41 O FOGO ETERNO DE MATEUS 25:41

PEROLAS DA BIBLIA EXPLICADAS


Para boa compreensão do problema é preciso estudar bem o substantivo grego αιωϖν – aion e o adjetivo αιωϖνιοv – aiônios, já que o nosso adjetivo eterno foi traduzido do grego aiônios. 


QUAL  O  SIGNIFICADO  DESTAS  PALAVRAS  NO  GREGO  CLÁSSICO?


Kittel em seu alentado Theological Dictionary of the New Testament, menciona pelo menos cinco: 

Força vital ou vida; 

Tempo de vida; 

Época ou geração; 

Espaço de tempo ou tempo, referindo-se ao passado ou futuro; 

Eternidade.


William Barclay em New Testament Words, diz que no grego clássico a palavra tem três significados: 

Indica o tempo de vida. Por isso Heródoto pode falar do nosso aion, bem como privar um homem do seu aion. 

Depois veio a significar século, uma geração, ou uma época. 

Posteriormente veio a significar um longo espaço de tempo.

Aristóteles diz: "O período que inclui o tempo todo da vida de cada pessoa é chamada o aion de cada um". 


O SDABC tecendo considerações sobre Mat. 25:41 faz referências a fontes extrabíblicas declarando: "Antigos papiros contêm inúmeros exemplos de imperadores romanos descritos como aiônios. Eram imperadores por toda a vida. Ilustra com Tibério César, cujo aiônios durou 23 anos, o tempo decorrido desde sua ascensão até a sua morte.' 


AIÔNIOS  NA  BÍBLIA


O Analytical Greek Lexicon apresenta os seguintes significados para aion: um período de tempo de caráter significativo; vida; uma época; estado de coisas marcando uma época ou era; a presente ordem da natureza; a natural condição do homem; o mundo.  

W. E. Vine,  An Expository Dictionary of the New Testament Words, define: 

aion: uma época, uma era... significa um período de indefinida duração. 

aiônios: descreve duração indefinida, porém não eterna ou infindável, como em Rom. 16:25; II Tim. 1:9; Tito1:2. 

Vincent, em sua memorável obra: Word Studies in the New Testament, vol. IV, págs. 58 a 62, em notas adicionais a II Tess. 1:9 se estende quase que exaustivamente sobre o substantivo αιωϖν – aion e o adjetivo αιωϖνιοv – aiônios, cuja essência aqui se encontra: 

Aion é um período de tempo de mais longa ou curta duração, tendo um início e um fim, e completo em si mesmo... freqüentemente significa a vida de um homem ... não é, contudo, limitado à vida humana; significa também algum período no transcorrer dos acontecimentos... 

Atente bem para esta frase: "A duração do aion depende do assunto ao qual está ligado". 

"A palavra sempre carrega a noção de tempo e não de eternidade. 

"O adjetivo aiônios, de modo idêntico transmite a idéia de tempo.  Nem o nome, nem o adjetivo, em si mesmos, transmitem o sentido de perpétuo ou sem fim. Eles podem adquirir aquele sentido pela sua conotação..." 

"Ambos, o nome e o adjetivo são aplicados a períodos limitados. Assim a frase – eis ton aiona – habitualmente traduzida por para  sempre – é muitas vezes, usada para a duração que está limitada à própria natureza do caso. Cita como exemplos, entre outras, as seguintes passagens: Êxo. 21:6; Jos. 14:9; Mat. 21:19; I Tess. 3:8; I Cor. 8:13. A mesma coisa é verdade para aiônios: Gên. 48:4; Núm. 10:8; Heb. 13:6." 

Muito significativas são ainda as palavras de Barclay: "Porém, conquanto aiônios seja usada para descrever as maiores bênçãos da vida cristã é também usada para descrever as maiores ameaças da vida cristã. 

É usada para descrever o fogo da punição (Mat. 18:8; 25:41 e Judas 7); 

Para descrever a própria punição (Mat. 25:46); 

Para descrever o juízo (Heb. 6: 2); 

Para descrever a destruição (I Tess. 1:9)".


DOUTRINAS  ENVOLVIDAS  COM  A  PALAVRA  AIÔNIOS


Três doutrinas fundamentais estão envolvidas com esta palavra, daí a sua profunda significação para nós. 

