Estudo 10 - O Dia de Descanso (Perguntas QUIZ)

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A INSTITUIÇÃO DO SÁBADO


1. Onde e por quem foi feito o sábado?

Gênesis 2:1 e 2


2. Depois de descansar no sétimo dia, que fez Deus?

Gênesis 2:3


3. Por meio de que três atos distintos, então, foi feito o sábado?


Deus nele descansou, o abençoou e santificou.


Santificar: “Tornar sagrado ou santo; separar para uso santo ou religioso.” – Dicionário de Webster


4. Teve Cristo qualquer participação na criação e na feitura do sábado?

João 1:3, Efésios 3:9, Colossenses 1:16 e Hebreus 1:2


Havendo Cristo sido o agente ativo na criação, deve haver descansado com o Pai, no sétimo dia. Esse é, pois, o Seu dia de descanso, tanto quanto do Pai.


5. Por causa de quem, diz Cristo, foi o sábado feito?

Marcos 2:27


Não foi feito para os judeus somente. Os judeus herdaram seu nome de Judá, um dos doze filhos de Jacó, de quem são descendentes. O sábado foi feito mais de dois mil anos antes de haver um único judeu. 


Ao dizer Paulo: “Porque o varão não provém da mulher, mas a mulher do varão” (I Coríntios 11:9), compreendemos querer ele dizer que o matrimônio foi instituído por Deus para todos os homens. SEmelhantemente com o sábado, Ele foi feito para o gênero humano.


6. Que requer o mandamento do sábado?

Êxodo 20:8-10


7. Que razão é apresentada no mandamento para a santificação do dia do sábado?

Êxodo 20:11


O sábado é a memória da criação, e o sinal do poder criador de Deus. Por meio de sua observância é o desígnio divino que o homem sempre se lembre dEle como o Deus vivo e verdadeiro, Criador de todas as coisas.


8. Abençoou e santificou Deus o sétimo dia enquanto nenê descansava, ou depois de haver terminado o Seu repouso nesse dia?

Gênesis 2:3


Deus abençoou e santificou o sétimo dia que estava então no futuro, correspondente ao dia em Ele acaba de descansar. Os atos de bênção e de santificação envolvem a idéia de uso futuro das coisas que são abençoadas e santificadas. 


O tempo transcorrido não pode ser usado. Passou para sempre. A bênção e santificação do dia, portanto, devem ter-se relacionado com o futuro – para todos os dias de sábado futuros.


Lemos em Joel 1:14: “Santificai (i. é prescrevei) um jejum, apregoai um dia de proibição, congregai os anciãos, e todos os moradores desta terra a casa do Senhor vosso Deus, e clamai ao Senhor.” 


Onde quer que seja usado na Bíblia, o termo santificar significa apregoar, prescrever, proclamar ou apartar (Josué 20:7; II Reis 10:20 e 21; Sofonias 1:7). Assim, quando o sábado foi santificado, e como último ato pelo qual ele foi dado ao homem , foi dele feita uma prescrição ou proclamação. Êxodo 19:23


“Se não tivéssemos outro texto além do de Gênesis 2:3, não haveria dificuldade alguma para deduzir dele um preceito para a universal observância do sábado, ou sétimo dia, a ser consagrado a Deus como tempo santo, por todos aqueles para quem a Terra e sua natureza foram especialmente preparadas. 


O primeiro homem deve-o ter conhecido. A expressão santificou-o não pode ter outro significado. Ele nada significaria se não houvesse alguém, de quem se requeria que santificasse o dia.” – Lange’s Commentary, Vol. I, pág. 197.


9. Como provou Deus a Israel no deserto?

Êxodo 16:4


10. Em que dia era ajuntada porção dupla de maná?

Êxodo 16:22


11. Que respondeu Moisés aos príncipes?

Êxodo 16:23


Isto se deu bem um mês ou mais antes de eles haverem chegado ao Sinai.


12. Quando disse Deus isso?


No começo, quando santificou o sábado. Gênesis 2:3


No deserto de Sim, antes de Israel chegar ao Sinai, Moisés disse ao seu sogro Jetro: “... e lhes declarei os estatutos de Deus, e as Suas leis” (Êxodo 18:16), o que mostra que esses estatutos e leis existiam antes de serem proclamados no Sinai.


13. Que fizeram alguns do povo do sétimo dia?

Êxodo 16:27


14. Como lhes reprovou Deus a desobediência?

Êxodo 16:28


15. Por que era dada porção dobrada do maná no sexto dia?

Êxodo 16:29


16. Como provou então o Senhor ao povo a fim de ver se guardariam Sua lei ou não?


Na observância do sábado.


Vemos, assim, que o mandamento do sábado fazia parte da lei de Deus antes de essa lei ser proclamada no Sinai; pois este incidente ocorreu no deserto de Sim, antes de os filhos de Israel haverem chegado ao Sinai, onde foi entregue a lei. Tanto o sábado como a lei existem desde a criação.


MEMÓRIA DIVINA


1. Que deve permanecer através de todas as gerações?

Salmos 135:13


Memória: “Monumento comemorativo de pessoa célebre ou de sucesso notável.” – Dicionário Prático Ilustrado, de Jaime de Seguier.


2. Que ilustração disso é nos dada na Bíblia?

Josué 4:7


3. Que deviam essas pedras comemorar?

Josué 4:21 e 22


Essas pedras deviam ser um memorial perene, ou lembranças, da passagem de Israel a seco através do Jordão.


4. Que outro memorial foi instituído para comemorar outra assinalada providência?

Êxodo 12:14


Esse dia de páscoa era uma memória periódica, a ser observada no décimo quarto dia do primeiro mês de cada ano, dia em que os israelitas foram libertados do cativeiro do Egito, e sua celebração devia ser de sete dias, durante os quais se comeriam pães asmos, em comemoração daquele acontecimento.


5. É o propósito divino que Sua grande obra da criação dos céus e da Terra seja lembrada?

Salmos 111:2-4


6. Que ordenou Deus aos homens para observarem em memória dessa grande obra?

Êxodo 20:8-11


7. De que deveria esse memorial ser sinal?

Ezequiel 20:20


8. Por quanto tempo deveria o sábado ser um sinal do verdadeiro Deus?

Êxodo 31:17


É manifesto que o objetivo do sábado era conservar a memória de Deus como Criador, e caso fosse fielmente observado desde o princípio, não haveria agora um único pagão ou idólatra em toda a face da Terra.


9. De que coisa, além da criação, deveria Israel se lembrar quando observasse o sábado:

Deuteronômio 5:15


Existe neste texto profundo significação, não aparente para os que não estão familiarizados com os fatos. No Egito, em virtude da opressão e do ambiente idólatra, a observância do sábado tornara-se somente esquecida, mas de todo impossível. 


Foram libertados do cativeiro a fim de que pudessem observar a lei de Deus (Salmos 105:43-45), e particularmente o sábado, o grande selo, sinal e instituição comemorativa da lei. 


A lembrança de seu cativeiro e opressão no Egito deveria ser um incentivo adicional para a observância do sábado na terra da liberdade. O sábado, portanto, acém de ser uma memória da criação, devia ser-lhes uma memória do libertamento do cativeiro, e do grande poder divino manifestado então. 


E como o Egito constitui o símbolo de todo aquele que permanece sob a escravidão do pecado, assim deve o sábado ser observado por toda a alma salva, como memória libertamento dessa escravidão pelo grandioso poder de Deus, por Jesus Cristo.


10. De que mais diz Deus dever o sábado ser um sinal ou lembrança ao Seu povo?

Ezequiel 20:12


A santificação é uma obra de redenção – tornar santos os pecadores, ou seres não santificados. Como para a obra da criação mesma, isso requer poder criador. Salmos 51:10, João 3:3 e 6 e Efésios 2:10. 


E como o sábado é o sinal apropriado ou memória do divino poder do criador, onde quer que se manifeste, quer na criação ou no libertamento do cativeiro humano, quer no libertamento da escravidão do pecado, deve ele ser guardado como sinal da obra da santificação. 


