OS SINAIS DA VOLTA DE JESUS
A GRANDE PROFECIA DE NOSSO SENHOR
1. Como se sentiu Cristo para com Jerusalém, quando Se dirigia para a última visita à cidade, antes de Sua crucifixão?
Lucas 19: 41 e 42
2. Em que palavras predisse Ele a sua destruição?
Lucas 19:43 e 44
3. Que comovedor apelo dirigiu Ele à cidade impenitente?
Mateus 23:37
4. Ao deixar o templo, que disse Ele?
Mateus 23:38
O que deveria encher a taça da iniqüidade era a rejeição final, e crucifixão de Cristo, e a condenação e perseguição de Seus apóstolos e povo após Sua ressurreição. Mateus 23:29-35, João 19:15 e Atos 4-8.
5. Ao ouvirem estas palavras, que perguntas fizeram os discípulos?
Mateus 24:3
As respostas de Cristo a estas perguntas são merecedoras do mais acurado estudo. A destruição de Jerusalém e a conseqüente subversão da nação judaica são um símbolo da final destruição de todas as cidades do mundo e da derrocada de todas as nações.
Até certo ponto, portanto, as descrições dos dois grandes eventos parecem entremeadas.
Quando Cristo Se referiu à destruição de Jerusalém, Suas palavras proféticas foram além daquele evento até à final conflagração, quando o Senhor sairá do seu lugar “para castigar os moradores da Terra, por causa da sua iniqüidade,” e quando a Terra “descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais aqueles que foram mortos.” Isaías 26:21.
Assim todo discurso não foi dirigido aos primeiros discípulos somente, mas àqueles que viveriam durante as cenas finais da história do mundo. No discurso, Cristo deu, contudo, sinais definidos, tanto da destruição de Jerusalém como de Sua segunda vinda.
6. Em Sua resposta, como indicou Cristo que nem o fim do mundo nem o da nação judaica se deveria seguir imediatamente?
Mateus 24:4-6
7. Que disse Ele das guerras, fomes, pestilências e terremotos que deveriam preceder estes eventos?
Mateus 24:8
Estas deveriam preceder e culminar na grande calamidade e derrocada, primeiro de Jerusalém, e finalmente de todo o mundo; pois, como já se observou, a profecia tem dupla aplicação, primeiro a Jerusalém por sua rejeição de Cristo em Seu primeiro advento é um tipo da destruição do mundo no final, por ter rejeitado a Cristo, recusado ouvir a última mensagem de advertência enviada por Deus para preparar o mundo para o segundo advento de Cristo.
8. Em que linguagem descreveu Cristo resumidamente as experiências de Seu povo antes destas calamidades?
Mateus 24:9-12
9. Quem será salvo?
Mateus 24:13
10. Quando disse Cristo, viria o fim?
Mateus 24:14
No ano 60AD, Paulo levou o evangelho a Roma, então a capital do mundo. Em 64AD, escreveu ele aos santos da “casa de César” (Filipenses 4:22); e no mesmo ano ele diz que o evangelho fora “pregado a toda criatura que há embaixo do céu.” Colossenses 1:23.
Pouco tempo depois (outubro de 66AD), os romanos começaram os seus ataques contra Jerusalém; e três anos e meio mais tarde ocorreu a destruição da cidade e da nação judaica no notável cerco de cinco meses de Tito, na primavera de 70AD.
Assim foi quanto ao fim da nação judaica; e assim será no fim do mundo como um todo. Quando o evangelho, ou as boas-novas da segunda vinda de Cristo, for pregado em todo o mundo em testemunho a todas as nações, o fim do mundo – de todas nações – virá.
Como o fim da nação judaica veio com opressiva destruição, assim será o fim do mundo.
11. Que sinal mencionou Cristo por que os discípulos poderiam saber quando estivesse próxima a destruição de Jerusalém?
Lucas 21:20
12. Quando vissem o sinal, que deveriam os discípulos fazer?
Mateus 24:15 e 16
Em outubro de 66 da era cristã, quando Céstio atacou a cidade, mas por motivo ignorado retirou rapidamente o seu exército, os cristãos viram nisso o sinal predito por Cristo, e fugiram.
