No domingo, 30 de outubro de 1938, às 20 horas, hora local, Orson Welles anunciou em cadeia nacional de rádio que o planeta Terra tinha sido invadido por homens vindos de Marte. Era apenas um drama, mas foi levado a sério.
Dentro de minutos pessoas por toda a América do Norte estavam orando, chorando, e fugindo para escapar da morte, às mãos dos marcianos. As linhas telefônicas ficaram congestionadas enquanto as pessoas telefonavam dizendo palavras de despedida ou de advertências aos seus amigos e aos seus queridos.
As igrejas ficaram lotadas com aqueles que corriam para as reuniões de oração do “fim do mundo”. Em uma cidade da costa oriental uma mulher correu para dentro de uma igreja gritando: “Nova Iorque está destruída! Isto é o fim! Vocês podem ir para casa e morrer. Acabo de ouvir isto pelo rádio.”
Não temos nenhum motivo para crer que nosso mundo será destruído por pequenos marcianos verdes. Mas creio que algo está prestes a acontecer ao planeta Terra. Existe alguma coisa no ar. Os sinais da tempestade estão em toda parte. Algo está acontecendo ao delicado mecanismo que chamamos de civilização. Ele ainda está funcionando, mas bem no fundo das engrenagens ouvimos estranhos e estridentes sons.
Há um odor doentio no ar. Poderia ser o cheiro de uma civilização moribunda. Há uma qualidade de vida muito perturbadora. Os nervos estão em farrapos. É como se nossa civilização estivesse se rasgando. Nosso planeta está tremendo com tantos distúrbios, crimes, imoralidade, ceticismo, ateísmo, e franco desafio a Deus. Somos chamados a enfrentar uma crise após outra. Existe conflito no próprio ar que respiramos. Gritos estridentes de desafio ressoam nas selvas verdes dos trópicos e nas selvas de asfalto das grandes cidades da América do Norte.
Após Hiroshima, as pessoas falavam acerca do fim do mundo com uma explosão. Então os problemas ecológicos dominaram a conversa e um escritor disse: “Esta é a forma do mundo acabar, não com uma explosão, mas com lamúrias.” O problema da poluição foi logo ofuscado por uma crise energética que foi seguida por uma crise econômica mundial. Um escritor popular disse que o mundo terminaria “não com uma explosão, não com lamúrias, mas com um espasmo econômico.” Ao olharmos para as décadas passadas começamos a indagar: “O que virá em seguida?”
Como podemos saber? Você e eu podemos apenas conjeturar. Às vezes, quando leio uma história emocionante, não vejo a hora de chegar ao último capítulo. Eu procuro espiar. Quero saber o que vai acontecer, como a história terminará. E se estou assistindo a um vídeo procuro adiantá-lo. Você não gostaria de poder fazer isto com a vida real? Não gostaria muito de ver o último capítulo? A profecia bíblica nos dá uma pré-estréia do que está para vir.
Alguns acham que a Bíblia é tão complicada que não podemos compreendê-la. Não percebem que a maior parte da linguagem da Bíblia é muito simples. Deus diz o que tenciona fazer e tenciona fazer o que diz. Os antigos profetas hebreus nos deram um retrato de nosso mundo moderno. Não é lamentável que as profecias tenham sido ignoradas por tantas pessoas? Sofonias estava falando de nosso tempo quando disse:
“Está perto o grande dia do Senhor; está perto, e muito se apressa. Atenção! o dia do Senhor é amargo e nele clama até o homem poderoso. Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia, e dia de alvoroço e desolação, dia de escuridade e negrume, dia de nuvens e densas trevas.” (Sofonias 1:14 e 15)
A Bíblia nos diz o que está para acontecer. Escarnecedores zombam do evento, críticos o criticam, infiéis tentam refutá-lo, mas mesmo assim ele é inevitável. Alfred Lord Tennyson escreveu estas palavras:
“Um Deus, uma lei, um elemento,
E um longínquo e divino evento
Para o qual caminha toda a criação.”
