I. TEXTO BÁSICO. Apoc. 4:1 a 8:1
II. TEMA – TERMINAÇÃO DA OBRA DE SALVAÇÃO NO SANTUÁRIO CELESTIAL, OS JUSTOS TRIUNFANTES, OS ÍMPIOS PERDIDOS.
DESDOBRAMENTO DAS CENAS:
A. Deus o Pai sobre o Seu trono : Apoc. 4
1. Uma porta aberta para o local do trono no céu: V. 1; Ezeq. 1:1
a. Deus assentado sobre o trono Apoc. 4:2; Dan. 7:9; Isa. 6:1
(1) Semelhante ‘a pedra jaspe e sardônica: Apoc. 4:3; Êx. 8:17, 20. Comp. Isa. 63:2-4; Apoc. 19:12-15.
Revised Standard Version: “Semelhante ao jaspe e cornalina”
Jaspe – cor vermelha; última pedra no peitoral do sumo sacerdote
Sardônica – pedra preciosa avermelhada; primeira pedra no peitoral do sumo sacerdote.
b. Um arco-íris sobre o trono Apoc. 4:5; Ezeq. 1:28
“Como o arco na nuvem é formado pela união da luz do sol e da chuva, também o arco-íris ao redor do trono representa o poder combinado da justiça e misericórdia... É a união da justiça e misericórdia que torna a salvação completa e plena.” – E. G. White, SpTM, n. 1, 44, 45.
“Assim como o arco nas nuvens resulta da união da luz solar e da chuva, o arco acima do trono de Deus representa a união de Sua misericórdia e justiça.” – Ed.,115
“No Céu, uma semelhança de arco-íris rodeia o trono, e estende-se como uma abóbada por sobre a cabeça de Cristo. ... Quando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador, intercedendo junto ao Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça, como sinal da misericórdia de Deus para com o pecador arrependido.” – PP., 107.
c. Vinte e quatro anciãos Apoc. 4:4, 10, 11
(1) Vinte e quatro ordens de sacerdotes I Crôn. 24:1-18; Heb. 8:2, 5; 9:23-24.
(2) Redimidos desta terra Apoc. 5:9; Mat. 27:52; Ef. 4:8.
(3) Assentados sobre tronos Apoc. 4:4, 20:4-6; Dan. 7:22; I Cor. 6:2, 3.
A palavra grega usada neste texto é ‘thronoi’ ou tronos.
American Standard Version: “Ao redor do trono estavam vinte e quatro tronos, e assentados nos tronos estavam vinte e quatro anciãos.”
(4) Vestidos brancos - Apoc. 19:8
(5) Coroas de ouro - II Tim. 4:8
(6) Adoravam a Deus - Apoc. 4:10, 11.
(7) Suas funções
“Encontro, então, nestes anciãos entronizados, a manifestação mais elevada de glória dos santos ressurretos glorificados. Eles estão no céu. Encontram-se ao redor do trono da divindade. São puros e santos, com trajes brancos, que são a justiça dos santos. São participantes do domínio celestial. São reis da glória com coroas de ouro. Estão estabelecidos, e no lar de suas dignidades exaltadas; não em pé esperando como servos, mas assentados como conselheiros reais do Todo-Poderoso. São assistentes do Grande Juiz de vivos e mortos, e participantes no julgamento do mundo por seus pecados.” – J. A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 253.
d. Relâmpagos, trovões e vozes Apoc 4:5; Êx. 19:16; Apoc. 11:19; 16:17-19; I Sam. 22:14,15.
“...Os terrores do Sinai deviam representar ao povo as cenas do juízo. O som de uma trombeta convocou Israel a encontrar-se com Deus. A voz do Arcanjo e a trombeta de Deus convocarão, da Terra toda, tanto os vivos como os mortos, à presença de seu Juiz. O Pai e o Filho, acompanhados por uma multidão de anjos, estavam presentes no monte. No grande dia do juízo, Cristo virá "na glória de Seu Pai, com os Seus anjos". Mat. 16:27. Ele Se assentará então no trono de Sua glória, e diante dEle reunir-se-ão todas as nações.” – PP., 339.
