Russell possuía imaginação fertilíssima, e elaborou muitos esquemas proféticos que culminavam em datas definidas para certos eventos bíblico-históricos.
Alguns foram retificados, e outros abandonados totalmente. Rutherford era menos imaginoso, porém mais culto e sagaz, timbrava em modernizar as teorias russelitas.
Knorr pouca coisa acrescentou às bases doutrinárias da seita, e seu empenho é mais no sentido de arranjar bases científicas ou fundamento nas línguas bíblicas originais para o jeovismo.
Consideremos sucintamente as pretensas bases escriturísticas para as três principais linhas proféticas em que pretende basear-se o movimento russelita-rutherfordiano-knorrista.
1.º Esquema: A Data de 1874
O ano de 1874 foi, por Russell, proclamado como a data da "segunda presença de Cristo". Rutherford o confirma em seu livro "Criação" e em outros folhetos de sua lavra. Foi DOGMA INTOCÁVEL por muito tempo na seita. Agora está desacreditada a teoria entre os próprios jeovistas, pois a "segunda presença" agora se entende ocorrida em 1914, quando Cristo compareceu ao templo.
A data de 1874 foi conseguida mediante o seguinte artifício exegético de Russell:
Tomou o texto de Dan. 12:12, que diz: "Bem-aventurado o que espera e chega até 1.335 dias". Adotando o principio do dia-ano, calculou 1.335 anos. Agora só faltava um ponto de partida para este período, e arbitrariamente tomou o aro 539 AD como início desta linha profética, alegando o decreto de Justiniano e o início do poder temporal do Papa na Itália. Então 539 + 1.335 = 1874. Fixou, então, esta data como a segunda presença de Cristo.
É fácil demonstrar que tudo isto se baseia em falsas premissas.
1.° Erro: – O ponto de partida do esquema é falso, pois o decreto do imperador Justiniano que reconheceu o Papa como "cabeça de todas as igrejas" foi emitido em 533 AD, e não em 539 AD. Basta consultar a História.
2.° Erro: – No ano 539 nada ocorreu de notável na história da Humanidade. Houve, em 538 AD a derrota dos ostrogodos que, esbarrondando o puder ariano na Itália, abriu as portas para a supremacia papal. Mas nada em 539 AD.
A Verdade: – No ano 503 AD, tomem bem nota os leitores, deu-se o primeiro e importante acontecimento que foi a definição histórica do papado. Segundo abalizadas fontes históricas (Councils, de Hardouin, Vol. 2, p. 983; Councils, de Labbe and Cessart, Vol. 4, col. 1364; History of the Popes, de Bower – edição em três volumes – Vol. 1, pp. 304 e 305), naquele ano saiu um decreto de um concílio oficial de Roma declarando que "o Papa, como substituto de Deus, é juiz e não pode ser julgado por nenhuma pessoa". A par deste fato histórico da maior ressonância, iniciaram-se nesse mesmo ano os memoráveis feitos bélicos de Clóvis, rei dos Francos, os quais se estenderam até o ano de 508 AD, em defesa das pretensões papalinas. Esta data, pois, 508 AD deve necessariamente ser o ponto de partida dos esquemas proféticos de Daniel, os períodos de 1290 e 1335 anos.
Como se vê, nada de "segunda presença", e muito menos termina em 1874.
2.° Esquema: A Data de 1914
Como se disse em capítulo anterior, Russell de início profetizara pira 1914 o estabelecimento visível do reino de Cristo. Passando a data, pensou noutra interpretação, aliás coroada por Rutherford: a vinda invisível de Cristo.
