13 A MULHER E A BESTA COR DE ESCARLATA

esboços apocalipse


I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 17.


II. UMA MENSAGEM DE JUÍZOS.

 A. O anjo que falou com João – um dos anjos das sete taças. Apoc. 17:1; comp. com Apoc. 16:17, 19; 17:5. 

B. A revelação da cena. 

1. Juízo sobre a meretriz – Apoc. 17:1, 16. 

2. Juízo sobre a besta – Apoc. 17:8, 11. 

3. Juízo sobre os sete cabeças – Apoc. 17:10. 

4. Juízo sobre os dez chifres – Ap. 17:14.


III. A Cena da visão.

A. João transportado para o deserto – Ap. 17:3. 

1. O termo grego ereemos. 

a. Exemplos do uso do radical ereemos.


NO NOVO TESTAMENTO GREGO.


Apoc. 17:16 – fá-la-ão desolada.

Apoc. 18:17 – tão grandes riquezas vieram a ser nada

Apoc. 18:19 – numa hora foi feita desolada.

Mat. 24:15 – a abominação da desolação.

Mar. 13:14 – a abominação da desolação.

Luc. 21:20 – a desolação à vista disto está perto.

Luc. 13:35 – a vossa casa se vos deixou desolada.

Atos. 1:20 – fique desolada sua habitação.


NA SEPTUAGINTA ( LXX).


Sal. 69:25 – sua habitação seja feita desolada.

Dan. 8:13 – a transgressão da desolação.

Dan. 9:27 – a abominação das desolações.

Isa. 14:17 – tornou o mundo como um deserto.

Jer. 4:7 – para fazer tua terra desolada.

Jer. 4:26 – o lugar frutífero como um deserto.

Jer. 4:27 – toda a terra será desolada.


2. O mundo, um deserto de desolação depois das sete últimas pragas e depois da vinda de Cristo. Jer. 4:23, 27; Apoc. 20:3.

“A ira de Deus, nas sete últimas pragas, fora derramada sobre os habitantes da Terra... havia cadáveres de uma extremidade dela a outra.

“A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas, derrubadas pelo terremoto, jaziam em montões. ... Aqui deve ser a morada de Satanás com seus anjos maus, durante mil anos. Aqui estará ele circunscrito, para errar para cá e acolá, sobre a revolvida superfície da Terra, e para ver os efeitos de sua rebelião contra a lei de Deus.” – PE., 289, 290. 

“Satanás será banido para a Terra desolada, que se encontrará como um deserto despovoado e horrendo.

O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a condição de caos e desolação a que a Terra deve ser reduzida... 

“Ele tornou ‘o mundo como um deserto’, e destruiu ‘as suas cidades’. – GC., 658, 659.


IV. A Descrição das Potestades:

A. A meretriz – infiel a Deus, corrompida em fé religiosa: Jer. 3:20; Eze. 16:8, 15,32,34; Osé. 2:2,5, 8, 13; Isa. 1:21.

“Em Apocalipse, capítulo 17, Babilônia é representada por uma mulher - figura que a Bíblia usa como símbolo de igreja, sendo uma mulher virtuosa a igreja pura, e uma mulher desprezível, a igreja apóstata.” – GC., 381.

1. Sua união corrupta com os poderes da terra. 

a. assentada sobre muitas águas. Apoc. 17:1. 

(1) Águas: povos, nações e línguas. Apoc. 17:15 

b. Assentada sobre uma besta. Apo. 17:3. 

c. Fornicação com os reis da terra. Apo. 17:2, 18:3. 

2. Os habitantes da terra embriagada com o vinho de sua fornicação: Apo. 17:2; 14;8; 18;3; Jer. 51:7. C.S. p. 580.

“Babilônia tem criado doutrinas envenenadoras, o vinho do erro. Este vinho do erro é formado pelas doutrinas falsas” – TM., p.61.


3. Sua suntuosa aparência exterior. 

a. vestida de púrpura e escarlata: Apo. 17:4; 18:16. C.S. 413.

