O Príncipe Zemrie, assim prossegue a história, era um jovem quando se tornou rei da Pérsia. Ele estava à procura de uma história universal do mundo. Seus homens começaram a preparar o que ele necessitava.
Isso lhes tomou 20 anos. Então eles a trouxeram em uma caravana de 12 camelos, cada um com 500 volumes. O secretário da sociedade histórica fez a apresentação com um pequeno discurso.
O rei lhes agradeceu pelo seu trabalho árduo. “Mas”, disse ele, “Eu já sou um homem de meia-idade. Possivelmente serei um homem idoso antes de poder ler estes 6.000 volumes. Por favor, abreviem e sumarizem este material para mim.”
Vinte anos depois eles vieram com três camelos e 1.500 volumes. “Está aqui o nosso trabalho”, disseram eles, “nada importante foi omitido.”
“Oh, mas eu sou um homem idoso. Eu jamais poderia ler tudo isto. Vocês devem abreviá-lo ainda mais.”
Dez anos depois eles voltaram à presença do rei com 500 volumes. Mas ele disse: “Estou velho demais para ler tudo isto. Vocês devem reduzir ainda mais.”
Cinco anos depois, eles retornaram com apenas um volume, mas o rei estava velho demais para lê-lo. Já estava em seu leito de morte.
Quando comecei estudar História, na escola, eu detestava essa matéria. Não podia ver nenhum propósito em memorizar uma lista infindável de datas. De algum modo, eu sempre gostei de uma boa história, e gostava muito de ouvir um bom contador de histórias. Quando descobri que a História é realmente a “sua história”, o que outrora tinha sido enfadonho e monótono veio à vida, e tornou-se fascinante.
Eu admiro o historiador que pode sondar o passado distante e suprir-nos de intrigantes relatos de eventos que ocorreram há tanto tempo. Ainda maior do que o historiador é o profeta que pode escrever a história antes que ela ocorra.
Daniel escreveu uma história condensada do mundo no segundo capítulo de seu livro inspirado. A história deste planeta está concisamente resumida em um capítulo compacto. Tão surpreendente é esta profecia que muitos eruditos não crêem que ela foi escrita no tempo de Daniel. De um ponto de vista humano seria impossível apresentar tão precisa e acurada profecia antes que ela acontecesse.
Os críticos modernos ridicularizam o livro de Daniel. Teólogos liberais atacam a autenticidade e integridade deste livro profético. A profecia cumprida desafia os críticos, de sorte que eles devem procurar obliterá-la. A voz de Daniel deve ser silenciada para que a alta crítica possa subsistir.
Se você destrói a profecia, você destrói a Bíblia. O Cristianismo é uma religião revelada. A profecia não é periférica ou acidental, ela permeia a Bíblia. É central e dinâmica.
Creio que o livro de Daniel é muito importante para nós. Jesus Se referiu ao seu autor como uma pessoa real. Ele ordena aos Seus seguidores que leiam este livro, e dá aos leitores a animadora promessa: “Quem lê, entenda.” (Mateus 24:15)
Duas vezes em seu livro (nos capítulos 2 e 7), Daniel apresenta uma história abreviada do mundo. No segundo capítulo ele interpreta um sonho do Rei Nabucodonozor, no qual esse rei viu uma imagem com cabeça de ouro, braços e peito de prata, coxas de bronze, pernas de ferro, e pés de ferro misturado com barro. Ele interpreta esse sonho afirmando que a cabeça de ouro representava Babilônia, os braços e peito de prata representavam a Medo-Pérsia, as coxas de bronze representavam a Grécia, as pernas de ferro representavam Roma, e os pés de ferro e de barro representavam os reinos da Europa Ocidental.
