08 O BÁLSAMO DA VIDA

acervo de sermões extra


ASSUNTO: Transformação.


OBJETIVO: Levar a igreja a se encontrar com Cristo, para serem transformados. 


TEXTO:  Lucas 15: 1, 2. 


TESE: Cristo recebe e transforma a todos.


INTRODUÇÃO: 


Muitas vezes nos encontramos tristes e desprezados. Quando pecamos nos sentimos sozinhos e abandonados. Parece que ninguém nos conhece, e todos nos desprezam . Há um texto que nos mostra que é nesses momentos  que Cristo se encontra mais perto de nós. Porque nos aceita como estamos e nos transforma (Lc. 15: 1, 2).


I. QUANDO NOS APROXIMAMOS  DELE. 


1 – Para sermos aceitos.


a) Os desprezados. (publicanos).

PUBLICANO - Judeu que cobrava impostos para o governo romano. Era desprezado por trabalhar para um dominador estrangeiro e por ser geralmente desonesto. Exemplo: Zaqueu (Lc. 19: 1- 10).

Os Publicanos eram pessoas desprezadas pelos líderes da comunidade. Não iam à sinagoga para ouvir a palavra de Deus. Não somente eram desprezados, mas também odiados pelos fariseus. Queriam ouvir a voz de Jesus, mas era impedido. Queria mudar de vida, mas não tinham oportunidade.


APLICAÇÃO: 

Você já se sentiu desprezado? Já se sentiu odiado? Todos lhe desprezam? Os amigos? A família? A Igreja? A sociedade?

Amigo Cristo quer te ouvir. Ele te aceita. Ele te ama. Quer cuidar de você. Quando todos te desprezarem, volva seus olhos para Cristo, pois Ele vai estará te esperando.


b) Os hipócritas (fariseus).

FARISEU:  Separado; separatista, membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos antepassados. Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais. Os fariseus não se davam com os SADUCEUS, mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores.

Os hipócritas que seguiam a Jesus queriam achar defeitos, erros, pecados em Jesus.  Tentam mostrar que são justo, pela aparência. Mas na verdade, só procuram criticar, buscar erros nos outros.

APLICAÇÃO: 

Assim são as pessoas hipócritas, mostram pela aparência que são bons cristãos. Mas não passam de “sepulcros caiados”. Esses cristãos na maioria das vezes são os que mais criticam a igreja.Vivem procurando defeitos nos outros. Promovem a discórdia na igreja. Seguiam a Jesus, mais não amava o Mestre. Seguiam a Jesus, mas não amava o próximo. Mesmo assim, Jesus estava disposto a lhes ajudar. Queria mostrar como devemos lhe seguir. Jesus aceita essas pessoas, desde que reconheçam que são pecadores e que necessitam de arrependimento.  


c) Os rejeitados (pecadores).

Estas pessoas, os pecadores, eram as prostitutas, ladrões, doentes e os abandonados. Pessoas que queriam ter a oportunidade de ir à sinagoga, para ouvir a Palavra de Deus. Pessoas que queriam ir ao Templo levar sua oferta pelo pecado. Queriam confessar seus erros. Queriam o perdão. Queriam mudar de vida. Pessoas sinceras. Mas eram afastadas pelos hipócritas e orgulhosos.


APLICAÇÃO: 

Amigo, você se sente rejeitado pelos outros? Ninguém lhe valoriza? Para Deus você é a coisa mais preciosa do mundo. Você foi o motivo de Deus descer até aqui nesta terra. Ele morreu na cruz por você. Ele derramou Seu precioso sangue para que você tenha uma vida melhor. A Vida Eterna.

“Jesus odeia o pecado, mas ama o pecador. Dentro deles os fariseus e os escribas abrigavam o pecado, pelo que odiava o pecador. Jesus evidentemente ama os pecadores. Para os pecadores só tem palavras de ânimo”.  

d) Os orgulhosos (escribas).

ESCRIBA: Homem que copiava e interpretava a lei de Moisés. Os escribas criaram aos poucos um sistema complicado de ensinamentos conhecido como “a tradição dos ANCIÃOS” . Jesus os censurou. Os escribas tiveram parte na morte de Cristo e perseguiram a Igreja primitiva. Eles eram chamados também de “doutores da lei” (mestres).

 Eram os “mestres de Israel”. Aqueles que deveriam mostrar o messias para ao povo. Aqueles que deveriam mostrar o caminho da salvação. Que deveriam mostrar o “cordeiro que tira o pecado do mundo”, aquele de quem o povo esperava um exemplo de vida; de amor; de compaixão. Mas não, odiavam àqueles por quem Cristo morreu, odiavam aqueles que precisavam de perdão, conforto e paz para viver.


APLICAÇÃO: 

Queridos irmãos, nós somos os “mestres de Israel” hoje. Temos levado as pessoas a Cristo, o Messias, o prometido Salvador do mundo? Ou temos afastado-os com a nossa vida de hipocrisia? Dando mau testemunho. Temos mostrado em nossa vida que Cristo reina e que somos Seus amigos? Ou temos, em nossa vida orgulhosa, onde queremos ser melhores do que os outros, afastado-os de Deus? 

Os rejeitados para os fariseus, eram os pecadores que não guardavam a lei, não de acordo com o que Moisés escreveu, mas como eles escreveram. Queriam que fossem como eles. Vivendo só em aparência. 

Eram as prostitutas, pobres, doentes, ladrões. Estes eram rejeitados, pessoas abandonadas pelos líderes religiosos. Estes que deveriam mostrar a Cristo, estavam afastando-os  do Salvador. Quando Cristo os encontrou para os salvar, ainda assim eles criticavam.

“Parece que os escribas e fariseus estavam insinuando que Jesus preferia relacionar-se com semelhantes pessoas; porque a maneira em que viviam era compatível com a vida dEle. E os críticos procuravam dar uma forte impressão de que, Jesus amava os pecados  cometidos pelos pecadores para os escribas e fariseus, que se consideravam justos, tinha unicamente palavras de censura e condenação”


II. QUANDO PARAMOS  PARA OUVI-LO.

                    

1- Sobre o amor de Deus. 


Os publicanos e pecadores se aproximaram de Jesus para ouvi-Lo falar do amor de Deus. Jesus contou as parábolas da ovelha e da drácma perdida. Mostrando o amor de Deus pelos desprezados e rejeitados. Ele veio para os salvar.


2- Sobre o perdão de Deus.


Eles queriam mudar de vida. Queriam o perdão dos seus pecados. Quando paramos para ouvir a Jesus, em nossa comunhão diária seremos  transformados.


CONCLUSÃO:  

Quando nos aproximamos de Cristo para ouvi-Lo, haverá transformação, porque Ele nos aceita como nós somos. 

No encontro que Cristo teve com aqueles dois grupos, havia algumas diferenças.  A diferença radical, sem dúvida está na hipocrisia dos primeiros e na ausência de fingimento do segundo (Luc. 18: 9-14). Os primeiros sentiam a necessidades das bênçãos que Jesus oferecia; Eles percebiam suas necessidades e não tentavam ocultá-las. Os primeiros estavam se contentando com sua própria justiça. Os outros sabiam que não tinham justiça própria que oferecer. Nós nos sentiríamos bem em nos perguntar, como nos sentimos na presença de Jesus. 


APELO: 

Hoje Cristo quer lhe falar sobre uma nova vida. Quer dá-lhe a paz. Seu perdão. Cristo lhe aceita como você é. Aceite-O hoje como seu Salvador pessoal.