A verdade é que toda a criação está se aproximando, cada vez mais, de grande evento. Não tenho qualquer dúvida de que estamos muito perto do clímax do conflito cósmico.
Escreveu o Salmista:
“Vem o nosso Deus, e não guarda silêncio.” (Salmo 50:3)
Um dos antigos profetas, que viveu 600 anos antes de Cristo, deu-nos profecias tão modernas como o jornal de amanhã. Daniel nos apresenta uma concisa história do mundo, perfeitamente exata e escrita antes de ter acontecido. Fornece detalhes de eventos futuros, dizendo-nos exatamente quando eles ocorreriam. No último capítulo de seu livro ele fala dos eventos finais da história deste mundo. Planeta Terra, o que virá em seguida? Perguntemos a Daniel.
“Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao empo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará.” (Daniel 12:4)
Por seis mil anos a raça humana tem estado no palco do grande conflito cósmico. Daniel fala do tempo do fim. É o tempo em que o homem correrão de uma parte para outra e o conhecimento aumentará. Você já indagou por que durante seis mil anos a mais rápida velocidade atingida pelo ser humano foi a velocidade de um bom cavalo? Pouco mais de cem anos atrás as rodas da ciência começaram a girar e subitamente nosso mundo sofreu uma drástica mudança. Pouco mais de cem anos atrás alguns cientistas ensinavam que passar de 25 quilômetros por hora seria perigoso porque tiraria a respiração do ser humano. Como as coisas mudaram! Você e eu vivemos na era de velocidades sobre as quais nossos avós jamais sonharam.
Um aumento do conhecimento nos últimos cem anos mostra-nos que estamos vivendo no tempo mencionado por Daniel. É o tempo do fim. É o tempo em que Deus finalmente ajustará contas com este velho mundo. Muitas invenções científicas têm contribuído para o nosso conforto. Outras têm ameaçado nossa segurança.
Uma surpreendente profecia foi feita em 7 de abril de 1869 pelo famoso químico francês Pierre Berthelot. Eis o que ele disse:
“Prevejo que em uma centena de anos de ciência física e química o homem saberá o que é o átomo... é nossa crença que quando a ciência atingir esse estágio, ... Deus descerá à Terra com Seu grande molho de chaves e dirá à humanidade: ‘Cavalheiros, é hora de encerrarmos o expediente’.”
Jesus acreditava nas Escrituras Hebraicas. Ele referiu-Se ao profeta Daniel em Mateus 24:15. No mesmo capítulo Ele explica os sinais que mostram exatamente onde estamos na história deste mundo. Quer você se considere ou não um cristão, far-lhe-ia muito bem atentar para Suas palavras. Um dia os discípulos vieram a Ele com uma importante pergunta:
“No Monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.” (Mateus 24:3)
Jesus deu a eles uma lista de sinais que se assemelham às manchetes dos nossos jornais. E então disse algumas palavras que, creio eu, são muito significativas para você e para mim se vivermos alguns anos mais.
“Porém, tudo isto é o princípio das dores.” (Mateus 24:8)
Hal Lindsay em seu livro Countdown to Armageddon (Contagem Regressiva para o Armagedom) salienta que a palavra grega traduzida por dores realmente significa “dores de parto”. Jesus disse: “Tudo isto é o princípio das dores (de parto)”. Aqui você vê a imagem de um homem, pai pela primeira vez, que está ansiosamente medindo o espaço entre as dolorosas contrações de sua esposa, para determinar a proximidade do parto. A dor em si não é o sinal. Só quando as dores tornam-se mais freqüentes e mais intensas é que ele sabe que o seu bebê está prestes a nascer.
Esta é a chave para os sinais dados por Jesus. Nos últimos dez anos estes sinais estão se acelerado a tal ponto, que estão ocorrendo em rápida seqüência. Não estão apenas se tornando mais freqüentes, mas estão muito mais intensos. E assim podemos ver que os dias finais de nosso sofrimento, e o nascimento de um novo mundo estão diante de nós.