Esta deve ser uma grande razão para que os santos observem através de toda a eternidade. Ele lhes fará lembrar não somente sua própria criação e a do Universo, como também sua redenção.


11. Por meio de quem temos santificação?

I Coríntios 1:30


Assim sendo o sábado um sinal ou memória de santificação, e como Jesus Cristo é Aquele por meio de quem se realiza a obra de santificação, o sábado é um sinal ou memória do que Cristo é para o crente. 


Por meio do sábado, pois, pretende Deus que o crente e Cristo devam estar intimamente ligados.


12. Que declaração dos remidos mostra que eles se lembrarão do divino poder criado? 

Apocalipse 4:11


13. De quanto em quanto tempo se ajuntarão eles para adorar o Senhor?

Isaías 66:22 e 23


O sábado, que é a memória do divino poder criador, nunca deixará de existir. Quando este pecaminoso estado de coisas der lugar à nova Terra sem pecado, permanecerá o fato sobre que se baseia a instituição do sábado; e aqueles a quem for dado viver na nova Terra, comemorarão ainda o divino poder criador, ao mesmo tempo em que entoarão o cântico de Moisés e do Cordeiro. Apocalipse 15:3 e 22:1 e 2.


RAZÕES PARA A GUARDA DO SÁBADO


1. Qual é um grande característico por meio do qual se distingue o verdadeiro dos falsos deuses?

Jeremias 10:10 e 12


2. Quando Paulo quis anunciar o verdadeiro Deus aos idólatras atenienses, como O descreveu ele?

Atos 17:23 e 24


3. Que disseram os apóstolos aos idólatras, em Listra?

Atos 14:15, Apocalipse 10:6 e 14:6 e 7


4. Que razão é apresentada no quarto mandamento para a santificação do sábado?

Êxodo 20:11


O sábado é o grande memorial da criação e do poder criador de Deus, um constante rememorador do Deus vivo e verdadeiro. O propósito divino em fazer o sábado, e em ordenar que seja santificado, é que o homem nunca O esqueça – o Criador de todas as coisas.


“Sendo o sábado original uma perpétua memória de Deus, e convidando o Criador ao homem para imitar a Deus na observância do mesmo, não pode o homem observar o sábado original e esquecer-se de Deus.” – Profº E. W. Thomas, M. A., em Herald of Gospel Liberty, de 19 de junho de 1890.


Ao lembrar-nos de que dois terços do mundo são hoje idólatras, e que, desde a queda, a idolatria, com seu séqüito de males associados e resultantes, tem sempre sido um pecado dominante; e pensarmos então em que a observância do sábado, conforme foi ordenada por Deus, teria evitado tudo isso, podemos melhor apreciar o valor da instituição do sábado e a importância de observá-lo.


5. Que, diz Deus, será o sábado para os que o santificarem?

Ezequiel 20:20


6. Quão importante é que conheçamos a Deus?

João 17:3


7. Existe qualquer perigo de os escolhidos de Deus o esquecerem?

Deuteronômio 8:11


8. Que outra razão é apresentada par aa guarda do sábado?

Êxodo 31:13


Santificar significa tornar santo, ou separar para uso santo. A santificação, ou a transformação de seres pecadores em santos, só pode ser operado pelo divino poder criador por meio de Jesus Cristo, pelo Espírito Santo. 


Em I Coríntios 1:30 é-nos dito que Cristo para nós foi feito “santificação”; e em Efésios 2:10, acha-se declarado que “somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras”. 


O sábado, portanto, é um sinal da santificação, e, assim, do poder criador, manifestado na obra da regeneração. É o sinal do poder de Deus, portanto, tanto na criação como na redenção. 


Para o crente, é a prova, ou sinal, de que conhece o verdadeiro Deus, que, por meio de Cristo, criou todas as coisas, e que, por Cristo, redime o pecador e torna-o são.


9. Que razão especial possuíam os israelitas para guardar o sábado?

Deuteronômio 5:15


Em seu cativeiro os israelitas haviam até certo ponto perdido o conhecimento de Deus, e se apartado de Seus preceitos. 


O sábado chegou a ser por eles grandemente desprezado; e em conseqüência da opressão dos Faraós, especialmente do Faraó do êxodo, como testificam as rigorosas exações sobre eles exercidas por esse último rei por intermédio de seus feitores, a observância do sábado foi tornada aparentemente impossível. 


Êxodo 5:1-19. O ponto especial, tanto de reforma como de conflito, imediatamente anterior a seu libertamento do cativeiro, foi sobre a observância do sábado. Moisés e Arão haviam-lhes mostrado que a obediência a Deus era a primeira condição de libertamento. 


Seus esforços para restaurar a observância do sábado entre os israelitas haviam chegado ao conhecimento do Faraó; daí sua acusação contra eles: “Então lhes disse o rei do Egito: Moisés e Arão, por que fazeis cessar o povo das suas obras? Ide a vossas cargas... Eis que o povo da terra já é muito, e vós os fazeis abandonar as suas cargas.” Êxodo 5:4 e 5. 


O libertamento dessa opressão era em verdade, portanto, uma razão adicional e especial para a observância do sábado. Mas o Egito e o cativeiro egípcio simplesmente representam o pecado e a escravidão do pecado. Apocalipse 11:8, Oséias 11:1, Mateus 2:15 e Zacarias 10:10. Cada um, pois, que foi libertado do pecado, tem, para a observância do sábado, a mesma razão que tinha os israelitas libertos do cativeiro egípcio.


10. Qual diz o salmista haver sido a razão por que Deus tirou o Seu povo do Egito, e pô-lo em Canaã?

Salmos 105:43-45


Seu libertamento do cativeiro do Egito era uma razão para a guarda não somente do quarto mandamento, mas de todo preceito da lei de Deus. Isso está indicado no prefácio ou preâmbulo da lei dada no Sinai: “Eu sou o Senhor teu Deus que te tirei da Terra do Egito, da casa da servidão. 


Não terás outros deuses diante de Mim.” Êxodo 20:2 e 3, Levíticos 19:35-37, Deuteronômio 15:12-15 e 24:17 e 18. Semelhantemente, cada um que, por meio de Cristo, foi libertado da servidão do pecado, Deus convida à obediência, não somente no tocante à guarda do sábado, mas a todo preceito de Sua santa lei: “Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua mão de perpetrar algum [qualquer] mal.” Isaías 56:2


11. Qual é o significado do termo sábado?

Repouso.


Anteriormente à queda, era o divino propósito que o tempo do homem fosse ocupado com trabalho agradável e revigorante, e não cansativo. Gênesis 2:15. o trabalho cansativo e exaustivo veio em conseqüência do pecado. Gênesis 3:17-19. 


Se bem que sob a vigência do pecado, o sábado, portanto, proporcione repouso físico tanto ao homem como aos animais de carga (Êxodo 23:12) de maneira não originalmente intencionada, o descanso físico não era seu desígnio ou propósito original ou primário. 


Foi ordenada a cessação dos trabalhos comuns da semana, não porque em si mesmos estes sejam incorretos ou pecaminosos, mas para que os homem pudesse ter um tempo determinado e um período que se repetisse com freqüência, para a contemplação do Criador e de Suas obras. 


Sob o evangelho o sábado é um sinal de repouso espiritual e de libertamento do pecado. Assim lemos: “Porque aquele que entrou no Seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das Suas.” Hebreus 4:10.


12. Quem concede esse repouso do pecado?

Mateus 11:28 e 29


O sábado é, pois, um sinal do repouso da alma, concedido por Cristo ao cansado e oprimido pelo pecado.


13. Era o sábado designado a ser um dia de adoração pública?

Levíticos 23:3

Uma convocação é uma reunião de pessoas.


14. Ensina o Novo Testamento esse mesmo dever?

Hebreus 10:24 a 25


15. Que diz Malaquias dos que temem ao Senhor?

Malaquias 3:16 e 17


16. Será o sábado observado como dia de adoração, na nova Terra?

Isaías 66:22 e 23

“Tu nos fizeste para Ti mesmo, e nosso coração não tem repouso enquanto não o encontrar em Ti.” – Santo Agostinho.


