Muito se tem escrito na vã tentativa de explicar convincentemente as palavras Gogue e Magogue.
As afirmações do eminente comentarista Adão Clarke são valiosas:
"É reconhecida ser esta a mais difícil profecia no Velho Testamento. Este estudo é difícil para nós porque não conhecemos nem o rei, nem o povo mencionados por ele: mas estou satisfeito, porque eram bem conhecidos, por aqueles nomes no tempo em que o profeta escreveu."
O Dicionário Enciclopédico da Bíblia da Editora Vozes, pág. 646 sintetiza:
"Gogue é uma figura apocalíptica em Ezequiel 38, chefe de exércitos hostis, que no final dos tempos hão de lutar contra Israel numa batalha terrível.... Ele é chamado (Ez. 38:2) rei de Ros (desconhecido), Mosoque e Tubal (dois povos da Ásia Menor). Todo o seu território é indicado pela denominação: "terra de Magogue", que talvez signifique a terra do macedônio Alexandre Magno. Em Apoc. 20:8 esse Magogue tornou-se uma figura independente ao lado de Gogue. O próprio Ezequiel deve ter visto neste Gogue um outro Agague (Núm. 24:7), o inimigo hereditário de Israel."
A fim de evitar a prolixidade cansativa, limitar-nos-emos ao estudo de um de nossos professores da Andrews e ao que diz o SDABC:
Gogue e Magogue
A. Josef Greig
Palavras de código hebraicas ajudam a resolver um problema – e derrubam algumas acalentadas especulações.
"No capítulo 38 de Ezequiel é emitida uma mensagem de reprovação contra o misterioso Gogue, da terra de Magogue. No começo de Ezequiel há um numero de oráculo descrevendo a queda dos tradicionais inimigos de Israel: Amon, Moabe, Edom, Filístia, Tiro e Egito. A destruição desses inimigos foi necessária porque Israel não poderia existir como uma comunidade pacífica e segura, se fosse constantemente ameaçada por esses inimigos. No entanto, ficamos perplexos pelo fato de Babilônia não ter sido mencionada na lista dos inimigos de Israel.
Com os tradicionais inimigos de Israel destruídos, o que houve com aqueles povos e tribos que habitavam os externos limites do mundo? Ezequiel reconhece que aqueles dois constituem uma ameaça ao novo Israel, e pressente estarem mobilizando suas forças para atacá-lo.1 O líder desta horda pagã é Gogue, da terra de Magogue, o Príncipe de Meseque e Tubal. Com ele estão a Pérsia, Etiópia, Put, Gomer e Togarma. Juntos eles atacam a região pacífica onde o povo mora nas cidades sem muros, Porém Deus intervém e destrói esta horda pagã.
Mas quem é este Gogue, e onde fica a terra de Magogue? Gogue tem sido identificada com muitas figuras históricas do passado: nenhuma delas foi satisfatoriamente provada.2 A terra de Magogue tem sido identificada por alguns como sendo a Rússia, pelo fato de que Gogue vem do Norte (a localização geográfica da Rússia) e visto algumas versões entenderem ser Gogue o "príncipe de Rôs", permitindo alguns interpretadores fazerem uma conexão entre Rôs e Rússia. O próximo passo neste método errôneo de etimologia é ligar Meseque com Moscou, comparando de novo um Assírio equivalente a Meseque com Moscou. Ainda outro traço de falha evidência é acrescentado a este argumento, citando o historiador grego Heródoto, que chama Meseque de Moscou. Alguns foram mais longe, identificando Tubal com Tobolsk.
