O planeta Terra estava envolvido no maior conflito de sua história. Oito homens estavam pilotando uma super fortaleza da Força Aérea Norte Americana sobre o Pacífico. Tudo deu errado naquele dia. Eles se perderam.
Ficaram sem combustível. Não havia nada a fazer, a não ser pousar sua enorme máquina voadora sobre as águas do Pacífico. Conforme perdiam altitude, esperavam que o mar estivesse calmo. Para seu desespero as ondas tinham três metros de altura. Eles tiveram de abandonar a aeronave tão rápido que não tiveram tempo para pegar comida ou água.
Em três botes salva-vidas os oito homens começaram a vagar sobre as águas do Pacífico. Seu suprimento de comido consistia em quatro laranjas. Tinham muito pouca roupa, e as únicas ferramentas eram alguns anzóis e duas facas.
Passaram a primeira noite tremendo, por causa do frio terrível. Molhados e cansados, eles se amontoaram nos botes lotados. Não era apenas o frio que os fazia sentir um arrepio na espinha. Durante a noite, grandes tubarões esbarravam nos botes. Aquela noite parecia não acabar nunca.
A manhã seguinte chegou, e ainda estava frio. Comeram sua primeira laranja, dividindo-a em oito partes. Cada homem comeu seu pedaço, com casca e tudo. O sol nasceu e começou a queimar seus copos expostos. Durante o dia eles ansiavam pela noite, com seu ar fresco, mas à noite eles aguardavam ansiosamente pela luz do sol para aquecer seus corpos gelados.
Comiam uma laranja por dia. Conforme os dias iam passando, e a água salgada molhava seus corpos, eles ansiavam por água. Havia água por todos os lados, mas nenhuma gota de água potável. Eles viam os peixes na água, mas como não tinham isca, não podiam pescá-los.
Um dos rapazes tinha consigo uma Bíblia de bolso. Muitas vezes os outros caçoavam dele por ter aquela Bíblia. Brincavam chamando-o de “pastor”. Mas agora que estavam com problemas, a atitude deles era diferente. Amarraram os botes ou ao outro e pediram que ele lesse. Estas são as palavras que ele leu:
“Portanto não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou: com que nos vestiremos? porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:31-33)
Depois de ouvirem estas palavras, aqueles homens, alguns deles agnósticos e ateus, se uniram pedindo a Deus por comida e água. A resposta para aquela oração foi sensacional. Sete homens com os olhos arregalados viram quando um pássaro enorme desceu e sentou-se sobre a cabeça de Eddie Rickenbaker. O capitão Rickenbaker ergueu a mão lentamente e segurou o pássaro pelos pés. Eles comeram a carne daquele pássaro crua, e usaram os intestinos como isca e pescaram alguns peixes.
Choveu durante aquela noite. Eles esticaram suas roupas para armazenar água, depois, retirando a água de suas roupas, eles puderam matar a sede. Mais tarde, um deles disse que foi a melhor água que já havia bebido.
No 13° dia, eles foram vistos por um avião aliado e foram resgatados.
O Sargento Johnny Bartek, companheiro de Eddie Rickenbaker, escreveu estas palavras:
“Logo que estávamos nos botes à mercê de Deus, percebemos que não estávamos em condição de esperar nenhuma ajuda dEle. Passamos muitas horas de cada dia confessando nossos pecados, uns aos outros, e a Deus. E então oramos, e Deus respondeu. Foi real. Precisávamos de água. Oramos por água e obtivemos água – tudo que precisávamos. Depois pedimos por peixes, e obtivemos um peixe. E conseguimos carne quando oramos. Gaivotas não ficam pousando nas cabeças das pessoas esperando para serem pegas. No dia em que os aviões sobrevoaram sobre nós, choramos como bebês. Foi quando orei a Deus mais uma vez e disse: “Se Tu mandares de volta aquele avião para nós, prometo crer em Ti e contar a todos.” Aquele avião voltou e outros o seguiram. Simplesmente aconteceu? Não. Deus enviou aquele avião de volta.”