“Não pode haver dúvida nenhuma de que muito cerimonial esplêndido, que a Igreja de Roma conhece para tão bem fascinar as raças impressionáveis do sul da Europa, deve sua origem a uma amalgamação, ou a uma imitação das formas mais familiares do ritual pagão. As maravilhosas obras primas da escultura e da pintura antiga; as vestes de púrpura, longos cortejos triunfais, fulgurantes, encaminhando-se através de ruas festivas para os tempos dos deuses imortais: as variadas exibições aparatosas que século após século embelezaram as mais refinadas devoções de uma fé que apela aos sentidos, e subordina as supersticiosas imaginações do vulgo, sugeriam naturalmente, ou como dizem alguns, tornaram necessário a pompa do culto católico.” – Jolin G. Sheppard, The Fall of Rome, p. 669.


b. Coberta de ouro, pedras preciosas e pérolas. Apoc. 17:4; 18:16; Dan. 11:38.


4. Um cálice de ouro na mão, cheio de abominações Apoc. 17:4; Jer. 51:7. 

5. O nome em sua testa. Apoc. 17:5; Comp. Apoc. 14:1; 22:4; Jer. 3:2,3.

a. Mistério. Apoc. 17:5; II Tess. 2:7. 

b. A grande babilônia. Apoc. 17:5; 14:8; 16:19; 18:2,10,21. 

c. Mãe das prostituições e abominações da terra. Apoc. 17:5. 

Babilônia antiga, um centro de corrupção do mundo.


“...a apostasia logo determinou a divisão. Aqueles que desejavam esquecer-se de seu Criador, e lançar de si as restrições de Sua lei... resolveram separar-se dos adoradores de Deus. Portanto viajaram para a planície de Sinear, nas margens do rio Eufrates ... Ali resolveram edificar uma cidade ... mas estes construtores de Babel resolveram conservar unida a sua comunidade, em um corpo, e fundar uma monarquia que finalmente abrangesse a Terra inteira. Assim, a sua cidade tornar-se-ia a metrópole de um império universal... 

“Todo o empreendimento destinava-se a exaltar ainda mais o orgulho dos que o projetaram, e desviar de Deus a mente das futuras gerações e levá-las à idolatria. ... 

“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse independente de Deus. ... Houvessem eles continuado sem serem impedidos, e teriam aviltado o mundo em sua infância....

“De tempos em tempos a mão invisível que segura o cetro do governo estende-se para restringir a iniqüidade.... 

“Os planos dos construtores de Babel terminaram com vergonha e derrota. O monumento ao seu orgulho tornou-se no memorial de sua loucura. Os homens, todavia, estão continuamente a prosseguir no mesmo caminho.” – PP., 118, 119, 123. 


“A terra mãe da mitologia astral deve ser procurada, não nas margens do Nilo, mas nas margens do Eufrates... 

“De que Babilônia era a mãe da astronomia, do culto das estrelas, da astrologia, e que de lá estas ciências e estas crenças se espalham pelo mundo, é um fato que já nos foi contado pelos artigos.” – F. Cumont, Astrology and religion Among the Greeks and Romans, 24. 


“A religião sumeriana... foi completamente adotada pelos Acádios, e posteriormente através dos reinos da Babilônia e da Assíria este tipo extremo de plytheism, rico em mitologia e especulação teológica, influência de crenças religiosas de quase toda a raça Semítica na Ásia ocidental... Quando tratarmos da mitologia e da teologia das raças semíticas do norte e do ocidente, veremos que a Babilônia é a fonte da qual a absorveram quase todas as sua idéias fundamentais.” – Stephen H. Langdon, The Mythology of All Races – Semitic, Vol. V, 6-7.


6. Embriagada com o sangue de santos e de mártires. Apoc. 17:6; 13:7; 18:24; Dan. 7:21. 

7. Provoca admiração em João. Apoc. 17:6. 

8. Reina sobre os reis da terra. Apoc. 17:18.


B. A BESTA 

1. Cor de escarlata. Apoc. 17:3; Comp. Apoc. 12:3. 

2. Cheia de nomes de blasfêmia. Apoc. 17:3. 

3. Sete cabeças. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:6. 

4. Dez chifres. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:7,24.


V. A explicação do Mistério da besta e da mulher Apoc. 17:7-18.

 A. Uma besta com sete cabeças

1. O monstro de sete cabeças na mitologia antiga.

 “O tema dragão pode ser classificado como quase universal na mitologia... 