Após o recuo de Céstio, diz Josefo em suas “Guerras Judaicas”, capítulo 20, que “muitos dos mais eminentes dos hebreus fugiram da cidade como se saíssem de um navio prestes a submergir.” É fato notável que no terrível cerco ocorrido três anos e meio mais tarde sob o comando de Tito, nem um cristão sequer, quanto se saiba, perdeu a vida, enquanto 1.100.000 judeus se afirma terem perecido.
Temos aqui uma lição muito incisiva do valor e importância de estudas as profecias e crer nelas, e dar ouvidos aos sinais dos tempos. Os que creram no que Cris-to disse, e observaram o sinal que Ele havia predito, foram salvos, enquanto os incrédulos pereceram. As-sim será no fim do mundo.
Os vigilantes e crentes serão libertos, enquanto os descuidosos e incrédulos serão apanhados de surpresa. Mateus 24:36-44, Lucas 21:34:36 e I Tessalonicenses 5:1-6.
13. Quando o sinal aparecesse, quão presto deveriam fugir?
Mateus 24:17 e 18
14. Além de dizer aos discípulos quando deveriam fugir, como manifestou Cristo ainda Sua solicitude e terno cuidado por eles?
Mateus 24:20
O inverno seria um tempo penoso para a fuga, cheio de desconforto e durezas; e uma tentativa para fugir no sábado seria por certo bem difícil, tão errôneas e farisaicas eram as noções dos judeus com respeito ao verdadeiro caráter e objetivo do sábado. Mateus 12:1-14, Lucas 13:14-17, Marcos 1:32, 2:23-28, João 5:10-18.
As orações dos seguidores de Cristo foram ouvidas. Os acontecimentos foram tão bem dirigidos que nem os judeus nem os romanos embaraçaram a fuga dos cristãos.
Ao retirar-se Céstio, os judeus saíram em perseguição do seu exército, e os cristãos tiveram assim oportunidade de abandonar a cidade. O campo também estava livre de inimigos que os pudesse impedir.
Por ocasião daquele cerco, os judeus estavam reunidos em Jerusalém para celebrar a Festa dos Tabernáculos, e assim os cristãos da Judéia puderam fugir sem serem molestados, e no outono, o tempo mais agradável para a fuga.
15. Que probante experiência predisse Cristo então?
Mateus 24:21
No parágrafo 4 de seu prefácio às “Guerras Judaicas”, Josefo, referindo-se à destruição de Jerusalém, diz: “As desgraças de todos os homens, desde o princípio do mundo, se comparadas às dos judeus, não são tão terríveis.”
Nesta tremenda calamidade, a profecia de Moisés relatada em Deuteronômio 28:47-53, cumpriu-se literalmente. Disse ele: “E comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, ... no cerco e no aperto com que os teus inimigos te apertarão.” Para se ter um relatório do cumprimento destas palavras, ver “Guerras Judaicas”, livro 6, cap. 3, par. 4.
À destruição de Jerusalém se seguiu a perseguição dos primeiros cristãos sob os imperadores pagãos durante os primeiros três séculos da era cristã, começando com Diocleciano em 303AD e continuando por dez anos (Apocalipse 2:10), sendo esta a mais tenaz e intensa perseguição do povo de Deus que o mundo até então testemunhara.
Segue a esta perseguição ainda maior e mais terrível dos santos durante os longos anos da supremacia papal, predita em Daniel 7:25 e Apocalipse 12:6. Todas estas tribulações ocorreram sob Ro-ma pagã e papal.
16. Por amor de quem, disse Cristo, deveria o período de perseguição ser abreviado?
Mateus 24:22
Por influência da Reforma do décimo sexto século, e os movimentos que dela surgiram, o poder do papado para dar força aos seus decretos contra os que pronunciavam hereges foi gradualmente diminuindo, até que a perseguição cessou quase completamente pela segunda metade do século décimo oitavo antes de terminarem os 1260 anos.