Esta profecia apresenta ao incrédulo vários desafios irrespondíveis. Em uma época em que Babilônia era considerada inexpugnável, segura e eterna, como poderia Daniel saber que ela estava prestes a cair? Como soube ele que ela cairia nas mãos de Ciro, o medo, cujo nome é dado na profecia mesmo antes do seu nascimento? E como sabia ele acerca de Alexandre, o Grande, da Grécia, que conquistaria a Medo-Pérsia? Como sabia ele que a Grécia seria dominada por Roma? E como poderia ele predizer que Roma cairia nas mãos de dez tribos bárbaras que posteriormente formariam os países da Europa Ocidental?
A queda de Babilônia constitui um desafio divino que os céticos jamais foram capazes de solucionar. Profetas de Deus tinham predito a condenação de Babilônia quando ela ainda era a metrópole do mundo localizada no jardim do Oriente sem nenhuma perspectiva humana de ser destruída.
As profecias não somente predisseram a queda de Babilônia, mas deram mais de 100 minuciosos detalhes, nenhum dos quais tem falhado.
113 anos antes de Ciro haver nascido, e 174 anos antes que ele tomasse Babilônia temos uma profecia não apenas nomeando-o, mas fornecendo os detalhes de como ele tomaria a cidade de Babilônia.
Babilônia estava circundada de imensas muralhas que protegiam a cidade contra qualquer inimigo. O rei de Babilônia riu quando ouviu da aproximação de Ciro. Ele estava bem preparado, suas defesas eram completas; sua cidade estava amplamente abastecida; se o inimigo o derrotasse em campo aberto, ele poderia refugiar-se atrás das muralhas, e zombava de todas as tentativas de subjugar sua capital seja por bloqueio ou por assalto.
Ciro estava a caminho de Babilônia quando chegou às margens do Gindes. A correnteza só podia ser atravessada por barcos. Um dos cavalos brancos sagrados que acompanhavam sua marcha, cheio de alento e muito vigor, entrou na água e tentou atravessá-la; mas a correnteza o envolveu, arrastando-o e o afogou em suas profundezas. Ciro, enraivecido ante a insolência do rio, ameaçou quebrar sua força de tal maneira que no futuro, uma mulher o atravessaria facilmente sem molhar os joelhos. Dividindo seu exército em duas partes, ele assinalou cento e oitenta valas em cada margem do Gindes, seguindo em todas as direções. Ordenando aos seus soldados que cavassem alguns de uma margem do rio, outros da outra, cumpriu sua ameaça. Dispersou o rio através de trezentos e sessenta canais, mas no tempo em que isto foi feito a estação do verão estava terminando. Seu ataque havia sido adiado por um ano inteiro.
Isto foi um cumprimento da profecia. Deus tinha dito, 60 anos antes desse evento:
“Não desfaleça o vosso coração, não temais o rumor que se há de ouvir na terra; pois virá num ano um rumor, e noutro ano outro rumor; haverá violência na terra, dominador contra dominador.” (Jeremias 51:46)
A mão de Deus estava na demora às margens do rio Gindes. Foi ali que Ciro e seu exército adquiriram a prática necessária para vencer as forças de um rio, que os habilitou a entrar na cidade de Babilônia. Outra vez começaram a cavar canais a fim de que pudessem abaixar o nível do rio Eufrates ao ponto em que fossem capazes de entrar na cidade pelo leito do rio.
Havia portões que impediriam sua entrada na cidade. A noite da tomada de Babilônia foi uma noite de celebração e festa. O povo estava bebendo e festejando – nem mesmo notaram a descida do nível da água do Eufrates. 174 anos antes Deus havia dito:
“Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face; e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.” (Isaías 45:1)
Os exércitos de Ciro entraram na cidade à noite e na manhã seguinte Ciro era o indisputado senhor da cidade.
Uma outra profecia acerca da cidade de Babilônia encontra-se no livro de Isaías.