Durante seis mil anos você e eu temos estado no palco de um conflito que está prestes a atingir o seu clímax. Vejamos alguns dos sinais:
“E certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas anda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares.” (Mateus 24:6 e 7)
Ainda estamos assombrados pelos horrores da Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Uma Terceira Guerra Mundial aterroriza o coração humano. A humanidade não quer uma guerra, mas o mundo está sendo atraído para um sorvedouro de destruição após outro. Têm sido formadas requintadas organizações pacifistas, mas a paz está mais longe do que nunca.
“Nosso Senhor apontou o dedo profético para a era atômica quando falou de “homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo.” (Lucas 21:26)
Sempre tivemos guerras. Mas não com a intensidade com que as temos hoje. As guerras costumavam matar soldados, mas agora matam mulheres e crianças inocentes. Davi, o menino-pastor do antigo Israel, foi provavelmente o primeiro a usar mísseis. Ele provou que um braço forte, uma funda e alguns seixos, podiam lamber um gigante blindado com uma lança a metros de distância. Mais tarde os romanos construíram suas catapultas. Durante a Revolução Americana e a Batalha de Quebec foram usadas balas de canhão. Na Primeira Guerra Mundial projéteis eram atirados a uma distância de 30.000 jardas por enormes armas de fogo tais como a que é conhecida por Big Bertha. Durante os primeiros dias da Segunda Guerra Mundial essa distância foi dobrada ou triplicada. Os alemães tinham uma arma de fogo chamada Dora, com um calibre de 31,5 polegadas. Sua granada pesava mais de 7 toneladas, e podia lançar esse projétil 24 milhas. Foi preciso uma tripulação de 4.120 homens para manejar essa arma de fogo.
Então vieram os nazistas com seus mísseis V-2. As jardas passaram a milhas. Os ICBM (Intercontinental Ballistic Missiles – Mísseis Balísticos intercontinentais) de hoje são treinados sobre alvos a milhares de milhas de distância. Nenhum lugar do mundo está fora do alcance das mortíferas ogivas atômicas do inimigo.
Os submarinos americanos de hoje carregam 16 mísseis, cada um dos quais por sua vez pode transportar até 14 ogivas, e cada ogiva é duas vezes mais poderosa do que a bomba que destruiu Hiroshima.
Nos idos de 1782 Benjamin Franklin escreveu uma carta a um certo Reverendo Dr. Priestly usando esta curiosa ilustração:
“Um jovem anjo de distinção sendo enviado a este mundo pela primeira vez tinha um experiente espírito-mensageiro a ele designado como guia: eles chegaram aos mares de Martinica no meio do longo dia de obstinado combate entre as frotas de Rodney e DeGrasse. Quando ele viu o fogo de artilharia, os conveses cobertos de membros mutilados, os corpos mortos ou moribundos, e a destruição, voltou-se zangado para seu guia, e disse: ‘Seu estúpido cabeça-dura, você encarregou-se de conduzir-me à Terra e trouxe-me ao inferno.”
”Não, senhor”, respondeu o guia. “Não cometi nenhum erro: isto é realmente a Terra e estes são os homens. Os demônios jamais trataram uns aos outros desta maneira cruel; eles têm mais sentimento do que os homens vaidosamente chamados de humanidade.”
Isto era a guerra em 1782. Mas desde então o homem tem feito tudo o que está ao seu alcance para inventar dispositivos mais eficientes para destruir seu semelhante. Em 1975 o “magro e apertado” orçamento de defesa de Carter foi de 85,5 bilhões de dólares. Se você começasse a contar os minutos desde o ano em que Cristo nasceu, até o presente, teria contado um bilhão de minutos. Em 1975 somente os Estados Unidos gastaram 85,5 bilhões de dólares por minuto desde o tempo em que Cristo nasceu até o tempo presente. Naquele ano eles gastaram em defesa 2.000 dólares por minuto ou 200 milhões de dólares por dia. Por volta de 1979 o gasto do mundo com defesa foi de mais de 400 bilhões de dólares por ano, ou 800 mil dólares por minuto. Estes eram orçamentos de defesa, não incluindo guerras reais como a Guerra do Golfo Pérsico.