“Os textos de “Ras Shamra”... relatam mitos cananitas do período de 1700 a 1400 a.C... O trecho de um texto fala da luta de “Anath” e o dragão. Em certo ponto “Anath” exclama: 

“Destruí o dragão do mar... 

Destruí a sinuosa serpente, 

Aquela de sete cabeças, 

destruí o dragão das profundezas do mundo, amado de “El.”


Um outro texto (Baal e as Águas), nos fala de um “Lotan” de sete cabeças, a mesma palavra da qual deriva o nome levitam do velho testamento... 

Duas palavras que descrevem “Lotan” e Levitam são idênticas em duas línguas. São elas brh, traduzidos geralmente por “veloz” ou “desliza”, e “qltn”, geralmente traduzidos por “curvo”ou “tortuoso”. 

“Um selo de cilindro encontrado em Tell Asmar na Mesopotâmia mostra um dragão de sete cabeças sendo dominado por suas deidades... Este é o tipo de monstro que bramia contra os deuses dominantes na mitologia Barramita, o Levitam ao qual se refere o Velho Testamento”. H. Wallace, Leirathan and the Beast in Revelation”, The Biblical Archaeologist, 1948, nº3.


2. O Leviatã e a besta na Bíblia 

“O conceito de levitam alta o uso de besta no Apocalipse. A mais completa passagem que se refere ao Levitam no Velho testamento é o Cap. 41 de Jó... 

“Sabemos agora que Levitam é uma serpente de sete cabeças relacionadas com água. Este conhecimento nos veio através do material remoto fornecido pelos textos de Ras Shamra... 

“Evocando o que aprendemos do Levitam em (1) Jó 41:1-11 que indica ser ele uma criatura poderosa que homem algum pode prender... (2) Anversos 12-32 são uma descrição do monstro; sua forma  infunde terror aos homens... (3) Nos versos 33-34 achamos que é rei de todos os filhos do orgulho. 

“Uma segunda passagem sobre o Levitam nós encontramos em Jó 3:8. Amaldiçoem-na encontramos em Jó 3:8. 

Amaldiçoem- na aqueles que sabem amaldiçoar, o dia, e sabem excitar o monstro marinho... 

“Quando unimos isto á próxima passagem, indica que o Levitam é concedido como tendo lutado e sido conquistado por Deus. 

“Uma terceira passagem, que indica que o Levitam tem mais de uma cabeça, é Sal. 74:14... 

“A idéia de importância é que Deus formou estes monstros e era poderoso bastante para destruí-los... 

“Uma quarta passagem sobre o Levitam é Sal. 104:26... 

“A última, e Talvez principal, passagem focalizando o Levitam no V.T é Is. 27:1. O autor está falando do dia em que Israel será liberto de todos os seus inimigos. Eles será redimido por Jeová. As foras do mal estão personificadas na Serpente, levitam... 

“Deve-se notar que varias palavras do V.T estão relacionadas basicamente com o Levitam. Uma delas é theom, uma palavra que designa caos original. Embora não esteja personificado, ele é  mencionado em Jó 41:31,32 como sendo o lugar em que habita o Levitam... Yam, “mar”, em muitas passagens é mais do que um simples corpo de água; é uma força ativa, que provavelmente reflete o velho mito da luta entre a ordem e o caos... O Levitam habita no mar. Rahab, um monstro marinho, pode ser igualado com o Levitam em várias passagens do V.T. ( Jó 9-13; 26:12; Is. 51:9; Sal. 89:10)... 

“Drakon, Dragão, é o que a Septuaginta apresenta em geral como Levitam. Somente uma vez Levitam é traduzido Ketos, monstro marinho (Jó 3:8). De Apoc. 13:1 em diante, besta e dragão são usados indiscriminadamente, tal como são Levitam e Rahab e Tanin no V.T. Também se pode notar que a LXX traz abysos para theom, o profundo das águas... 

