INTRODUÇÃO:
1. No jardim de Tullerias, em Paris, encontra-se a estátua de uma mulher, provavelmente uma bailarina, cujo rosto está coberto com uma máscara.
Vista de frente a uma certa distância, deixa ver um sorriso, mas à medida que se aproxima e a olha de perto, principalmente de perfil, vê-se uma grande angústia originada por alguma dor escondida.
Esta mulher quer mostrar ao público um rosto sorridente, mas na realidade está consumida por uma profunda dor.
Tal é a condição de nossa humanidade que procura mostrar sua alegria apesar da profunda ferida causada pelo pecado, o qual a faz sofrer, e finalmente a arrasta precipitando-a à morte.
2. A passagem por esta vida está cheia de problemas. Eclesiastes 2:23.
3. Entre outras coisas a aflição das enfermidades. Salmos 58:3-9.
4. Alguns se deixam esmagar pelos problemas, outros recorrem a Cristo para receber forças e vencer.
5. Estão os cristãos livres de problemas? Que disse o Senhor? S. João 16:33.
I. NÃO ESTAMOS SOZINHOS NA HORA DE NOSSOS PROBLEMAS
1. S. Paulo é claro ao explicar que frente aos problemas da vida o cristão reage diferente, Porque não está só. 2 Coríntios 4:8,9.
2. Não estamos a sós, pois Deus é nosso refúgio. Salmos 46:1.
3. Ele é o pai de toda consolação. Por isso é que nós, cristãos, temos paz em meio das nossas tribulações. 2 Coríntios 1:3,4.
II. COMO COMUNICAR-NOS COM DEUS
1. A única coisa que nos pode recomendar diante de Deus, e o único mérito que podemos ter, é nossa própria necessidade. Quando humildes, re conhecendo nossa miséria, recorremos a Deus e clamamos em nosso desespero, Ele nos ouve. Não é necessário que cumpramos complicados protocolos. Encontramos um exemplo em Salmos 34:6.
a) ILUSTRAÇÃO: Certa noite, um cavalheiro foi a uma farmácia que estava de plantão e pediu remédios para combater a gripe. O farmacêutico, cumprindo com certos requisitos legais, perguntou ao cliente:
- Trouxe sua receita?
- Não, disse o cliente, mas trouxe comigo a gripe.
b) Não são nossas aparências que nos recomendarão diante de Deus, mas a tragédia de nossa necessidade. Esse é o maior argumento que podemos esboçar diante de Deus, o qual deseja derramar Sua graça para nos redimir.
2. Quando abrimos a Deus o nosso coração como a um amigo, estamos realizando um ato que na Bíblia se chama "oração". Deus sempre escuta e responde a oração sincera. Por exemplo: Salmos 102:17.
a) ILUSTRAÇÃO: Um casal saiu para realizar certas atividades e deixou o filhinho, de apenas dois anos, com a avó. Ao regressar viram um quadro realmente comovedor: A criança chorava com angústia e desespero; as lágrimas corriam-lhe pelo rosto, pescoço e mais além ainda; a avó, angustiada, procurava entender a linguagem da criatura que apenas se expressava por meio de monossílabos.
Apenas a porta se abriu, a mãe viu a cena, correu em direção do filho e perguntou-lhe: - Que aconteceu, querido?
A criança respondeu com seu vocabulário de monossílabos, formado por tá, me, to, lo, etc., e a mãe, sorridente, imediatamente disse: - O que ele disse é isto, e isto...
A mãe compreendeu a linguagem do filho. Assim, Deus contemplando as nossas necessidades, entenderá nossa linguagem.
b) Há pessoas que pensam que são demasiadamente insignificantes para que o Senhor as escute.
c) ILUSTRAÇÃO: Perguntaram a uma menina: "Você crê que Deus cuida de você? Você é tão pequena! A menina respondeu assim:
- Meu irmão é menor que eu, e mamãe passa mais tempo cuidando dele do que de mim. Se sou pequena, mais motivo terá Deus para cuidar de mim.
Exatamente isso diz a Sagrada Escritura. Que o Senhor ouviu a oração do desvalido não menospreza seus rogos.
