Escrituras, e não na filosofia, história ou tradições dos homens. Devemos examinar as Sagradas Escrituras “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”. (Efésios 4:14).
CONCLUSÃO
11. A quem importa o cristão obedecer?
R.: “Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”. Atos 5:29
A palavra “domingo”, que serve para identificar o primeiro dia da semana, vem do latim “dominicu”, e significa etimologicamente “Dia do Senhor”. Ocorre que essa palavra não se encontra em nenhum lugar das Escrituras Sagradas, simplesmente porque a Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego e não em latim.
Além disso, a Bíblia deixa claro que o primeiro dia da semana era considerado pelos cristãos como um dia comum, e que nunca recebeu qualquer nome honroso ou distinção especial. Como se isso não fosse suficiente a Bíblia informa que o “Dia do Senhor” é o dia do sábado (Isaías 58:13).
Logo, é pela força da tradição dos homens que o domingo é observado, em detrimento aos claros ensinos da Palavra de Deus. Entre obedecer aos homens e obedecer a Deus, o apóstolo Pedro e os demais apóstolos de Jesus disseram que, ao cristão é mais importante obedecer a Deus do que obedecer aos homens.
Portanto, entre guardar o domingo que é claramente uma doutrina de homens e guardar o sábado que é claramente mandamento de Deus, mais importa obedecer a Deus guardando do sábado do que obedecer aos homens guardando o domingo.
“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam”. (Atos 17:30).
12. Que duas características identificam os santos?
R.: “Aqui está a paciência dos santos: aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus”. Apocalipse 14:12
Diante desse versículo bíblico, fica claro que os santos do Altíssimo são aqueles que estão santificados na verdade (João 17:17). Eles são identificados por duas características fundamentais, a saber: Primeira característica: guardam os mandamentos de Deus, conforme estão registrados nas Sagradas Escrituras, inclusive o dia do sábado. Segunda característica: guardam a fé de Jesus. Portanto os santos são cristãos fiéis a Deus e à Sua Palavra.
Pelas regras da interpretação doutrinária existe uma diferença significativa entre ter “fé em Jesus” e ter a “fé de Jesus”. Segundo essa forma de interpretação, Ter a “fé em Jesus” é crer em Jesus, crer no que Ele falou e no que Ele realizou.
Ter a “fé de Jesus” é ter a mesma fé que Jesus tinha quando Ele esteve aqui na Terra. É ter fé para caminhar sobre as águas, ter fé para curar os enfermos, ter fé para ressuscitar os mortos, enfim ter fé para fazer as mesmas espécies de obras que Jesus fazia.
Já, pelas regras da interpretação autêntica contextual, no qual o próprio texto bíblico interpreta-se a si mesmo, a “fé em Jesus” e a “fé de Jesus” não apresenta nenhuma diferença significativa, e está relacionada com a justificação pela fé em Cristo (Gálatas 2:16).
No estudo de hoje você aprendeu que não existe nas Sagradas Escrituras nenhum mandamento ordenando a guarda e santificação do domingo, mas sabe que existe mandamento ordenando a guarda e santificação do sábado.
Você aprendeu que nem mesmo existe a palavra domingo nas Escrituras Sagradas, mas sabe que existe a palavra sábado designando o sétimo dia da semana como dia do Senhor. Então pergunto. O que você pretende fazer com o que aprendeu no estudo de hoje?
FONTE: Esse artigo é de autoria de Leandro Bertoldo, para conhecer e adquirir o conteúdo integral acesse 👉 Leandro Bertoldo clube de autores.