A data de 1914 fora fixada inicialmente por meio de cálculos cabalísticos com base nas medidos da Grande Pirâmide do Egito. Depois para confirmá-la, o autor engendrou a seguinte raciocínio a fim de obter para ela uma escora bíblica:
1. Leu de Daniel capítulo 4, e achou que o novo sonho de Nabucodonosor ali relatado devia ter também urra interpretarão profética de longo alcance;
2. Ora, Dan. 4:16 afirma que a loucura do rei devia durar "sete tempos". E como cada "tempo" deve significar um ano judaico de 360 dias, então – lá vai! – os "sete tempos" são 7 anos de 360 dias. Agora uma simples multiplicação: 7 X 360 = 2.520 dias. Aplicando-se no caso o princípio do dia-ano, temos então 2.520 anos. Fabuloso! Agora só resta achar um ponto de partida para esses 2.520 anos.
3. Russell filosofa com seus botões, e – Eureka! – achou a data inicial: a destruição de Jerusalém pelos babilônios em 606 AC. Agora é só diminuir 606 de 2.520 e ... pronto: 1914. Essa é a data. (Em tempo. Posteriormente verificando que, com o cômputo dos anos completos o cálculo dava falha de um ano, então a data inicial passou a ser "o outono de 607 AC terminando no outono de 1914" – Seja Deus Verdadeiro, pp. 245 e 246).
Também aqui há um desconchavo que peca pela base.
l.° Erro: – Este sonho de Nabucodonosor não é passível de interpretação com vistas aos tempos finais da História, a exemplo do que ocorre com o outro sonho registrado em Daniel capítulo 2. Naquele, Daniel fez a devida interpretação apontando nitidamente a sucessão dos reinos até chegar finalmente à "pedra" (Cristo). Ora, agora no sonho de Dan. 4, o mesmo Daniel diz claramente no verso 24: "Esta é a interpretação, ó rei, este é o decreto do Altíssimo (...)" e a seguir, nos versos 25 e 26 declara TODA A INTERPRETAÇÃO.
Neste passo as "sete tempos" são inequivocamente sete anos literais que se cumpriram na loucura da rei, e por mais que se procure, não há nenhuma contextuação favorável à ficção jeovista. Os mais autorizados intérpretes antigos e modernos em sua quase totalidade dão à palavra iddan no verso 16, que se traduz por "tempo", o sentido de "ano". A própria tradução dos LXX, tão citada pelos jeovistas traduz exatamente por "'sete anos". São, portanto, anos literais mesmo.
E dentre os mais antigos expositores que sustentam esta interpretação, citamos, entre muitos, Josefo (Antiquities, X, 10.6), Jerônimo, e os rabinos Rashi, Iben, Esdras e Jephet.
2.° Erro: – A data inicial do período de sete anos não está certa. É arbitrário e fantasioso começá-la em 606 ou 607 AD, porque ela não tem nenhuma ligação com a tomada de Jerusalém, pois quando Nabucodonosor teve o sonho da árvore, Jerusalém havia sido tomada há mais de trinta anos, Qualquer começo profético com base neste fato, terá necessariamente que começar quando começou a loucura do rei.
Sabemos que a proclamação de Nabucodonosor, reconhecendo altissonantemente a soberania de Deus e que se acha registrada em Daniel. 4:37, ocorreu precisamente um uno antes da morte do desafortunado rei de Babilônia, segundo o consenso dos comentadores. Ora, os registros históricos situam esta morte em começos de 562 AC, o que nos leva a datar a recuperação do juízo do rei em começos do ano 563 AC. Necessariamente a data do início da loucura NÃO PODE SER ANTERIOR A 571 AC. Aí começa o período de "sete anos", e nunca em 606 ou 607 AC.
E para confirmação do que afirmamos, consulte-se: Adão Clarke, Clarke's Commentary, Vol. IV, p. 565, sobre Dan. 4:37; Uriah Smith, Daniel and the Revelation, p. 86.
