17 A FIEL MORDOMIA TRAZ FELICIDADE

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mordomia 17 pdf


Adaptado pelo Pr. Elias Lombardi

Textos: II Coríntios 9:7

Atos 20:35

Mateus 25:23


I - Introdução


Diz a serva do Senhor: “Sois convidados a desfrutar as boas dádivas de Deus e devíeis utilizá-las para o vosso próprio conforto, para fins caritativos e em boas obras para o avanço da sua causa, depositando assim em vosso nome tesouros no Céu.” E.G.White em 4 T, 143.


II - O objetivo da prosperidade e a maior das bençãos.


Embora haja um grande perigo na prosperidade, há salvaguardas que a podem tornar uma grande benção para o cristão moderno. Três pontos importantes devem ser destacados.


1. Em primeiro lugar - devemos reconhecer que na realidade somos mordomos dos bens de Deus. Devemos manejar estes bens como Deus o faria. Ele é o proprietário absoluto de tudo. 


Ex.: Jó - Jó considerava-se mordomo, quando disse à esposa: “O Senhor o deu, o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” Jó 1:21. Ele soube sofrer com calma a perda de todas as coisas porque não as considerava suas.


2. Em segundo lugar, devemos ter cuidado com nossos desejos não santificados.


Ex.: Josué convidou os israelitas a fazerem uma escolha naquele dia: “Escolhei hoje a quem sirvais”, foi o repto, “ou os deuses a quem serviram os vossos pais, que estavam além do rio, ou o deuses dos amorreus, em cuja terra habitais.” Josué 24:15


Vivemos numa época em que os “deuses dos amorreus” resplandecem nas vitrinas das lojas comerciais, nos supermercados e restaurantes. Continuamente somos bombardeados com propagandas fantásticas e fascinantes. Vivemos num mundo encantado e colorido. “É só escolher...” “Você irá começar a pagar no ano que vem.”, etc.


Cuidado! Deus diz: “Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque, tudo o que há no mundo, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” João 3:15 e 16.


3. Em terceiro lugar, a beneficência (dádivas ou ofertas) deve-se manter-se proporcional com a prosperidade ou benção recebida.


Dando proporcionalmente os que se recebe, podemos tornar-nos condutos abertos entre o céu e a terra. Assim os recursos ilimitados do Céu podem fluir para o bem da humanidade e para o avanço da Causa de Deus.


Dizia o fiel Jó: “Eu era o olho cego e os pés do coxo. Dos necessitados era pai e as causas de que eu não tinha conhecimento inquiria com diligência.” Jó 29:15 e 16


III - Os avanços não entrarão nos céus a menos...


Efésios 5:5


Um exemplo notável de uma atitude errada para com os bens materiais é vivamente ilustrada no episódio do jovem rico que foi ter com Jesus e indagar como poderia herdar a vida eterna. 


Julgava ter muitas qualidades que o recomendavam para o céu, pois era da nobreza (príncipe) reconhecido e respeitado; vestia-se elegantemente de púrpura; mas, sua atitude malsã em relação às posses provou a falsidade de sua afirmação de que guardava todos os mandamentos, desde a infância. 


Essas posses ficavam de permeio, entre ele e um amor sem reservas a Deus - entre ele e um desinteressado amor aos semelhantes.


Jesus provou e os bens materiais foram a pedra de toque de sua profissão de fé. “... o jovem ouvindo esta palavra retirou-se...” Mateus 19:22


Quão infeliz foi, pois não soube administrar os bens a ele confiados. Todo o homem, quer membro da igreja, ou não, é mordomo de Deus e como mordomo é provado. 


Se um homem é avarento e ganancioso com relação aos bens materiais, nunca lhe poderão ser confiadas as coisas imperecíveis do novo Céu e Nova Terra. Se o homem defrauda a Deus na parte que lhe pertence, (dízimos e ofertas voluntárias proporcionais aos meios recebidos) jamais lhe poderão ser confiadas riquezas incomensuráveis do Céu.


Lucas 16:10 e 11


Lucas registra também esse princípio.