17. Contra que enganos nos admoesta Cristo?
Mateus 24:23 e 24
18. Respondendo à pergunta de qual seria o Sinal de Sua vinda e do fim do mundo, que disse Cristo?
Lucas 21:25 e 26
19. Quando deveriam aparecer os primeiros sinais, e quais seriam eles?
Mateus 24:29
20. Como é isto expresso por Marcos?
Marcos 13:24 e 25
A perseguição papal cessou quase completamente no terceiro quartel do décimo oitavo século.
21. Quando ocorreu um fenomenal escurecimento do sol?
Em 19 de maio de 1780.
O dia 19 de maio de 1780 é conhecido na História como “o dia escuro”. Nesse dia, em larga extensão do Novo Mundo, para a qual todos os olhos se voltavam, ocorreu, ao meio-dia, uma fenomenal escuridão.
“Acenderam-se as luzes em muitas casas. Os pássaros silenciaram, e desapareceram. As galinhas se retiraram para os poleiros.” Em harmonia com a impressão que Deus claramente predissera seria produzida pelo sinal, muitos pensaram chegado o dia do juízo.
22. Quando recusou a Lua dar a sua luz?
Na noite seguinte ao escurecimento do Sol, 19 de maio de 1780.
Embora a Lua fosse cheia na noite anterior, a escuridão dessa noite foi tão intensa que por algum tempo nenhum corpo luminoso apareceu no céu, e uma folha de branco segurada a poucos centímetros de distância dos olhos não poderia ser vista.
23. Que sinal deveria seguir ao escurecimento do Sol e da Lua?
Mateus 24:29
24. Quando caíram as estrelas conforme é aqui predito?
Na manhã de 13 de novembro de 1833, deu-se a mais admirável exibição de estrelas cadentes que o mundo viu.
O célebre astrônomo e meteorologista, Profº Olmsted, da universidade de Yale, diz: “Os que tiveram a sorte de presenciar a queda de estrelas ocorrida na manhã de 13 de novembro de 1833, viram provavelmente a maior manifestação de ‘fogos de artifício’ celeste que haja presenciada desde a criação do mundo, ou pelo menos, que se encontre nos anais da História...
A extensão da chuva foi tal que cobriu uma parte considerável da superfície terrestre.” E, como o escurecimento do Sol e da Lua, foi considerado por muito que presenciavam “como prenúncio da vinda do Filho do homem.”
25. Quais seriam na Terra os sinais da vinda de Cristo?
Lucas 21:25 e 26
Este é um quadro exato do estado de coisas no mundo atual. Em face da avidez de ganho, ilegalidade, licenciosidade, violência crescente, luta entre o capital e o trabalho, complicações internacionais e preparativos bélicos, as nações estão perplexas, e o coração dos homens treme de temos ao enfrentarem o futuro.
Os elementos também estão revoltados, vendo-se isso nos grandes terremotos e tempestades em terra e mar.
26. Qual disse Cristo, seria o grande evento seguinte?
Lucas 21:27 e Mateus 24:30
27. Que disse Cristo deveria Seu povo fazer quando estas coisas começassem a acontecer?
Lucas 21:28
28. Quando à figueira brotam folhas, que podemos saber?
Mateus 24:32
29. Que pode também com igual certeza ser sabido quando estes sinais forem vistos?
Lucas 21:31
30. Que disse Cristo da certeza desta profecia?
Mateus 24:34 e 35
Todo que conhece a História sabe que o que Cristo predisse concernente à destruição de Jerusalém se cumpriu ao pé da letra.
Igualmente podemos assegurar que as predições de Cristo referentes ao fim do mundo se cumprirão certa e literalmente.
31.Quem somente sabe o dia exato da vinda de Cristo?
Mateus 24:36
32. Qual disse Cristo ser a condição moral do mundo precisamente antes de Seu advento?
Mateus 24:37-39
33. Visto não sabermos o dia exato da vinda de Cristo, que importante advertência nos é feita?
Mateus 24:44
34. Qual será a experiência dos que dizem no coração que o Senhor tardará?
Mateus 24:48-51
SINAIS DOS TEMPOS
1. Por que reprovou Cristo os fariseus e saduceus?
Mateus 16:3
2. Que sinal foi predito pelo profeta Isaías pelo qual Cristo, quando de Seu primeiro advento, poderia ser conhecido como o Messias?