MANEIRA DE OBSERVAR O SÁBADO


1. Qual é a primeira ordem do mandamento do sábado?

Êxodo 20:8


2. Qual é o dia do sábado?

Êxodo 20:10


3. Para que propósito devemos lembrar-nos do sábado?

Êxodo 20:8


Através de toda a semana deve ser lembrada ou conservada a santificação do sábado. Não devem ser feitos quaisquer contratos ou arranjos comerciais nem admitida maneira alguma de viver que impeça sua devida ou santa observância, ou com ela interfira. 


A guarda desse mandamento, portanto, é interesse do santo viver em todo o tempo, e com vista para isso, O mandamento em si envolve um dever, e deve ser observado através de toda a semana. 


Deve guardar-se o sábado quando ele chegar. O mandamento do sábado, portanto como todo outro preceito do decálogo, mas contrário à concepção de muitos, deve ser guardado a todo tempo, e não simplesmente num dia na semana. Devemos, neste particular, fazer distinção entre o sábado e o  mandamento do sábado.


4. Quem santificou o dia do sábado?

Êxodo 20:11


Deus santificou o sábado, fazendo-o santo; nós devemos santificá-lo, guardando-o como tal.


5. Que torna uma coisa santa?

A presença de Deus nela. Êxodo 3:5, 29:43-46 e Josué 5:13-15


6. A fim de santificarmos o sábado, então, que devemos reconhecer?

A presença divina nesse dia; Sua bênção sobre ele; e Sua santificação também.


7. Quando, segundo a Bíblia, começa o sábado?

Gênesis 1:5, 8, 13, 19, 23 e 31


A tarde começa “ao pôr do Sol”. Deuteronômio 16:6, 23:11, Mateus 1:32; I Reis 22:35 e 36 e II Crônicas 18:34


8. Reconhece a Bíblia este tempo com sendo o correto começo e fim do sábado?

Levíticos 23:32


A grande vantagem da observância do sábado de acordo com o método bíblico de computar o tempo, isto é, de pôr do Sol a pôr do Sol, sobre a sua observância segundo a contagem romana, ou seja, de meia-noite a meia-noite, está em que, pelo primeiro, a pessoa está acordada para dar as boas-vindas e as despedidas ao dia quando vem e se vai, enquanto pelo último, está dormindo quando começa e termina o dia. 


Os métodos divinos são sempre os melhores. O pôr do Sol é o grande sinal natural para estabelecer a divisão do tempo em dias. 


9. Que espécie de trabalho deve ser feito através da semana?

Êxodo 20:9


10. Deve qualquer dessa espécie de trabalho ser feita no sábado?

Êxodo 20:10


Se o sábado deve ser santificado, o simples repouso físico num dia em cada sete não poder ser o grande objetivo da instituição desse dia.


11. Como indica o Senhor, por meio do profeta Isaías, qual é a verdadeira observância do sábado?

Isaías 58:13 e 14


“O tornar-se o sábado um deleite ou um fardo, depende inteiramente do espírito em que o homem o recebe. Em verdade o espírito do homem resolve a questão quanto aos benefícios que advirão de qualquer dever que ele possa cumprir. 


Alguém poderá não compreender por que seu vizinho deva preferir o parque ou a cancha de bola à igreja, simplesmente porque seu espírito seja diverso. Cultivou a natureza mais elevada até amar as coisas espirituais acima de todas as outras, e para ele o sábado é verdadeiro deleite. 


Chega-lhe até a alma cansada, como uma lembrança de Deus, e mais do que qualquer outro dia, leva-o para mais perto do Céu, em coração e espírito.” – Sabbath Recorder, 12 de dezembro de 1910.


12. Qual é o caráter divino, e como somente pode Deus ser verdadeiramente adorado?

João 4:24


Esta é uma razão por que a tentativa de impor observância do sábado por meio de leis humanas de repouso obrigatório é completamente fora do propósito. Tais leis nunca podem produzir verdadeira observância do repouso sabático, porque ele é espiritual, e deve ser do espírito e do coração, e não negligente, formal nem forçado.


13. De que coisa Deus deu o sábado como sendo um sinal?

Para que Ele santifique o Seu povo, ou faça-o santo. Êxodo 31:13 e Ezequiel 20:12


14. Que sugere o “salmo e cântico para o sábado” como atos e temas adequados para pensamento e meditação no sábado?

Salmos 92:1-5


15. Que declaram as obras de Deus?

Salmos 19:1-3


O desígnio divino é que o sábado dirija a mente dos homens as Suas obras criadas, e por meio delas, a Ele, Criador. A própria Natureza fala-nos aos sentidos, dizendo-nos que existe Deus, Criador e Supremo Dirigente do Universo. 


O sábado, sempre apontando para Deus por meio da Natureza, serviria para manter o Criador constantemente na lembrança. 


Sua devida observância, portanto, deve tender a evitar a idolatria, o ateísmo, o agnosticismo, a infidelidade, a irreligião e a irreverência; e, sendo animador do conhecimento e temor de Deus, deve necessariamente ser desarraigador do pecado. Nisto se poderão ver o seu valor e importância.


16. Esta o sábado destinado a ser dia de adoração pública?

Levíticos 23:3


O termo convocação significa “reunião de pessoas”, e é sempre usado na Bíblia com referência a reuniões de caráter religioso.


17. Que exemplo da observância do sábado deu Jesus?

Lucas 4:16


18. Que mais fazia Jesus no sábado?

João 9:14


Grande parte do ministério de Cristo consistiu em milagres e atos de misericórdia realizados para alívio da humanidade sofredora: e não poucos ocorreram no sábado. Nesse dia, com nos demais, Ele “andou fazendo o bem.”


19. Com que palavras justificou Jesus os atos de misericórdia no sábado?

Mateus 12:12


20. Que dia é especialmente indicado com sendo o de preparação para o sábado?

Lucas 23:54


Para que o dia de sábado seja santificado ele precisa ser lembrada através da semana; e no sexto dia, ou no dia antecedente ao sábado, deve ser feita a preparação especial a fim de estar-se pronto para dar as boas-vindas ao sábado e guardá-lo, quando chegar.


21. Como faziam os israelitas no deserto a preparação no sexto dia par o sábado?

Êxodo 16:22


O sábado não deve ser um dia de trabalhos comuns, ociosidade ou divertimento, mas de repouso, reflexão, santo deleite, adoração e prestatividade. Deve ser o dia mais feliz, alegre e melhor de toda a semana. Assim deve-o ser tanto para os jovens como para os adultos. 


Muito cedo se podem ensinar às crianças as histórias da criação e da redenção, e serem elas levadas a passear pelas divinas obras da Natureza e, por meio delas, entreter comunhão com Deus. 


A preparação para o sábado, pois, é muito necessária para a sua devida observância. A bênção divina repousa tanto sobre os primeiros como sobre os últimos momentos do sábado; e, tanto quanto possível tudo deve estar preparado para que, na maneira indicada, o dia todo seja devotado a Deus e à humanidade.


Ao fazer o sábado, Deus nele descansou e o santificou. Êxodo 20:11. Quem, pois, guardar devidamente o sábado, pode esperar serem-lhe comunicadas à vida o repouso, bênção e santificação divinos.


CRISTO E O SÁBADO


1. De que disse Cristo ser o Filho do homem Senhor?

Marcos 2:28


2. Quem fez o sábado?

João 1:3


3. Guardou Cristo o sábado, quando esteve no mundo?

Lucas 4:16


4. Conquanto Senhor, Autor e Observador do Sábado, como era Ele observado e espreitado nesse dia pelos escribas e fariseus?

Lucas 6:7


5. Com que pergunta enfrentou Jesus suas falsas idéias e raciocínio no tocante à guarda do sábado?

Lucas 6:9


6. Como manifestaram eles seu descontentamento ao curar Cristo no sábado o homem da mão mirrada?

Lucas 6:11 e Marcos 3:6


Iraram-se porque, além de que os milagres realizados por Cristo haverem constituído prova de Ele era de Deus, Ele não mostrara respeito algum pelo conceito que faziam da guarda do sábado, mas, muito ao contrário, que esse conceito era falso. 