e. Sete lâmpadas de fogo - Apoc. 4:5; 1:4; 5:6; Zac. 4:10; Prov. 15:3; Heb. 4:13
“Sendo em visão concedida a João uma vista do templo de Deus no Céu, contemplou ele ali "sete lâmpadas de fogo" (Apoc. 4:5) que ardiam diante do trono. Viu um anjo, "tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono". Apoc. 8:3. Com isto permitiu-se ao profeta ver o primeiro compartimento do santuário celestial; e viu ali as "sete lâmpadas de fogo’.” – PP., 356.
f. Mar de vidro - Apoc. 4:6; 15:2; Ezeq. 1:22; 28:14; Êx. 24:10
g. Quatro criaturas viventes - Apoc. 4:6-9
A tradução que aparece na versão inglesa do rei Tiago ‘quatro bestas’ é uma das mais infelizes em toda a Bíblia. O termo grego ‘zoa’ significa ‘ser vivente’.
Tradução de Knox: “E no centro, onde o trono estava, ao redor desse trono estavam quatro figuras viventes, que tinham olhos em todos os lugares para ver para frente e para trás.”
Revised Standard Version: “E ao redor do trono, de cada lado do trono, estão quatro criaturas viventes, cheias de olhos na frente e atrás.”
Tradução de Weymouth: “E ao redor, acima do trono, entre eles e os anciãos estavam quatro criaturas viventes, cheias de olhos na frente e atrás.”
(1) Em número de – quatro
(a) Quatro – universalidade, número que tudo inclui: Apoc. 7:1; Ezeq. 7:2; Mat. 24:31; Mar. 13:27
(2) Sua localização – nos quatro lados do trono
(3) Sua aparência
(a) Olhos em todos os lugares
(b) Natureza quádrupla
1) Primeiro, semelhante a um leão.
2) Segundo, semelhante a um bezerro.
3) Terceiro, semelhante a um homem.
4) Quarto, semelhante a uma águia.
(c) Seis asas.
(4) Sua adoração de Deus.
(a) Dão glória, honra e ações de graças a Deus.
(5) Sua relação com outros caracteres bíblicos
(a) Serafim
1) Acima de Deus assentado no Seu trono - Isa. 6:1,2
2) Tem seis asas Isa. 6:2
3) Exclamam ‘Santo, Santo, Santo’ - Isa. 6:3
(b) Querubim
1) Em número de quatro - Ezeq. 10:9, 10
2) Em presença do trono - Ezeq. 10:1; I Sam. 4:4
3) Tem quatro asas - Ezeq. 10:5, 12, 21
4) Cheio de olhos - Ezeq. 10:12
5) Tinham quatro rostos Ezeq. 10:14, 21, 22
(c) As criaturas viventes de Ezequiel 1
1) Em número de quatro - Ezeq. 1:5
2) Diante do trono - 1:22, 26-28
3) Tinham quatro asas - 1:6
4) Tinham quatro rostos - 1:6, 10
a) Semelhantes a um homem
b) O lado direito semelhante a um leão
c) O lado esquerdo semelhante a um boi
d) Semelhante a uma águia.
(d) Os carros de Zacarias
1) Em número de quatro - Zac. 6:1
2) Espíritos dos céus - 6:5
3) Em pé diante de Deus - 6:5
4) Cavalos de quatro cores
a) Vermelho - Zac. 6:2
b) Preto - 6:2
c) Branco - 6:3
d) Grisalho 6:3
5) Os carros de Deus são anjos - Sal. 68:17
“Jesus então usou vestes preciosas. ... Quando ficou completamente ataviado, achou-Se rodeado pelos anjos, e em um carro chamejante passou para dentro do segundo véu.” – PE., 251.
(e) O cavaleiro de Zacarias
1) Montado num cavalo vermelho - Zac. 1:8
2) Outros cavaleiros
Tradução de Moffat: “E atrás dele cavaleiros em cavalos que eram castanhos, pretos, avermelhados e brancos.”
3) Aqueles que o Senhor enviou à terra - Zac. 1:10
(f) As figuras dos estandartes das tribos
Segundo a tradição judaica, as tribos de Israel acampadas no deserto ao redor do tabernáculo, estavam sob as insígnias de certas tribos – para o oriente sob o estandarte de Judá, um leão; para o sul, Ruben, um homem; para o ocidente, Efraim, um boi; para o norte, Dã, uma águia.
