Conta-se a história de um maometano que disse a um pregador nativo da Índia: “Vocês cristãos devem admitir que nós maometanos temos uma coisa que vocês não têm. Quando vamos a Meca encontramos um caixão e sabemos que o corpo de Maomé está naquele caixão. Mas quando vocês vão a Jerusalém, a Meca de vocês, não encontram nada senão uma sepultura vazia.”
“Obrigado”, disse o pregador. “O deus de vocês está morto. O nosso vive.”
Eu já estive ao lado de uma tumba vazia, a única que poderia ser o lugar onde o corpo de Cristo foi depositado. Graças a Deus está vazia! O Cristianismo é singular. Há muitas religiões não cristãs cujas pessoas são absolutamente sinceras e dedicadas ao que crêem. Estão dispostas a fazer os maiores sacrifícios pelo que crêem. O que torna o Cristianismo diferente? Três eventos históricos! A morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo.
A ressurreição não é uma teoria, é um fato histórico. É a verdade. Verdade não é o que eu creio, nem mesmo o que eu conheço. Verdade é fato! Não depende das inconstantes e mutáveis opiniões dos seres humanos. Era verdade antes que fosse acreditada e continua sendo verdade quer seja crida ou não. A ressurreição é verdade.
Paulo fala sobre o memorial da ressurreição dado por Deus. Diz ele:
“Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição.” (Romanos 6:3-5)
Aqui Paulo usa duas ilustrações. Uma é a morte, sepultamento, e a ressurreição de Cristo. A outra é o plantio de uma semente no solo. A palavra batismo é simplesmente uma transliteração da palavra grega baptizo, que segundo os léxicos, dicionários, historiadores e outras autoridades, significa “imergido”, “mergulhado”, ou “submergido”.
Se eu fosse a uma igreja e solicitasse o batismo, um pouquinho de água seria aspergida em minha cabeça. Se fosse a outra, alguma água poderia ser derramada em minha cabeça. Em ainda outra eu seria imergido, mergulhado, ou submergido na água. O que é correto? Quantos tipos de batismo existem? Diz a Bíblia:
“Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.” (Efésios 4:5)
Há um rio que nasce no vale perto do Monte Hermon, deságua no Mar da Galiléia, depois sai outra vez, seguindo uma rota sinuosa, finalmente entrando na extremidade norte do Mar Morto. O rio chama-se Jordão, cujo significado é incerto. Ouvimos cânticos acerca da poderosa corrente do Jordão. Aqueles que foram criados na América do Norte não acham que ele seja um rio tão poderoso. Comparando-o com o Frazer, Saskatchewan, São Lourenço ou Mississipi, ele parece um pequeno regato. Levei uma amiga israelita às Cataratas do Niágara, e ao contemplar o poder daquele grande rio ela murmurou: “Pobre Jordão!” Já entrei nas águas do Jordão para batizar algumas pessoas. Que emoção!
Foi na parte sul desse rio, não distante de onde Josué e os filhos de Israel atravessaram o Jordão, a caminho de Jericó, que Jesus mostrou-nos o caminho. João Batista preferia esse lugar para batizar. A Bíblia nos diz por que:
“Ora João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas; para lá concorria o povo e era batizado.” (João 3:23)
Por que eles precisavam de muita água? Todo viajante carregava um pequeno recipiente de água potável, principalmente naquele clima quente do deserto. Isto teria sido suficiente para batizar um candidato se fosse por aspersão, pelo ato de derramar água ou algum outro meio semelhante.
Estudando com os judeus fiquei surpreso ao saber quanto do nosso Cristianismo, do Novo Testamento, veio do Judaísmo. Os judeus adoravam o mesmo Deus que adoramos, e Jesus não veio eliminar as verdades que tinham sido ensinadas nas Escrituras.
O batismo não foi uma inovação cristã. Veio até nós, como muito do nosso Cristianismo, através do Judaísmo. Os judeus já usavam o batismo como um rito de iniciação para os prosélitos. Quando João apareceu, a Bíblia assim descreve sua obra:
“Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento, para remissão de pecados.” (Lucas 3:3)
No primeiro capítulo de João os sacerdotes e levitas desafiam a autoridade de João.
“E perguntaram-lhe: Então por que batizas, se não és o Cristo nem Elias, nem o profeta?” (João 1:25)
Eles não lhe perguntaram: “O que está fazendo?” Evidentemente eles sabiam o que era o batismo. Não fizeram nenhuma pergunta acerca da cerimônia. Questionaram-lhe a autoridade para estar praticando o batismo. E ele não afirmou que o batismo era algo novo. Estava seguindo o que já era um costume.
Diz o Talmude Babilônio:
“Quando um prosélito é recebido, ele deve ser circuncidado, e então quando ele está curado (da ferida da circuncisão) eles o batizam na presença de dois sábios, dizendo: Eis que ele é um israelita em todas as coisas.”