Os cronologistas e historiadores de peso são unânimes em afirmar que Nabucodonosor subiu ao trono babilônico em 605 A.C. De ruínas arqueológicas da Mesopotâmia muita coisa se extraiu. Um importante tablete cuneiforme, denominado VAT 4956, que se acha guardado no Museu de Berlim, nos fornece os seguintes dados: 1. Foi datado do 37.° ano de Nabucodonosor; 2. Contém registros astronômicos pormenorizados sobre as posições relativas do Sol, da Lua e dos planetas durante um ano; 3. Registra cômputos na base de um eclipse lunar ocorrido em 4 de julho de 568 A.C. (data fixada por contexto calendariano).
E as inscrições e observações estão preservadas com tal riqueza de detalhes que os astrônomos modernos podem determinar, sem qualquer sombra de dúvida, que o ano da observação foi o ano babilônico iniciado em 22/23 de abril A,C., e concluído em 11/12 de abril de 567 A.C. A autenticidade do documento é atestada pelos astrônomos e assiriologistas, principalmente J. K. Fortheringham, A. T. Olmstead, E. R. Thiele e muitíssimos outros. Donde se conclui que o 19.° ano de Nabucodonosor foi necessariamente 586 A.C., e nunca 607 A.C. como erroneamente pretendem as Testemunhas de Jeová.
3.° Erro: – Dizer que assim como Nabucodonosor; rei de Babilônia, ficou "sete tempos" ausente e depois voltou ao trono, também Cristo, no fim dos "sete tempos" proféticos (2.520 anos) voltou ao trono em 1914, chega a ser blasfemo.
Por quê? Porque o rei de Babilônia DE MODO ALGUM poderá identificar-se com Jesus, ou ser tipo dEle. Em nenhum sentido, pois segundo a Bíblia, o rei de Babilônia É SÍMBOLO DE SATANÁS. Prova? Isaías 14:4 e 12: "Proferirás este motejo contra o rei de Babilônia. (...) Como caíste, ó estrela da alva (Lúcifer, no original)"! Ler todo o capitulo 14. Ver também Ezeq. 18:12, onde outro rei é comparado a Satanás. Os reis ímpios são, na Bíblia, tomados como símbolo do demônio. Desafiamos que se prove que um único rei ímpio haja sido comparado a Jesus!!!
A Verdade: – O que se passou com Nabucodonosor é algo estranho; mas havia o propósito divino de abater-lhe o orgulho. Foi acometido de uma forma de demência que o fazia julgar-se um animal inferior e agir como tal. Na opinião de Davis tratava-se de licantropia. A propósito, há no Museu Britânico, um tijolo que menciona, em caracteres cuneiformes, a existência de um homem nobre que comia relva como boi, e que muitos julgam uma referência a Nabucodonosor, na sua dura prova de sete anos. Nada, porém, sugere, que isto foi símbolo de um longo período profético que viesse a findar em 1914.
3.° Esquema: A Data de 1925
Este esquema foi engendrado por Rutherford, e acha-se pormenorizadamente descrito no livreto Milhões dos que Agora Vivem Não Morrerão Jamais. No ano 1925 deveriam ter ressuscitado visivelmente, entre muitos fiéis da antigüidade, Abraão, Isaque e Jacó.
E como o carrancudo "Juiz" estabeleceu esta data? Como fabricou o esquema?
Rutherford abriu a Bíblia em Lev. 25:11 e leu: "O qüinquagésimo ano vos será jubileu". Então, cada 50 anos um jubileu. Leu mais em Jer. 25:11: "Estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos". Juntando ambas as passagens QUE NÃO TÊM A MAIS REMOTA RELAÇÃO ENTRE SI (uma trata do ano jubileu entre os israelitas nos tempos mosaicos, a outra do cativeiro babilônico), Rutherford elabora livremente a seguinte fantasia sem nenhuma norma exegética: "As Escrituras aí dizem que devem ser observadas setenta jubileus". E avança: "São setenta jubileus de 50 anos cada um, portanto 70 X 50 = 3.500 anos".