As maiores, mais sofisticadas, e mais dispendiosas armas e instrumentos de guerra concebidos pela mente humana estão sendo produzidos ou então sendo projetados para, em breve, serem construídos.
Nesta era de destruição em massa, estão sendo feitos esforços para introduzir uma época de paz. Têm sido tentativas em favor do desarmamento. É o desarmamento a resposta à paz mundial? Se pudéssemos eliminar as armas nucleares dos arsenais dos países, ainda haveria guerra. A guerra seria travada com TNT. Eliminem o TNT, e ele seria substituído por dinamite, canhões e metralhadoras. A eliminação da dinamite, canhões e metralhadoras provavelmente resultaria em guerras humanas combatidas com pistolas. Se pudéssemos retirar todas as armas de fogo, os soldados voltariam a combater com espadas. Tirem as espadas e eles lutariam com paus. Afastem os paus e eles lutariam com socos. Cortem os seus punhos e eles lutariam com os dentes, mas lutariam.
Uma outra das dores de parto mencionadas são os terremotos.
“Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares.” (Mateus 24:7)
Eu sei o que significa estar enjoado. Porém, muito mais aterrador é ver a terra sendo sacudida como o mar. Com o solo se agitando e se dilatando, casas rolando, muros se esmigalhando, pessoas gritando e correndo em busca de segurança, vemos a Mãe Terra se abalando e tremendo mais do que nunca. Desde os dias de Noé, a Terra não foi tão castigada como agora.
Certa vez, no mês de janeiro, estávamos acampados no deserto do Sul da Califórnia, quando às 4h31 fomos gentilmente acordados. Enquanto nossa cama balançava de um lado para o outro, por meio minuto, percebemos que estávamos sentindo um terremoto. Ligando a televisão logo soubemos que um terremoto de 6.6 graus de intensidade tinha assolado Los Angeles. Viajamos para o centro do terremoto a fim de preparar um programa de televisão, diretamente de Northridge Mall. Enquanto estávamos gravando fomos sacudidos por seis outros tremores.
Estão os terremotos se tornando mais freqüentes e mais intensos, como as dores de parto? Apenas veja a história dos terremotos desde que Jesus nos deu esta profecia. No ano 476 a cidade de Roma foi devastada por um enorme terremoto. Depois, em 526, a cidade de Antioquia foi abalada, com quase 25.000 vítimas. Então, não houve mais nenhum outro grande terremoto até o Século XVI. Mil anos com apenas dois grandes terremotos.
No Século XVI, em 1556 para sermos exatos, o terremoto de Shenshi, na China, provocou a maior quantidade de mortos do que qualquer terremoto da História. Houve 830.000 mortes.
No Século XVII houve um grande terremoto na Jamaica.
No Século XVIII houve dois: o bem conhecido terremoto de Lisboa e um terremoto na Itália que arrasou 181 vilas.
No Século VIX houve quatro grandes terremotos. Um ocorreu em Missouri, outro na Venezuela, um no Peru e um no Japão.
O que dizer do nosso Século XX? Cada ano ocorrem cerca de 6.000 terremotos. Os 25 maiores deles, todos com uma intensidade de 6.6 ou mais na Escala Richter, tiraram a vida de 1,5 milhões de pessoas. O mais forte deles foi no Chile em 1960, com uma intensidade de 8.4 graus.
Você não precisa ser um estatístico ou um sismólogo para reconhecer o pasmoso aumento de terremotos em nosso tempo. Os terremotos aumentaram 300% nos últimos 25 anos. O temido “Big One”, que os sismólogos estão predizendo irá bem acima de oito na escala Richter, deverá acontecer ao subir a pressão na mal-afamada falha de San Andreas. Alguns cientistas afirmam que este poderá ser o maior abalo de todos os tempos, e que matará milhares, destruindo centenas de cidades. Estão asseverando que a questão não é “se” ele virá, mas de preferência, “quando?”