A solução da identificação da terra de Magogue na profecia de Ezequiel pode estar na compreensão do uso pelos hebreus, de escritas secretas. A aplicação de nosso conhecimento em escritas secretas nos ajudou a compreender certas palavras da Bíblia e dos rolos do Mar Morto.4 Uma forma de escrita empregada no Velho Testamento é conhecida como Atbash. Esta palavra é formada da primeira e da última letras do alfabeto hebraico, combinada com a segunda e a penúltima do mesmo alfabeto. A palavra Atbash é usada em Jeremias quatro vezes, sendo a mais conhecida delas a palavra Sheshach, que substitui a palavra Babilônia. As consoantes que designam Babilônia em hebraico são BBL, a segunda e a duodécima letras do alfabeto hebraico. Se contarmos as letras do alfabeto hebraico a começar do fim, a segunda letra será Sh, a qual é então substituída por B. Dois "Bb" são iguais a Sh Sh. A duodécima letra do alfabeto contando de trás para a frente, é K, que é substituída pela letra L. Assim, temos Sh ShK, que, acrescido das vogais apropriadas, forma - Sheshach.
Entre os rolos do Mar Morto está o Documento de Damasco, o qual em três passagens faz menção de uma obra autorizada chamada o Livro de Hagu. A palavra Hagu não tem significado por si. Mas, se acrescentarmos a ela a palavra Atbash, Hagu torna-se Tsaraph, significando "refinar, ou provar". Assim, o título "o Livro de Hagu', que nada significa, torna-se 'O Livro de Prova, ou 'Livro de Teste'."
Magogue, como Sheshach, é uma palavra-código para Babilônia.5 Todavia, o modo como foi derivada é diferente do modo como Babilônia foi derivada de Sheshach em Jeremias. Empregando o conceito de escrita enigmática, em lugar de contar do final do alfabeto para o início, usamos a próxima letra após B e L para caracteres na palavra-código. A letra que segue ao B no alfabeto hebraico é G, a letra depois de L é M; juntando essas letras teremos GGM. Em ordem inversa, isto dá MGG. Acrescentando as vogais apropriadas, teremos Magogue. Se Magogue é uma palavra-código para Babilônia, então esta nação está faltando na lista dos inimigos de Israel, mas aparece sob o nome de Magogue.6
Podemos também sugerir que o nome GOGUE é derivado de Magogue, usando as últimas duas letras da palavra e juntando-as a MGG. Gogue (GG) representaria possivelmente o chefe (rei) da terra de Magogue simplesmente porque se presta a uma ordem de letras com MGG. assim a solução de nosso problema Gogue-Magogue pode estar na direção de melhor compreensão do antigo uso hebraico de nomes enigmáticos ou códigos.
O que significa isto para o evangelista que pregou sobre a Rússia na profecia bíblica? Francamente, não há base para pregar sobre a Rússia como assunto específico das profecias de Ezequiel 38, 39. As questões feitas por Alger Johns (The Ministry, setembro, 1962, pág. 31) devem ser lidas novamente com grande proveito, especialmente as que falam da necessidade de pregar somente sobre fatos sustentáveis e baseados em exegese segura.
As hordas pagãs mencionadas em Ezequiel, contudo, podem ser usadas para descrever simbolicamente os poderes do mal, que sempre estiveram e sempre estarão em conflito com o reino de Deus até o triunfo final de todas as coisas. O comunismo ateísta bem poderia colocar-se entre esta descrição dos inimigos de Deus, mas ela é referente a um símbolo muito mais abarcante que o próprio Comunismo. Gogue e Magogue são usados simbolicamente em Apocalipse 20, para as nações da ímpia assembléia de Satanás, reunida após o milênio para atacar a Nova Jerusalém. Lá a hoste dos ímpios é destruída por Deus, que envia fogo do céu para consumi-los. Apesar de a vitória dos bons sobre os maus não ter sido absolutamente assegurada na história de nossos tempos, um dia ela o será. Até que chegue esse dia, temos de estar vigilantes quanto a qualquer poder que se levante contra Deus, como Seu inimigo, e enfrentá-lo resolutamente com a palavra de Deus nas Santas Escrituras."
Referências:
S. Vinward, A Guide to the Prophets (Richmond,1968), pág. 165.
SDA Bible Dictionary, pág. 408.
The Septuagint transliterates the Word rosh (head) as a proper name (Rosh).
H. J. Schofield, Secrets of the Dead Sea Scrolls (New York, 1957, pág. 21.
J. N. Schofield, Law, Prophets, and Writings (London, 1969), pág. 209.
Ver "Gematria", Encyclopaedia Judaica, VII, cols. 369, 370.