Agora é só arranjar um ponto de partida para estes 3.500 anos. E então? Ora, isso não é problema para Rutherford. E decidiu que a data em que Israel entrou em Canaã fosse o início. E assim ficou resolvido a problema, e não se discute! Segundo ele crê, isto ocorreu no ano 1575 AC. Então diminuindo-se 1575 de 3.500, temos exatamente 1925. Pronto, eis a data!
Cremos que não é preciso refutar. Simplesmente ninguém ressuscitou visivelmente nessa data, e a mesma já se desmoralizou entre os jeovistas de hoje, que evitam de falar nela. Foi uma chanchada rabínica de Rutherford. O livro Seja Deus Verdadeiro não a menciona mais, e não querem ouvir falar dela.
Segundo Schnell, autor do libelo Trinta Anos Fui Escravo da Torre de Vigia, "entre os anos de 1017 a 1928 a Sociedade Torre de Vigia mudou 148 pontos de doutrina e interpretação". Isso diz tudo.
Convém dizer que há anda outros esquemas proféticos de menor importância, como, por exemplo, o que fixou a data de 1878 como o ano em que "os apóstolos da era evangélica ressuscitaram como seres espirituais" (Russell, Studies in the Scripture, Vol. III, p. 234). Hoje os jeovistas não mais aceitam isso. Também o ano de 1915 foi considerado como o tempo em que "cessaram os tempos dos gentios", e isto porque como em 1914 nada evidenciou a ocorrência dos eventos preditos, então na edição daquele ano de Studies in the Scripture, ALTERARAM a data de 1914 para 1915. Posteriormente decidiram restabelecer a data de 1914 com uma interpretação espiritualizada dos "acontecimentos", sendo essa data hoje o maior fundamento profético-doutrinário do jeovismo.
Qual a origem dessa barafunda toda? – indagará o leitor.
E respondemos: tudo isso decorre da maneira livre, arbitrária, sui generis de interpretarem a Bíblia, sem a menor consideração aos mais comezinhos princípios de exegese, juntando assuntos díspares, alheios, sem a menor analogia entre si.
A respeito disso, Bruce Metzger, no trabalho As Testemunhas de Jeová e Jesus Cristo, já citado, e traduzido e inserto na "Revista Teológica" do Seminário Presbiteriano do Sul, edição de dezembro de1952, páginas 77 e 78, declara:
"Unindo livremente porções das Escrituras que não devem ser unidas é, sem dúvida, possível provar qualquer coisa pela Bíblia. Por exemplo:
'Judas ( ..) retirou-se e foi-se enforcar'. S. Mat. 27:5;
'Vai e faze da mesma maneira'. S. Luc 10.37;
'O que fazes, faze-o depressa'. S. João 13:27".
A Bíblia aconselha o suicídio? Salta à vista que os disparates dos risíveis esquemas proféticos do jeovismo originam-se dessas combinações impróprias de passagens bíblicas, e ainda por cima mais 95% de imaginação!!!
"O Cruzeiro", o conhecido semanário brasileiro, de 13/02/65, reportando um batismo da seita, reproduziu o que ela prega hoje: "por volta de 1975 (uma geração após 1914) a Terra Vigia verá o fim desse sistema de coisas".
Qual o fundamento disto? O cérebro da organização, a Sociedade Torre de Vigia, sediada em Nova Iorque, com sua infalibilidade Papalina dogmatizou que tem que ser assim, e não se discute! E ai do jeovista sensato, que tente discordar! Esta liberdade ele não tem, pois é um escravo da seita, à qual obedece cegamente como um cadáver nas mãos do anatomista!
E o que penaliza é ver-se muita gente boa e sincera, ilaqueada em sua boa fé e na sua fé, aceitando candidamente esse disparate!