O breve quadro que nos é dado em Apocalipse cap. 4, das quatro criaturas viventes, revela pouco a respeito de sua natureza exata e das suas responsabilidades. Entretanto, ao ajuntarmos todas as informações aproveitáveis consegue-se algumas idéias a respeito de suas funções. A sua proximidade do trono deve indicar que são personagens de grande importância. Eles ministram e permanecem bem na presença de Deus. Estão mais próximos do trono do que os vinte e quatro anciãos. Estão nos quatro lados do trono. Todas as funções do trono, são também suas funções. Têm olhos em todos os lugares, de maneira que vêem tudo, capacitados para registrar e dirigir com perfeita sabedoria e conhecimento. São eles que regem a adoração diante do trono de Deus, pois foi, quando levantaram suas vozes em louvor e glória, que os vinte e quatro anciãos se prostraram em adoração diante do Criador do céu e da Terra. Possuem um caráter quádruplo em que combinam a sabedoria e a onisciência de todos os ramos da criação, – a razão, inteligência, devoção e ardor espiritual do homem, a majestade, coragem e audácia do leão; a submissão, paciência e força do boi, e a visão, a vista penetrante, a rapidez de ação e o notável poder da águia.
Estando ligados ao santuário de Deus no céu, as criaturas viventes devem ter algumas responsabilidades de importância em ligação com os serviços do santuário e com a obra de Deus em salvar os homens. Seu serviço, forçosamente, deve ser de natureza diferente ao dos vinte e quatro anciãos que eram representados no santuário terrestre pelas vinte quatro ordens de sacerdotes. As criaturas viventes ao redor do trono de Deus são representadas no santuário terrestre pelos querubins sobre o propiciatório, representando por sua vez as hostes angélicas.
“Em cada extremidade do propiciatório estava fixo um querubim de ouro maciço. Suas faces voltavam-se um para o outro, e olhavam reverentemente para o propiciatório embaixo, e representam todos os anjos do céu que com interesse e reverência olham a lei de Deus.” – 1 SP., 272.
Enquanto que os anciãos representam os homens diante de Deus, as criaturas viventes são representantes de Deus ao homem. Enquanto que os anciãos são conselheiros junto a Deus, as criaturas viventes são observadores e executores de Deus, dos divinos decretos. Enquanto que o serviço dos anciãos é junto de Deus no céu, o serviço das criaturas viventes é tanto no grande santuário do céu como entre os justos e os pecadores da terra....” “E, quanto aos anjos, diz: ’O que de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labareda de fogo.’ ” Heb. 1:7. Muito embora as criaturas viventes possam ser reconhecidas mais propriamente como acima dos anjos, aqueles que vivem ao lado de Deus e às ordens de Deus, prontos para serem instantaneamente mandados a qualquer parte deste mundo ou do grande universo de Deus. Acham-se em todos os quatro pontos da bússola, comandando silenciosa e invisivelmente todas as atividades de Deus, dirigindo os negócios da terra de conformidade com os planos do céu.
Um conhecimento mais completo das atividades destas criaturas viventes pode ser conseguido através do estudo de um material como aquele que se tornou de utilidade para o povo de Deus.
(a) Querubim
1) Idêntico às criaturas viventes - Ezeq. 10:15, 20; 1:5, 10
2) Deus habita entre os querubins I Sam. 4:4; II Sam. 6:2; Sal. 99:1
3) Lúcifer foi querubim ungido - Ezeq. 28:14, 16.
4) Gabriel agora ocupa a primitiva posição de Lúcifer:
DTN., 780, 693, 234.
a) Está na presença de Deus - Luc. 1:19
b) Enviado aos servos de Deus - Dan. 8:16; 9:21; Luc. 1:19, 26
c) Enviado para combater os poderes de Satanás: PR., 571, 572
5) Guarda o caminho da árvore da vida - Gên. 3:24
6) A glória de Deus se retira do querubim ao caírem os juízos finais - Ezeq. 9:3; 10:4.
7) No tempo do juízo brasas de fogo são tomadas dentre os querubins e espalhadas - Ezeq. 10:2,6,7.
8) O sonido das asas dos querubins como a voz de Deus Ezeq. 10:5.
9) Um forma de mão de homem sob as asas do querubim Ezeq. 10:8.