“A guerra no Céu entre o dragão e Miguel e seus anjos (Apoc. 12:7-12).. é um eco da guerra em que tiamat e suas hordas foram derrotadas por Marduc e os deuses na História da Criação de Babilônia e, em que Baal das Lendas Cananta lutou contra as águas rebeldes. Jeová destruiu o Levitam na obscuridade do passado... a luta original entre Jeová e os poderes do caos é transformada no contexto cristão em uma luta entre Deus e Satanás... 

“A última parte do cap. 19 e a primeira parte do cap. 20 descrevem a derrota da besta e seus exércitos. O dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás em Apoc. 20:2 é amarrado e lançado no abismo. O abyssos e sua relação com tehoin é de novo uma indicação de toda a estirpe do levitam em que ele representa as inquietas forças do Caos... 

“Levitam... em Isaías 27:1, e nos escritos subseqüentes apócrifos e rabínicos, manifesta-se num símbolo terrível e magnificente do mal e da desordem. 

“Levitam é a fonte do uso de besta, therion, e a de dragão, drakon na revelação a João. Neste apocalipse do N.T, o conflito entre o bem e o mal é apresentado de uma forma intensa e as figuras da besta terrível e do dragão vermelho descem para a derrota na batalha cataclismática da qual resulta um novo céu e uma nova terra”. – Ibidem.


B. A Besta que era, não é, subirá do abismo, e irá a perdição. Apoc. 17:8.

1. O abismo – o mundo desolado durante o milênio. Apoc. 20:1. 

2. Satanás e seu reino –  em ruínas durante o milênio. Apoc. 20:2. 

3. A libertação de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3. 

4. A perdição final de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3. 

5. A admiração dos não inscritos no livro da vida. Apoc. 17:8, Comp. Apoc. 13:3.


Tradução de Knox: “A visão desta besta que viveu, e agora esta morta, incutirá temor em todos habitantes da terra, exceto naqueles cujos nomes foram escritos, antes que o mundo existisse, no livro da vida”. 


C. As sete cabeças da Besta


1. Sete montes sobre os quais a mulher se assenta. Apoc. 17:9. 

a. Monte: um poder ou reino. Jer. 51:24,25; Dan. 2:35,44; Is. 13:4. 


2. Sete reis Apoc. 17:10. Comp. Dan 7:17,23.

Tradução de Moffat : “Eles também são sete reis”.

Tradução Americana: “Eles são também sete reis”.

Tradução de Weymouth: “E eles são sete reis”.


3. As sete cabeças são sucessivas, existem cada uma num tempo. Apoc. 17:10.


4. O esforço de Satanás para estabelecer-se como regente do mundo.

“...Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como sua, e intitulou-se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais de nossa raça à semelhança com sua própria natureza, julgou estabelecer aqui seu império. ... Através de seu domínio sobre os homens, adquiriu império sobre o mundo.” – DTN, pp. 114, 115. 

“Os edificadores de Babel tinham alimentado o espírito de murmuração contra Deus. ... Entretanto enquanto murmuravam contra Deus, como sendo arbitrário e severo, estavam a aceitar o governo do mais cruel dos tiranos. Satanás estava procurando levar o desdém às ofertas sacrificais que prefiguravam a morte de Cristo... 

“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse independente de Deus. ... A confederação foi fundada de modo revoltoso; estabelecido fora um reino para a exaltação própria, mas no qual Deus não deveria ter domínio ou honra. Houvesse sido permitida esta confederação, e uma grande potência teria exercido o domínio para banir da Terra a justiça, e com esta a paz, a felicidade e a segurança.” – PP., pp. 120, 123. 


5. A queda do governos do mal por decretos divinos.


Babilônia. Gên. 11:6-9; Is. 14:4, 11-17; Dan. 5:18-21, 26-28; Jer 51:24-26,29. Egito. Êx. 7:5; 14:27; Jer. 46:25; Eze. 29:3,9. Assíria. Isa. 14:24-27; Naum 31:7,18,19.