Isaías 7:14. Para o cumprimento ver Mateus 1:22 e 23
3. Onde disse o profeta que Cristo nasceria?
Miquéias 5:2. Para o cumprimento ver Mateus 2:1
4. Que profeta predisse a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém?
Zacarias 9:9. Para o cumprimento ver Mateus 21:4 e 5
5. Que pergunta concernente a Sua segunda vinda fizeram a Cristo os discípulos?
Mateus 24:3
6. Como, segundo Lucas, respondeu Cristo a esta pergunta?
Lucas 21:25 e 26
7. Quais, segundo o relato de Mateus, disse Cristo iriam ser os sinais no Sol, na Lua e nas estrelas?
Mateus 24:29
8. Em que linguagem alguns profetas do Velho Testamento já haviam predito esses sinais?
Joel 2:30 e 31, 3:15, Isaías 13:10 e Amós 8:9
9. Quando se escureceram o Sol e a Lua?
Em 19 de maio de 1780.
“O dia 19 de maio de 1780, foi um dia notavelmente escuro. Acenderam-se luzes em muitas casas. Os pássaros deixaram de cantar e desapareceram. As aves retiraram-se para seus poleiros.
Todos acreditavam que havia chegado o dia do juízo. A Câmara de Connecticut teve que suspender a sessão em Hartford, im-possibilitada de tratar de negócios.” – Presidente Dwigth, em Connecticut Historical Collections.
“Em alguns lugares foi impossível, durante várias horas, lerem-se ao ar livre simples caracteres impressos. Os pássaros entoavam as suas canções noturnas, desapareciam e ficavam silenciosos; as aves domésticas buscavam os seus poleiros e o gado, estrebaria; nas casas acendiam-se as luzes.
O escurecimento começou por volta das dez hora da manhã e durou até a meia noite, mas com intensidade e duração diversa em vários lugares... A verdadeira causa deste notável fenômeno é desconhecida.” – Dicionário Webster, edição de 1869.
Diz Herschel, o grande astrônomo inglês: “O dia escuro da América do Norte foi um dos mais extraordinários fenômenos da Natureza, que será sempre lido com interesse, mas a Ciência é incapaz de explicar.”
“Que o dia escuro de 19 de maior de 1780 não foi o resultado de um eclipse, é fácil de estabelecer pela posição que respectivamente ocuparam nessa ocasião o Sol, a Lua e a Terra...
O eclipse do Sol só é possível mediante a interposição da Lua entre o Sol e a Terra. A 19 de maio de 1780 a posição da Lua em relação à Terra era justamente oposta à do Sol, o que tornava absolutamente impossível um eclipse desse astro.
De resto, a escuridão motivada por um mero eclipse não teria sido tão densa, nem poderia ter a duração que teve aquele fenômeno.” O Rei Vindouro, pág. 124
“A escuridão da noite seguinte foi provavelmente tão profunda e densa como a que mais o fosse, desde que o Altíssimo criou a luz até então; faltava-lhe apenas ser palpável, para ser tão extraordinária como aquela que cobriu a terra do Egito nos dias de Moisés...
Se todos os corpos luminosos do Universo tivessem sido envolvidos em sombras impenetráveis, ou apagados da existência, dir-se-ia que as trevas não pudessem ser mais completas.
Uma folha de papel branco, segurada a poucos centímetros dos olhos, era tão invisível co-mo o mais negro veludo.” – Carta do Drº Samuel Tenney, datada de Exceter, N. H. Dezembro de 1785, citada em Collections os Massachussets Historical Society, Vol. 1, 1792.
“A escuridão da noite foi tão sobrenatural como a do dia que lhe antecedeu, pois, que, conforme declara o Dr. Adams, ‘a lua fora cheia no dia anterior.’”
10. Quando ocorreu a notável exibição da queda de estrelas?
No dia 13 de novembro de 1833
“Escrevendo sobre esse memorável acontecimento, o afamado astrônomo e meteorologista, Profº Olms-ted, da universidade de Yale, diz: ‘Os que tiveram a sorte de presenciar a queda de estrelas ocorrida na ma-nhã de 13 de novembro de 1833, viram provavelmente a maior manifestação de ‘fogos de artifício’ celeste que haja presenciado desde a criação do mundo, ou pelo menos, que se encontre nos anais da História...
