Em Gênesis 14:20 vemos a primeira menção ao dízimo, na Bíblia. O fato de Abraão dar o dízimo ao sacerdote Melquisedeque nos mostra que isto já era uma prática conhecida, bem antiga, antes mesmo da existência dos Levitas, ministros religiosos eram mantidos com o dízimo (cf. Números 18:24 e 26)
Entretanto, podemos ver a existência do princípio do dízimo desde o jardim do Éden:
“E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2:16-17.
NO ÉDEN
Deus havia dado a Adão e Eva todas as árvores frutíferas para alimento, com exceção de uma: a árvore do conhecimento do bem e do mal. O Senhor deu tudo ao casal, mas, requereu para si uma parte.
Ao não tocar nesta parte que pertencia a Ele, nossos primeiros pais estariam reconhecendo que o Eterno é o dono de tudo (Salmos 24:1) e que aquilo que eram e tinham se devia a Sua bondade.
Quando comeram da árvore proibida, fizeram o uso indevido daquilo que pertencia unicamente ao Criador. Transgrediram a lei do dízimo. Roubaram a Deus e trouxeram sobre si a maldição (conferir Malaquias 3:8 e 9).
Fazia parte do estilo de vida de Abraão adorar ao Criador com os dízimos e obedecer a todos os mandamentos (Gênesis 26:5). A fidelidade do pai da fé (Gálatas 3:7) foi aprendida e seguida por seus descendentes (Gênesis 28:22).
Que exemplo para nós! Todo aquele que verdadeiramente é filho espiritual de Abraão seguirá o seu exemplo de dizimar e não deixará de ensinar essa prática sagrada aos seus filhos.
A mesma bênção de Malaquias 3:10 está disponível nos dias de hoje para aqueles que são fiéis: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.”