O posicionamento adventista sobre estas três doutrinas estão contidas no Manual da Igreja, págs. 34 e 35, onde lemos: 

1ª) A Mortalidade do Homem. 

Cremos "que Deus, unicamente, possui imortalidade. O homem é mortal; possui natureza inerentemente pecaminosa e sujeita à morte. A vida eterna é o dom de Deus através da fé em Cristo. Rom. 6:23. 'Aquele que tem o Filho tem a vida.' I João 5:12. A imortalidade é concedida aos justos por ocasião do segundo advento de Cristo, quando os justos mortos são erguidos dos túmulos e os justos vivos transladados para encontrar o Senhor, será então que os considerados fiéis serão revestidos de imortalidade (I Cor. 15:51-55)". 

2ª) Estado do Homem na Morte. 

Cremos que "é de inconsciência. Que todos os homens, tanto bons como maus, permanecem no túmulo desde a morte até a ressurreição (Ecl. 9:5-6; Sal. 146:3-4 e João 5:28-29)". 

3ª) O Castigo dos Pecadores. 

Cremos que "os que até o fim forem impenitentes, inclusive Satanás, o autor do pecado, pelos fogos do último dia, serão reduzidos ao estado de não existência (aniquilamento). Tornando-se como se não houvessem sido, sendo assim o universo de Deus purificado do pecado e pecadores. (Rom. 6:23; Mal. 4:1-3; Apoc.20:9 e 10 e Obadias 16". 

Embora estes três aspectos estejam envolvidos com a palavra aiônios esta pesquisa se prende mais ao terceiro deles: o castigo dos pescadores. 

É fato bastante conhecido que as Denominações Protestantes se colocam numa posição oposta à nossa por defenderem que a Bíblia ensina que os ímpios queimarão eternamente, crença esta advinda da compreensão diferente da palavra aiônios. Em outras palavras, a maioria das corporações cristãs, crendo ser a alma imortal, ensina que o castigo dos ímpios será consciente tormento no inferno, por toda a eternidade. 

Eles nos perguntam: Que razões bíblicas têm os senhores para crerem que os ímpios não sofrerão castigo consciente através da eternidade? 

Antes de respondermos a esta objeção apresentemos mais duas, para depois provarmos pela Bíblia as firmes razões, da nossa crença. 

1ª) Egídio Gióia em seu livro Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos, falando do fogo eterno, diz: "Mas o fogo eterno do inferno de que Jesus fala não é um fogo material, e sim um fogo muitíssimo pior: é fogo que queima a alma, e alma é indestrutível, porque é imortal". 

2ª) Valter R. Martin no livro The Truth About Seventh Day Adventism, capítulo sétimo, págs. 117 a 139 discute longamente a nossa crença e a deles (pois é batista) querendo provar que a alma é imortal e que os descrentes serão atormentados eternamente no inferno. 

De todas as suas declarações ele destaca quatro incidentes bíblicos para provar que a alma é consciente após a morte: a morte de Estêvão, as palavras de Jesus ao ladrão, a presença de Moisés no Monte da Transfiguração e a experiência de Saul em En-Dor. 

Sentencia ainda que a alma humana possui existência interminável e que Deus concedeu a todos os homens, independente do caráter deles, almas que Ele nunca reduzirá à inexistência. Não cremos dessa maneira porque a Bíblia não afirma isto. 

Declara que os versos 41 e 46 de S. Mateus 25 constituem um dilema para os adventistas, pois se cremos que o castigo dos ímpios é de duração limitada, temos que forçar as leis da gramática para afirmarem que a recompensa dos santos também é de duração limitada. 

Os dois textos bíblicos apresentados por ele como ensinando o castigo eterno são: Isaías 66:24 e II Tess. 1:8 e 9. (ver refutação a estes argumentos no Ministério Adventista – Julho e Agosto de 1965, págs. 10 a 14). 

Estas objeções são suficientes para crermos que: 

1º) Diferimos dos cristãos em geral, neste aspecto do pensamento; 

2º) Estas doutrinas são muito controvertidas. 


RESPOSTAS  ÀS  OBJEÇÕES


Seguem-se as razões bíblicas para a nossa crença sabre o castigo dos ímpios. 