Há muitos outros sinais dados por Jesus. O aumento da criminalidade é outra das dores de parto sobre que a Bíblia nos fala.
“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.” (Mateus 24:12)
Diz Paulo em 2 Timóteo 3:1: “Virão tempos perigosos” (The King James Version). Os tempos perigosos já chegaram. Bandidos criminosos esperam suas vítimas na escuridão. Déspotas cruéis e totalitários escravizam milhões, assassinando, envenenando com gases tóxicos, atormentando, e destruindo aqueles a quem odeiam.
Sempre tivemos crimes, mas nunca como em nosso tempo. Nos Estados Unidos o crime custa a cada cidadão cerca de 250 dólares por ano, e uma pesquisa de âmbito nacional estabeleceu o fato de que uma em quatro pessoas tem sido espancada, roubada, assaltada, ou teve o seu lar arrombado no ano que passou.
O Canadá não é muito diferente. A fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos é a maior fronteira desprotegida do mundo. A maioria dos americanos não sabem muito sobre o Canadá. Sabem que é dele que vem o ar frio, e têm ouvido acerca dos Mounties (membros da Real Polícia Montada do Canadá) em túnicas escarlate, e sabem que muitos bons jogadores de hóquei vêm do Canadá. Mesmo em cidades do Canadá não é seguro andar nas ruas à noite. Li recentemente que na cidade de Hamilton a idade média do infrator é 12 anos. Antes da guerra era 36.
Em outras partes do mundo o crime, a rebelião e o terrorismo têm se tornado um estilo de vida. Quando moramos no Rio de Janeiro havia tanta violência que sempre tínhamos de estar alertas. Voltando recentemente ao Brasil descobri que as coisas não melhoraram. Viajando com um amigo, em São Paulo, notei que ele não parava quando o semáforo estava vermelho. Quando lhe perguntei o porquê, disso, ele respondeu: “Seria suicídio parar num sinal vermelho, à noite, nesta parte da cidade. É onde os bandidos se escondem e assaltam os carros parados.”
A Bíblia descreve um mundo violento e imoral nos dias de Noé. E Jesus disse:
“Pois assim como foi nos dias de Noé, assim também será a vinda do filho do homem.” (Mateus 24:37)
Certamente podemos ver o cumprimento desta profecia ao olharmos para a decadência nas condições morais do mundo. As coisas hoje estão piores do que estavam nos dias de Noé. Nos estados Unidos o H.E.W. (Health, Education and Welfare), um Departamento do Governo, chegou à seguinte conclusão: É mais seguro para um menino de 12 anos de idade ficar em pé em uma esquina de uma das piores cidades americanas – Harlem, Las Vegas, East Chicago ou Reno – do que estar no toalete de uma escola pública secundária. Em apenas um ano houve 700.000 assaltos a professores nas escolas públicas dos Estados Unidos. O suicídio na América do Norte tornou-se o assassino número dois entre o grupo de 18 a 24 anos de idade. Justamente em um tempo quando a vida está em pleno apogeu os jovens estão gritando: “Parem o mundo, eu quero descer.”
Os ginecologistas nos dizem que há um tremendo número de histerectomias entre meninas de doze e treze anos de idade. Mesmo antes de florescerem na virgindade e maternidade elas têm de vender-se a si mesmas para sustentar o vício das drogas.
Um outro sinal da lista dada por Jesus é a fome.
“E haverá fomes e terremoto em vários lugares.” (Mateus 24:7)
O livro de Tiago liga este sinal com os problemas do trabalho e as crises financeiras. O livro de Apocalipse fala a respeito de uma crise financeira mundial que desafia a descrição, causando tremenda miséria no planeta Terra.