Que espécie de batismo eles praticavam? Tenho visto gravuras de Jesus em pé na água, com João derramando água sobre Sua cabeça. Isto é completamente estranho ao costume judaico. A figura do novo nascimento era familiar ao pensamento judaico. Jesus deu-lhe um novo e mais profundo significado.
Quando um pagão tornava-se judeu ele era considerado como nascido na família de Abraão. Citando de Maimônides, temos estas palavras:
“Sempre que, na lei, a lavagem da carne, ou das roupas, é mencionada, isto não significa nada mais do que o mergulho de todo o corpo em uma pia batismal, porque se um homem mergulha-se completamente exceto a ponta do dedo mínimo, ele ainda está em sua impureza.”
João batizava por imersão em harmonia com o método aceito de purificação. Lemos o belo relato do batismo de Cristo.
“Por esse tempo, dirigiu-se Jesus da Galiléia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele, porém, o dissuadia dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o admitiu. Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele. E eis uma voz dos céus que dizia: Este é o meu Filho amado, em que me comprazo.” (Mateus 3:13-17)
Por que Jesus foi batizado? Não porque precisasse de purificação! Ele fez isto para dar-nos um exemplo. Tinha em tão elevada estima o batismo de João, que disse: “Deixa por enquanto porque assim nos convém cumprir toda a justiça.” O batismo de João era considerado pelo Cristianismo primitivo em seu significado original com uma lavagem da velha vida de pecado, uma purificação necessária para a entrada no novo mundo messiânico.
Jesus considerava tão importante o batismo que ordenou aos Seus discípulos:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos.” (Mateus 28:19, 20)
O batismo foi definitivamente ordenado por Cristo. Ele aceitou o batismo como estava sendo praticado por João. Seus discípulos batizavam do mesmo modo.
“Quando, pois, o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João (se bem que Jesus mesmo não batizava, e sim, os Seus discípulos)...” (João 4:1, 2)
Paulo explicou com mais detalhes o rito do batismo. Disse ele: “Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.”
Paulo foi batizado em Damasco pelo discípulo Ananias. Então ele espalhou a prática para onde quer que ia. Segundo seus ensinos, significava muito mais do que um símbolo de purificação, ou mesmo um rito de iniciação. Era um anúncio voluntário feito pelo converso em meio às perseguições, de que ele estava sepultando sua vida passada, com seus vícios pagãos ou seu orgulho e complacência judaicos, para entrar em um novo reino de vida espiritual. Eis por que ele disse:
“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. “ (2 Coríntios 5:17)
O batismo tornou-se o sinal de uma transformação revolucionária. Era uma garantia de que as coisas antigas tinham sido lavadas e abandonadas, deixando-o um novo homem.
Um garotinho certa vez perguntou ao seu pai:
“Por que a Bíblia diz que somos sepultados no batismo? Tenho visto bebês sendo batizados e eles não são sepultados.”
“É tudo a mesma coisa”, assegurou-lhe o pai. “Não faz nenhuma diferença se a pessoa é imergida ou aspergida.”
Algum tempo depois um animal morreu e o pai pediu ao garotinho que fosse enterrá-lo. Dentro de alguns minutos o menino estava de volta.
“Você sepultou o animal?” perguntou-lhe o pai. “Como foi possível fazer isto tão rapidamente?” Quando lhe foi assegurado que o trabalho tinha sido feito, o pai foi ver com seus próprios olhos. Lá estava o animal na superfície do chão com um pouco de terra aspergida sobre sua cabeça. Disse o menino: “O senhor me disse que é a mesma coisa.”
Lemos a história do Chanceler da Etiópia, retornando ao seu país depois de adorar em Jerusalém. Ele estava viajando ao longo da estrada em sua carruagem; e vindo a uma porção de água, disse esse homem: “Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?” (Atos 8:36)
Respondeu o evangelista: “É lícito, se crês de todo o coração.” (Atos 8:37)
Esse importante homem público tinha escutado a pregação de Filipe enquanto eles seguiam na carruagem. Filipe tinha-lhe apresentado a Cristo. Ele aceitou a Cristo como seu Salvador e solicitou o batismo. Ele creu e então foi batizado. Esse diplomata estrangeiro confessou abertamente sua fé: “E desceram à água, e Filipe batizou o eunuco.” (verso 38).
Está aqui uma descrição do ato do batismo. Eles “desceram à água”, e “saíram da água”. O eunuco foi “sepultado com Cristo no batismo.”
Durante os primeiros séculos do Cristianismo, este era o único método de batismo usado. João batizava no rio Jordão, “porque havia ali muitas águas”. O rito foi realizado em uma lagoa ao lado de uma estrada deserta quando Filipe batizou o eunuco. Muito provavelmente Paulo batizou o carcereiro de Filipos em uma banheira romana.
