TEMA: Tristeza
PROPÓSITO: Fortalecerem a estarem firmes nos momentos de desânimo.
TEXTO: II Corintíos 4:8
TESE: O desânimo vem para todos. Como?
INTRODUÇÃO
Todos nós somos afligidos pelo vilão chamado desânimo. Conta-se uma fabula que um certo homem estava passando fome por causa de alimento.
Um vizinho sabendo de sua situação, levou um saco de arroz para ele. Quando o vizinho chegou com o arroz ele perguntou se estava limpo ou em casta, e ele respondeu que estava limpo ou em casta, e ele respondeu que estava em casca. O faminto desanimado decidiu morrer de fome.
Os teólogos e pregadores medievais davam muita importância ao que eles chamavam de Sete Pecados Mortais. Eram o orgulho, a inveja, ira, avareza, glutonaria, sensualidade e desânimo. Na velha relação dos sete pecados mortais o desânimo era chamado de preguiça.
I – SOMOS ATRIBULADOS, MAS ANGUSTIADOS
O presente século que temos vivido, tem nos feito confrontar com uma série de crises, crises pela qual tem levado o ser humano ao desânimo.
Para Paulo estes perigos poderiam Ter sido fatal ao trabalho do evangelho, ou até a sua vida como homem mortal. Mas para Paulo os perigos eram eliminados perdendo as forças nas batalhas da vida.
A) Fraqueza Humana
Somos como vasos de barro, a Bíblia diz que o homem foi feito do pó da terra. Tem uma natureza, um corpo frágil, fraco e mortal. O homem e iludido por sua própria natureza.
Mas a Bíblia diz que apesar de sermos vasos de barro, somos vasos de barro para a excelência do poder de Deus. Podemos revelar ao mundo o poder de Deus através de uma vida escondida no poder de Deus. Os problemas devem aumentar a nossa simpatia.
Harriet Beecher Stowe ficava sentada noites a fio, em sua casa , vigiando as lutas de uma criança moribunda, que ela começou a pensar na tristeza das mães escravas, que eram separadas de seus filhos em virtude da escravidão.
Nasceu dentro dela o desejo de escrever a cabana do ai Tomás, livro que fez muitos para chamar a atenção do mundo para os erros da escravidão e as angústias dos escravos.
Podemos em meio as fraquezas humanas, termos sucesso, vencendo todas dificuldades através do poder de Deus. Somos atribulados, mas não angustiados.
B) Quando sob Pressão
Longe de ser um transtorno ou uma crueldade, a adversidade é um dos elemento constituintes de uma vida digna de ser vivida que deve ser usado de maneira cabal.
Uma simples afirmação algumas vezes pode3 esconder uma multidão de lágrimas. Além das pressões internas somos afligidos pelas externas. Sempre existe algo que nos perturba.
Permanecer firme sob pressão é o nosso dever, podemos até desanimar mas não angustiar-se. A história de Israel pode mostrar muito bem o que pretendo dizer. Moisés havia pronunciado ao povo que estava prestes a entrar na terra Prometida.
Os cananeus estavam escondidos aguardando pela seguinte razão: “Estes ficaram a fim de por eles provar a Israel, para saber se daria ouvidos aos mandamento do Senhor, eu tinha ordenado a seus pais, por intermédio de Moisés” (Juizes 3:4).
Deus havia advertido os israelitas de que os cananeus estariam todos ao redor deles. Eles estarão lá. Deixei-os lá por uma razão, um teste. Quando os israelitas chegarão lá, deveriam expulsá-los. Se não os expulsarem, eles tomarão conta do poder. Ou eles seriam influênciados pelos cananeus ou os cananeus influenciaram os israelitas. Nesta hora de pressão deveriam permanecer firmes. Obedecer era a ordem.
As vezes diante das pressões da vida , tememos diante da prova de não resistirmos. Podemos ser atribulados em tudo, mas não angustiados a ponto de renunciarmos a fé. Além das tribulações temos que enfrentar as perplexidades da vida .
II – PERPLEXOS, MAS NÃO DESANIMADOS
A) Injustiças Humanas
Quando estamos desanimados, perdemos temporariamente a perspectiva da vida. Coisas pequeninas tornam-se casos gigantescos. Uma pequena irritação, como uma pedrinha no sapato, parece coisa enorme. Mas de cinquenta anos atrás , Walt Disney, que vivia em Kansas City em circunstâncias difíceis, decidiu que seria um artista.
Quando pediu uma entrevista com o editor da Kansas City Star e orgulhosamente exibiu amostras de seus desenhos foi-lhe dito que não tinha talento e que era melhor ele ir para casa esquecer-se desse sonho. Quando algumas igrejas o contrataram para desenhar, Walt, não tendo estúdio, montou a sua prancheta na garagem de seu pai.
Um dia um rato começou a brincar no assoalho. Disney divertiu-se com o animalzinho e deu-lhe de comer algumas migalhas de pão. Daí o ratinho chegou a subir à prancheta, com ar de muito esperto.
Poucas semanas depois, estando Walt num compartimento espaçoso, fervilhante de atividade, procurando uma idéia para desenhar uma caricatura, a imagem do camundongo inteligente aflorou à sua mente. Ele imediatamente começou a esboçar o ratinho, e nasceu Mickey Mouse.
Hoje em dia o camundongo Mickey é conhecido no mundo inteiro, mais do que qualquer outra criatura. Permanecendo firme em tempos de desânimo, Disney mais tarde viu todas as portas se lhe abrirem, e entrou por elas.
A palavra perplexo que aparece no verso oito significa sentir-se desorientado, estar em dúvida, estar muito perturbado. A vida cristã ode até trazer perturbações, mas não estaremos desanimados a ponto de desistirmos.
CONCLUSÃO
O desânimo obscurece a fé e polui as nossas forças. Ele ocasiona desespero e depressão, de forma que é difícil até ver Deus. Somos atingidos de muitas maneiras, mas nunca devemos perder a esperança.
A natureza humana pode Ter seus dias de desânimo, as emoções podem ser sombrias, cinzentas podem tornar-se densas. E de fato podemos nos sobrecarregar de desânimo que não conseguimos levantar a cabeça. Porque? Por que não há alguém com quem partilhar o peso.
APELO
Não quer você manter-se firme em momentos de desânimo, partilhando a amizade com alguém com quem você pode confiar. Só Deus sabe as lutas que enfrentamos, não apenas Deus o sabe mas ele está em perene busca de você para colocá-lo acima dos empecilhos da vida