O tenente James Whittaker, co-piloto do avião de Rickenbaker, diz:
“Para mim aqueles dias representam a maior aventura que o homem pode ter – a aventura de conhecer a seu Deus. Encontramo-nos como estranhos nas águas ao longo da linha do Equador. Poderíamos continuar a ser estranhos. Eu era um agnóstico; um ateu, se desejar. Mas aprendi a orar com meus companheiros. Vi as orações serem respondidas. Toda minha vida foi mudada pelos eventos que começaram em 20 de outubro de 1942. É um dia que jamais esquecerei.”
Muitas pessoas, incluindo cristãos, não sabem orar. Um ministro de uma grande igreja, recentemente escreveu estas palavras: “Eu, um ministro, não oro, então como posso ensinar outros a orarem?”
Você não pode colocar uma oração numa lâmina para observá-la no microscópio, nem pode colocá-la num tubo de ensaio. Elas não podem ser dissecadas. Essa é uma forma de saber se suas orações serão respondidas?
Costumamos pensar que existem alguns poucos privilegiados que têm suas orações respondidas. Esta é uma concepção triste e errada. Não é bíblica. Deixe-me mostrar o que a Bíblia diz a respeito:
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.” (Mateus 7:7,8)
Note a promessa: “Pedi, e dar-se-vos-á”. Não diz, “quase todos”. Não diz “a maioria”. Não está falando sobre alguns privilegiados.
Se a promessa bíblica exibisse seu nome seria menos específica do que é agora. Mesmo se seu nome estivesse especificado nas páginas da Bíblia, você pensaria que se referia a outra pessoa de mesmo nome. Quando diz “todo” refere-se a você e a mim.
Outro conceito errado é o de que apenas algumas de nossas orações são respondidas. A maioria dos cristãos parece ter a idéia de que Deus só responde a alguns dos que oram, e estas respostas são tão raras que nos surpreendemos quando acontecem.
Este é o outro erro de concepção.
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (João 14:13,14)
A Bíblia diz: “tudo quanto pedirdes em meu nome”. Isso inclui a todos. É um cheque em branco, assinado e pronto para que o preenchamos. Poderíamos pedir por algo mais?
“Mas”, alguém diz, “isso não funciona para mim”. Há algo de errado com a promessa?
Nos lembramos de quando lemos As Aventuras de Huckleberry Finn*, onde Huckleberry apresenta seus comentários interessantes a respeito da oração. Ele disse:
“A Srta. Watson me levou para dentro do gabinete e orou, mas nada aconteceu. Ela me disse para orar todos os dias, e tudo que eu pedisse eu teria. Mas não foi assim. Eu tentei. Uma vez ganhei uma linha de pesca, mas sem anzóis. Eu pedi pelos anzóis três ou quatro vezes, mas não deu certo. Logo, pedi a Srta. Watson que tentasse por mim, mas ela disse que eu era um bobo. Ela nunca me disse porque, e não consegui fazer dar certo de jeito nenhum.
“Uma vez sentei-me debaixo das árvores dos fundos, e pensei muito sobre isso. Disse para mim mesmo, se um corpo pode conseguir tudo o que pedir em oração, por que o Diácono Winn não pega de volta o dinheiro que perdeu no porco? Por que a viúva não pode pegar de volta sua caixa de rapé de prata que foi roubada? Por que a Srta. Watson não pode engordar? Não, eu digo para mim mesmo, não há nada nisso.”
Se todos aqueles que concordam com Huck Finn fossem dizer “amém” juntos, ele seria ouvido pelo mundo todo. Oramos por saúde, e vem a doença; oramos por bênçãos materiais, mas elas nunca vêm. Sim, oramos e como Huck Finn, chegamos à conclusão de que “isso não é nada”.
Se não está funcionando não é porque Deus não faz sua parte. Existem alguns princípios bíblicos que os humanos esquecem. O livro-guia nos dá instruções para que tenhamos nossas preces atendidas. Creio que se você seguir quatro regras elementares você terá todas as suas preces respondidas todas as vezes.