“E Babilônia, a jóia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca jamais será habitada ninguém morará nela de geração em geração; o arábio não armará ali a sua tenda, nem tão pouco os pastores farão ali deitar os seus rebanhos. Porém nela as feras do deserto repousarão, e as suas casas se encherão de corujas; ali habitarão as avestruzes, e os sátiros pularão ali.” (Isaías 13:19-21)
As ruínas da antiga Babilônia, localizadas no Iraque, a terra de Sadam Hussein, ainda nos falam. Revelam um exato cumprimento da profecia de Isaías. Hoje, Babilônia é semelhante a um lugar mal-assombrado. Montões informes de detritos cobrem muitos acres de terra – fragmentos de vidro, mármore, cerâmica e tijolos com inscrições estão misturados com o solo nitroso e descorado que racha e destrói a vegetação tornando o local de Babilônia um deserto despido e horrendo. Corujas, que são de uma espécie grande e cinzenta e freqüentemente encontradas em bando de quase uma centena saem de mirradas moitas, e o imundo chacal pode ser visto através dos sulcos. Répteis venenosos, que fizeram seus covis entre as ruínas, têm tornado as escavações perigosas e difíceis.
A Bíblia afirmou que a cidade jamais seria reconstruída. Diferentes tentativas têm sido feitas para reconstruir a cidade, mas nenhuma com sucesso. Alexandre - o Grande, pôs 10.000 homens para trabalhar na reconstrução de Babilônia, mas o projeto teve de ser abandonado. No século XVI nenhuma casa podia ser vista.
“O arábio não armará ali a sua tenda”. Esta profecia é surpreendente em dois aspectos. Em primeiro lugar, como sabia o profeta que os árabes estariam habitando naquela região, e que eles ainda seriam uma raça nômade morando em tendas? O Capitão Mignan tentou contratar seis árabes completamente armados a fim de passar a noite com ele entre as ruínas de Babilônia. Disse ele: “Não pude persuadir meus guias – árabes – a permanecerem após o anoitecer, por medo dos maus espíritos.” Tentativas semelhantes têm sido feitas por outros. Por causa das suas crenças supersticiosas em espíritos malignos, são impedidos de armar uma tenda à noite ou fazer um curral ali.
Está aqui outra profecia que tem sido dramaticamente cumprida:
“... todos os que a saquearam se fartarão...” (Jeremias 50:10)
Ao visitar essa região, Xerxes e seu exército encontraram riquezas no valor de 150 milhões de dólares em ouro além de outros ricos despojos. Mas a profecia afirma que todos os seus saqueadores seriam fartos. Alexandre, o Grande, encontrou ali tanta riqueza que deu a cada um dos seus soldados o equivalente a 50 dólares e guardou uma imensa fortuna para si mesmo. Foram necessários 10.000 juntas de mulas e 5.000 camelos para carregar a riqueza.
Durante 200 anos os partas saquearam as cidades do vale do Eufrates e obtiveram uma fortuna incalculável.
Foi deixada alguma coisa depois disto? Fartaram-se todos os saqueadores? Os romanos encontraram grandes porções de ouro e prata e esplêndidos armamentos. Até mesmo por volta de 636 da nossa Era os roubadores do deserto eram enriquecidos sem medida. O historiador Gibbon declarou que esses roubadores encontraram nada menos do que 3 trilhões de peças de ouro.
Daniel disse que Babilônia cairia em poder da Medo-Pérsia. E ela caiu! Mas a Medo-Pérsia não deveria durar para sempre. Os gregos sob o comando de Alexandre, o Grande, conquistaram a Medo-Pérsia.
Alexandre, o Grande, foi um jovem general que venceu todas as batalhas que haviam para vencer, e depois assentou-se e chorou porque não havia mais inimigos para conquistar. Quando ele entrou na Síria, o Rei Dario escreveu-lhe oferecendo sua filha em casamento, juntamente com todas as terras a oeste do Eufrates. Disse-lhe Parmênio, um dos seus generais: “Se eu fosse Alexandre, aceitaria esses termos e não correria mais riscos.”
