Pr. Alcy Francisco de Oliveira
I - Introdução
1. Mateus 6: 19-21: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam; porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”
a) Comentário Bíblico Adventista em espanhol, Vol. 5, pág. 339: “Jesus indica aos que querem ser cidadãos de seu reino que a posse de riquezas materiais é um motivo de ansiedade mais que um meio de livrar-se dela. O cristão não se angustia pelas necessidades materiais da vida porque confia em que Deus as conhece e lhe dará o que lhe falta.”
b) Idem, pág. 340: “Tesouros no céu. Tais tesouros são permanentes e não são afetados pelos inimigos dos tesouros terrenos nem pelos estragos do tempo. Os investimentos que se fazem em tesouros celestiais vão valorizando-se com o tempo, enquanto que os investimentos feitos em tesouros terrenos inevitavelmente se depreciam.”
II - Tesouros na Terra
O Que Deus Tem de Melhor para Minha Vida, 04 de agosto: “O que fizermos com o tesouro terreno determinará o nosso tesouro celestial.”
O que Jesus quis dizer quando falou: “... não acumuleis para vós outros tesouro sobre a terra ... ?”
Jesus está interessado aqui não tanto pelas nossas possessões, irias pela nossa atitude em relação a essas possessões.
Não está em evidência, aqui, o que uni homem porventura possua, mas antes, o que ele pensa sobre seus bens materiais.
Jesus trata aqui com pessoas cuja principal ou total satisfação nesta vida, derivam de coisas que dizem respeito somente a este mundo.
Jesus nos alerta que a pessoa corre o perigo de limitar suas ambições, seus interesses e suas esperanças a esta vida.
Todos nós temos tesouros de uma espécie ou de outra:
O nosso tesouro talvez não seja dinheiro.
Não está em pauta somente o amor ao dinheiro, mas também o amor à honra pessoal, o amor à posição social, o amor ao cargo obtido, o amor a qualquer coisa que comece e termine aqui mesmo, nesta vida e neste mundo.
Estudos no Sermão do Monte, pg. 365: “A promoção tem produzido prejuízos intermináveis na Igreja de Deus, atingindo homens que são perfeitamente honestos e sinceros, mas que não se mantiveram em guarda no tocante a esse perigo. É que tais indivíduos têm amealhado seus tesouros na terra sem percebê-lo.”
Um rico homem de negócios de Londres fez certa vez uma oferta no jornal, prometendo quatro mil dólares a qualquer que conseguisse fazer uma lista de quatro coisas desejáveis que o dinheiro não pode comprar.
O leitor que ganhou o dinheiro, deu a seguinte lista:
1. O sorriso de um bebê.
2. A juventude que se foi.
3. O amor de uma boa pessoa.
4. Entrada no céu quando a vida terminar.
Certo homem de fortuna que se esquecera de Deus, recebeu a visita de seu antigo pastor. Este convidou-o a olhar pela janela, e a dizer o que via. Ele respondeu que via pessoas andando pelas calçadas, em baixo.
O pastor convidou-o então a olhar a um espelho, e a dizer o que via. Naturalmente, o rico se viu a si mesmo. Então o pastor disse: “Quando o senhor olhou pela vidraça, viu o povo; mas assim que um pouco de prata foi acrescentado ao vidro, o senhor nada viu senão a si mesmo.”
O mesmo acontece com os homens que têm permitido que a prata e o ouro obscureçam a face de Deus e as necessidades do próximo. São os que ajuntam tesouros terrenos!
III - Tesouros no céu
1. I Pedro 1:4: “Para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros.
2. Dar é Viver, pág. 25.- “Quando alguém ganha dinheiro, ou torna Deus participante ou perde a sua alma.”
3. Para acumularmos tesouros no céu devemos ser possuidores de um correto ponto de vista da vida.
Nesta vida, somos meros peregrinos.
Estamos caminhando neste mundo debaixo dos olhos atentos do Senhor.
Devemos andar como “quem vê aquele que é invisível.”
Somos “estrangeiros e peregrinos sobre a terra.”
Devemos viver como quem espera “a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e construtor.”
Devemos desejar “uma pátria superior, isto é, a celestial.”
Devemos pensar em nós mesmos como mordomos que terão de prestar contas a Deus.
Devemos saber que é com Deus que teremos de encontrar-nos um dia.
4. Estamos armando a nossa tenda, a cada dia que passa, um pouco mais perto do nosso lar celestial?
Devemos viver neste inundo para o propósito Divino e não para o nosso.
As coisas materiais não podem ocupar o centro da minha vida e da minha experiência cristã.
5. Estudos no Sermão do Monte, pág. 369: “Se porventura ansiamos por acompanhar esse mesmo cortejo de grandes personagens da fé, se ansiamos por gozar dessa mesma glória, então faríamos bem em ouvir a exortação de nosso Senhor: ‘Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra... mas ajuntai para vós outros tesouros no céu...”
6. Leila educou, praticamente sozinha, seus filhos. Todos menos um tem sua casa própria. Ela aprecia bastante quando eles vêm visitá-la, mas não consegue entender uma preocupação que quase todos expressam em relação a ela:
- “Mãe, a senhora está dando dinheiro demais para a igreja. Lembre-se que a senhora recebe apenas uma pequena pensão, e é claro Deus não exige de ninguém um segundo dízimo!”
Outro dia, uma filha de dona Leila voltou a dizer: “Mãe, não é preciso dar tanto para a igreja.” A mãe imediatamente respondeu: “'Talvez eu esteja dando mais do que Deus espera; mas não estou passando necessidades; tenho onde morar e sou capaz de cuidar de mim mesma. E, tem mais, como Deus é honesto, seu eu lhe der demais, é claro que Ele vai me devolver.”
IV - Conclusão:
Lucas 21:34 - “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que os vossos corações fiquem sobrecarregados com conseqüências da orgia, da embriaguez deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço.”
Um criador de gado, um dia, foi muito feliz e alegre ao dar a notícia à sua esposa e filhos, que a sua melhor vaca dera à luz dois bezerros, um vermelho e outro branco.
E acrescentou: “Vou dedicar ao Senhor um desses dois bezerros. Criá-los-ei juntos, e, quando chegar o tempo certo, venderei um dos bezerros e ficarei com o dinheiro; e então venderei o outro e doarei o dinheiro para ser usado na obra do Senhor.”
A esposa perguntou: “Qual dos dois bezerros ele dedicaria ao Senhor?”
Ele replicou: “Não há necessidade de nos preocuparmos com isso, por enquanto; mas os tratarei do mesmo jeito, e então, chegado o tempo próprio, farei conforme disse.”
Alguns meses depois, aquele homem disse à esposa; “Tenho más notícias para dar-lhe. O bezerro do Senhor morreu.”
Todavia, a mulher observou: “Mas você ainda não havia decidido qual dos dois bezerros seria consagrado ao Senhor!”
Ele retrucou: “Sim. Eu já havia resolvido desde o princípio que o bezerro branco seria do Senhor, e foi o bezerro branco que morreu. O Bezerro do Senhor está morto.”
Não deixemos o bezerro do Senhor morrer!
Ajuntemos tesouros no céu, sendo fiéis dizimistas e fiéis pactuantes!
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