Existem muitos professos seguidores de Cristo, que se acham contentes enquanto nada lhes custa segui-lo. Mas quando convidados a contribuírem para o orçamento da igreja, murmuraram, lamentando sua sorte.


IV - Jó - o exemplo leal da verdadeira mordomia


“Deixa-me tão somente tocar-lhe na carteira... e verás!”


Oh, Satanás estava furioso! Tinha penetrado sorrateiramente numa reunião de comissão, onde se achavam reunidos os filhos de Deus, para estudar alguns assuntos importantes do Universo. Ele não tinha um cargo específico, mas alegou que era dono do planeta terra, e julgava-se com direitos à participação.


O Criador não discutiu quanto às suas credenciais, mas indagou de certo homem oriental. “Observaste Meu servo Jó?” perguntou Ele a Satanás. “Em toda a Terra não há ninguém semelhante a ele. É homem reto e perfeito! Teme a Deus e foge do mal.”


“Ora, espere um pouquinho!” resmungou o maligno. “Puseste uma grande cerca ao redor de todos os bens materiais que possui... e tudo em que ele toca transmuda-se em outro! Pensa que ele Te serve de graça? Deixa-me apenas tocar em suas posses materiais e verás.”


O príncipe do mal redondamente enganado julgava saber onde devia estar o ponto fraco de Jó. Tinha causado a queda de milhões de pessoas, mediante a acumulação e uso de suas posses, deste ou daquele modo, e seria de esperar que Jó reagisse igualmente como os demais.


Satanás sabia que embora os vizinhos de Jó o considerassem homem justo e os amigos o tivessem como temente a Deus, havia uma prova que se demonstraria conclusiva para saber se era ou não o homem que Deus dizia ser. 


Sabia que a atitude de Jó em relação as suas posses seria a pedra de toque de sua incondicional lealdade a Deus. Com efeito, estava ele tão certo de suas conclusões que disse zombando: “espere um pouco... verás que blasfemará de Ti na Tua face.”


Bem irmãos, a parte notável desse episódio é que Deus não receou correr o risco com Jó, de modo que o Criador respondeu: “Podes fustigá-lo, podes feri-lo! Toca-lhe nas posses!


Jó em tudo foi fiel. Seu caráter foi uma firmeza inabalável.


Que brados de alegria e satisfação não devem ter ressoado pelos domínios celestiais quando este patriarca provou que sua lealdade a Deus não dependia de coisas materiais!


O segredo da vida de Jó residia no fato de que ele não considerava suas posses como sendo suas. Reconhecia que tudo o que possuía, bens materiais, habilidade, tempo e energias pertenciam a Deus. Por isso, pôde dizer à esposa, que insistia em que ele renunciasse a Deus e morresse: “O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor.”


A atitude de Jó para com suas posses temporais era a de um mordomo ou gerente leal a Deus. Reconhecia ele (o que  seus “amigos” faziam) que ele era justamente o mordomo dessas posses, responsável por elas enquanto Deus permitisse que as tivesse.


V - Conclusão


Quão feliz foi Jó - “Mudou o Senhor a sorte de Jó... deu-lhe em dobro de tudo o que antes possuía. Assim abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro. Depois disto viveu Jó mais do que cento e quarenta anos...” Jó 42:10 e 17


“Sim, feliz é o povo cujo Deus é Senhor” Salmos 144:15


“Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem”. Prov. 11:28


“Bem aventurado o homem que teme ao Senhor... Na sua casa há prosperidade e riqueza e a sua justiça permanece para sempre.” Salmos 112:1,3 e 9


Receita para a felicidade - S. Mateus 11:28-30


Depositando a sua confiança em Deus, em todos os tempos, e sob todas as circunstâncias, a pessoa liberta-se da ansiedade quanto às incertezas da vida. Isto só pode ser experimentado ao reconhecer que Deus é o nosso proprietário - e que somos apenas mordomos (ou gerentes) das coisas que nos foram confiadas. Esta é a posição para a qual foram criados.


Apelo - à fidelidade (dízimos e ofertas).



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