10) Quatro rodas, uma com cada querubim Ezeq. 10:9
a) Rodas cor de berilo - Ezeq. 10:9
b) Uma roda no meio de outra roda - Ezeq. 10:10
c) Não se viravam ao andar - Ezeq. 10:11.
d) As rodas são cheias de olhos - Ezeq. 10:12.
e) Uma voz chama as rodas Ezeq. 10:13.
f) As rodas se movem com os querubins - 10:16, 19.
g) O espírito das criaturas viventes está nas rodas: Ezeq. 10:17
11) A glória de Deus levanta-se do limiar da entrada e pára de
novo sobre os querubins - Ezeq. 10:18.
12) Os querubins levantam-se da terra e postam-se à porta do lado
oriental da casa de Deus - Ezeq. 10:19.
(b) As criaturas viventes de Ezequiel
1) Quatro criaturas viventes emergem de uma nuvem, fogo e vento tempestuoso do norte - Ezeq. 1:4,5
2) A mão de um homem sob suas asas - Ezeq. 1:8.
3) Vão aonde o Espírito vai - Ezeq. 1:12.
4) Não se viram quando andam - Ezeq. 1:17.
5) Semelhantes a brasas chamejantes de fogo; relâmpagos se desprendem do fogo - Ezeq. 1:13.
6) Vão e voltam como os lampejos do relâmpago - Ezeq. 1:14.
7) Rodas sobre a terra junto às criaturas viventes - Ezeq. 1:15.
a) Rodas iguais ao berilo - Ezeq. 1:16
b) Uma roda dentro de outra roda - 1:16
c) Não se viravam ao andarem - 1:17
d) Cambas tão altas que metem medo - 1:18
e) Cambas cheias de olhos - 1:18
f) As rodas andam junto com as criaturas viventes - 1:19
g) Vão para qualquer parte que o Espírito vai - 1:20,21
h) O Espírito das criaturas viventes está nas rodas - 1:20,21.
8) O ruído das suas asas é audível quando andam - Ezeq. 1:24.
a) Como o ruído de muitas águas.
b) Como a voz do Todo-Poderoso.
c) Como a voz de um exército
9) A semelhança de um trono acima deles - Ezeq. 1:26.
a) Um assentado sobre o trono - Ezeq. 1:26
(1) Com o aspecto de âmbar ou fogo - Ezeq. 1:27.
b) Um arco como de chuva ao redor do trono - Ezeq. 1:28.
(c) Os carros de Zacarias
1) Quatro carros - Zac. 6:1
2) Cavalos de quatro cores - Zac. 6:2,3
a) Vermelho
b) Preto
c) Branco
d) Moreno ou grisalho
3) São os quatro espíritos do céu - Zac. 6:5
4) Da presença do Senhor vão para toda a terra - Zac. 6:5; comp. Luc. 1:19.
5) Sua obra está nas várias partes da terra Zac. 6:6-8
Tradução de Moffat: “Eles estavam ansiosos para estar livres e patrulhar a terra; tanto que ele disse, ‘Sede livres e patrulhai a terra.’ ”
6) Eles aquietam o Espírito de Deus - Zac. 6:8; comp. Zac. 8:2; 9:3,4,13,14; 12:8,9.
Tradução de Moffat: “Vede, aqueles que vão para a terra do norte abrandarão a minha ira contra a terra do norte.”
(d) Os cavaleiros montados de Zacarias
1) Cavalos de cores variadas - Zac. 1:8
Tradução de Moffat: “Era noite, e num sonho vi um homem (montado num cavalo castanho) postado entre as murtas no vale, e atrás dele cavaleiros em cavalos que eram castanhos, pretos, morenos e brancos.”
Tradução da Septuaginta: “Olhei de noite e vi um homem montado num cavalo vermelho, e postado entre as sombras das montanhas; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, e cinzentos, e malhados e brancos.”
2) Mensageiro de Deus para andar por todos os lugares da terra - Zac. 1:10.
Tradução de Moffat: “Estes são os correios que o Eterno enviou para patrulhar a terra.”
3) Sua missão terminada - Zac. 1:11; comp. vv. 14-16, 21; 2:8.
(e) Agentes celestiais dirigem os negócios humanos
“Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios aparecem como dependendo da vontade e façanhas humanas. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece, determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser Todo-Misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade. ...
“Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e em sua rejeição operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o predominante propósito divino estava agindo através de todos os seus movimentos.