Mais tarde, a água corrente foi recomendada pelo Didachê, no capítulo 7. Justino, o Mártir, diz simplesmente que os candidatos eram levados a algum lugar onde havia água. Clemente de Roma disse que o batismo era realizado em um rio que corria, em uma fonte, ou no mar. Cipriano foi batizado no que ele chamou de “a água que dá o nascimento”, provavelmente na praia do seu belo Mar Mediterrâneo. Tertuliano disse que não fazia diferença se alguém fosse batizado no mar ou numa lagoa, numa corrente ou numa fonte, num lago ou numa pia, no rio Jordão ou no Tibre.
Nas antigas igrejas cristãs você encontra os restos dos batistérios que foram construídos para que as pessoas pudessem ser imergidas. Os primeiros batistérios são encontrados nas catacumbas, onde à luz bruxuleante de centenas de velas os homens eram sepultados na água batismal.
A Enciclopédia Católica fala de como a imersão foi desaparecendo aos poucos.
“A imersão gradualmente deu lugar à infusão, embora no Sul o costume de imergir crianças nos batistérios persistisse muito tempo depois do Norte ter começado a infusão.” (Enciclopédia Católica, volume 2, pág. 277)
O Cardeal Robert Pullus escreveu estas palavras no século XII:
“A imersão do candidato representa a morte de Cristo. Enquanto ele está debaixo d'água o sepultamento de Cristo está sendo representado. Quando ele sai da água a ressurreição de Cristo é representada.” (Senteniarum, livro 5, capítulo 17)
Estas palavras são muito semelhantes às palavras de Paulo. Mas pouco a pouco as coisas começaram a mudar. A igreja ensinava que o batismo era absolutamente necessário para a salvação. Havia aqueles que estavam doentes e não podiam ser imergidos. Por este motivo o batismo clínico começou a ser usado. Para aqueles que não podiam ser imergidos, usava-se a aspersão.
Um século depois do tempo de Robert Pullus, o grande teólogo católico-romano Tomás de Aquino (1221-1274) declarou que “O batismo pode ser dado não apenas por imersão, mas também pela infusão de água, ou a aspersão com ela. Mas a maneira mais segura é batizar por imersão, porque este é o costume mais comum.”
Martinho Lutero cria no batismo por imersão, e tentou restaurar a prática. Ele afirmou que na língua alemã a palavra “tauf” (batizar) vem da palavra “tief” (profundo) porque quando alguém se batiza ele submerge profundamente na água. Disse Lutero:
“Sobre este relato (como um símbolo da morte e ressurreição) poderia desejar que aqueles que estão prestes a ser batizados deveriam ser completamente imergidos na água, de acordo com o significado da palavra e com o significado da ordenança, não porque eu ache que isto seja necessário, mas porque seria maravilhoso ter um sinal completo e perfeito de uma coisa tão perfeita; como também, sem dúvida, foi instituído por Cristo.”
Quando João Wesley tinha quarenta anos de idade, ele preparou uma declaração de seu próprio punho que diz o seguinte: “Creio que é um dever a observar, até onde eu possa... batizar por imersão.”
Disse João Calvino: “A própria palavra batizar, porém, significa imergir; e é certo que a imersão foi a prática da igreja primitiva.”
Na Assembléia de Westminster realizada em Londres em 1643, que decidiu a doutrina para um grande segmento das igrejas protestantes de hoje, o batismo perdeu para a aspersão por apenas um voto. Vinte e cinco votaram pela aspersão e vinte e quatro pela imersão. Não é triste que homens bem-intencionados pretenderam ser mais sábios do que seu Senhor, votando repudiar esta santa ordenança, tirando assim tirar o seu verdadeiro significado? Nosso Senhor Jesus Cristo foi batizado por imersão. Podemos nós, Seus discípulos, estar acima do nosso Mestre? Podemos votar a renúncia do que Ele ensinou como verdade?
O falecido Cardeal Gibbons, em seu popular Faith of our Fathers (Fé dos Nossos Pais) faz a seguinte declaração:
“Durante vários séculos após o estabelecimento do Cristianismo o batismo era geralmente ministrado por imersão, mas desde o século XII a prática de batizar por infusão tem prevalecido na Igreja Católica, visto quer esta maneira é atendida com menos inconveniência do que o batismo por imersão.”
Menos inconveniência! Ele está certo. Nem sempre é conveniente batizar por imersão. Fui batizado no rio Saskatchewan por um querido tio que era dedicado à Causa de Deus. Ele costumava ir àquele mesmo rio no rigor do inverno, com um machado no ombro para abrir um buraco no gelo, e batizar seus candidatos.