* A. Josef Greig, Ph.D., é professor assistente de religião na Andrews University, Berrien Springs, Michigan.
Nota:
Pedi ao Pastor S. J. Schwantes que lesse este artigo e me desse a sua opinião. Com sua inconteste autoridade, disse o seguinte:
"O argumento deste artigo deixa muito a desejar.
"Mesmo que se admitisse que Magogue é uma palavra-código para Babilônia, quando é que esta Babilônia atacou a terra de Israel e foi destruída pelo poder de Deus? Não pode ter sido antes de 539 A.C. E depois desta data a Babilônia não mais exerceu liderança política ou militar neste mundo. O império babilônico foi substituído pelo império dos Medos e Persas.
"Não há evidência de que Ezequiel tenha usado o sistema atbash em caso algum."
"Gogue. Este é o nome escolhido por Ezequiel para designar o líder das hostes pagãs que atacaria o Estado Judeu restaurado após o retorno dos exilados (veja vs. 14-16). Os esforços para identificá-lo com qualquer personagem histórico mostraram-se até agora infrutíferos. A raiz de onde se deriva o nome é desconhecida. A Palavra ocorre 13 vezes nas Escrituras, mas nenhuma das referências lança qualquer luz sobre seu significado. Gogue aparece em I Crôn. 5:4 como o nome de um dos filhos de Joel da tribo de Rúben. Em Apoc. 20:8, é usado em conexão com Magogue para simbolizar as nações dos ímpios, a quem Satanás reúne após o milênio para atacar Cristo e apoderar-se da Nova Jerusalém. As 11 ocorrências em Ezequiel (caps. 38:2, 3, 14, 16, 18; 39:1, 11, 15) descrevem o líder de uma vasta coalizão de nações pagãs. Gogue é também a variante que aparece no Pentateuco Samaritano e na LXX em lugar de Agague em Núm. 24:7. Uma forma com posta, Hamom-Gogue, "a multidão [ARA - "as forças"] de Gogue," é usada em Ezequiel 39:11, 15, nome este que é aplicado ao vale no qual seriam sepultadas as multidões de Gogue. Todas estas referências bíblicas não derramam qualquer luz sobre a identidade de Gogue, e a única indicação quanto a sua origem está no cap. 38:15, onde e feita a declaração: "Virás, pois, ao teu lugar, das bandas do norte."
Outra sugestão relaciona Gogue com o pais bárbaro de Gagaia, que é mencionado nos tabletes de Tell-el-Amarna. Contudo, Gagaia é um país e não uma pessoa, como representa ser o Gogue de Ezequiel. Em realidade não é necessário encontrar um Gogue nos registros históricos. Gogue é muito provavelmente um nome imaginário, pelo qual Ezequiel descreve o líder das hordas pagãs, que fazem uma final investida sobre Israel após sua restauração, e numa ocasião quando estão desfrutando da prosperidade prometida por Deus sob condição de sua obediência.
A terra de Magogue. Ou "da terra de Magogue". O "Magogue" de Ezequiel era a terra natal de Gogue, e como "Gogue" seu sentido é obscuro. O título foi provavelmente formado pelo próprio Ezequiel, prefixando "ma" ao nome Gogue. "Magogue" ocorre cinco vezes nas Escrituras. É usado duas vezes em Ezequiel (aqui e no cap. 39:6), como a terra de Gogue; uma vez em Apoc. 20:8, para as nações dos ímpios; e em Gên. 10:2 e I Cron. 1:5 para os filhos de Jafé. Alguns, havendo identificado Gogue como Giges, rei da Lídia, sugerem que Magogue precisa necessariamente ser a Lídia. Não há, contudo, prova histórica disto. Uma tribo bárbara chamada Magogue é mencionada numa carta de um rei babilônico (ver o comentário a Gên. 10:2). Estes dois nomes, Gogue e Magogue, têm ocasionado muita especulação. A antiga tradição judaico identificava Magogue com os citas (Josefo, Antigüidades 1.6.1.). O mesmo é sugerido por Gesenius (ver seu léxico de hebraico).