O orgulho ferido, a obstinação e malícia, pois, combinaram-se para enchê-los de furor; e saíram imediatamente e tomara conselho com os herodianos – seus inimigos políticos, com quem discordavam quanto a pagarem imposto a um poder estrangeiro – para o propósito de combinar a morte de Cristo.


7. Por haver Jesus curado o homem no sábado, e ordenado que tomasse sua cama e andasse, que fizeram os judeus?

João 5:16


Fato digno de note é que por essa questão da devida observância do sábado os judeus não somente perseguiram Jesus, mas tomaram logo conselho para O matarem. Nada menos que maldade, que finalmente culminou em Sua crucifixão, engendrou-se dessa questão da observância do sábado. 


Cristo não observava o sábado segundo idéias por eles mantidas para a guarda desse dia, e por isso buscavam matá-Lo. Mas eles não estão sós. Muitos hoje acariciam o mesmo espírito. 


Porque alguns não concordam com suas idéias quanto ao dia de repouso, ou observância do sábado, buscam persegui-los e oprimi-los – buscam fazer leis e alianças com os poderes políticos, para compelir ao respeito às suas leis.


8. Que lhes respondeu Jesus?

João 5:17


As operações comuns da Natureza, como se manifestam no divino e grandioso poder mantenedor, beneficente e curativo, prosseguem tanto no sábado como em qualquer outro dia; e cooperar com Deus e com a Natureza no serviço de curar, aliviar e restabelecer no dia de sábado, não pode, portanto, estar em desarmonia com a vontade divina, nem constituir violação da lei do sábado.


9. Que efeito produziu nos judeus esta resposta?

João 5:18


10. Por haverem os discípulos colhido algumas espigas de trigo no sábado, a fim de matar a fome, que acusação contra eles fizeram os fariseus a Cristo?

Marcos 2:24


11. Qual foi a resposta de Cristo?

Marcos 2:25-27


12. Por haver Jesus curado uma mulher de sua enfermidade no sábado, que disse o dirigente de certa sinagoga?

Lucas 13:14


13. Que lhe respondeu Cristo?

Lucas 13:15 e 16


14. Que efeito sobre o povo produziu a resposta de Jesus?

Lucas 13:17


15. Por que método de raciocínio justificou Jesus os atos de misericórdia feitos no sábado?

Lucas 14:5 e 6 e Mateus 12:11 e 12.


16. Em que perplexidade pôs os fariseus a operação de milagres de Cristo no dia de sábado?

João 9:16


A operação desses maravilhosos milagres de beneficência e misericórdia no sábado, era prova de que Cristo era de Deus, e que acertado era o Seu conceito da observância do sábado. 


Por esses milagres de Deus estava apondo o selo de Sua aprovação sobre a concepção e ensinos de Cristo a respeito do sábado, bem como de Sua maneira de observá-lo, e condenava assim a estreita e falsa visão dos fariseus. Daí a dissensão. 


17. Segundo Isaías, que devia Cristo fazer com a lei?

Isaías 42:21


Em nada, talvez, foi isto mais flagrantemente cumprido do que no assunto da observância do sábado. Por suas tradições numerosas, regulamentações e restrições insensatas, os judeus haviam feito do sábado um fardo, e tudo menos um deleite. 


Cristo removeu tudo isso, e por Sua vida e ensino repôs o sábado em seu lugar e posição originais, como dia de adoração e beneficência, dia para nele fazerem-se na contemplação de Deus e em atos de devoção. 


Assim engrandeceu Ele a lei e a tornou ilustre . um dos mais salientes aspectos de todo o ministério de Cristo foi este grande trabalho da reforma do sábado. 


Cristo não aboliu o sábado, não fez mudança no dia; mas libertou-o do monturo de tradições, de falsas idéias e superstições com que havia sido sepultado, e pelas quais fora rebaixado e desviado do conduto de bênçãos e serviço prático para o homem, que estava no desígnio de seu Autor que ele fosse. 


Os fariseus haviam posto a instituição acima do homem e contra ele. Cristo inverteu a ordem e disse: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” Mostrou destinar-se ele a concorrer para a felicidade, conforto e bem-estar, tanto do homem como dos animais!


Devida às falsas idéias mantidas pelos judeus quanto ao sábado e sua observância, e o conflito que em conseqüência disso Cristo com eles mantinha, muitos seguidores de Cristo, um pouco mais tarde, foram induzidos ao erro de rejeitar o próprio sábado como sendo judaico, e, sem qualquer mandamento divino ou autoridade escriturística, a pôr em seu lugar outro dia. 


18. Sabendo que os incrédulos judeus ainda se apegariam às suas falsas idéias referentes ao sábado, e que a fuga de Jerusalém e da Judéia nesse dia se realizaria com dificuldade, em vista da vindoura destruição e desolação da cidade e do povo, por que lhes mandou Cristo que orassem?

Mateus 24:20


A experiência de Cristo com os judeus, o professo escolhido povo de Deus naquele tempo, no tocante ao sábado, não é senão um tipo do que, conforme a profecia, deve ocorrer nos últimos dias. Já está mesmo a encontrar paralelo no movimento de imposição à observância do domingo por lei.


O SÁBADO NO NOVO TESTAMENTO


1. Segundo o Novo Testamento, que dia antecede imediatamente ao primeiro dia da semana?

Mateus 28:1


Segundo o Novo Testamento, portanto, acabara o sábado quando começou o primeiro dia da semana.


2. Depois da crucifixão, que dia foi guardado pelas mulheres que seguiam a Jesus?

Lucas 23:56


3. Que dia é o sábado “conforme o mandamento”?

Êxodo 20:10


4. Qual era o costume de Cristo quanto ao sábado?

Lucas 4:16


5. Em que instrução aos discípulos reconheceu Cristo a vigência do sábado muito depois de Sua ascensão?

Mateus 24:20


A destruição de Jerusalém, por Tito, ocorreu na primavera e verão do ano 70AD. A fuga dos cristãos deu-se três anos e meio antes, ou seja, no fim de outubro do ano de 66AD, em seguida à chegada e à súbita retirada de Céstio e de seu exército.


6. Em que dia se reuniam os judeus para adoração?

Atos 15:21


7. Em que dia pregaram Paulo e Barnabé em Antioquia?

Atos 13:14


8. Quando pediram os gentios que Paulo repetisse o sermão que no sábado pregaram em Antioquia?

Atos 13:42


9. Em que dia, em Filipos, pregaram às mulheres, Paulo e seus companheiros?

Atos 16:13


10. Qual era o costume de Paulo quanto ao sábado?

Atos 17:1 e 2


Era tanto o costume de Paulo como o de Jesus (Lucas 4:16), freqüentarem cultos religiosos no sábado.


11. Como empregaram os apóstolos os dias úteis da semana, quando estavam em Corinto?

Atos 18:1-3 e Ezequiel 46:1


12. Que fazia ele nos sábados?

Atos 18:4


13. Por quanto tempo prosseguiu ele com esse trabalho ali?

Atos 18:11


Estas passagens provam definitivamente que o apóstolo tivesse celebrado setenta e oito reuniões sabatinas em Corinto, mas mostram conclusivamente que era seu costume observar esse dia, dedicando-o a fins religiosos. 


O estudante atento notará que seu “disputar” (ou arrazoar) “todos os sábados” na sinagoga se refere ao tempo relativamente breve em que lhe foi permitido o uso da sinagoga.

 

Mas a história do trabalho do apóstolo no livro de Atos nos permitem plenamente crer que onde quer que estivesse, Paulo aproveitava ao máximo toda oportunidade para efetuar sua obra evangélica no sábado. Isto, aliás, é verdade não só em relação aos apóstolos, mas à maioria dos cristãos durantes os primeiros três séculos.