Alexandre retrucou: “Eu também, se eu fosse Parmênio. Mas como sou Alexandre, não posso.”
Um dia, no deserto, havia apenas uma taça de água para beber. Esta foi trazida a Alexandre por um dos seus soldados. Ele a derramou na areia para que não pudesse ser em nada melhor do que qualquer um dos seus soldados.
Derrotou Dario na batalha de Arbelas embora as forças de Dario fossem muito mais numerosas do que as suas. Na perseguição ao fugitivo Dario, Alexandre avançou até as fronteiras da Bactriana. Ali ele encontrou um homem moribundo que jazia em uma carruagem à beira do caminho. Era Dario que havia sido mortalmente apunhalado por Bessus, sátrapa da Bactriana. Ante esse deplorável espetáculo, Alexandre derramou lágrimas de compaixão. Dario foi sepultado com honras reais. Então Alexandre proclamou-se rei da Ásia.
Ele venceu todos os seus inimigos. Mas o que pode fazer um soldado profissional se não há mais batalhas? A vida parecia haver perdido seu encanto.
Então Alexandre perdeu uma batalha. Ele perdeu a batalha contra si mesmo. Contra o próprio eu. Foi derrotado pela bebida forte, e morreu em uma bebedeira. Morreu com a idade de 33 anos, apenas 13 anos depois de haver chegado ao poder.
Roma conquistou a Grécia e depois foi dividida em dez subdivisões. As tribos bárbaras começaram a atacar a cidade de Roma. Os francos, posteriormente se tornaram os franceses, os anglo-saxões, depois tornaram-se os britânicos ou ingleses; os alamanos, posteriormente tornaram-se a Alemanha. Uma por uma essas tribos atacaram Roma até que a Europa foi dividida em dez partes.
E disse Deus por intermédio do profeta Daniel: “Mas não se ligarão um ao outro.” (Daniel 2:43) Estas sete palavras provêem um importante fundamento para a compreensão das profecias de Daniel e Apocalipse! Sete palavras proféticas estão sendo ignoradas por pregadores da Bíblia. A teologia moderna nos diz justamente o oposto do que esta profecia indica. É-nos dito que eles se ligarão um ao outro, formando os Estados Unidos da Europa. A Profecia diz: “Mas não se ligarão um ao outro.”
A História nos fala de sete tentativas que têm sido feitas para desacreditar as sete palavras proféticas.
A primeira das sete tentativas foi feita por Roma. Roma queria transformar o mundo em uma grande prisão. No dia de Natal do ano 800, Carlos Magno foi coroado pelo papa – coroado como o Imperador do Santo Império Romano. Ao ser ele coroado, todos clamaram: “Salve, Carlos, Augusto, coroado por Deus, o grande Imperador e pacificador do Santo Império Romano. Posteriormente Voltaire observou que o império não era santo, nem romano, nem era ele um império.
Carlos Magno era um homem alto, corpulento e ativo, com uma expressão alegre. Não era realmente um romano, mas um franco. Tampouco era romano o povo que ele governava. Era vivamente interessado por assuntos intelectuais. Aprendeu a ler, porém jamais aprendeu a escrever, embora tentasse desesperadamente. Guardava uma tabuinha de escrever debaixo do travesseiro, e praticava em todas as oportunidades, mas fez pouco progresso.
Carlos Magno morreu em 814 e foi sepultado em um trono de mármore, trajando vestes imperiais, com sua corneta, sua espada, e o livro dos Evangelhos sobre os joelhos. Diz o seu epitáfio: “Sob este túmulo jaz o corpo de Carlos Magno, o grande e ortodoxo imperador, que ampliou nobremente o reino dos francos e por 47 anos reinou prosperamente.” Falhou sua tentativa de unir os países da Europa Ocidental.
