Jesus advertiu sobre as sérias consequências dos que proferem “palavras vãs” (Mat. 12:36). Terão sérias contas a acertar naquele dia. Sem falar de como Apo. 21:27 adverte que os mentirosos ficarão de fora do reino.
Vejamos 12 das mentiras mais comuns que levantam sobre os adventistas:
* 1ª. - que os pioneiros ASD’s marcaram a data do fim do mundo, primeiro para 1844, depois para várias outras datas que nunca se cumpriram;
O erro está em confundir o movimento milerita, do pregador batista Guilherme Miller, e vários movimentos independentes surgidos do milerismo com o movimento adventista do 7º. dia, organizado como Igreja em 1863 e que sempre condenou marcação de datas para eventos futuros.
* 2ª. - que a Ig. Adventista foi fundada por Ellen White;
A Sra. E. G. White foi apenas UMA dentre os fundadores da denominação, organizada em 1863, e nos primeiros tempos do Movimento era uma jovenzinha tímida, sem grande notoriedade entre os pioneiros ASD’s. Não só é errada tal noção, como a de atribuir o título de “papisa” do adventismo à Sra. Ellen White, que nunca ocupou posição de liderança à frente da IASD.
* 3ª. - que temos os escritos de Ellen White como norma de fé e prática, de autoridade igual ou até superior às Escrituras;
Afirmativa que parte de um trecho pinçado desonestamente do contexto de artigo da “Revista Adventista” de fevereiro 1984 por um incompetente e desonesto “teólogo” chamado Natanal Rinaldi, como já temos denunciado documentadamente.
O 1º. parágrafo é citado e omitidos os parágrafos seguintes que deixam claro que os escritos da Sra. White não são igualados à Bíblia em termos de autoridade doutrinária, e sim são uma “luz menor” que conduz à luz maior das Escrituras. O próprio artigo inicial do documento confessional ASD, “Nisto Cremos”, deixa claro que a Bíblia e a Bíblia só é nossa regra de fé e prática, segundo a própria Sra. White repetidamente acentuou como lema dos ASD’s.
* 4ª. - que consideramos Ellen White tal como os católicos consideram Maria;
Acusação totalmente falsa que nem merece comentários de tão absurda e infundada.
* 5ª. - que ensinamos salvação pela guarda do sábado, portanto sendo negadores da graça de Cristo;
Basta consultar os artigos 9, 10 e 19 do documento confessional “Nisto Cremos”, dos ASD’s, e se constata ser totalmente falsa tal ideia. O teor destes artigos corresponde plenamente ao que sempre os cristãos evangélicos/protestantes entenderam sobre a salvação ser somente pela graça divina mediante a morte expiatória de Cristo.
* 6a. - que os ASD’s não trabalham no domingo, assim violando a regra de trabalhar SEIS dias, descansando só num;
Outra alegação falsa, pois já no sábado à noite as atividades dos ASD’s são bem variadas: as donas de casa vão cuidar de lavar a louça, acumulada durante o sábado, ou ajeitam a roupa para lavar na manhã seguinte, os jovens voltam a seus estudos, ou saem a passeio ou prática de esportes, os homens vão fazer telefonemas de assuntos seculares ou cuidar de negócios; no domingo cuidam-se de tantas coisas, como consertos caseiros, assuntos seculares em geral. O preceito diz para trabalhar seis dias e realizar “TODA A TUA OBRA”, o que inclui tudo o mais de caráter secular.
* 7ª. - que quem observa o domingo JÁ TEM o “sinal da besta”;
Errado, essa questão é do futuro, não do presente; não há nenhum lugar da Terra onde não se possa comprar ou vender por alguém ter o sinal da besta.
* 8ª. - que não cremos no castigo final do inferno;
Ensinamos que ao final do milênio, após o juízo final, os que não se salvam serão lançados no lago de fogo juntamente com Satanás e seus anjos, cumprindo-se a “destruição dos homens ímpios” para castigo proporcional à culpa de cada um e todos os pecadores (Apo. 20:14; 2ª Ped. 3:7; Mal 4:1-3).
* 9ª. - que ensinamos que as almas ficam dormindo durante a morte;
Nada há dormindo, a não ser metaforicamente a pessoa completa, pois a morte é um não-existir (Sal. 39:13). O sono da morte (Sal. 13:3) é de todo o ser, não de parte do ser, com a ressurreição sendo muitas vezes tratada como um despertar do sono, o que nem faz sentido aplicar a quem já estaria bem desperto, na forma de uma “alma imortal”.
