Pr. Aerce Marsola
S. Mateus 25:14-15
I - Introdução
Com freqüência ouvimos alguém dizer: “como gostaria de fazer algo em favor do próximo; Como gostaria de pregar, dar estudos bíblicos, mas eu não tenho talento. Como eu admiro o pastor, o ancião... que talento eles têm!
Graças a Deus, que na realidade todos receberam talentos. Alguns, mais; outros, menos. Todos podem ser úteis. Todos podem trabalhar na causa de Deus.
II - Distribuindo dons
Jesus disse que um homem, ao ausentar-se do país reuniu os seus servos para repartir seus bens, evidentemente, deviam ser bem administrados.
Um recebeu cinco, outro, dois, e o último um. Jesus deixou claro que os bens foram distribuídos de acordo com a capacidade de administração que cada um possuía. Assim, não pode haver acusação de protecionismo. Depois de ter distribuído os bens a cada um, esse homem partiu.
III - Usando os dons
Ao receberem os dons das mãos de seu Senhor, dois tiveram a mesma atitude: saíram para negociar. O resultado foi proporcional aos bens recebidos e ao uso que se fez dos mesmos.
O que recebera cinco talentos, ganhou mais cinco.
O que recebera dois, obteve mais dois.
O que havia recebido apenas um talento agiu de forma diferente. Ficou muito chateado por ter recebido tão pouco - enterrou o talento. Consequentemente, não obteve rendimentos - continuou com o talento recebido.
IV - A volta do Senhor
Jesus disse que depois de algum tempo - o senhor não havia determinado quanto tempo haveria de ficar fora - ele voltou.
Chamou os servos para o acerto de contas:
O que havia recebido cinco, apresentou ao seu senhor mais cinco.
O que havia recebido dois, apresentou mais dois.
O que havia recebido apenas um, não apresentou nenhum rendimento, apenas o talento recebido, acompanhado das devidas desculpas.
V - A recompensa
Aos dois que haviam aplicado bem os talentos oferecidos pelo senhor, houve palavras de louvor e a posse do “gozo do senhor”.
Ao que não aplicou o talento recebido, repreensão e o respectivo castigo: “lançai-o para fora”.
VI - A explicação da parábola
“O homem que partiu para longe representa Cristo...”
“Os servos... representam os seguidores de Cristo...”
“Cristo confia a Seus servos ‘Seus bens’... Dá ‘a cada um a sua obra’”. Parábolas de Jesus, pág. 326
A recompensa será dada na Volta de Jesus: ao fiel - vida eterna; ao infiel - morte eterna.
VII - Usando o talento para a glória de Deus
No lar - “A primeira ocupação de vossa vida é ser missionário no lar...”SC, pág. 206.
Na Vizinhança - “Na própria família, na vizinhança, na cidade em que residimos, há trabalho para fazermos como missionários de Cristo...” SC, pág. 115, 118.
No ensino de uma profissão - “...todos quantos tem conhecimento de algum ramo do trabalho útil, devem sentir a responsabilidade de ensinar e ajudar...” SC, pág. 129
No contato pessoal - “Devemos aproximar-nos dos homens individualmente com simpatia semelhante à de Cristo e procurar despertar-lhes o interesse nas coisas da vida eterna...” SC, pág. 117
No testemunho - “Os que se revestiram de Cristo relatarão sua experiência... sua sede e fome de conhecimento de Deus e de Jesus... o resultado de esquadrinhar as Escrituras, suas orações, sua agonia de alma, e as palavras de Cristo a eles: ‘Teus pecados te são perdoados’...” SC, pág. 124
No ministério da música - “...Cantar, orar e ler a bíblia nas casas do povo, é coisa necessária. ...Mediante hinos de louvor, orações humildes e fervorosas, muitos serão alcançados’...” SC, pág. 114
No estudo da bíblia - “Entre os membros de nossas igrejas deve haver mais trabalho de casa em casa, dando estudos bíblicos e distribuindo literatura.” SC, pág. 113
Falando de Cristo em qualquer lugar - “Devemos fazer o que Cristo fez. Onde quer que estivesse. ...Falava aos homens das coisas pertinentes à vida mais elevada. ...Onde quer que estejamos, devemos vigiar as oportunidades de falar do Salvador a outros. ...” SC., pág.119
VIII - Conclusão
A parábola dos talentos nos traz a verdade de que todos temos um lugar no grande plano de salvação. “Tão certo como nos está preparado um lugar nas mansões celestes, há também um lugar aqui na Terra, onde devemos trabalhar para Deus.” PJ, pág. 236-237
Deus hoje está distribuindo seus dons de acordo com a capacidade de cada um receber. Que ao recebermos os dons de Deus, ou apenas um, não o enterremos como o fez o mau servo da parábola, para que possamos ouvir o “bem está... entra no gozo do teu Senhor”.
Nunca nos esqueçamos: “...É a fidelidade com que se usou o talento que granjeia o louvor do Senhor... Ele recompensará o serviço diligente e honesto. ...” Conselho sobre Mordomia, pág. 116
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