Medo-Pérsia.  Dan. 8:7,20.

Grécia.           Dan 8:8, 21, 22.

Roma Pagã.   Dan. 2:33, 41.

Roma Papal e seu satélites. Dan. 7:11, 24-26; II Tess. 2:7-9; Apoc. 18:10,21; 19:19,20.


“... Os discípulos de Cristo foram guiados a olhar acima de todo poder e domínio do mal, ao Senhor seu Deus, cujo reino domina sobre todos ... 

“O programa dos acontecimentos por vir está nas mãos de nosso Criador. A Majestade do Céu tem a Seu cargo o destino das nações, bem como os interesses de Sua igreja.” – MDC., 120, 121.


6. Cinco já caíram – Babilônia, Egito, Assíria, Medo-Pérsia, Grécia. Apoc. 17:10. 


7. Um existe – é Roma pagã. Apoc. 17:10. 


8. Um ainda não chegou – Roma Papal. Apoc. 17:10. 

a. Durará um pouco de tempo Apoc. 17:10; comp. Sal 37:10; Hab 10:37; Ageu 2:3; João 16:16; Apoc. 1:1; 22:12.


D. O oitavo rei. Apoc. 17:11.


Tradução de Knox: “É a besta que já viveu e agora está morta deve ser contada como a oitava, pois é uma das sete; agora se encaminhará para destruição total.” 

1. Irá à perdição.

“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. ... Descendo com grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. ... 

"Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião... 

“Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia. ... Pretende ser o príncipe que é o legítimo dono do mundo ... 

“Diz o Senhor: ... E te tornei em cinza sobre a Terra, aos olhos de todos os que te vêem. ... Em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para sempre.’ Ezeq. 28:6-8, 16-19. 

“Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos, raiz e ramos – Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. ... 

“Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás.” – GC., pp. 662, 663, 672, 673.


E. Os dez chifres Apoc. 17:12.

1. São dez reis. Apoc. 17:12. 

2. Não receberam ainda o reino. Apoc. 17:12. 

3. Receberão poder como reis por uma hora com a besta. Apoc. 17:12. 

4. Têm o mesmo intento. Apoc. 17:13.

“O assim chamado mundo cristão será o teatro de atos grandes e decisivos. Homens com autoridade decretarão leis para combater as consciências, segundo o exemplo do papado. Babilônia fará com que todas as nações bebam do vinho da ira, de sua fornicação. Toadas as nações serão envolvidas... Estes têm o mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 

"Haverá um grande laço de união universal, uma grande harmonia, uma confederação, das forças de Satanás... 

"No grande conflito a ser travado nos últimos dias estarão unidos em oposição ao povo de Deus todos os poderes corrompidos que apostataram da lealdade às leis de Jeová... Nesta guerra o sábado do quarto mandamento será o grande ponto de toque." E. G. White, Ms - 24 de  1891. 

“A linha de separação entre cristãos professos e ímpios é agora dificilmente discernida. ... Católicos, protestantes e mundanos juntamente aceitarão a forma de piedade, destituída de sua eficácia, e verão nesta aliança um grandioso movimento para a conversão do mundo, e o começo do milênio há tanto esperado.” – GC., 588, 589. 

"Eles são representados na palavra de Deus como sendo atados em molhos para serem queimados.  Satanás está reunindo suas forças para perdição.” – 6 T., p. 242. 

"As forças do mal estão se arregimentando a consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos.'' – 3 TS, p. 280. 

"Com os ímpios haverá uma enganosa harmonia que só em parte oculta uma perpetua discórdia. Eles estão unidos em sua oposição à vontade e à verdade de Deus.” – 5 T., p. 101.


5. Entreguem seu poder e autoridade à besta. Apoc. 17:13.

Tradução de Knox: “Todos têm uma só maneira de agir: eles entregam à besta, o poder e o domínio que lhes pertence''.