O Esquema da Pirâmide
Já no volume I do Studies in the Scripture, Russell afirmava que a figura de Cristo como ''a pedra de esquina" só podia ser entendido com justeza pela pirâmide. E no volume III então descreve sua mirabolante teoria, verdadeiro dogma que tem como centro a Pirâmide de Quéops. Russell lera em Isaías 19:19 e 20 o seguinte:
"Naquele tempo o Senhor terá um altar no meio da terra da Egito, e um monumento se erigirá ao Senhor na sua fronteira. E servirá de sinal e de testemunho ao Senhor dos Exércitos na terra do Egito, porque ao Senhor clamarão por causa dos opressores, e Ele lhes enviará um Redentor e um Protetor, que os livrará".
As expressões monumento e altar ficaram bailando e ressoando no cérebro imaginoso do "pastor", levando-o à conclusão de que a Grande Pirâmide de Gizé cumpria estas especificações, e, portanto, só podia ter sido obra do próprio Jeová. "Descobriu" que a pirâmide, pela sua disposição e construção, apresenta o plano de Deus e a Cristo como o centro deste plano. "Descobriu" mais que essa Pirâmide, através de suas medidas, revela os tempos e datas do plano divino. Ficou convicto principalmente pelo fato de dita Pirâmide ter sido construída antes de ser escrita qualquer porção da Bíblia, e ainda numa época em que ninguém, a não ser o próprio Jeová, sabia de Seu plano e das indicações de tempo a ele pertinentes. Afirma o "pastor" que a Pirâmide, como um todo, apresenta a Cristo coma "a pedra de esquina" mencionada em Sal. 118:22; Zac. 4:7; S. Mat. 21:42; Atos 4:11; e I S. Ped. 2:7.
Vejamos apenas algumas das ilações russelitas extraídas das medidas da Pirâmide:
a) A hipotenusa da triângulo retângulo formado pelo espaço interseccionado entre a extremidade Norte da Primeira Passagem Ascendente, e o ponto de interseção da projetada linha do piso da Câmara da Rainha e a Primeira Passagem Ascendente, mede 33,5 polegadas piramidais. Isso indica as anos que Jesus viveu: 33 anos e meio.
b) A extensão que vai da Primeira Passagem Ascendente ao Tampão de Granito tem 1647 polegadas piramidais. Ora, esse é o número de anos que decorre da Outorga da Lei no Sinai à morte de nosso Senhor: 1647 anos!
c) O tempo da Segundo Advento de nossa Senhor é simbolizado pela distância que vai do Ponto de interseção entre as passagens Ascendente e Descendente até ao Fosso (Pit) ao longo da linha do Piso. Essa distância é de 3.885 polegadas piramidais. isso indica um tempo que vai de 1512 AC a outubro de 1874 AD. Portanto, 1874 é a data da "segunda presença". Mas há a considerar que a linha da Passagem Descendente prolonga-se no mesmo ângulo até alcançar o Fosso em mais 40 polegadas. Então acrescentam-se mais 40 anos, e chega-se à data irrecorrível de 1914, quando devia começar a angústia e a destruição deste mundo.
Há muitíssimas outras extrações proféticas das medidas da Grande Pirâmide, mas citamos o necessário para que o leitor tenha uma idéia de como o jeovismo se formou. Essa teoria foi, por muito tempo, aceita por Rutherford. Mas, com o correr dos tempos, vendo sua insustentabilidade, abandonou-a. Na "Watchtower" de 15/11 e 01/12/1928 ele repudia abertamente sua crença no dogma da Pirâmide. E afirma textualmente:
"Lamentamos ter crido e destinado algum tempo no estudo da Pirâmide de Gizé. Não apenas abandonamos agora tal estudo como rogamos a Deus que nos perdoe o termos gasto tempo com isto, e possamos remir o tempo apressando-nos a obedecer Seus mandamentos".
E chega à conclusão diversa da de Russel: afirma que a Pirâmide de Quéopos foi, sem dúvida, construída pelo diabo!!!
Os leitores que façam a avaliação no sistema!