* 10ª. - que negamos que a expiação foi completada com a morte de Cristo na cruz;
Totalmente falso, pois o art. 24 do documento confessional “Nisto Cremos” deixa bem claro: “Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem.
Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crente os benefícios de Seu sacrifício expiatório, OFERECIDO UMA VEZ POR TODAS, NA CRUZ. Ele foi empossado como nosso grande Sumo-sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão”. [Destaque em maiúsculo meu].
* 11ª. - que considerando Miguel como sendo o próprio Cristo, negando Sua Divindade e nos igualamos às “testemunhas de Jeová” em interpretar Miguel como criatura;
Falsa comparação, pois as TJ's negam a divindade de Cristo, e os ASD’s entendem que Cristo é o Verbo que estava com Deus e era Deus, não sendo absolutamente um Ser criado. Miguel é um nome aplicado a Cristo como título honorífico, em situações especiais descritas na Bíblia de epifanias pré-Encarnação.
* 12ª. - que só os adventistas poderão se salvar;
O engraçado é que há os que nos acusam do contrário por ensinarmos que até católicos sinceros se poderão salvar, mesmo não tendo toda a verdade, pois Deus julgará cada um segundo a luz que lhe incidiu sobre o caminho. Como diz certo ditado popular, diante desses contraditórios acusadores ficamos na situação de que “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
E vejam este vídeo em que um irmão demonstra MENTIRAS e DISTORÇÕES por esse cavalheiro, sofrendo por isso AMEAÇA DE SER PROCESSADO! Com isso ele retirou o vídeo. Mas outro irmão, residente na Europa, o postou para que o necessário desmascaramento dessas mentiras não deixasse de ser divulgado. Daí não houve processo nenhum:
https://www.youtube.com/watch?v=LHS9ucZpjxA
- Obs.: Numa tacada só ele distorce fatos sobre adventistas e mórmons. Por aí se vê que não merecem crédito no que falam sobre TJ's, espíritas, católicos, umbandistas. . . Simplesmente não são confiáveis.
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* POR QUE “FALSO PASTOR BATISTA” *
Se alguém utiliza o nome de uma Igreja como sendo a sua qualificação como crente, especialmente no caso de um pastor, logicamente deve ser coerente com o que dita Igreja estabeleceu HÁ SÉCULOS como correto entendimento bíblico. Do contrário, está utilizando ilegitimamente o nome dessa Igreja.
Pois bem, vejam o documento oficial dos batistas, a sua Confissão de Fé Batista de 1689 (que corresponde à Confissão de Fé de Westminster, de 1647, dos presbiterianos, em capítulo de idêntica linguagem e número) e comparem com a teologia do pessoal do CACP, e vejam como NÃO BATE nem um pouco.
* CAPÍTULO 19 – A LEI DE DEUS
1. Deus outorgou a Adão uma lei de obediência, que lhe inscreveu no coração; e também um preceito particular, o de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Dessa maneira, Adão e toda sua posteridade ficaram compelidos a uma obediência pessoal, total, exata e perpétua, à lei. Deus prometeu vida como recompensa do cumprimento, e morte como castigo da quebra da lei, tendo dado ao homem o poder e a habilidade para guardá-la.
2. A mesma lei que uma vez foi inscrita no coração humano continuou a ser uma regra perfeita de justiça após a queda. E essa lei foi dada por Deus sobre o monte Sinai e inscrita em duas tábuas de pedra, na forma de dez mandamentos. Os quatro primeiros mandamentos contêm nossos deveres para com Deus, e, os outros seis mandamentos, nossos deveres para com os homens.
3. Além desta lei, comumente chamada de lei moral, Deus houve por bem dar leis cerimoniais ao povo de Israel, contendo diversas ordenanças simbólicas: em parte, de adoração, prefigurando Cristo, as suas graças, suas ações, seus sofrimentos, e os benefícios que conferiu; e, em parte, estabelecendo várias instruções de deveres morais.
As leis cerimoniais foram instituídas com vigência temporária, pois mais tarde seriam ab-rogadas por Jesus, o Messias e único Legislador, que, vindo no poder do Pai, cumpriu e revogou essas leis.
FONTE
Professor Azenilto Brito