3. A oração do filho de Deus é poderosa. Tiago 5:16.
a) Fulton Shin disse: "Hoje em dia há milhares de pacientes deitados de costas que se sentiriam muito melhor se em troca se colocassem de joelhos."
4. Há uma diferença entre oração e reza. Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou que cultivemos a oração. Isto e mais que repetir textualmente certas frases. "Orar é o ato de abrir o coração a Deus como a um amigo", e contar-Lhe com nossa própria linguagem nossas tristezas, problemas, e também alegrias. S. Mateus 6:5-8.
III. COMO ORAR
1. Os discípulos sentiram necessidade de aprender a orar.
S. Lucas 11:1.
2. Algumas coisas que se deve ter em conta ao orar são as seguintes:
a) Orar em nome de Jesus, que é nosso único Mediador.
S. João 14:13,14.
b) Orar com fé. S. Marcos 11:22,23.
ILUSTRAÇÃO: Em uma oportunidade, em certo povoado, os habitantes decidiram concentrar-se em uma data definida com o propósito de orar a Deus, cada um de acordo com suas convicções, para que chovesse, pois a seca ameaçava consumir a todos na ruína. O dia e hora indicados, todos acorreram à praça do pequeno povoado.
Todos oraram com fervor e energia. Todas tinham confiança que Deus poderia responder à oração. Mas a única pessoa que levou guarda-chuva foi uma menina de oito anos.
Devemos orar, não com uma fé teórica como a daquele grupo, mas com a fé simples e genuína da criança que, como cria que Deus daria água, já foi diretamente com seu guarda-chuva.
c) Teremos que estar dispostos a obedecer ao Senhor.
1 S. João 3:22.
d) Peçamos que seja feita a vontade dEle, pois é mais sábia.
1. S. João 5:14.
e) ILUSTRAÇÃO: Duas pequenas irmãs estavam em um aposento de sua casa. A maior cuidava da menor que estava empenhada em alcançar algo com uma mão, enquanto a maior procurava impedi-la. A criança começou a chorar. A mãe, ouvindo o choro do outro cômodo, perguntou:
- Por que ela chora, filhinha? Dá-lhe o que ela quer. - Poucos instantes depois, a menina sentiu uma grande dor.
- Que aconteceu agora?
- É que a alcançou com a mão, mamãe.
- Que coisa alcançou? - perguntou a mãe.
- Alcançou uma abelha. Isso é o que ela queria e a senhora disse que lhe desse.
Nem sempre o que as crianças querem é bom para elas, e em alguns casos, mesmo que seja bom, não é o melhor. Mesmo assim, convém que confiemos na sábia vontade de Deus.
É bom que oremos como diz nos diz o Pai Nosso: "Faça-se a Tua vontade..."
- Disse alguém: "O que freqüentemente pedimos a Deus não é que nos permita fazer Sua vontade, mas que aprove a nossa".
- Uma poesia inglesa fala de um soldado que pediu forças para mandar, e recebeu fraqueza para obedecer. Pediu saúde para fazer coisas maiores e recebeu enfermidade para fazer coisas melhores. Pediu riqueza para ser feliz e recebeu pobreza para ser sábio. Pediu força para receber a honra dos homens e recebeu fraqueza para sentir a necessidade de Deus. Pediu todas as coisas para gozar a vida e recebeu a vida para gozar das coisas. Não recebeu nada do que pediu. Mas recebeu tudo o que desejava. Sua oração foi respondida e ele foi mais feliz.
IV. QUANDO ORAR
1. Quando estamos tristes. Salmos 102:17.
2. Em caso de enfermidade. Tiago 5: 13-17.
3. Para dar graças a Deus. Salmos 103: 1-2.
4. Para confessar nossos pecados a Deus. Daniel 9:4,5.
5. Devemos orar sempre. 1 Tessalonicenses 5:17.
V. VALE A PENA?
1. Sim. Ele prometeu responder. S. Mateus 7:7-11.
CONCLUSÃO:
1. (Pode ilustrar este tema contando alguma experiência pessoal na qual apareça a resposta de Deus à oração.)
2. Formule um apelo para cultivar diariamente oração.
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