A extensão da chuva foi tal que cobriu uma parte considerável da superfície terrestre, desde o centro do Atlântico, a Leste, até ao Pacífico, a Oeste; e desde a costa norte da América do Sul, até as longínquas regiões das possessões britânicas do Norte, o espetáculo foi visível, apresentando por toda parte quase o mesmo aspecto.’”
“A exibição foi especialmente brilhante no Niágara; e por certo jamais se presenciou espetáculo tão terrível. Grandioso e sublime, como aquele do firmamento caindo em torrentes inflamadas sobre a rugidora cata-rata escura.” – Enciclopédia Americana, artigo “Meteoros”.
Sobre uma declaração de que os modernos fogos de artifícios superam essa grandiosa exibição das estrelas cadentes, o Srº Clarkson, pai dos antigos redatores do jornal de que a seguinte citação é feita, e ele mesmo redator agricultural da referida folha, disse: “A terrível grandeza do espetáculo na noite de 13 de novembro de 1833, que fez temerem o mais vigoroso coração e o mais ousado incrédulo, jamais poderá ser comparada com os mais brilhantes fogos de artifício.
Os que presenciaram a assim chamada chuva de meteoros contemplaram a mais grandiosa cena presenciada por homens até ao dia de que fala Pedro, quando os céus em fogo se desfarão, e os elementos ardendo, se queimarão.
O redator agrícola do Register estava fora sozinho com uma parelha de animais e com pesada carga durante toda a noite naquela ocasião inolvidável. Ele não poderá admitir agora que fogos de artifício humanos sejam superiores ao mais grandioso e sublime espetáculo até então ou desde então contemplado pelo homem.
Os fogos de artifício não se assemelham mais a esse fenômeno, do que o vaga-lume ao Sol.” – Iowa State Register, 12 de julho de 1889.
Frederico A. Douglas, em seu livro My Bondage and My Freedom, diz: “Presenciei em pessoa essa cena deslumbrante, e fiquei possuído de pânico. Os ares pareciam fervilhar de mensageiros divinos a descerem à Terra.
Anunciavam-se a madrugada quando observei o espetáculo sublime. Naquele instante não pude resistir à impressão de que fosse o prenúncio da vinda do Filho do homem; e em meu espírito estava preparado para saudá-lo como meu amigo, e libertador.
Tinha lido alhures que as estrelas deviam cair do céu, e elas estavam definitivamente caindo.”
Uma única estrela apareceu aos sábios e conduziu-os ao Salvador, no primeiro advento. Milhares de es-trelas anunciaram a proximidade de Seu segundo advento.
Note-se que os sinais produziram a impressão que Deus propusera exercessem – que o dia do juízo, a vinda de Cristo, e o fim do mundo estão às portas.
11. Chegamos nós ao tempo da “angústia das nações, em perplexidade”?
Toda pessoa inteligente sabe que o mundo vive atualmente tempos de intranqüilidade, e que os homens estão perplexos e confusos em face das condições imperantes em todo o mundo civilizado.
O ex-presidente Getúlio Vargas, no discurso de encerramento da “Semana do Marinheiro” de 1938, aludindo aos conturbados tempos atuais, disse:
“As graves perturbações que avassalaram o mundo no segundo decênio deste século se prolongam com o caráter de crise crônica, aniquilando valores consagrados e criando novos, subvertendo instituições e modificando a distribuição e aproveitamento das riquezas da Terra, repercutem cada vez mais fortes em toda ordem política, jurídica e social.”
12. Há hoje “homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo”?
“Em cada chancelaria se sentam os governantes com rosto pálido e mãos tremulas, observando desesperados a calamidade que têm diante da vista.” – Lloyd George.
O ex-primeiro ministro da Itália, Benito Mussolini, em certa ocasião, disse o seguinte: “Nunca jamais foi um período histórico caracterizado por tantas vacilações, tantas quedas.”