14. Em que dia foi João arrebatado em espírito?

Apocalipse 1:10


15. Quem é o Senhor do sábado?

Marcos 2:28


16. Por intermédio do profeta Isaías, a que chama o Senhor o sábado?

Isaías 5813


17. Por que chama o Senhor ao sábado Seu dia?

Êxodo 20:11


18. Por meio de quem criou Deus o mundo?

Hebreus 1:1 e 2


Desde o princípio até ao fim, a Bíblia não reconhece senão um sábado semanal – o dia em que Deus descansou no princípio; e que se tornou conhecido de Israel no Sinai (Neemias 9:13 e 14); foi observado por Cristo e por Seus apóstolos; e deve sê-lo pelos remido no mundo por vir. Isaías 66:22 e 23.


Os termos sábado, sábados e dia de sábado ocorrem sessenta vezes no Novo Testamento, em cada caso exceto um, refere-se ao sétimo dia. Em Colossenses 2:16 e 17, faz-se referência aos sábados anuais relacionados com as três festas anuais observadas por Israel antes do primeiro advento de Cristo.


O primeiro dia da semana não é mencionado senão oito vezes no Novo Testamento, seis das quais se acham nos quatro evangelhos, referem-se ao dia em que Cristo ressuscitou dos mortos. Mateus 28:1, Marcos 16:2 e 9, Lucas 24:1 e João 20:1 e 19. 


As outras duas (Atos 20:7 e I Coríntios 16:2) se referem à única reunião da semana, depois da ascensão, nos tempos apostólicos, e a uma sistemática economia e reserva nesse dia do que se pudesse ajuntar para os santos pobres da Judéia e de Jerusalém.


É evidente, pois, que o sábado do Novo Testamento é o mesmo do Velho, e que nada há no Novo que desfaça  sábado do sétimo dia, pondo em seu lugar o primeiro dia da semana.


A MUDANÇA DO SÁBADO


1. De que faz parte o mandamento do sábado?

Da lei de Deus. Êxodo 20:8-11


2. Qual, segundo a profecia, seria a atitude de Cristo para com a lei?

Isaías 42:21


3. Em Seu primeiro discurso registrado, que disse Cristo da lei?

Mateus 5:17


4. Quanto tempo vigorará a lei?

Mateus 5:18


5. Que disse Ele dos que quebrassem um dos menores mandamentos divinos, e ensinassem os homens a assim proceder?

Mateus 5:19


Deduz-se daí que todo o decálogo é obrigatório na dispensação cristã, e que Cristo não tinha em mente trocar qualquer deles. Um deles ordena a observância do sétimo dia como dia de repouso. 


Muito diversa, porém, é a prática de muitos cristãos; em vez disso guardam o primeiro dia da semana, crendo muitos que Cristo mudou o sábado. Mas, pelas próprias palavras de Cristo, vemos que Ele não veio para tal propósito. 


Deve buscar-se, pois, em qualquer outra parte a responsabilidade dessa mudança.


6. Que disse Deus, pelo profeta Daniel, que o poder representado pela “ponta pequena” cuidaria em fazer?

Daniel 7:25


7. Que, disse o apóstolo Paulo faria “o homem do pecado”?

II Tessalonicenses 2:3 e 4


Só existe um meio pelo qual qualquer poder pode exaltar-se acima de Deus, e esse é pretender mudar a lei de Deus, e exigir obediência à sua própria lei em lugar de à de Deus.


8. Que poder se atribui autoridade para mudar a lei de Deus?

O papado.


“O papa é de tão grande autoridade e poder que ele pode modificar, explicar ou interpretar mesmo leis divinas... O papa pode modificar uma lei divina, visto seu poder provir de homem, mas de Deus, e ele age como representante de Deus na Terra.” – Lucius Ferraris, Prompta Bibliotheca, “Papa”, art. 2


9. Que parte da lei de Deus especialmente cuidou o papa em mudar?

O quarto mandamento.


“Eles [os católicos] alegam que o sábado foi mudado para o domingo, o dia do Senhor, contrariamente ao decálogo, como é evidente; nem existe exemplo algum de maior jactância do que a mudança do dia de repouso. 


Grande, dizem eles, é o poder e autoridade da igreja visto haver dispensado um dos Dez Mandamentos.” – Augsburg Confessions, Art. XXVIII.


“Ela [a Igreja Católica Romana] subverteu o quarto mandamento, dispensando o sábado da Palavra de Deus e substituindo-o pelo domingo, com dia santificado.” – N. Summerbell, em History of the Christians, pág. 418.


10. Por que ordenou Deus que Israel santificasse o sábado?

Ezequiel 20:20


Como o sábado foi dado par que o homem se lembrasse de Deus com seu Criador, pode perceber-se imediatamente que um poder que buscasse exalta-se acima de Deus, procuraria cobrir ou remover aquilo que chama a atenção do homem para seu Criador. 


Isto não poderia ser feito com mais eficiência do que pondo de parte a memória divina – o sábado do sétimo dia. A esse trabalho do papado faz Daniel referência ao dizer: “Ele cuidará em mudar os tempos da lei.” Daniel 7:25.


11. Reconhece o papado haver ele mudado o sábado?

Sim.


“Pergunta: - Como podeis provar que a Igreja possui poder de ordenar festas e dias santos?”


“Resposta: Pelo próprio ato da mudança do dia de descanso pra o domingo, o qual todos os protestantes aceitam; e portanto, contradizem-se positivamente, observando estritamente o domingo, e violando a maioria dos outros dias de festas ordenados pela mesma igreja.” – Abridgment of Christian Doctrine, pelo Reverendo Henry Tuberville, D. D., do Douay College, França (1649), pág. 58


“Pergunta: - Tendes qualquer outra maneira de provar que a Igreja tem poder de instituir festas por preceito?”


“Resposta: - Não tivesse ele esse poder, e não poderia haver feito aquilo que concordam todos os religionistas modernos – não poderia haver substituído a observância do sábado do sétimo dia da semana, pela do domingo, o primeiro dia, mudança para a qual não há autoridade escriturística.” – Um Catecismo Doutrinal, Reverendo Stephan Keenan, pág. 174.


“A Igreja Católica, por sua própria infalível autoridade criou o domingo como dia santificado para substituir o sábado da velha lei.” – Kansas City Catholic, de 9 de fevereiro de 1893.


“A Igreja Católica... em virtude de sua divina missão, mudou o dia de sábado para domingo.” - Catholic Mirror, órgão oficial do cardeal Gibbons, de 23 de setembro de 1893.


“Pergunta: - Qual é o dia de descanso?”


“Resposta: - O dia de descanso é o sábado.”


“Pergunta: - Por que observamos o domingo em vez do sábado?”


“Resposta: - Observamos o domingo em vez do sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (336AD), transferiu a solenidade do sábado para o domingo.” – The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine, pelo Reverendo Peter Geierman, C. SS. R., pág. 50, terceira edição, 1913, obra que recebeu a “bênção apostólica” do papa Pio X, em 25 de janeiro de 1910.


O que se fez no concílio de Laodicéia não foi senão um dos passos por meio dos quais se efetuou a mudança do sábado. A data geralmente citada para esse concílio é a de 364AD.


12. Reconhecem as autoridades católicas não haver na Bíblia mandamento algum para a santificação do domingo?

Sim.


“Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autoriza a santificação do domingo. 


As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos.” Cardeal Gibbons em The Faith of Our Fathers, edição de 1892, pág. 111.


“Em parte nenhuma figura o domingo como dia do Senhor...”


“Nós, católicos, romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe da nossa igreja, que preceituou tal ordem do sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento.” – Padre Júlio Maria, em Ataques Protestantes, pág. 81.


É interessante recordar a este propósito que a observância do domingo, que é o único culto do protestantismo, não só não tem fundamento na Bíblia, mas está em contradição fragrante com a letra da Bíblia, que prescreve o descanso do sábado.


“Foi a Igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor; de modo que a observância do domingo pelos protestantes, é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da Igreja.” – O Monitor Paroquial de 26 de agosto de 1926, Socorro, Estado de São Paulo.