Diariamente nos defrontamos com o colapso dos valores monetários e a crescente luta entre capitalistas e trabalhadores. O sofrimento e a fome prevalecem, por estranho que possa parecer, em meio à fartura. Paradoxalmente, há imensas quantidades de ouro em cofres subterrâneos, e toneladas de batatas e de trigo, manteiga, ovos, e outros alimentos apodrecendo nos locais de armazenagem, enquanto milhões estão morrendo de fome.
A maioria de nós tem mais do que necessita para comer diariamente. Estaríamos em melhores condições se comêssemos menos. Perguntamos a nós mesmos: “O que comerei hoje no almoço?” Mas em algumas partes do mundo o chefe de família pergunta: “Que membros da família tenho condições de alimentar hoje?”
Disse certo homem de Calcutá: “Não há dinheiro suficiente e nem alimento para todos. Não posso arcar com a despesa de dar leite, cada dia, ao meu filho de dois anos de idade e ao meu pai, diabético, de setenta e três anos. Um terá que ficar sem leite e preciso decidir qual deles. O bebê terá o leite.”
No mínimo em 32 países do mundo, setecentos milhões (três vezes a população dos Estados Unidos) estão hoje enfrentando a fome. 10.000 pessoas morrem de fome por semana na Ásia, América Latina e África. Daqui a um ano haverá milhões de bocas extras para alimentar. A esta altura não haverá nenhuma solução prática para essa marcha em direção a uma catástrofe mundial.
Cada segundo o planeta ganha duas novas bocas para alimentar. A explosão populacional é tão crítica que a fome ameaça muitos países. Dois terços do mundo vão para a cama com fome cada noite. Em cada 8,6 segundos alguém morre de fome. Podemos compreender o que Isaías quis dizer quando falou sobre a Terra “envelhecendo como um vestido”. Indagamos: Planeta Terra, o que virá em seguida?
“Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu.” (Lucas 21:11)
Resplandecentes meteoros e outros misteriosos espetáculos estão aparecendo nos céus com maior freqüência. Luzes azuis, alaranjadas e amarelas são vistas riscando os céus. Alguns têm o formato de charutos, outros de discos. Sinais na Terra! Sinais nos céus!
Jesus fala acerca de sinais no sol, na lua e nas estrelas - e eles são os mesmos sinais profetizados no segundo capítulo de Joel, no oitavo capítulo de Amós, em Mateus 24, Marcos 13, Lucas 21 e Apocalipse 6. Eles devem ser importantes, ou não seriam dados com tanta freqüência.
“Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte.” (Apocalipse 6:12 e 13)
O tempo em que vivemos está claramente definido aqui. Esses eventos, segundo Mateus 24, vêm após uma tribulação, a Idade Escura. A Idade Escura terminou no final do século XVIII. A esta altura é nos dito que teríamos um grande terremoto. Ele veio no tempo certo no cronômetro divino, o terremoto de Lisboa de 1755. É chamado o terremoto de Lisboa porque o centro foi em Lisboa, mas cobriu uma grande parte da Europa e partes da África. Em 1975 visitei Lisboa onde você ainda pode ver algumas das ruínas desse terremoto.
O próximo sinal dado é o dia escuro. Tem havido muitos dias nublados na História, mas aquela sexta-feira escura, de maio de 1780, superou a todos. A escuridão começou em Connecticut por volta das 10 horas da manhã vinda do Sudoeste. Dali ela se moveu rapidamente na direção Norte sobre vários Estados. Cães, galinhas e pássaros perceberam algo incomum. Lá pelo meio-dia muitas pessoas estavam completamente aterrorizadas pensando que o dia do juízo havia chegado.
Na noite seguinte as pessoas ficaram chocadas ao olharem para o céu e verem que a lua estava tão vermelha como sangue.
Um observador do evento, em Nova Iorque, escreveu para um jornal daquela cidade:
“Parece-me que o próximo sinal deverá ser a queda das estrelas. Já vimos o dia escurecer e, embora eu não tenha visto, fui informado de que a lua parecia sangue na noite seguinte.”
Ele estava absolutamente certo. O próximo sinal foi a queda das estrelas. Disse W. B. Fisher, astrônomo da Universidade de Howard:
“Na manhã de 13 de novembro de 1833, o povo dos Estados Unidos foi despertado para ver as estrelas caindo.”