Carlos V foi o segundo a tentar unir os países da Europa Ocidental. Foi eleito imperador do Santo Império Romano em 1519. Embora fosse o mais poderoso governante da Europa, foi incapaz de deter a propagação do Luteranismo. A Paz de Augsburgo, concluindo a guerra em 1555, foi uma vitória para as forças protestantes. Um ano depois Carlos abdicou e dividiu o império entre seu irmão Fernando e seu filho Filipe. Sua tentativa de dominar toda a Europa foi contrariada por sete palavras proféticas.
Luís XIV, também conhecido como “o Grande”, “o Grande Monarca” e “o Rei-Sol”, subiu ao trono da França em 1643 com a idade de cinco anos. Sua mãe e o Cardeal Mazarino reinaram em seu lugar durante sua menoridade. Após a morte de Mazarino em 1661, Luís reinou como um autocrata, conforme é demonstrado pela famosa declaração a ele atribuída: “L´etat c´est moi,” (Eu sou o Estado). Sob ele, a França foi a mais forte potência militar da Europa. Só depois que as principais nações, inclusive a Inglaterra, combinaram-se contra ele para formar a Grande Aliança, cessou ele suas agressões. Ele sofreu suas maiores derrotas militares nas guerras de Sucessão da Espanha (1701-1714). Enviou para a guerra todos os homens fortes da França. Tantos dos homens altos foram mortos que afirma-se que ele reduziu a estatura média dos franceses em duas polegadas, mesmo até os dias atuais. Luís XIV tentou unir os países da Europa, mas a profecia disse: “Mas não se ligarão um ao outro.”
Napoleão foi o próximo a tentar a conquista de toda a Europa. Quase conseguiu. Muitos países da Europa Ocidental caíram diante dos seus exércitos. Somente as Ilhas Britânicas resistiram. Disse ele: “O Canal da Mancha é uma vala que basta apenas uma pitada de coragem para atravessar.” Mas ele descobriu que era necessário mais do que uma simples pitada de coragem.
Conta-se a história de que Napoleão, olhando para um mapa da Europa em que as Ilhas Britânicas estavam coloridas de vermelho, fez a seguinte observação: “Não fosse aquela mancha vermelha no mapa, eu teria sido senhor do mundo.”
O diabo contempla um mapa-múndi e, olhando para o Calvário, diz: “Se não fosse aquela mancha vermelha no mapa eu teria sido o senhor do mundo.”
A quinta tentativa foi feita pelo Kaiser Guilherme na primeira guerra mundial. Alguns dos nossos antepassados lutaram naquela guerra. Parecia que a Alemanha iria conquistar o restante da Europa Ocidental, porém as sete palavras proféticas não lhe permitiram este luxo. O Kaiser falhou..
Muitos de nós relembramos a tentativa seguinte que foi feita para desacreditar as sete palavras proféticas. Adolfo Hitler tomou o mundo de assalto e marchou pela Europa como um relâmpago. A maioria dos países caiu sob seus exércitos. A Inglaterra tentou se defender contra os mais modernos tanques, aeroplanos e lança-chamas – usando armas antiquadas tiradas de um museu. Parecia-lhe não haver nenhuma maneira de poder resistir sozinha contra a Alemanha. Mas Hitler falhou. A Bíblia diz: “Mas não se ligarão um ao outro.”
Ora, no momento, a sétima tentativa está sendo feita. Tem-se afirmado que se os países da Europa se unissem tendo como base o Mercado Comum Europeu, teríamos uma terceira potência mundial com 260 a 270 milhões de pessoas. Essa terceira potência mundial teria mais habitantes do que os Estados Unidos ou a Rússia, mais dinheiro do que os Estados Unidos ou a Rússia, mais fábricas, e mais poderio militar.
Estão falando acerca de terem uma moeda comum. Você já viajou pela Europa e notou quão freqüentemente você tem de trocar o seu dinheiro? Isto pode ser um verdadeiro fardo.
Eles estão falando acerca da franquia postal comum, leis comuns. O plano é efetuar esta união em três estágios: (1) Eliminação de barreiras comerciais, (2) Plena união econômica com moeda comum, (3) Uma confederação política dos Estados Unidos da Europa.