“Esta lição é ensinada por meio de uma maravilhosa representação simbólica exibida ao profeta Ezequiel. ...Os símbolos que lhe foram apresentados revelavam, porém, um poder superior ao dos governantes terrestres...
“Algumas rodas, cruzando-se entre si, eram movidas por quatro criaturas viventes. ...As rodas eram tão complicadas em seu arranjo que a primeira vista pareciam estar em confusão: mas moviam-se em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela mão que estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas, sobre o trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris – emblema da misericórdia divina.
“Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo dos sucessos humanos acha-se sob a direção divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra.” – Educ. 173,177,178.
“Nas visões dadas a Isaías, Ezequiel e João, vemos o interesse que o Céu toma nos acontecimentos da Terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe são fiéis. O mundo não está sem um governante. O programa dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A Majestade do Céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ...
“A incansável vigilância dos mensageiros celestiais, e seu incessante empenho em prol dos que vivem na Terra, nos revelam como a mão de Deus está guiando uma roda dentro de outra. ...
“Na visão de Ezequiel, a mão divina aparece debaixo das asas dos querubins. ...
“Aquilo que a homens finitos parece confuso e complicado, a mão do Senhor pode manter em perfeita ordem. Tem meios e modos de frustrar as intenções de homens ímpios, e pode destruir o conselho dos que planejam o mal contra Seu povo.” – 2 TS., 352, 353.
(f) O derramamento dos juízos diversos
a) Um dos animais dá aos anjos das pragas as taças da ira.
b) Dá brasas de fogo ao anjo do juízo - Ezeq. 10:2, 6, 7.
c) Fogo e taças derramadas sobre a terra - Ezeq. 10:2; Apoc. 8:5; 16:1.
d) Os juízos de Deus sobre o homem - Ezeq. 9:2, 5, 6; Apoc. 8:5; 11:18, 19; 16:18, 19.
h. O serviço de louvor e glória - Apoc. 4:6-11
(1) As criaturas viventes - vv. 8, 9.
(a) Uma glorificação infinda de Deus - PE., 116.
(b) O Deus que eles adoram
1) Santo - CT. 402.
2) Onipotente
3) Eterno
(2) Os vinte e quatro anciãos - vv. 10, 11.
(a) Prostravam-se diante dEle.
(b) Lançavam suas coroas diante do trono.
(c) Deus é exaltado por sua adoração.
1) Em virtude de Seu poder de criar.
“O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres devem a existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu direito à reverência e adoração, acima dos deuses dos pagãos, enumeram-se as provas de Seu poder criador. ... E os seres santos que adoram a Deus nos Céus, declaram porque Lhe é devida sua homenagem: ‘Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque Tu criaste todas as coisas.’ Apoc. 4:11.” – GC., pp. 436, 437.
Este oratório da criação é o maior, o hino de maior regozijo de todos os tempos. Este é o querubim ungido, o regente do coro celeste, o primeiro a irromper no serviço de louvor. A ele se une o querubim celestial e por seu turno a eles se unem os vinte e quatro anciãos que, deslumbrados pela gloriosa cena, lançam suas coroas diante do trono celeste. Neste hino todo o céu se une num espírito de louvor e ações de graças. Todos os justos terão parte neste hino, pessoalmente nos dias da glória por vir, e agora em espírito ao contemplarem tudo o que Deus lhes reservou. Somente Satanás e aqueles que se juntaram a ele em recusar reconhecer a glória devida ao Criador de todas as coisas, não se unem no regozijo deste glorioso cântico.
E. O livro selado com sete selos - Apoc. 5.
1. O livro - Apoc. 5:1.
a. Na mão direita do Pai sobre o trono.
b. Escrito em ambos os lados.
c. Selado com sete selos.
(1) “Um testamento por escrito, selado com os selos de sete testemunhas, ainda que o herdeiro nele mencionado somente se tornasse “honorum possessor”, era guardado conforme prática pretoriana, confirmado pelo Imperador, e cuja posse, sendo abundantemente protegida por interditos e outros meios, era válida para todos os fins.” – R. W. Leagni, Roman Private Law, 204.
“Um testamento, segundo a forma do Testamento Pretoriano e conforme a lei romana, trazia os sete selos das sete testemunhas sobre os cordões que amarravam os tabletes ou pergaminho (veja Smith, Dic. of Greek and Roman Ant., 1:17). Um tal testamento não podia ser executado até que se abrissem todos os seus sete selos.” – Charles, International Critical Commentary, Revelation, vol. I, p. 137.
