Adaptado por Pr. Elias Lombardi
I - Introdução
A circulação sangüínea ilustra muito bem as bençãos da liberalidade.
II - A circulação realiza-se graças ao coração, orgão vital e importante do corpo.
O sangue é o fluxo condutor da vida:
Conduz alimento e oxigênio a todo o sistema e ao mesmo tempo transporta os resíduos ou detritos.
Conduz glóbulos vermelhos e brancos. Os glóbulos vermelhos absorvem oxigênio do ar nos pulmões e o transportam aos diversos tecidos. Os glóbulos brancos protegem o corpo de enfermidades, destruindo as bactérias daninhas que penetram nos tecidos.
Tanto o oxigênio como os alimentos são agentes portadores de vida no interior do corpo. Sem ele a morte é iminente. O sangue contém esses agentes. O coração é a bomba que circula o sangue, levando vida e energia a todos os orgãos e tecidos.
Com razão o sangue é chamado a vida do corpo. Lev. 17:11
III - O coração é o único meio pelo qual o sangue, que é vida, pode alcançar os órgãos e tecidos.
Obstruindo-se o fluxo de sangue, o corpo fica desnutrido ou mal alimentado. Isto pode provocar uma paralisia ou, às vezes, a morte.
A arteriosclerose (endurecimento das artérias) é a causa principal desta condição. Diminuindo o fluxo sangüíneo e ocorrendo um ataque cardíaco, o resultado poderá ser uma apoplexia, para cardíaca ou morte.
Tudo o que contribua para manter abertos os canais do coração significa vida e bençãos para o corpo.
IV - Nosso corpo é tanto físico como espiritual
Romanos 6:6
I Coríntios 12:27
O coração espiritual é a mente. Fil. 2:5 Através da mente nos chegam os frutos do espírito que dão vida e energia à alma. Prov. 4:23; Gál. 5:22-23.
Quanto mais abertos ou dilatados estejam os canais do corpo espiritual do homem, maior será o fluxo dos frutos do espírito, mais energia, revitalizada e prolongada será a vida. E se os canais se mantiverem completamente abertos, o resultado final será a vida eterna. Salmos 24:3 e 4.
V - Os resíduos que obstruem o coração e reduzem a circulação dos frutos do espírito, são:
1. O egoísmo e a cobiça.
“O décimo mandamento fere a própria raiz de todos os pecados, proibindo o desejo egoístico, do qual nasce o ato pecaminoso. Aquele que em obediência à lei de Deus de abstém de condescender mesmo com um desejo pecaminoso daquilo que pertence a outrem, não será culpado de um ato mau para com seus semelhantes.” PP, pág. 317
2. Eles podem produzir a morte espiritual, como a obstrução dos canais do coração provoca a morte física. (8 T, pág. 136)
3. A cura para esta condição física e a eliminação dos alimentos que produzem substâncias obstrutoras dos vasos sangüíneos.
4. O remédio para os resíduos da cobiça e do egoísmo que obstruem a circulação espiritual e a liberalidade. A liberalidade dilata o coração, capacitando-o deste modo a conter maior quantidade de sangue espiritual do homem. A liberalidade faz morrer de fome a cobiça e ao egoísmo, extirpando assim os agentes causadores da obstrução dos canais espirituais.
“Beneficência constante e abnegada é o remédio que Deus propõe para os ulcerosos pecados do egoísmo e da cobiça. Deus dispôs sistematicamente beneficência para o sustento de Sua causa e ajuda ao necessitado e sofredor.
Ele ordenou que dar deve tornar-se um hábito, para que possa contrapor-se ao perigoso e enganador pecado da cobiça. O dar continuamente faz que a cobiça morra de inanição. A beneficência sistemática destina-se no plano de Deus a arrancar tesouros dos cobiçosos tão depressa são ganhos, e a consagrá-los ao Senhor a quem pertencem...” LA, pág. 370-371
VI - Numa oficina mecânica para automóveis, de certa cidade, aparece este anúncio: “Consertamos qualquer coisa, menos um coração doente.”
Somente Cristo pode consertar os corações cujos canais tenham sido obstruídos pelo colesterol do egoísmo e da cobiça.
Conseguirá isto criando um novo corpo espiritual. II Cor. 5:17
Mas não o fará de forma arbitrária.
Ele nos pede o coração. Prov. 23:26
Algo que devemos entregar de forma voluntária. Apoc. 22:17
Consagremo-nos a Ele para que Ele possa abrir todos os canais da vida. Livrando-nos dos resíduos do pecado e expandindo nosso espírito, para que a circulação completa da beneficência cristã possa realizar em nós a obra de dar-nos vida.
VII - Conclusão
“Ao ser exercido, o espírito de liberalidade cristã fortalecer-se-á e não necessitará ser estimulado de maneira doentia.
Todos os que possuem esse espírito de Cristo, com jovial alacridade farão com que suas dádivas corram para a tesouraria do Senhor. Inspirados pelo amor a Cristo e pelo amor às almas por quem Ele morreu, sentem intenso fervor em desempenhar sua parte com fidelidade.” MP, pág. 30
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