“O domingo é uma instituição católica, e sua observância só pode ser defendida por princípios católicos. De princípio a fim das Escrituras é possível encontrar uma única passagem que autorize a mudança do culto público semanal, do último para o primeiro dia da semana.” – Catholic Press (Sidnei, Austrália), de 25 de agosto de 1900.


13. Reconhecem isso os escritores protestantes?

Sim.


O Drº Edward T. Hiscox, autor do Manual Batista, fez perante um grupo de pastores, a seguinte admissão:


“Havia e há um mandamento que manda santificar o sábado, ma esse sábado não era o domingo. Dir-se-á, entretanto, e com alguma demonstração de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo para o primeiro dia da semana, com todos os seus deveres, privilégios e sanções. 


Sinceramente desejoso de informação sobre esse assunto, que estudei por muitos anos, pergunto: Onde é possível encontrar-se o registro de uma tal mudança? Não no Novo Testamento, absolutamente não. Não existe prova escriturística da mudança da instituição do sábado do sétimo dia para o primeiro dia da semana.”


“É claro,” continua ele, “que sei perfeitamente ter o domingo entrado em uso, como dia religioso, na primitiva história cristã, o que sabemos através dos pais da Igreja e de outras fontes. 


Que pena, porém, que ele nos venha assinalado com a marca do paganismo e batizado com o nome do Deus do Sol, em seguida, adotado e sancionado pela apostasia papal, e legado ao protestantismo como uma doação sagrada.” – De um discurso feito em 13 de novembro de 1893.


Presbiterianos: - “O sábado cristão (domingo) não se encontra na Escritura, e não era pela Igreja primitiva chamado de sábado.” – Tratado de Teologia de Dwight, Vol. 4, pág. 401.


Congregacionalistas: - “Não existe na Bíblia mandamento que requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como sendo o sábado cristão.” ¬– Mode and Subjects of Baptism, por Fowler.


Episcopais: - “A festa do domingo, como todas as outras festividades, foi sempre uma ordenança simplesmente humana, e estava longe das cogitações dos apóstolos estabelecer a este respeito uma ordem divina – longe deles e da primitiva igreja apostólica transferir para o domingo as leis do sábado.” The History of the Christian Religion and Church, Neander, pág. 186, tradução de John Rose, B. D., Filadélfia: James M. Campbell & Cia., 1843.


Metodistas: - “É certo não haver mandamento positivo para o batismo infantil... Tampouco o há para santificar o primeiro dia da semana.” – Theological Comp end (1902), Reverendo Amós Binney, págs. 180 e 181.


Luteranos: - “A observância do dia do Senhor (domingo) não se baseia em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da Igreja.” – Augsbury Confession of Faith, citado em Cox’s Sabbath Manual, pág. 287


14. Como se processou essa mudança na observância dos dias? Subitamente ou gradualmente?


“A igreja cristã não operou transferência formal de um dia para o outro, mas sim gradual e quase inconscientemente.” – The Voice from Sinai, pelo Archdeacon F. W. Farrar, pág. 167.


Esta é em si mesma, uma prova de não ter havido mandamento divino para a mudança do sábado.


15. Por quanto tempo foi o sábado observado na igreja cristã?


Por muitos séculos. Efetivamente, sua observância jamais cessou inteiramente na igreja cristã.


Diz o Srº Morer, ilustrado clérigo da Igreja da Inglaterra: “Os primitivos cristãos tinham grande veneração pelo sábado e passavam o dia em devoção e sermões. E não é de duvidar-se que os próprios apóstolos tenham seguido essa prática.” – Diálogos Sobre o Dia do Senhor, pág, 189.


“O sábado foi religiosamente observado na Igreja do Oriente, durante mais de trezentos anos depois da paixão do Salvador.” – Learned Treatise of the Sabbath, pelo Profº E. Brerwood, do Gresham College, Londres (Episcopal), pág. 77.


Lyman Coleman, criterioso e sincero historiador, diz:


“Retrocedendo mesmo até ao quinto século, foi contínua a observância do sábado judaico na igreja cristã, mas com rigor e solenidade gradualmente descrentes, até ser de todo abolida.” – Ancient Christianity Exemplified, cap. 26, seção 2.


Diz o historiador Sócrates, que escreveu cerca de meados do quinto século:


“Quase todas as igrejas do mundo celebram os sagrados ministérios no sábado de cada semana; não obstante os cristãos da Alexandria e de Roma, em vista de alguma antiga tradição, recusaram-se a fazê-lo. – Ecclesiastical History, Livro V, cap. 22.


Sozomen, outro historiador do mesmo período, escreve:


“O povo de Constantinopla e de outras cidades,congrega-se tanto no sábado como no dia imediato; costume esse que nunca é observado em Roma.” – Idem, Livro 7, cap. 19.


Tudo isso teria sido inconcebível e impossível caso houvesse sido dado um mandamento divino para a mudança do sábado. As últimas duas citações mostram também que Roma iniciou a apostasia e a mudança do sábado.


16. Como se originou a observância do domingo?


“A oposição ao judaísmo introduziu a festividade particular do domingo, muito cedo, realmente, em substituição do sábado... 


A festa do domingo, como todas as outras festividades, foi sempre uma ordenança simplesmente humana, e estava longe das cogitações dos apóstolos estabelecer a este respeito uma ordem divina – longe deles e da primitiva igreja apostólica, transferir para o domingo as leis do sábado. 


Talvez no fim do segundo século,começou a surgir uma falsa aplicação dessa espécie, pois a esse tempo os homens consideravam pecado o trabalho aos domingos.” – Church History, de Neander, tradução de Rose, pág. 186.

“A observância do domingo foi primeiro um suplemente à observância do sábado, mas à medida que se alargou o abismo entre a Igreja e a sinagoga, o sábado se foi tornando cada vez menos importante, acabando por ser inteiramente negligenciado.” – L. Duchesne, Christian Worship: The Original Evolution, pág 47.


17. Quem primeiro ordenou por lei a observância do domingo?

Constantino, o Grande.


“A mais antiga documentação da observância do domingo como imposição legal é o edito de Constantino, em 321AD, que decreta que as cortes de justiça, os habitantes das cidades e o comércio em geral, devessem repousar no domingo (venerabilii die Solis) excetuando-se apenas os que se empenhavam em trabalhos agrícolas.” – Enciclopédia Britânica, nona edição, artigo Domingo.


“Constantino, o Grande, fez uma lei para todo o império, (321AD), estatuindo que o domingo fosse observado com dia de repouso em todas as cidades e vilas; mas permitindo que os camponeses prosseguissem em seus trabalhos.” – Enciclopédia Americana, artigo Sábado.


“Inquestionavelmente a primeira lei, quer eclesiástica, quer civil, pela qual se sabe haver sido ordenada a observância do repouso naquela época, é o edito de Constantino, de 321AD.” – ¬Chamber’s Encyclopedia, artigo Sábado.


18. A que obrigava a lei de Constantino?


“Que os juízes e o povo das cidades, bem como os comerciantes, repousem no venerável dia do Sol. 


Aos moradores dos campos, porém, conceda-se atender livre e desembaraçadamente aos cuidados de sua lavoura, visto suceder freqüentemente não haver dia mais adequado à semeadura e ao plantio das vinhas, pelo que não convém deixar passar a ocasião oportuna e privar-se a gente das provisões deparadas pelo Céu.” – Edito de 7 de março de 321AD, Corpus Juris Civilis Cord., Livro 3, Tit. 12, 3.


Este edito promulgado por Constantino, que foi o primeiro a unir a Igreja Cristã e o Estado romano, de certo modo supriu a falta da divina ordem para a observância do domingo, e pode ser considerada a lei original do domingo, e o modelo seguido para toda as leis dominicais depois dele. 


Foi um dos passos importantes para alcançar o intento da mudança do sábado e estabelecê-la.


19. Que testemunho dá sobre o caso Eusébio (270-338), celebrado bispo, bajulador de Constantino, e reputado historiador eclesiástico?


“Todas as coisas, sejam quais forem, que era dever fazer no sábado, nós as transferimos para o dia do Senhor [domingo].” – Commentary on the Psalms, Cox´s Sabbath Literature, vol 1, pág, 361.