Certamente isto não era conveniente para ele ou para os candidatos, nem era confortável. Batizei pessoas em pleno inverno, nas correntes e rios do Sul do Brasil, quando a temperatura estava perto do ponto de congelamento, e a água vinda das montanhas era gelada. Então tínhamos de andar quilômetros com as roupas molhadas porque não havia lugar para trocá-las. Nem sempre era conveniente.
Qual é a nossa base de fé? É o que a Bíblia diz ou a conveniência? Se baseamos nossa religião na conveniência, que espécie de religião teremos? Com freqüência é muito mais conveniente ficar em casa do que ir à igreja. Com freqüência é muito mais conveniente não ajudar os necessitados do que ajudá-los. Não foi conveniente para Jesus vir e morrer por nós. Estou contente porque o Seu sacrifício não foi baseado na conveniência.
O que dizer do batismo de crianças? Não há nada na Bíblia que apoie isto. A Bíblia fala muito sobre crianças. Fala muito sobre batismo. Mas nunca liga os dois assuntos. Na Bíblia apenas os adultos eram batizados.
Os pais da igreja primitiva não batizavam crianças. Freqüentemente eles iam ao outro extremo. Acreditavam que os pecados cometidos após o batismo eram imperdoáveis, de sorte que muitos deles adiavam seu batismo até perto da morte. Ambrósio era filho de pais cristãos, mas até à idade de 34 anos ele ainda não tinha sido batizado. Foi eleito, batizado, consagrado, e elevado ao bispado, tudo na mesma semana.
Outro grande pai da igreja, Agostinho, não foi batizado até à idade de 33 anos. Sua mãe, Mônica, recusou-se a batizá-lo embora ele pedisse por isto.
Constantino adiou o batismo até pouco antes da sua morte.
Evidência histórica aponta para o fato de que o batismo infantil originou-se no Norte da África. O primeiro concílio a prescrever o batismo infantil foi o décimo-sexto Concílio de Cartago (418). Mesmo então, o batismo infantil era feito por imersão.
A Bíblia diz que devemos ensinar antes de batizar! Como podemos ensinar um infante? Lemos estas palavras no Evangelho de Marcos:
“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16:16)
Como pode um bebê recém-nascido crer?
O sermão de Pedro no livro de Atos nos dá outra condição necessária no preparo para o batismo:
“Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” (Atos 2:38)
Pode uma criança recém-nascida se arrepender? Para a remissão de que pecados? Se Deus quisesse que os bebês fossem batizados, Ele não teria dito que precisamos ser ensinados, ter fé e crer, que precisamos nos arrepender antes de sermos batizados. Não há sequer uma insinuação de batismo infantil na Bíblia.
Diz Paulo:
“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes.” (Gálatas 3:27)
O batismo é semelhante a uma cerimônia de casamento. Você não tem de casar para amar alguém. De fato, você pode amar mais a pessoa antes do casamento do que depois. Infelizmente é este o caso mais freqüente. Mas é a cerimônia do casamento que une o casal oficialmente.
Você não tem de ser batizado para amar a Cristo. Alguns que são batizados não O amam muito. O batismo não é um substituto para a conversão, amor ou arrependimento. Entretanto, é o batismo que oficialmente faz de você uma parte de Cristo.
Que maravilhoso dom é o dom da salvação! O perdão é um dos mais doces temas da Bíblia. Você já refletiu sobre isto? Ninguém é perdoado parcialmente! Quando Deus perdoa Ele põe Seus braços amorosos em torno de nós e diz: “Você é Meu filho. Você Minha filha. Eu o amo mais do que posso dizer-lhe.”
O chefe de uma das maiores unidades psiquiátricas de Londres disse certa vez: “Se tão somente meu povo pudesse crer no pleno perdão, eu poderia enviar a metade deles para casa.” A justificação é a cura da alma.
Muitos anos atrás um oficial do Czar da Rússia apropriou-se indevidamente de dinheiro do Governo. Ele estava profundamente preocupado com a forma como devolveria esse dinheiro antes de ser descoberto. Preocupava-se dia e noite, e passava muitas noites insones andando de um lado para outro. Uma noite ele calculou os números. Olhou-os sem esperança. Tomou uma caneta e escreveu debaixo dos cálculos: “Quem pagará todas estas dívidas?”
Naquela noite depois que ele foi para casa, o Czar entrou e viu os números com a nota: “Quem pagará todas estas dívidas?” Com sua pena de ouro o Czar assinou o seu nome, Alexandre, depois da pergunta. Na manhã seguinte o oficial foi trabalhar e viu a assinatura de Alexandre. Ele percebeu que havia sido perdoado, e que o Czar estava disposto a pagar a dívida por ele.
Cristo oferece perdão completo. Ele já pagou a dívida. A Bíblia faz a pergunta:
“E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele.” (Atos 22:16)
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