1. Regra número um: Jesus diz: “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome” (João 14:14). O que significa pedir em Seu nome? Significa mais do que simplesmente repetir. Muitas pessoas tomam o nome de Deus em vão. Elas afirmam ser cristãs, mas não agem como pessoas cristãs. Elas pregam, mas não praticam.
Conta-se a história de um soldado do exército de Alexandre, o Grande, que foi pego dormindo em seu posto. Ele foi chamado por Alexandre, que perguntou: “É verdade que você estava dormindo em seu posto? Qual seu nome?”
Com um brilho de esperança nos olhos, ele disse: “Meu nome é Alexandre, assim como o do senhor.”
“Então eu lhe peço que mude de nome ou que mude de conduta”, disse o general.
Jesus disse:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7:21)
Oramos em nome de Jesus. Esse é o único nome em que há poder. Para orarmos em Seu nome, devemos aceitá-Lo como nosso Salvador, andar com Ele, e viver em Seu nome.
2. A segunda regra de fé encontra-se no primeiro capítulo de Tiago:
“Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa.” (Tiago 1:6,7)
O que significa ter fé? Significa crer completamente nEle, e erradicar a dúvida. Significa mais que conversar, mas também andar com o Senhor constantemente.
Como uma pessoa pode obter este tipo de fé? A Bíblia dá instruções precisas. Muitos dizem: “Eu gostaria de ter mais fé.” E geralmente eu respondo: “Qual foi a última vez que você a alimentou?” A fé de muitas pessoas é fraca porque eles estão morrendo de fome.
“E assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)
Como ter fé? Ouvindo a Palavra de Deus. Este é nosso alimento espiritual. Se as pessoas cuidassem de seus corpos da mesma forma que cuidam de sua fé, a maioria dos cristãos morreria de fome. Geralmente as pessoas fazem três refeições ao dia, e algumas vezes mais, mas sua fé só recebe uma refeição por semana; e em alguns casos até menos.
Ter fé, de verdade, é mais do que simplesmente falar a respeito dela.
Em 1859, Jean-François Gravelet, um famoso acrobata francês, mais conhecido como “Blondin”, atravessou as cataratas do Niágara sobre uma corda bamba de 335 metros de comprimento, suspensa a 50 metros sobre as cataratas. Ele atravessou a corda bamba de várias formas: carregando um carrinho de mão, sentando no meio do caminho, enquanto fritava e comia um omelete, num saco, vendado, e de pernas de pau! Milhares de pessoas vieram de todos os lugares observar suas façanhas, que eram de tirar o fôlego.
Depois destas apresentações a multidão gritava: “Blondin! Blondin! Blondin!” Em certa ocasião, depois de completar uma de suas famosas travessias, ele perguntou: “Vocês acreditam que eu possa carregar um de vocês nos ombros?”
“Sim! Sim! Sim!”, eles responderam.
“Tudo bem,” disse Blondin, “se vocês crêem que posso fazê-lo, deixe-me levar você.”
A multidão silenciou. Ninguém se movia. Uma coisa era acreditar que Blondin poderia carregar alguém em sua travessia, mas era diferente acreditar que ele poderia “me” carregar. Finalmente, um homem deu um passo à frente – obviamente, alguém que tinha coragem de suas convicções. Enquanto a multidão observava, Blondin o levou a salvo até o outro lado.
Há muitas pessoas hoje que são como a multidão que gritava o nome de Blondin. Sua fé é forte enquanto são espectadores, a salvo, em terra firme. De acordo com suas palavras, eles desejam ser verdadeiros cristãos, mas quando isso significa mudar seu estilo de vida, eles não estão tão certos. Uma coisa é falar, outra é fazer.