A mudança do sábado foi o resultado dos esforços conjugados da Igreja e do Estado, e passaram-se séculos antes de ser inteiramente realizada.


20. Quando e por que concílio da Igreja foi proibido a observância do sábado e adotada a do domingo?


“O sétimo dia, sábado, foi... solenizado por Cristo, pelos apóstolos e pelos cristãos primitivos, até que o Concílio de Laodicéia, de certa maneira aboliu inteiramente a observância... O concílio de Laodicéia [364AD]... estabeleceu pela primeira vez a observância do dia do Senhor.” – Dissertation on the Lord’s Day Sabbath de Prynne, pág. 163


21. Que decretou esse concílio, em seu vigésimo nono cânon, relativamente ao sábado e aos cristãos que continuassem a observá-lo?


“Os cristãos não deverão judaizar e permanecer ociosos no sábado, mas trabalharão nesse dia... Se, porém, forem achados judaizando, serão separados de Cristo.” – History of the Councils of the Church, de Hefele, Vol 2, pág. 316.


Alguns dos passos subseqüentes dados por autoridades da Igreja e do Estado para a realização dessa mudança foram os seguintes:


“Em 386, sob Graciano, Valencio e Teodósio, foi decretado que todo litígio e trabalho devesse cessar [no domingo]...”


“Entre as doutrinas prescritas em carta do papa Inocêncio I, escrita no último ano de seu papado (416), lê-se que o sábado devia ser observado como dia de jejum...”


“Em 425, sob Teodósio o Jovem, foi recomendada a abstenção de ir a teatros e circos [aos domingos]...”


“Em 538, no Concílio de Orleans, ... foi ordenado que tudo quanto era previamente permitido no domingo fosse legal; mas houvesse abstenção do trabalho de arar a terra, ou nas vinhas, derrubadas, colheitas, debulha, plantação e cercas, afim de que o povo pudesse mais facilmente freqüentar a igreja...”


“Cerca do ano 590 o Papa Gregório, em carta ao povo romano, denunciou como profetas do anticristo os que mantivessem que se não devi trabalhar no sétimo dia.” – Law of Sunday, por James T. Ringgold, págs. 265-267.


O último parágrafo da citação anterior indica que mesmo no avançado ano 509AD havia na Igreja os que ensinavam a observância do sábado bíblico, o sétimo dia.


22. Que determina de quem somos servos?

Romanos 6:16


23. Quando tentado a prostrar-se em adoração a Satanás, que resposta deu Cristo?

Mateus 4:10 e 11


24. Que dizem os católicos quanto à observância do domingo pelos protestantes?


“Foi a Igreja Católica que, por autorização de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo, em comemoração da ressurreição de nosso Senhor. 


Assim, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que, contra si mesmos, prestam à autoridade da Igreja [católica].” – Plain Talk About Protestantism of Today, por Monsenhor Segur, pág. 213.


25. Como denomina o Senhor a espécie de culto que não esteja em conformidade com os mandamentos de Deus?

Mateus 15:9


26. Quando Israel havia apostatado, e o culto a Baal estava quase generalizado, que apelo lhes dirigiu Elias?

I Reis 18:21


Em tempos de ignorância Deus tolera o que de outro modo seria pecado; mas em chegando a luz, anuncia a todos os homens e me todo o lugar que se arrependam. Atos 17:30. 


Expirou o período em que os santos, os tempos e a lei de Deus deveriam estar nas mãos do papado (Daniel 7:25); brilham agora a luz verdadeira sobre a questão do sábado; e Deus envia uma mensagem ao mundo, convidando os homens a temerem e adorarem a Deus, e para volverem à observância de Seu santo dia de repouso, o sábado do sétimo dia. Apocalipse 14:6-12, Isaías 56:1, 58:1 e 12-14.


O SELO DE DEUS E O SINAL DA APOSTASIA


1. Que apresenta a Bíblia como sendo o objetivo de um sinal ou selo?

Daniel 6:8


Isto é, apõe a assinatura da realeza, a fim de que possa ter a devida autoridade e entrar assim em vigor. Era antigamente costume que os reis usassem para esse propósito um anel, que continha seu nome, iniciais ou monograma. 


Jezabel, mulher de Acabe, “escreveu cartas em nome de Acabe, e as selou com o seu sinete.” I Reis 21:8. Diz-se do decreto promulgado por Assuero, para matança de todos os judeus no império persa, que “em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.” Ester 3:12.


2. Quais são os três requisitos necessários num selo oficial?


A fim de ser completo, deve um selo oficial apresentar três requisitos: (1) o nome do legislador; (2) seu cargo oficial, título ou autoridade, bem como seu direito de governar; e (3) seu reino ou extensão de seu domínio e jurisdição. 


Por exemplo: “Luís Inácio Lula da Silva, presidente da República Federativa do Brasil.” “Elizabeth II, Rainha da Grã-Bretanha,” “George W. Bush, Presidente dos Estados Unidos da América”, etc..


3. Com que está relacionado o selo de Deus?

Isaías 8:16


4. Mostra o primeiro mandamento quem é o autor da lei?

Êxodo 20:3


Quem é o “Mim” aí citado, o próprio mandamento não declara. Essa proibição poderia provir de qualquer fonte. Qualquer pagão poderia atribuir esse mandamento ao seu deus, e, no que se refere a esse único mandamento, ninguém poderia refutar essa pretensão.


5. Indicam o segundo, terceiro, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono ou décimo mandamento, quem seja o autor do Decálogo?

Não, nenhum deles.


O segundo mandamento proíbe a feitura e adoração de imagens, mas em si mesmo não revela que seja o verdadeiro Deus. Diz o terceiro mandamento: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”, mas, semelhantemente, deixa de revelar o verdadeiro Deus e doador da lei. 


O adorador do Sol poderia alegar haver observado esse mandamento, visto não mencionar a que deus ele se refere. O mesmo acontece quanto aos demais mandamentos nem mesmo é citado o nome de Deus.


6. Qual é o único mandamento do Decálogo que revela o nome, autoridade e o domínio do Autor dessa lei?

Êxodo 20:8-11


O quarto mandamento, somente, revela o nome,  a autoridade, e o domínio do Autor dessa lei. Em seis dias, (1) o Senhor (nome); (2) fez (atributo, Criador); (3) o Céu e a Terra (domínio). 


Este mandamento, somente, portanto, contém “o selo do Deus vivo”. Pelo que está revelado neste mandamento é mostrado a que Deus se referem os demais. Pela grande verdade aí revelada, todos os outros deuses são declarados falsos. 


O mandamento do sábado, pois, contém o selo de Deus; e o próprio sábado, cuja observância é recomendada pelo mandamento, está inseparavelmente ligado ao selo; e deve ser mantido como memória de que Deus é o Criador de todas as coisas; e ele mesmo chamado “sinal” do conhecimento desta grande verdade. Êxodo 31:17 e Ezequiel 20:20


7. Que razão apresenta Deus para que o sábado seja um sinal eterno entre Ele e Seu povo?

Êxodo 31:17


O sábado é o sinal, ou marca, ou selo do verdadeiro Deus, Criador.


8. De que diz Deus ser um sinal, a observância ou santificação do sábado?

Ezequiel 20:20


9. De que, além do conhecimento de Deus com Criador, é o sábado um sinal?

Êxodo 31:13


O sábado é o grande sinal do poder criador de Deus, onde quer e como quer que se manifeste, quer na criação, quer na redenção; pois redenção é criação – re-criação. É necessário o mesmo poder, tanto para redimir com para criar. 


“Cria em mim, ó Deus, um coração puro.” Salmos 51:10, “Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras.” Efésios 2:10. A cada novo sábado, designa Deus que ele faça lembrado Aquele que nos criou, e cuja graça e poder santificador em nós operam a fim de preparar-nos para o Seu reino eterno.


10. Que texto mostra que uma obra especial de assinalamento deve ocorrer antes de serem soltos sobre a Terra os ventos da destruição?