Estas respostas são retiradas e algumas sintetizadas do livro Questions on Doctrine, publicação da Review and Herald. 

Em primeiro lugar é relevante salientar que a eterna bem-aventurança para os justos, e o castigo eterno para os ímpios são claramente ensinados nas Escrituras. É perfeitamente razoável e eqüitativo, e estão em harmonia tanto com o amor como com a justiça de Deus, que Ele recompense o Seu povo com a vida eterna, e dê justa retribuição aos ímpios por suas más obras. 


O  CASTIGO  ESTÁ  NO  FUTURO,  NÃO  SE  PROCESSANDO   AGORA


"Crê-se, geralmente, que por ocasião da morte os justos vão diretamente para o céu, e os ímpios prontamente para o inferno, onde são punidos..." 

"Nem os anjos maus nem os homens estão agora recebendo a punição final por suas transgressões. Essa punição está ainda no futuro. Quando Jesus andou na Terra, um dia os demônios lhe perguntaram: 'Vieste aqui, atormentar-nos antes do tempo?' (Mat. 8:29). Os anjos maus são 'reservados para o juízo' (I Ped. 2:4), ou seja 'até o juízo daquele grande dia' (Judas 6). Acerca dos ímpios, lemos que Deus os reserva 'para o dia do juízo para serem castigados' (II Ped. 2:9)". 


O  QUE  CONSTITUI  O  CASTIGO  DOS  ÍMPIOS


A única fonte de informação sobre este magno assunto é a Palavra de Deus e não escritos extrabíblicos, a menos que estes se harmonizem com as Escrituras. Assim sendo, notemos, pois, algumas expressões usadas pelo Senhor acerca deste assunto. Lemos que serão castigados, como final penalidade de suas transgressões, e por haverem rejeitado o Filho de Deus. 

1. Os Ímpios Morrerão. Em mais de uma ocasião diz-nos que "a alma que pecar essa morrerá" (Ezeq. 18:4) ... "O salário do pecado é a morte" (Rom. 6:23). E neste verso traça-se um contraste notável. É prometida aos justos a vida; aos ímpios a morte. 

2. Os Ímpios Serão Desarraigados: Este pensamento é acentuado repetidamente, em especial no Antigo Testamento. O salmista olhando ao futuro, para o tempo em que pecado havia de ser abolido, declara: "os malfeitores serão desarraigados" (Sal. 37:9); e outra vez: "(...) quando os ímpios forem de desarraigados (v. 34). A palavra desarraigado, ou exterminado em geral é καρατη, no Hebraico. É palavra forte, várias vezes traduzida por "fazer perecer" como em Ezequiel 28:16. 

3. Os Ímpios Perecerão. Esta expressão é usada repetidamente em relação com a destruição das hostes ímpias. A palavra "perecer" é traduzida do hebraico αβαδ, e quer dizer "desarraigar" ou "exterminar". Será observada nos textos seguintes: "os ímpios perecerão" (Sal. 37:20). 

4. Os Ímpios Serão Queimados. 

Esta é também uma expressão forte, empregada em muitas ocasiões. Malaquias se refere ao dia em que os ímpios hão de ser queimados (Mat. 4:1). Mateus fala em serem atados em molhos para queimar" (Mat. 13:30), e menciona também que "o joio é colhido e queimado no fogo" (v. 40). Pedro declara que a "Terra, e as obras que nela há, se queimarão" (II Ped. 3:10). Lemos ser o destino final dos injustos o "lago de fogo" (Apoc. 20:15), e a isto o revelador chama "a segunda morte" (Apoc. 21:8). 

5. Os Ímpios Serão Destruídos. 

Este pensamento ocorre em vários exemplos. "Todos os ímpios serão destruídos" (Sal. 145:20). Anjos maus um dia declararam, na presença de Jesus: "Vieste destruir-nos?" (Mar. 1:24). Outra vez: Os que não obedecem "padecerão eterna perdição" (II Tess. 1:9); e o próprio diabo, que introduziu em nosso belo mundo a iniquidade, será destruído (Heb. 2:14). 