3. Isso nos traz a outra condição crucial da oração respondida, uma que é ignorada por muitos. Veja como João a descreve:
“Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável.” (1 João 3:21, 22)
A guarda dos mandamentos não salva ninguém. Não somos salvos pelas obras. Mas Jesus disse: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. (João 14:15) A guarda dos mandamentos não é um meio, é o resultado de nossa salvação. A desobediência nos separa de Deus, e a Bíblia diz que: “o pecado é a transgressão da lei”. (1 João 3:4)
Para nos comunicarmos com o céu, a linha deve estar livre. O pecado bloqueia a linha de comunicação. O salmista entendeu isso quando disse no Salmo 66:
“Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido”. (Salmo 66:18)
O sábio homem, inspirado, usa uma linguagem forte. Ele diz:
“O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” (Provérbios 28:9)
É muito importante que sejamos filhos obedientes! Muitas orações não são respondidas porque a vida de quem espera por elas está cheia de pecados não confessados, bloqueando o caminho entre a terra e o céu.
4. Agora veja a quarta condição, encontrada em 1 João 5:14:
“E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.” (1 João 5:14)
Quando Jesus orou, Ele disse: “Seja feita a Tua vontade”. Ele é nosso exemplo perfeito. Confiar completamente em Jesus significa conhecer que Ele está interessado no que há de melhor para nós. Na verdade, Ele sabe mais o que é melhor para nós, do que nós mesmos.
Às vezes, quando pedimos algo a Deus, Ele diz “sim”. Mas, às vezes, Ele diz “não”. Isso não significa que nossa oração não foi respondida. Ele sempre responde todas as nossas orações, mas nem sempre com uma resposta afirmativa. E às vezes, a resposta é “espere”. Já fiz muitas orações tolas, pelas quais hoje eu agradeço a Deus por ter dito “não”. Ele nos guia pelo caminho que gostaríamos de escolher, se víssemos o fim desde o início.
Durante minha temporada no Brasil, conheci o Pastor Barbosa. Que experiência a dele! Foi sobre um tratamento que ele havia descoberto para a terrível doença conhecida como Fogo Selvagem. Esta doença cobre todo o corpo com feridas abertas, que queimam como fogo. Não havia cura. Os pacientes não eram aceitos nos hospitais por causa do mau cheiro que acompanha a doença. Esses pacientes não podiam nem mesmo dormir sobre os lençóis, já que as feridas abertas grudavam no tecido, e este arrancava pedaços de carne. Nada poderia ser pior do que o Fogo Selvagem. Geralmente, a vítima era colocada sobre folhas de bananeira, que não grudavam, e deixada na floresta para morrer.
O Pastor Barbosa encontrou a cura para esta praga terrível. Hoje, em Campo Grande, no Estado do Mato Grosso do Sul, um belo hospital proporciona a cura completa, dando aos seus pacientes um novo tempo de vida, quando deixam o hospital com uma pele limpa e macia, sem nenhum sinal da doença. Como ele encontrou a cura? Sua esposa contraiu o Fogo Selvagem. Ele viajou por todo o país procurando cura para a doença de sua esposa, finalmente a encontrou.
Em sua busca, ele saiu de Mato Grosso. Deixando os filhos com alguns amigos, levou sua esposa, Áurea, para a grande cidade de São Paulo. Lá ele foi a universidades e hospitais, esperando encontrar ajuda. Parecia não haver esperança. O estado de sua mulher piorava rapidamente, e estava claro que ela tinha pouco tempo de vida.
Um dia ela disse ao seu esposo: “Alfredo, sei que estou com os dias contados. Por favor, volte para o Mato Grosso e pegue as crianças. Quero vê-las antes de morrer.”
Eles não conseguiram uma passagem de avião. A viagem de trem significaria muitos dias lentos de viagem em uma estreita estrada de ferro.
Ao visitar uma base da força aérea para ver se poderiam ajudá-lo com relação ao seu problema de transporte, descobriu que um pequeno avião partiria para Campo Grande na manhã seguinte, e que haveria um lugar para ele no avião, totalmente grátis. Parecia ser uma resposta a suas orações.
Seus planos de pegar aquele avião não se materializaram. Que terrível decepção! Ele não entendia porque isso tinha acontecido. O Senhor se esquecera dele? Era tão importante para ele fazer esta viagem rapidamente!