Flamarion, astrônomo francês, comparou as estrelas cadentes com a densidade de uma nevasca. Peter McMillman, na revista The Telescope, estimou que caíam por hora de 100.000 a 200.000 estrelas. Os índios do Oeste do Canadá fizeram um calendário ilustrado com os principais eventos dos últimos anos. 1833 está registrado como o ano em que as estrelas caíram. Os escravos americanos ficaram tão impressionados com o acontecimento que cantaram um “spiritual” que perdura até nossos dias: “Meu Senhor, que manhã, quando as estrelas caíram”.
O próximo evento, dado no sexto capítulo de Apocalipse, é que todos os montes e ilhas serão removidos de seus lugares. Isto ainda não aconteceu. Os Andes, as Montanhas Rochosas, os Alpes suíços ainda estão lá. As Bermudas, Jamaica e as ilhas do Havaí ainda estão em seus lugares.
A segunda vinda de Cristo não é mencionada por acaso na Bíblia. Se fosse mencionado apenas uma ou duas vezes, ou uma dúzia de vezes, ou uma centena de vezes talvez houvesse uma desculpa para não falarmos sobre ela. Mas é mencionada 2.500 vezes nas Escrituras. Deus está prestes a pôr um fim à dor, contenda e pesar deste velho mundo. Para aqueles que estão preparados será o evento mais feliz da História. Falando sobre os sinais, disse Jesus:
“Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima.” (Lucas 21:28)
Uma família tinha um grande relógio de pêndulo na sala de estar. Alguma coisa de errado aconteceu ao mecanismo do relógio. A pequena menina contou quando o grande relógio bateu 13 vezes, e então correu para sua mãe dizendo: “Mamãe, é mais tarde do que nunca!”
Amigos, é mais tarde do que nunca. O Conflito Cósmico está finalizando. Estamos no limiar de grandes e poderosos acontecimentos. É tão importante estarmos preparados! Mas não podemos estar preparados se não estudarmos a Palavra de Deus.
Nas palavras de Adlai Esteb:
Um mundo enlouquecido – um mundo em chamas
Com ódio e dúvida e aviltamento moral!
A mente humana está cheia de temor
Do que está ocorrendo este ano.
O homem anda à deriva em um mar tempestuoso
Tão indefeso como um mero homem pode ser,
Sem uma bússola ou um roteiro
Sem a mão ou coração de um piloto.
A filosofia não conseguiu encontrar
Um caminho de esperança e paz de espírito.
Desde que o ateísmo trouxe sua maldição,
E a política tornou as coisas piores.
A tecnologia não trouxe nenhuma esperança
Com Frankensteins de morte, nós lutamos!
O mundo das finanças, com certeza
Não trouxe à raça humana a segurança.
Com Cristo temos uma infindável esperança, meu amigo,
Mas sem Cristo temos um desesperado fim!
Billy Graham tinha um amigo que, em certa ocasião, estava em pé no cume de uma montanha, na Carolina do Norte. Naqueles dias as estradas eram cheias de curvas e era difícil ver a longa distância. Esse homem viu dois carros que trafegavam em direções opostas. Um terceiro carro aproximou-se de um deles e começou a ultrapassá-lo, embora fosse impossível ver o outro carro vindo na curva em sentido contrário. Seu amigo deu um grito de advertência, mas os motoristas não puderam ouvir, e houve uma colisão fatal. O homem viu tudo lá da montanha.
Isto não o ajuda a compreender um pouco como Deus Se sente? Ele está olhando para baixo e pode ver o curso que este velho planeta está seguindo. Mas não ouvimos Seus apelos. A teimosa humanidade recusa prestar atenção às advertências que Ele nos tem dado. Amigo, é mais tarde do que nunca. Jesus está vindo. Diz Ele:
“Por isso, ficai também vós apercebidos; porque à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá.” (Mateus 24:44)
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