Em 17 de julho de 1979 o U.S. News and Word Report trazia esta informação:
“Teoricamente, o Mercado Comum parece ser um gigante econômico com capacidade produtiva quase igualando a dos Estados Unidos. Em 1978 seus 260 milhões de habitantes produziram 1,94% trilhão de dólares em mercadorias e serviços, comparado com 2,1 trilhões dos Estados Unidos. Suas exportações ultrapassaram as da América em mais de 50%. É responsável por 21% da produção do mundo e 30% do seu comércio.”
Serão eles bem-sucedidos? Chegarão mais perto do que chegou Napoleão? A profecia declara: “Mas não se ligarão um ao outro.” Napoleão Bonaparte não acreditava nestas palavras. Ele tentou unir a Europa Ocidental. Foi um dos maiores gênios que o mundo já conheceu. Tinha uma verdadeira paixão por estar sempre a tempo. “Tempo é tudo”, dizia ele. “Posso perder batalhas, mas ninguém jamais me verá perdendo minutos.” Todavia, por alguma razão, ele chegou duas horas atrasado para o seu próprio casamento. Não apenas era ele um gênio militar, mas era um grande dirigente de homens. Os homens fariam qualquer coisa por ele! Iriam para a batalha sem munição, com pouco alimento, e pouca roupa. Tomariam até mesmo alimento, munições, armas e uniformes dos soldados inimigos. Dizia ele aos seus soldados:
“Soldados, vocês estão mais mortos de fome e mais despidos. O Governo deve muito a vocês, mas nada pode fazer por vocês. Estou prestes a conduzi-los para os mais férteis vales do mundo; ali vocês acharão cidades florescentes e férteis províncias: ali vocês colherão honra, glória, e riquezas. Soldados, faltar-lhes-á coragem?”
Depois de uma grande vitória ele preparava uma medalha para cada soldado com o nome da vitória e as palavras: “Eu estava lá.” Não admira que os soldados fizessem qualquer coisa por ele.
Estudando um mapa Napoleão sempre podia evocar um verdadeiro quadro do país, com seus montes e vales, estradas, rios, e aldeias, e sua memória era tão retentiva que ele podia se lembrar de cada pequeno detalhe do que ele tinha uma vez imaginado.
Na Catedral de Notre-Dame, na presença de uma vasta multidão de pessoas, Napoleão foi ungido com óleo sagrado e abençoado pelo Papa, a quem ele havia ordenado que viesse para esse fim. O papa estava prestes a erguer a coroa imperial quando, para assombro de todos os espectadores, Napoleão acenou para que o idoso homem se afastasse e coroou-se a si mesmo. O povo se lembrou da coroação de Carlos Magno pelo pala no dia de Natal de 800. Napoleão era o novo Carlos Magno, mas deixou claro que devia sua posição, não ao papa, mas à sua própria espada.
Um dos grandes erros que ele cometeu, o mesmo erro que Hitler deveria cometer muitos anos depois, foi seu ataque à Rússia. Disse o Czar: “Deus não permitirá que Napoleão conquiste a Rússia.” Napoleão retrucou: “Deus está ao lado daquele que tem o maior e mais forte exército.” Napoleão marchou para a Rússia. 500.000 daqueles soldados jamais retornaram. Finalmente Napoleão foi derrotado na Batalha de Leipsig e enviado a Elba. Posteriormente alguém disse ao Czar: “Você deve ter alguns bons generais se eles puderam derrotar os exércitos de Napoleão.” O Czar respondeu: “Eu tenho dois poderosos generais – General Janeiro e General Fevereiro.”