Ele foi à estação ferroviária e comprou um bilhete na segunda-classe, o que significava que teria de agüentar a longa viagem sentado num banco duro de madeira. De alguma forma, apesar da posição nada confortável, ele conseguiu dormir. No meio da noite foi acordado. O trem havia parado no meio da mata.
Pr. Barbosa perguntou a um dos passageiros porque o trem estava parado. O passageiro levou-o a um lugar na mata onde ele viu os escombros de um avião que havia caído. Era o avião que perdera na manhã anterior. Só então ele pôde agradecer a Deus por dizer “não” às suas orações insistentes para estar naquele avião.
Quando chegou na cidade de Campo Grande, Mato Grosso, ele viu algo estranho! Uma senhora estava entrando num táxi, e sua estranha aparência chamou-lhe a atenção. Ela estava coberta dos pés à cabeça com uma substância preta como breu. Em resposta a suas perguntas, ele descobriu que a tinta negra no corpo daquela mulher era uma cura para o Fogo Selvagem.
Maiores investigações o levaram a um médico, de idade avançada, na mata, que curava pacientes do Fogo Selvagem com um remédio que ele havia desenvolvido. Armado com este elixir valioso, ele voltou a São Paulo. Como resultado deste remédio, sua esposa ficou completamente curada dessa doença terrível. Mais tarde eles construíram o hospital em Campo Grande, que é um monumento de sua fé, e está curando muitas pessoas que têm a terrível praga do Fogo Selvagem.
O trem do pastor Barbosa chegou na cidade de Campo Grande no momento exato em que a mulher entrava no táxi. Ele ficou convencido de que tudo ocorrera de acordo com o plano infinito de Deus.
As crianças não entendem porque, às vezes, os pais têm de negar seus pedidos. Uma criança pequena não consegue entender porque sua mãe não a deixa brincar com uma lâmina de barbear. Mas a mãe sabe algo sobre lâminas afiadas que seu pequenino não sabe. Quando confiamos totalmente em Deus , entendendo que Ele sabe o que é melhor para nós, nós agradecemos a melhor resposta que escolher para nós. Sua promessa é:
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu propósito.” (Romanos 8:28)
Este verso não diz que todas as coisas são boas. Diz que todas as coisas cooperam para o bem. Os ingredientes de uma receita podem não ter um gosto bom quando sozinhos, mas quando são misturados, os resultados são positivos. Nem tudo o que acontece em nossas vidas é agradável, mas Deus promete que quando todos os ingredientes de Sua receita forem misturados, esta sempre contribuirá para o nosso bem.
Não tenha medo de depositar perante Deus seus planos e desejos, pedindo Sua ajuda. Mas, antes que Deus abra a porta, Ele tem de ouvi-lo dizer: “contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.” (Lucas 22:42) Fazer esta oração significa ter o desejo de aceitar a resposta de Deus para a Sua vida. Jesus orou: “Venha o Teu reino. Seja feita a Tua vontade, assim na terra...”, e Deus respondeu àquela oração através de uma cruz humilhante coberta de sangue, e que trouxe a morte.
Nunca ocorreu a alguns o fato de que a oração é perigosa. Pensamos na oração como a coisa mais segura que podemos fazer. Você se lembra de ter cantado: “Aonde me mandar irei”? Quando cantamos estas palavras, geralmente pensamos nas vidas heróicas de alguns missionários. Tenha cuidado antes de prometer a Deus que irá onde Ele quiser que você vá. Talvez Ele não o mande para a África. Ao invés disso, Ele pode mandá-lo desculpar-se com alguém que você ofendeu. Ele pode enviá-lo para algum serviço discreto na igreja. Ou Ele pode enviá-lo para fazer algum serviço desagradável no lugar de outra pessoa.
Gosto muito de ler as histórias de George Müller, de Bristol. Que homem de fé! Ele construiu e dirigiu orfanatos para milhares de crianças, e fez tudo isso baseado na fé.
Conta-se a história de uma visita que ele recebeu de Abigail Townsend. Quando, numa manhã, ela entrou no orfanato, as crianças estavam se preparando para o café da manhã. Elas estavam assentadas ao redor das longas mesas, e cada uma tinha seu prato, copo e talheres, mas não havia comida. Quando ela perguntou ao Sr. Muller onde estava a comida, ele respondeu: “Não temos ainda, mas Deus proverá”.