“A situação política internacional modifica-se todos os dias, e cada dia muda de aspecto... Tudo parece vago e incerto, e sempre ameaçador.”
Além dos temores acumulados resultantes de guerras, destruição, perturbações econômicas e revoluções sociais, a humanidade acha-se hoje tomada do terror do poder atômico.
Os cientistas alarmam o mundo com os mais sombrios prognósticos. E eles mesmos se acham possuídos de verdadeiro pavor, ante as possibilidades dessa arma terrível.
13. Que se pode dizer do bramido do mar e das ondas?
Grandes marés e tempestades no mar, como ciclones e furacões em terra, para temor de todos se têm tornado freqüentes nos últimos anos, tornando os homens apreensivos de males ainda maiores por sobre-vir.
14. Que , segundo a profecia de Daniel, deveria caracterizar o tempo do fim?
Daniel 12:4
O tempo do fim começou em 1798. Daniel 7:25, 11:35, 12:4 e 9. Desde 1798 tem havido notável progresso de todos os conhecimentos, tanto científicos como religiosos. Os homens correm “de uma parte para outra” tanto no mundo como na Palavra de Deus.
As profecias de Daniel são agora compreendidas. Desde 1798 cinco grandes sociedades bíblicas foram organizadas; merecem menção especial a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira e a Sociedade Bíblica Americana que editam a Escritura Sagrada no vernáculo.
Além destas há outras sociedades menores. Destas casas editoras têm saído centenas de milhões de exemplares do Livro dos livros, e sem-número de folhetos e tratados, disseminando o conhecimento das verdades para a salvação.
Além disso, milhões de revistas religiosas circulam anualmente nos muitos países da Terra. Têm-se estabelecido missões em todas as partes do mundo. Tudo isso foi realizado desde 1798.
No respeitante ao aumento do conhecimento no mundo material, científico e intelectual.
15. Que foi predito da condição moral do mundo nos últimos dias?
II Timóteo 3:1-5
16. Como, disse o apóstolo Pedro, seria tratada por alguns a mensagem da vinda do Senhor?
II Pedro 3:3 e 4
17. A esse tempo, que estarão fazendo s fiéis servos de Deus?
Mateus 24:45
O “sustento a seu tempo” aqui referido evidentemente se refere à proclamação da mensagem baseada em sinais que indicam a breve volta do Senhor. A pregação desta mensagem é que leva os zombadores a perguntar: “Onde está a promessa da Sua vinda?”
18. Que são todos admoestados a fazer quando esses sinais tenham aparecido?
Mateus 24:44
19. Como surpreenderá a vinda de Cristo aos maus servos que disserem no coração: “O meu Senhor tarde virá”?
Mateus 24:50 e 51
O AUMENTO DA CIÊNCIA
1. De conformidade com as palavras do anjo a Daniel, quando poderia o mundo esperar por um aumento da ciência?
Daniel 12:4
As profecias de Daniel não deveriam ser seladas até ao fim, pois neste caso não haveria tempo nem para se desenvolver a Ciência nem para o uso do conhecimento assim obtido, mas até “o tempo do fim”, que se refere a um breve período justamente antes do fim.
Durante esse tempo deveria haver um admirável aumento da ciência. Especialmente as profecias do livro de Daniel deveriam ser desvendadas, estudadas, e compreendi-das nesse tempo.
2. Até que tempo deveriam os santos ser perseguidos pelo poder romano?
Daniel 11:35
O tempo do fim, conforme é relado por este texto, foi desde então, nos dias de Daniel, um tempo determina-do, ma mente divida.
Isso não é estranho, se aprendemos que nas Escrituras tanto o juízo como o fim, são designados como tempos determinados. Atos 17:31, Daniel 8:19. O fim do período concedido a esta perseguição (1798) deveria assinalar o começo do “tempo do fim”.