Apocalipse 7:1-4 e Ezequiel 9:1-6


11.Onde viu o apóstolo esse mesmo grupo um pouco mais tarde, e que tinham na testa?

Apocalipse 14:1


O selo de Deus e o nome do Pai devem referir-se à mesma coisa. O selo é o sinal ou marca de perfeição, e o nome de Deus equivale ao Seu caráter, que é perfeição. 


E o sábado de Deus, observador como Deus ordena que o seja, e em santidade, é um sinal dessa mesma coisa – a perfeição de caráter. 


Quando este selo for finalmente posto sobre o povo de Deus, será uma prova de que Sua graça e poder santificante fizeram sua obra e os habilitaram pra o Céu. No mundo por vir todos observarão o sábado, e terão, pois, este selo ou marca de santificação e perfeição de caráter. Isaías 66:22 e 23.


12. Que se diz do caráter desses assinalados?

Apocalipse 14:5


13. Como é descrita a Igreja Remanescente?

Apocalipse 15:12


14. Contra que três coisas adverte aos homens o anjo de Apocalipse 14?

Apocalipse 14:9 e 10


A besta representa o papado; a imagem da besta representa outra entidade religiosa e poder civil dominante. E em oposição ao selo de Deus está a marca da besta, a marca da apostasia. Contra esse culto falso e idólatra, e contra a recepção dessa marca, Deus envia essa solene advertência.


15. Que poder, mencionado no capítulo décimo terceiro de Apocalipse, deve impor essa marca?

Apocalipse 13:16


Depreende-se que o animal de dois chifres represente os Estados Unidos. Ao repudiar essa nação os princípios da liberdade civil e religiosa, e tornar-se um poder perseguidor, outras nações lhe seguirão o exemplo, oprimindo os que recusam abjurar sua fidelidade a Deus.


16.Que representa o papado como marca ou sinal de seu poder e autoridade?


“Pergunta: - Como podeis provar que a Igreja possui poder para ordenar festas e dias santos?”


“Resposta: - Pelo próprio ato da mudança do dia de descanso para o domingo, a qual todos os protestantes aceitam.” – Abridgment of Christian Doctrin. pelo Reverendo Henry Tuberville, pág. 58.


Numa carta escrita em novembro de 1885, Mr. H. F. Thomas, chanceler do cardeal Gibbons, em resposta a uma consulta sobre se a Igreja Católica se atribuiu a mudança do sábado, diz: “A Igreja Católica declara, naturalmente, ter sido a mudança um ato seu,... e o ato é um sinal de sua autoridade eclesiástica em assuntos religiosos.”


Sendo o verdadeiro sábado um sinal de fidelidade ao verdadeiro Deus, não é senão natural que o falso seja considerado um sinal de adesão à apostasia. E assim consideramos ser o caso.


17. Que dizem as autoridades papais quando à observância do domingo pelos protestantes?


“A observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que eles, contra si mesmos, prestam à autoridade da Igreja [católica].” – Plain Talk About the Protestantism of Today, por Monsenhor, Segur, pág. 213.


A declaração aqui feita é verdadeira, e sua ampla admissão por parte dos que, se bem que honestamente, têm aqui estado a observar o domingo como sendo o sábado, leva-los-á a recusar mais homenagem à apostasia, e volverão à observância do dia que é um sinal de fidelidade para com o Céu – o único dia semanal de repouso que Deus, em Sua Palavra, manda que os homens santifiquem, o sétimo dia.


18. Qual será a atitude do dragão para com o povo remanescente, que guarda os mandamentos de Deus?

Apocalipse 12:17


19. Como serão impostos esse falso culto e essa marca?

Apocalipse 13:15-17


20. Sobre que finalmente alcança o povo de Deus a vitória?

Apocalipse 15:2


O DIA DO SENHOR


1. Desde que tempo esteve Cristo, a Palavra, ou o Verbo ligado com o Pai?

João 1:1 e 2


2. Por quem foram criadas todos as coisas?

Efésios 3:9


3. Por quem foram feitos os mundos?

Hebreus 1:1 e 2


4. Como expressa Paulo novamente esta mesma verdade?

Colossenses 1:16 e 17


5. Houve qualquer coisa que fosse feita sem Cristo?

João 1:3


6. Foi o sábado “feito”?

Marcos 2:27


7. Por quem, então, foi o sábado feito?

Por Cristo.


Esta conclusão é inevitável. Se todas as coisas foram feitas por Cristo, e sem Ele nada do que foi feito se fez, e havendo sido o sábado uma das coisas feitas, segue-se pois que o sábado deve haver sido feito por Cristo. Assim sendo, o sábado dever ser o dia do Senhor.


8. No princípio, que fez Deus no sétimo dia?

Gênesis 2:2


Se todas as coisas foram feitas por Jesus Cristo, então Ele, com o Pai, no primeiro dia sétimo descansou de todos os Seus trabalhos na obra da criação.


9. Depois do descanso do sétimo dia, que fez Deus?

Gênesis 2:3


Visto que esta bênção e santificação do dia eram parte da feitura do sábado, tanto quanto o repouso nesse dia, segue-se que também elas foram feitas por Cristo; pois que o sábado foi feito por Ele.


10. Quanta honra é devida a Cristo?

João 10:30

Na observância do sábado, pois, honramos a Cristo de igual maneira que ao Pai.


11. Guardou Cristo o sábado?

Lucas 4:16 e João 15:10


12. Depois da morte de Cristo, guardaram o sábado Seus seguidores?

Lucas 23:56


13. Observaram-no eles depois da Sua ressurreição?

Atos 17:2, 13:14, 42 e 44, 16:13, 18:1-4 e 11


14. Em que dia diz João haver sido arrebatado em Espírito?

Apocalipse 1:10


15. Que dia diz o mandamento ser o dia do Senhor?

Êxodo 20:10


16. Por inspiração de quem, escreveram os profetas?

I Pedro 1:11


17. Falando em lugar de Deus por meio do Espírito de Cristo, como chama o profeta Isaías ao sábado?

Isaías 58:13


18. Reclama Cristo em qualquer parte da Escritura, com sendo Seu, qualquer outro dia além do sábado?

Não.


Não nos é preciso investigar qual seja o dia do Senhor, se tão somente aceitarmos como nosso guia a Palavra de Deus, por fidelidade à qual João foi banido para a ilha de Patmos. Apocalipse 1:9


19. Portanto, se João fez referência a um dia da semana, em que dia deve ele haver sido arrebatado em Espírito?

No sétimo dia.


Nenhum outro dia da semana é em toda a Bíblia reclamado por Deus como sendo Seu. Durante o segundo, terceiro e quarto séculos da era cristã, em que a apostasia crescia, como um dilúvio, sem qualquer autoridade ou mandamento da Escritura, e julgando honrar a Cristo e fazer acinte aos judeus que O crucificaram, começaram os homens a negligenciar o sábado do quarto mandamento, e a honrar o primeiro dia da semana, em que Cristo ressuscitou dos mortos, como sendo “o dia do Senhor”, até que pouco faltou para ser o sábado totalmente perdido de vista, e o domingo quase lhe tomar o lugar. 


Mas não havia na divina e imutável lei de Deus mais garantia para essa troca do que para outros erros e mudanças introduzidas na professa igreja cristã nesse mesmo período, tais como a abstinência da carne às sextas-feiras, em honra da crucifixão; a adoração de Maria, ou o culto da Virgem; a missa; o purgatório; as indulgências; as orações pelos mortos; os cultos dos santos; e o representante humano de Cristo. 


Não havia mais autorização divina para uns que para outros. Todos surgiram com a apostasia. A Bíblia não reconhece senão um Deus vivo e verdadeiro, um Legislador, um Mediador entre Deus e o homem, um Senhor e Salvador Jesus Cristo, um corpo, um Espírito, uma esperança, uma fé, um batismo, um sábado. Jeremias 10:10-12, Apocalipse 14:6 e 7; I Timóteo 2:5; Efésios 4:4-6 e Êxodo 20:8-11. 


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