Ele disse: “Crianças, vamos dar graças pelo alimento. ‘Querido Pai, agradecemos-Te pelo alimento que vamos receber; não sabemos de onde ele virá, mas sabemos que Tu proverás para nós!”
Na mesma hora, alguém bateu à porta. Era um padeiro local. “Não pude dormir à noite. Tive vontade de me levantar às 3 da manhã e assar pão para vocês. Aqui estão todos os pães que preparei.”
Mal tinham recebido o pão, quando ouviram outra batida na porta. Era o leiteiro local. “Minha carroça quebrou e não posso entregar este leite. Vou perdê-lo a menos que alguém o utilize. Você poderia usá-lo?”, ele perguntou.
Um dia, o Sr. Muller estava viajando de navio para o Canadá. Uma espessa névoa cobria aquela parte do Atlântico, e eles não poderiam continuar a viagem. Vagaram por dias. Um dia, o Sr. Muller falou ao capitão, dizendo: “Tenho de estar no Canadá este fim de semana. Não há nada que o senhor possa fazer?”
“O que o senhor espera que eu faça, Sr. Muller? Não posso controlar a névoa. Estou tão ansioso por chegar quanto o senhor, mas não há absolutamente nada que eu possa fazer.”
“Podemos orar”, foi a resposta do homem de Deus. Eles entraram na cabine do capitão para orar. Contando sobre este incidente, mais tarde, o capitão disse: “O Sr. Muller falava com Deus como se fosse um amigo. Você podia sentir a presença de Deus na cabine. Parecia que Ele estava lá.”
O Sr. Muller disse: “Deus, tu sabes que eu tenho de estar no Canadá para fazer a Tua obra. Por favor, elimina a névoa, e obrigado por ouvires minha prece.”
Quando Muller terminou sua oração o capitão perguntou: “Você quer que eu ore agora?”
“Não”, foi a resposta. “Não quero que o senhor ore por dois motivos. Em primeiro lugar, você não crê de verdade, então não seria bom. Em segundo, não há necessidade que você ore, pois acredito profundamente que Deus já respondeu minha oração e eliminou a névoa. Por que não saímos para ver?”
Eles saíram no deck. A névoa tinha desaparecido completamente. Enquanto estavam cercados pela névoa, eles vagaram em direção ao Canadá, e agora eles podiam ver a costa de Newfoundland.
Creio num Deus que responde nossas orações. Pode ser que nem todas as respostas sejam tão dramáticas quanto as de Muller, mas podemos ter certeza de que Ele ouve nossas preces. Já tive várias respostas maravilhosas às minhas orações. Você também pode ter certeza de que todas as suas orações são respondidas, todo o tempo, se você colocar sua vida nas mãos de nosso Deus, que responde nossas orações.
ESBOÇO
Como Receber a Resposta de Todas as suas Orações
1. Quadro - Mãos em oração.
2. Legenda “O Ano 1490 – Nuremberg, Alemanha.
3. Quadro de 2 jovens trabalhando numa oficina de madeira ou marcenaria. (Se fosse possível, os jovens vestidos de maneira que pareçam tempos antigos).
4. Mesmos 2 jovens lançando sorte.
5. Legenda “Albrech Durer . 19 anos.
6. Mãos em oração (repetido).
7. Pessoa (s) orando
8. Texto (S. Mateus 7:7,8).
9. Legenda “Todo o que pede recebe!”
10.
Conceitos Errados
1. Somente algumas pessoas privilegiadas terão suas orações atendidas.
2. Somente algumas orações serão atendidas.
11. Texto (S. João 14:13,14)
12. Legenda “Tudo quanto pedirdes.”
13 Legenda “Quatro Regras Bíblicas.”
14. Legenda “Quatro Condições.
15. Texto (S. João 14:14).
16. Legenda: “Regra #1”
17. Legenda: “Tudo quanto pedirdes em Meu nome.”
18. Quadro de Alexandre o Grande. Legenda aparece dizendo “Ou muda o seu nome, ou muda o seu comportamento.”
19 Para poder orar em seu nome, precisamos viver em Seu nome.
Não é apenas falar é sim fazer. Isso é o que importa.