Parece que algumas das expressões mais fortes são usadas pelos autores sagrados para acentuar a sorte dos ímpios, Eles não só queimarão (kaio no grego) (Apoc. 19:20; 21:8), mas serão consumidos pelo fogo (katakio - II Ped. 3:10; Mat. 3:12). Não só serão destruídos (apollimi - Mat. 21:41; Mar. 1:24), mas são completamente destruídos (exolothreo - Atos 3:23). Eles não somente serão destruídos (ταμαμ - Sal.104:35) e serão aniquilados (καλαη - Sal. 37:20), mas serão totalmente consumidos (apollimi - Sal. 73:19). 


FIGURAS  E  SÍMILES  QUE  ILUSTRAM  A  SORTE  DOS  ÍMPIOS


A principal talvez seja a destruição de Sodoma e Gomorra. 

A Bíblia declara que o fogo destruiu as cidades e consumiu a todos (Gên. 19:29 – Luc. 17:29). O castigo aplicado a Sodoma e Gomorra não foi de longa duração, pois lemos que a subversão foi "num momento" (Lam. 4:6). Pedro diz que eles foram reduzidos "a cinza" (I Ped. 2: 6). Judas 7 declara que elas "são postas para figura do fogo eterno". Não significa um fogo a arder eternamente, porque elas não ardem mais hoje. O fogo foi de resultados eternos. (Questions on Doctrine, págs. 536-539). 


O  SENTIDO  DO  TERMO  ETERNO


Os que defendem o castigo eterno argumentam assim: Se "vida eterna" se refere para todo o sempre, não será o "castigo eterno" da mesma duração, já que se usa a mesma palavra grega, em ambos os casos? 

A resposta é afirmativa – sim será eterno, à semelhança da vida que os remidas terão. 

NOTEM BEM: Não duração eterna de sofrimento consciente, mas castigo completo e final. O fim dos que assim sofrem é a segunda morte. Esta morte será eterna, e dela não poderá haver ressurreição. 

Que será assim torna-se muito claro da palavra "eterno" em outros casos. Lê-se de uma redenção eterna (Heb. 9:12), e de um juízo eterno (Heb. 6:2). Estas afirmações não significam que a redenção se processe através de toda a eternidade, ou que o juízo seja uma obra interminável. Não! A obra da redenção é completa e eterna. em seus resultados. O mesmo pode ser afirmado quanto ao juízo. Idêntico princípio aplica-se ao "fogo eterno" e ao "tormento eterno". 

O SDABC esclarecendo o significado de "aiônios" em Mateus 25: 41 afirma: 

"No Novo Testamento a palavra aiônios é usada para descrever tanto o destino dos ímpios como o futuro estado dos justos. Seguindo o princípio declarado acima, de que a qualidade durativa de aiônios deve ser determinada pela pessoa ou coisa ara a qual a termo é usado, vemos que a recompensa dos justos é a vida que não tem fim (João 3:16 e Rom. 6:23). Em João 3:16 o termo vida eterna está contrastando com o termo pereça. Em II Tess. 1:9 é dito que os ímpios "sofrerão penalidade de eterna destruição". A expressão não significa um processo que perdura para sempre, mas sim que os resultados são permanentes". 

O Comentário Adventista conclui com propriedade: "Que o fogo  seja eterno, aiônios isto não significa que seja de duração interminável. Isto é claro de Judas 7. Significa que não se extinguirá até que tenha queimado os últimos vestígios de pecado e pecadores". 

Com bastante propriedade, o Novo Comentário da Bíblia (Edições Vida Nova – em Português) assim se expressa em relação ao fogo que nunca se apagará: "Aquele fogo queimará até ao fim, até que cumpra todo o seu propósito". 


AIÔNIOS  NO  VELHO  TESTAMENTO


No velho Testamento a palavra hebraica correspondente a aiônios ολαμ, é, muitas vezes traduzida pela palavra eterno ou pela expressão para sempre, tendo, naturalmente, outros significados. 

Pois bem, qual é o sentido de ολαμ nos textos bíblicos? Significa "que nunca tem fim?" Ou o seu sentido, a exemplo de aiônios, depende do objeto que ele modifica? 

Que dizem os estudiosos? O que comprovam os textos sagrados? 

Poucos exemplos são suficientes para nos elucidarem. 