Era este o fim de uma grande carreira? Muitos imaginavam que sim, mas Napoleão fugiu. E quando o povo de Paris soube que ele tinha fugido, as manchetes dos jornais transmitiram as palavras: “O monstro escapou!” Foi enviado um exército para capturá-lo – mas Napoleão capturou o exército. Veio para o meio deles, abriu seu sobretudo cinzento e convidou-os a atirar. “Soldados, vocês podem atirar. Não me reconhecem como seu Imperador? Não sou o seu velho general? Não é a ambição que me traz ao meio de vocês.” Ele captou a imaginação dos franceses. Lembraram-se de suas vitórias, esquecendo o sacrifício de vidas humanas. Persuadiu os soldados a juntarem-se a ele, e logo estava marchando para Paris com seu pequeno Exército. As manchetes dos jornais diziam: “O Lobisomem está vindo!” Outros exércitos foram enviados para capturar o exército de Napoleão – mas logo todos esses soldados se juntaram a Napoleão. Ao crescer o seu exército, e ele aproximar-se de Paris, as manchetes anunciavam: “Nosso Imperador retornou.” Não é de admirar que eles mudassem de tom – sabiam de que lado seu pão tinha manteiga.
No prazo de 100 dias Napoleão reuniu um exército que era capaz de conquistar a Europa – exceto as Ilhas Britânicas. Então veio a batalha de Waterloo. A História nos fala do Duque de Wellington com seu relógio na mão orando para que viesse o entardecer, e orando por reforços. Ele foi capaz de deter os exércitos de Napoleão na enseada colocando os escoceses nas linhas de frente. Hitler foi mais tarde aprender que os escoceses com suas saias axadrezadas eram temíveis. Referiu-se a eles como “damas do inferno”.
A última sexta-feira da batalha de Waterloo foi uma noite escura na velha Inglaterra. Pessoas tiravam seu dinheiro dos bancos e fugiam da cidade de Londres. Até mesmo as mulheres, crianças e as pessoas idosas que eram velhas demais para estar no exército, armavam-se com paus esperando que Napoleão logo chegasse. Construíram barricadas para diminuir a sua marcha. Naquela tarde de sexta-feira eles esperavam pelos avisos que estavam sendo transmitidos de morro em morro pelo semáforo – aguardando notícias da batalha. Então as novas começaram a chegar.
A primeira palavra – WELLINGTON – depois veio a palavra seguinte – DEFEATED (DERROTADO). Nesse momento começou a cair um nevoeiro e a mensagem foi interrompida. “Wellington Derrotado”. Aquela foi uma noite escura e triste na velha Londres. Parecia que a batalha tinha sido perdida.
Mas na manhã seguinte o nevoeiro dissipou-se, e as palavras começaram a ser transmitidas mais uma vez:
WELLINGTON DEFEATED – mas isto não era tudo! Mais estava vindo. WELLINGTON DEFEATED NAPOLEON AT WATERLOO (Wellington derrotou Napoleão em Waterloo). Foi uma tarde escura quando Satanás parecia triunfar sobre Cristo na cruz. Tudo parecia estar perdido. Parecia que Cristo havia sido derrotado. Mas finalmente surgiu a mensagem: “Cristo derrotou Satanás no Calvário.” O exército de Satanás foi derrotado, e você pode encontrar vitória por meio de Cristo.
O segundo capítulo de Daniel termina com uma nota vitoriosa! No sonho de Nabucodonozor, uma pedra foi cortada de um monte, pulverizando a estátua. Essa pedra tornou-se um grande monte e encheu toda a Terra.
Em sua interpretação desta parte do sonho, diz Daniel:
“Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.” (Daniel 2:44)
Estamos vivendo nos dias dos pés e dedos da estátua de Daniel 2. A história deste velho mundo conforme a conhecemos chegou aos seus momentos finais. Muito em breve Jesus virá, e aqueles que estão preparados se tornarão uma parte do Seu reino. Esta é a bendita esperança do cristão. Está você pronto para a Sua vinda? Se você aceitá-Lo agora mesmo em seu coração, poderá ter a certeza de um lugar no reino que jamais será destruído.
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