Contudo, esta identificação de Magogue com os citas ainda repousa sobre conjecturas. Como Gogue, o nome é provavelmente imaginário, provavelmente para se evitar de propósito uma identidade demasiado aproximada, como é muitas vezes o caso em profecia preditiva, para que tal identidade na predição não impeça seu cumprimento.
Outras interpretações fantasiosas de tempos em tempos têm identificado Magogue com várias nações ou com indivíduos. Poder-se-ia reunir uma vasta biblioteca de legendas sobre Gogue e Magogue. Em muitas delas a história diz respeito a um muro para manter de fora Gogue e Magogue. Este muro tem sido situado em muitos países, da Grécia à China, dependendo da nacionalidade da legenda. A ruptura do muro abriu caminho para que as forças destrutivas de Gogue e Magogue fizessem sua obra. Em algumas das legendas esses eventos estavam relacionados com o aparecimento do anticristo, ocasião em que Gogue e Magogue (os povos selvagens do norte do Cáucaso), anteriormente encerrados atrás dos portões por Alexandre, o Grande, seriam soltos (ver L.E. Froom, Prophetic Faith of Our Fathers, vol. I, pp. 555, 583, 584, 586, 662).
O primeiro príncipe de. Heb. νεσι∏ ρο∏ση. Νεσι∏ significa príncipe. Ρο∏ση pode significar "principal", "primeiro", como aqui. Contudo a LXX o traduz como um nome próprio Ρο∝σ, como também a RV "Rosh.". A RSV segue a KJV. Qualquer que seja a tradução adotada, o ensino geral da profecia permanece o mesmo. Se se considerar ρο∏ση como representando uma nação de pessoas, ainda temos o problema de identificar o povo ou seu território.
Contudo, é questionável que seja adequado traduzir O heb. ρο∏ση como um nome próprio "Rôs". A palavra é muito comum no hebraico, ocorrendo mais de 600 vezes no VT. Seu significado básico é "cabeça", e na KJV não é em parte alguma traduzido como nome próprio exceto em Gên. 46:21, onde é o nome dado ao filho de Benjamim. Naturalmente existe a possibilidade de que uma palavra que ocorre mais de 600 vezes com a idéia básica de "cabeça" possa em realidade tornar-se um nome próprio em um ou dois casos. Talvez a mais forte evidência reclamada em apoio da tradução "Rôs" seja o testemunho da LXX. A LXX foi traduzida no III e II séculos AC, e por alguma razão seus tradutores adotaram a versão Rôs. Se em seus dias eles conheciam ou não uma terra chamada Ρο∝σ, não podemos afirmar.
Há uma consideração sintática que tende a favorecer um nome próprio aqui. Se a palavra ρο∏ση for aqui usada como adjetivo, normalmente se esperaria que tivesse um artigo visto que ela modificaria νεσι∏, que no hebraico é definido por estar no estado construto com um substantivo próprio, neste caso "Meseque". Exemplos de tais construções, onde o adjetivo que modifica o nome no estado construto é definido pela afixação do artigo, são Jeremias 13:9, "a muita soberba de Jerusalém"; Esdras 7:9, "a boa mão do seu Deus." O adjetivo encontra-se em Ezeq. 38:2 sem o artigo, proporcionando um pretexto para traduzi-lo como nome próprio, uma vez que nomes próprios não levam artigo. Mas a evidência não é de modo algum conclusiva. Às vezes tal adjetivo é ele próprio colocado no estado construto, e está portanto sem o artigo no hebraico (ver, por exemplo, II Samuel 23:1; II Crôn. 36:10). Uma notável exceção à regra precedente é também encontrada em I Crôn. 27:5, onde a expressão ηακκοηεν ρο∏ση, "sacerdote chefe," ocorre. Ali "sacerdote" tem o artigo e o adjetivo "chefe" está sem o artigo. Isto, contudo, é considerado pelos editores do texto hebraico como um erro, sendo que o artigo naturalmente pertence ao adjetivo.
