A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) interrompeu um culto doméstico com cinco pessoas na cidade de Forquilhinha. De acordo com os policiais, a ação, ocorrida na quinta-feira (2/4/2020), foi motivada porque o culto infringiu um decreto do governador Carlos Moisés (PSL).
De acordo com o boletim de ocorrência, ao chegarem no local, os policiais encontraram os cinco integrantes da família orando. Eles interromperam o ato após o aviso dos policiais e afirmaram que não sabiam da proibição de cultos caseiros.
A Polícia Militar informou que a interrupção era necessária para não promover uma aglomeração de pessoas e evitar a disseminação da pandemia.
NOTA DA OCORRÊNCIA
O decreto do governador proíbe “os eventos e as reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídas excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos”.
Em suas redes sociais, o procurador Walmor Moreira disse que irá acionar o Ministério Público Federal (MPF) devido ao abuso do direto constitucional.
PM de SC com “fundamento” em decreto do governador @CarlosMoises PROÍBE 5 pessoas de ORAR em sua CASA.
— Walmor Moreira 🇧🇷 🇾🇪 (@Walmor_Moreira) April 3, 2020
Porém, a Constituição diz que a casa é asilo inviolável, assim como são invioláveis a intimidade e a vida privada.
Esta e outras arbitrariedades serão comunicadas ao @MPF_PGR pic.twitter.com/VVOKwzXq3X
– PM de SC com “fundamento” em decreto do governador Carlos Moisés proíbe 5 pessoas de orar em sua casa. Porém, a Constituição diz que a casa é asilo inviolável, assim como são invioláveis a intimidade e a vida privada. Esta e outras arbitrariedades serão comunicadas ao Ministério Público Federal – informou.
Isso seria o prenúncio de perseguição religiosa que se aproxima de nós? O que você acha?
FONTE PLENO NEWS