20 Legenda “Não apenas falar, mas sim fazer.”
21 Texto (S. Mateus 7:21-23).
22 Texto (S. Tiago 1:6,7).
23 Legenda: “Regra #2”
24 Legenda: “Peça-a porem, com fé”
25 Legenda “Formula Bíblica para ter a fé”
26 Texto (Romanos 10:17).
27
O que significa ter fé?
Significa crer completamente n`Ele.
Significa eliminar a duvida.
Significa caminhar com o Senhor.
28 Quadro de Niagara Falls.
29 Jean Francois Gravelet – famoso equilibrista conhecido por nome “Blondin”
. (Carlos, eu vou para Niagara Falls nas semana que vem e tirar umas fotos para 27 e 28. Creio que existe uma corda bamba com boneca andando nela, representando Jean Francois Bravelet. Mandarei as imagens por E mail.
30.
1859 Jean-Francois Gravelet,
• Andou em cima da catarata de Niagara numa corda bamba 335 metros de comprimento, a 49 metros de altura.
• Ele passou de um lado para o outro de várias maneiras.
• Uma vez ele carregou uma cadeira, parou no meio da corda, se assentou e preparou e comeu um omeleta.
• Outra vez ele impuro um Carrinho de mão de um lado para o outro lado.
• Fez passagem de olhos vendados;
Milhares de pessoas se ajuntavam para assistir o espectáculo.
Eles clamavam, “Blondin, Blondin.”
31
Numa ocasião ele perguntou ao povo:
“Vocês crêem que eu poderia carregar um de vocês de um lado para o outro?”
“Sim, Sim, é claro que sim!” eles responderam.
Mas quando ele convidou um deles para entrar no carrinho de mão, todos ficaram silentes.
• Não havia voluntário.
• Era fácil ter fé nele quando ele estava lá em cima na corda bamba, eles em baixo no chão firme.
• Subir com ele era outra coisa.
32.Texto (1 João 3:22,23).
33 Legenda: “Regra # 3”
34 Legenda: “Guardam os Mandamentos”
35 Texto (João 14:15).
36. Texto (1 João 3:4).
37. Quadro de uma pessoa orando
38. Texto (Salmo 66:18).
39. Quadro de pessoa orando.
40. Texto (Provérbios 28:9)-
41. Texto (1 João 5:14).
42. Regra #4 Legenda:“Segundo a Sua Vontade.”
43. Quadro: Jesus orando no Gethsemane.
44. Legenda: “Não faça a minha vontade senão a Tua.
45:
Três Maneiras em que Deus Responde as Orações
1. “Sim.”
2. “Não.”
3. “Espera.”
46. Quadro de Alfredo e Auria Barboza. (Tenho isso em vídeo e vou mandar video pelo correio.
47.
As seguintes palavras foram escritas anos atras por um soldado anónimo na guerra civil dos E.E.U.U.
• "Eu pedí a Deus poder, para alcançar grandes coisas, recebí fraqueza para aprender humildemente a obediência.
• Pedí saúde para poder fazer coisas maiores, recebí enfermidade para fazer coisas melhores.
• Eu pedí riquezas para ser feliz, foi-me dada a pobreza para adquirir sabedoria.
• Eu pedí todas as coisas para gozar a vida. E recebí vida para gozar todas as coisas.
• Não recebí nada que eu pedí, mas tudo o que esperava. Apesar de tudo, minha oração foi respondida. Faço parte dos homens mais abençoados."
48. Texto (Romanos 8:28).
49. Quadro - Cidade de Florianopolis.
50. Quadro - Lata de leite em pó.
51. Quadro - Copo de café.
52. Bolo.
53. Legenda: George Muller, de Bristol, Englaterra.
54. Quadro de família orando.
55. Quadro de Jesus.
56. Mãos orando.
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