“Satanás está pronto, ardendo em zelo para inspirar toda a confederação dos agentes satânicos para fazer com que se unam com os homens malignos, o tragam sobre ele os crentes na verdade, sofrimento rápido e severo”. – 9 T., p. 242. 

“O poder refreador do Senhor está sendo retirado da Terra e Satanás está procurando instigar os vários elementos do mundo religioso levando os homens a se porem sob a direção do grande enganador... Já os habitantes da Terra estão se mobilizando sob a orientação do príncipe das trevas, e isto não é senão o começo do fim.” – 8 T., p. 49. 

“Satanás como um poderoso general tomou o campo... Ele está mergulhado o mundo todo em suas fileiras, e os poucos que são fiéis às exigências divinas são os únicos que sempre se podem opor a ele... Ide a Deus por vós mesmos... para que quando a admirável obra do miraculoso poder de Satanás se apresentar e o inimigo vier como um anjo de luz, possais distinguir entre a genuína obra de Deus e a obra de imitação dos poderes dez trevas." – E. G, White, Review and Herald, Extra, 24 de dezembro de 1889.


6. Fará guerra ao Cordeiro. Apoc. 17:14. Comp. Apoc. 16:14; 19:19.

“O grande conflito que Satanás originou nas cortes celestiais cedo, bem cedo, há de ser para sempre decidido, logo todos habitantes da Terra terão tomado partido, ou a favor ou contra o governo do Céu.” – 3 TS, p. 143. 

“Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu.” – GC., 624.


7. O Cordeiro os vencerá. Apoc. 17:14; 19:20, 21. 

a. Ele é Senhor dos Senhores o Rei dos reis. Apoc. 17:14; 19:10. 

b. Os que estão com Ele são chamados, eleitos e fiéis. Ap. 17:14.


8. As águas sobre as quais a meretriz se assenta – povos e nações. Apoc. 17:15. 

9. Os dez chifres odiando a meretriz. Apoc. 17:16.

a. Pô-la-ão desolada e nua. Apoc. 17:16; cf. Jer. 50:3, 9, 13, 23, 38 - 41; 51:25, 26, 29, 48, 49; Apoc. 16:12, 19.

10.  Deus pôs em seus corações o cumprir a Sua vontade. Apoc. 17:17; comp. Isa. 10:5 - 7:15; Jer. 46:25, 26.


F. A mulher – a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apoc. 17:18; 16:19; 14:8; 18:10, 18.


BIBLIOGRAFIA


Barnes, Albert, Notes on the Book of Revelation, 418-434 

Bates, Joseph "The Beast with Seven Heads", R&H, Aug. 5, 1851, 3 

Bollman, Calvin P. Mystery Babylon the Great, R&H Aug. 30, 1928, 7 

Bunch, Taylor G., Studies in the Revelation, 238-248 

Close Albert, Babylon.

Dalrymple Gwynne, "Babylon the Great, ST, May 4, 1943, 8

________, “Mysterious Woman Identified”, ST, May 11, 1943, 12

Elliott, E. B., Horae Apocalypticae, IV, 28-42

Haskell Stephen N., Revelation 17, R&H, March 26, 1901, 199

_______, The Story of the Seer of Patmos, 289-299

Hendriksen W., More Than Conqueors, 199-207

Keough George, "The Two Women of Revelation, M, Jan., 1947, 23

Lenski R. C. H., The Interpretation of St. John's Revelation, 488-513

Lord, David N., An Exposition of the Apocalypse, 494-500

Reed Lucas Albert, “A Federated World Religions”, ST, Dec. 3, 1929, 13

________, “The Characteristics of Babylon”, ST, Dec. 10, 1929, 13

Reid, William J., Lectures on the Revelation, 384-414

Scott, C. Anderson, Revelation 260-266

Seiss, J. A., The Apocalypse, III, 107-158

Smith Justin A., Commentary on the Revelation, 232-244

Thornl George, W., Visions of Hope and Fear, 128-132

White, James, "Seven Mountains”, R&H, Dec. 23, 1851, 67

Wordsworth, Chr., The New Testament, 249-258

Smith, Uriah, Daniel and the Revelation, 707-713