Um estudo das fontes seculares na procura de um país pelo nome de Ρο∝σ adianta muito pouco. Vários nomes com um som similar a Ρο∝σ aparecem em inscrições assírias, mas não há certeza de que qualquer deles seja idêntico com "Rôs".
Desde o séc. X até a atualidade, vários exegetas têm feito tentativas de identificar Ρο∝σ como "Rússia". Segundo Gesenius, os escritores bizantinos do séc. X identificavam Ρο∝σ sob o nome de ηοι Ρηο∝σ, um povo que habitava as partes setentrionais de Taurus e que, assevera ele, eram "indubitavelmente os russos" (ver seu léxico hebraico). Ele também menciona um escritor árabe do mesmo período, Ibn Fosslan, que fala desse povo como habitando sobre o rio Rha (Volga).
A evidência histórica, contudo, mostra que o termo "Rússia" não veio de "Rôs". Entre os eslavos que viviam no que agora é a Rússia estavam grupos de vikings chama dos varangianos, que migraram do leste da Suécia. Embora haja diferentes pontos de vista quanto ao papel dos varangianos, a opinião prevalecente entre os estudiosos é que estes guerreiros-mercadores e líderes militares de origem não-eslava, chamados pelo nome "Russ" ou "Russos", deram seu nome ao território. A tradição russa diz que Rurik, um varangiano, tomou o título de Príncipe de Novgorod (a principal cidade do norte da Rússia nessa ocasião) em cerca de 862 AD, e que seus descendentes diretos governaram a Rússia até a morte de Feodor (Teodoro), o último governante da dinastia de Rurik, em 1598. Após vários anos de agitação, durante os quais vários pretendentes governaram pela força, um novo czar foi eleito, Miguel Romanoff, cuja dinastia continuou até a revolução de 1917 (ver J. B. Bury, A History of the Eastern Roman Empire, 1912, p. 412; Bernard Pares, A History of Russia, 1944; Encyclopedia Britannica [1974 ed.] art. “Russia”).
Assim pode ser visto que qualquer similaridade de som entre "Rôs" e "Rússia" é obviamente pura coincidência. Parece não haver qualquer evidência de que o nome foi aplicado a esse país até cerca do séc. X AD.
Meseque. O nome aparece nove vezes nas Escrituras. Em Gên. 10:2 e I Crôn. 1:5 Meseque é alistado como um dos filhos de Jafé. Em I Crôn, 1:17 um provável erro de escribas alista Meseque como um dos filhos de Sem, mas sem dúvida a referência é a Más, em harmonia com Gên. 10:23. As outras seis ocorrências referem-se a Meseque como nação. Três delas estão em Ezeq. 38, 39; duas estão nos caps. 27:13; 32:26, e a referência restante está em Sal. 120:5. Segundo a LXX, dever-se-ia ler também "Meseque" em Isa. 66:19 em vez de "que atiram com o arco." Em todas as cinco ocorrências em Ezequiel (bem como em Gên. 10:2 e I Crôn, 1:5) está associado com Tubal, indicando que se refere aos descendentes de Jafé. Ezequiel fala deles como mercadores negociando com Tiro "objetos de bronze" bem como escravos (cap. 27:13). Nos Salmos são descritos como inclinados para a "guerra". (Sal. 120:7).
Historicamente, crê-se que Meseque represente os Moshians dos escritores gregos clássicos (ver Heródoto III. 94; VII. 78), os Muski das inscrições assírias (ver o comentário sobre Gên. 10:2).
Alguns escritores, que vêem a Rússia no som ro'sh, também vêem Moscou no som "Meseque", ou Muski, e crêem que a cidade pode ter sido fundada por descendentes dos Muski. Contudo, de acordo com a Encyclopedia Britannica, ed. de 1945, Moscou não foi estabelecida antes do séc. XII, por Jorge Dolgoruki. Não se pode encontrar nenhum traço de conexão entre os dois nomes."
The S.D.A. Bible Commentary, vol. IV, págs. 704 a 706.