3. De acordo com a profecia, por quanto tempo deveria perseguir os santos o poder representado pela ponta pequena?
Daniel 7:25
A expressão “um tempo, e tempos, e metade dum tempo,” representa 1260 anos, que se estendem do período 533-538AD, tempo em que o imperador Justiniano reconheceu o papa como cabeça de todas as igrejas e a bem-sucedida campanha contra o arianismo, ao período 1793-1798, quando, como resultado da Revolução Francesa, o poder papal recebeu a ferida mortal e o papa foi levado em cativeiro. Isso, então, estabelece o começo do “tempo do fim” em 1798.
Até esse tempo o livro de Daniel, como um todo, deveria estar selado; noutras palavras, não seria compreendido pelo povo. Mas quando foi quebrado o poder que assim inibira a Palavra de Deus, e tentara tirá-la do povo, então as luzes de todas as espécies, bíblica, científica, inventiva e industrial, começaram a brilhar e penetrar em todas as direções.
É fato altamente significativo que logo após a destruição do poder papal, em 1798, as sociedades bíblicas, sociedades disseminadoras de literatura evangélica e escolas dominicais surgiram em grande número.
A Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira foi organizada em 1804, a Sociedade Bíblica Americana em 1816 e outras mais ainda surgiram. A Bíblia está traduzida em mais de mil línguas e dialetos, sendo enviada a todas as partes do mundo.
Antes desse tempo o acesso à Bíblia era privilégio de comparativamente poucos. Hoje a mais humilde pessoa pode possuí-la, e tem tanta liberdade de lê-la como o mais elevado da Terra.
4. Que se pode dizer do progresso nas invenções científicas desde 1798?
Este é notável, fenomenal, e sem paralelo na história do mundo. O povo de um século e meio atrás nada sabia de navios a vapor, trens a vapor e elétricos, telégrafos, telefones, fotografias, fonógrafos, máquinas de costura, anestésicos, cabos submarinos, linotipos, monotipos, cinema sincronizado, raios X, aeropla-nos ou rádio e televisão. Ressuscitassem hoje e, ao ver estas coisas, pasmariam como o fariam os que existiram há quatro milênios.
Algumas das principais invenções e descobertas dos tempos modernos são as seguintes:
Gás de iluminação – 1798
Prelo a vapor – 1803
Navio a vapor – 1807
Locomotiva – 1814
Fósforos – 1820
Ceifeira – 1834
Electrotipia – 1837
Transatlântico a vapor – 1838
Fotografia – 1839
Máquina de costura – 1834
Telégrafo (construção de linha) – 1844
Anestesia por óxido nitroso – 1844
Anestesia pelo éter - 1846
Primeiro cabo submarino – 1858
Máquinas de escrever – 1867
Freios automáticos – 1872
Telefone – 1876
Fonógrafo – 1877
Luz elétrica – 1878
Sismógrafo – 1880
Turbina a vapor – 1883
Linotipo – 1886
Carros elétricos – 1889
Automóvel - cerca de 1890
Raios X – 1895
Cinematógrafo – 1895
Telégrafo sem fios – 1896
Radium – 1898
Telefone sem fios – 1902
Aeroplanos, primeiro vôo de Santos Dumont – 1906
Rádio – 1921
Telefotografia – 1924
Televisão – 1936
Penicilina – 1938
Radar – 1938
Bomba Atômica – 1945
Note-se que nenhuma dessas invenções ocorreu antes de 1798. Retrocedamos um século e meio e encontraremos o mundo como era nos dias dos patriarcas. Por milhares de anos houve diminuto aumento ou avanço da ciência.
Rapidamente, porém, ao alvorecer do século dezenove, o mundo despertou do sono secular, e nova era raiou – o tempo do fim, em que a ciência se deveria multiplicar.
5. Que disse o Salvador deveria preceder o fim?
Mateus 24:14
Lutero, os Wesleys e outros não podiam, em seus dias, proclamar a vinda de Cristo às portas, pois os sinais precursores desse evento não haviam ocorrido.
Mas agora, o Sol e a Lua escureceram, e as estrelas caíram, como predisse o Salvador; a ciência aumentou admiravelmente, conforme declarou o anjo a Daniel; e o evangelho tem ido quase a toda nação, e tribo, e língua e povo no mundo. Portanto, podemos saber que o fim está às portas.
6. Ao vermos todas estas coisas, que devemos saber?
Mateus 24:33
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