1º) Em Êxodo 21:6 há a declaração de que o escravo serviria o seu senhor para sempre – ολαμ. O tempo do ολαμ é determinado pela natureza da pessoa, coisa ou circunstância ao qual é aplicado. Quando aplicado a Deus é eterno (Gen. 21:33) porque Deus não tem início nem fim. 

2º) Jonas esteve no ventre do peixe "para sempre" (Jonas 2:6). Para sempre aqui foram somente três dias. 

3º) II Reis 5:27 afirma: "a lepra de Naamã se apegará a ti e a tua semente para sempre" – ολαμ. 

O douto comentarista Adão Clarke assim declara desta passagem: "A expressão para sempre quer dizer pelo tempo em que existisse qualquer membro de sua posteridade. Este é o sentido da palavra λε ολαμ. Abrange toda a extensão da duração do objeto ao qual se aplica. O para sempre de Geazi estendeu-se até o tempo de extinguir-se sua posteridade". 


RAZÕES  PARA  A  REJEIÇÃO  DO  TORMENTO  ETERNO


Rejeitamos a doutrina do tormento eterno pelas seguintes 5 razões principais, expostas em Questions on Doctrine, p. 543: 


1ª) Porque a vida eterna é dom de Deus (Rom. 6:23). Os ímpios não a possuem – eles não verão a vida (João 3:36); "nenhum homicida tem permanecente nele a vida eterna". (I João 3:15). 

2ª) Porque o tormento eterno perpetuaria e imortalizaria o pecado, o sofrimento e a miséria, contradizendo, cremos, a revelação divina, que prevê o tempo em que estas coisas não existirão mais (Apoc. 21:4). 

3ª) Porque nos parece que provê um lugar maculado no Universo de Deus, por toda a eternidade, indicando ser impossível ao próprio Deus, aboli-lo. 

4ª) Porque a nosso ver, apoucaria o atributo de amor visto no caráter de Deus, e implica no conceito do ódio que jamais se aplaca. 

5ª) Porque as Escrituras ensinam que a obra expiatória de Cristo é "aniquilar o pecado" (Heb. 9:26) – primeiro do indivíduo, e afinal do Universo. O usufruto pleno da obra sacrifical e expiatória de Cristo se verificara não só num povo redimido, mas também num céu e Terra restaurados (Efés. 1:14). 


A  PENA  INSPIRADA  E  O  TORMENTO  ETERNO


O Espírito de Profecia declara: 

O caráter de Deus é mal representado por esta doutrina. – Primeiros Escritos, pp. 218-220; O Grande Conflito, pp. 534-537. 

É falsa doutrina. Evangelismo, p. 365; Testemunhos para Ministros, p.  61. 

É heresia O Grande Conflito, págs. 58, 536. 

É oposta aos ensinamentos da Bíblia. O Grande Conflito, pág. 545. 

Origem da doutrina: é originada por Satanás. Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, págs. 27-28; Fundamentos da Educação Cristã, 176; Primeiros Escritos, págs. 218-219. 

Esta doutrina faz parte do vinho de Babilônia. O Grande Conflito, p.  536. 

É doutrina repugnante. O Grande Conflito, págs.  536 e 537. 

Nenhuma alma sofrerá eternamente. O Grande Conflito, pp. 544-545. 


Em síntese poderemos dizer: O castigo será de acordo com as obras de cada um, em outras palavras, será administrado de acordo com "graus" de gravidade. A leitura de Mat. 23:14; Rom. 2:6; e Apoc . 20:12 é suficiente para nos mostrar o método divino de castigar. 


Referências: 


As fontes usadas para este trabalho foram especialmente: 

Theological Dictionary of the New Testament – Kittel. 

Comentário Adventista. 

Comentário de la Santa Bíblia de Adam Clarke. 

Uma Monografia sobre a Palavra Aiônios de Douglas Mariano dos Santos. 

The Truth About Seventh Day Adventism de Valter R. Martin. 

Word studies in the New Testament – Vincent. 

New Testament Words – William Barclay. 

Novo Comentário da Bíblia – Edições Vida Nova. 

An Expository of the New Testament. W. E. Vine. 

Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos – Egídio Gióia. 

Questions on Doctrine – Review and Herald. 

Alguns livros do Espírito de Profecia.