“Quando, sem mancipatio ou muncupatio, o testador tinha meramente posto os tabletes selados que continham os seus últimos desejos diante de sete testemunhas a fim de que neles pusessem seus selos ou assinaturas, o pretor dava ao herdeiro apontado por este ato, que era nulo na lei civil, o título de posse. Assim foi mais tarde tornado do maior valor, por Antonio Pios, do que herdeiro legal.” – J. Declaraiul, Rome the Law-Giver, 288.
(2) A natureza do livro selado com os sete selos
“Ao lavar Pilatos as mãos, dizendo: ‘Estou inocente do sangue deste justo’, os sacerdotes uniram-se à turba ignorante, gritando exaltados: ‘O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.’ Mat. 27:24 e 25.
“Desse modo os guias judeus fizeram a escolha. Sua decisão foi registrada no livro que João viu na mão dAquele que estava assentado no trono, no livro que ninguém podia abrir. Essa decisão lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro há de ser aberto pelo Leão da tribo de Judá.” – PJ., 294.
“Mas o homem que considera que, confessando os seus pecados, demonstra fraqueza, não achará perdão, nem verá em Cristo o seu Redentor; perseverará na transgressão e cometerá uma falta após outra e acrescentará pecado a pecado. Que fará essa pessoa no dia em que os livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles estiverem escritas?
“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias. Alguns há que são enganados. Não se apercebem do que está para acontecer na Terra. Os que têm permitido que se lhes obscureça a mente no tocante à natureza do pecado, são vítimas de um erro fatal. A menos que efetuem mudança decisiva, quando Deus pronunciar Suas sentenças sobre os filhos dos homens serão achados em falta.” – 3 TS., 414, 415.
2. Quem é digno de desatar os selos e abrir o livro? Apoc. 5:2.
a. Ninguém digno, nem no céu, terra ou debaixo da terra - 5:3.
b. João chora por não ser encontrado alguém digno - Apoc. 5:4.
“É-nos declarado que o livro continha revelações desconhecidas, e que João estava sobremaneira impaciente por entendê-las; e, que o seu choro copioso era causado pela perspectiva pessoal de poder obter um conhecimento do futuro como desejava. Pobre João, que impaciência, que mortal tolo, ficar-se perturbando por causa de uma profecia não revelada e continuar chorando no céu por não encontrar alguém que lhe abra o livro. ... Que inspiração teria esse quadro ao retratar um respeitável e disciplinado servo de Deus cheio de elevada dignidade varonil ao apresentá-lo como um filho impaciente e tolo! Não, não; João sabia pelo Espírito que nele estava, o que significava o livro selado. Ele sabia que, se ninguém fosse encontrado digno e capaz de tomá-lo da mão de Deus e tirar os selos, todas as promessas dos profetas, e todas as esperanças dos santos, e todas as pré-intimações de um mundo resgatado, falhariam.... seria a herança prometida que, agora, no momento exato da recuperação, por causa de uma falta iria para a eterna alienação? ... E olhando a questão por este ponto de vista, bem poderia um profeta fervoroso chorar, sem perder coisa alguma de sua honra e mansidão. ... Aquele livro, se não fosse exaltado e aberto, seria a desgraça e o luto da igreja. Fala de uma herança não resgatada – filhos ainda estranhos à possessão adquirida. Mas aquele livro aberto é a glória e o regozijo da igreja. É a garantia de sua reintegração naquilo que Adão perdeu – a recuperação de tudo aquilo que esteve há tanto tempo e tão cruelmente privada por causa do pecado. Por isto, enquanto este livro permanecesse fechado, os seus selos sem serem abertos, o povo de Deus permaneceria em privação, tristeza e lágrimas.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, v. I, pp. 276-278.
c. Aquele que é digno de abrir o livro
(1) O Leão da tribo de Judá - Apoc. 5:5; Gên. 49:9, 10.
(2) A raiz de Davi - Apoc. 5:5; Isa. 11:1, 10, 12.
“O fato de ser Ele introduzido exatamente aqui quer dizer que este ‘livro’ se refere ao cumprimento da profecia de Jacó a respeito de Judá, e de que é na capacidade do fundador divino do trono de Judá que se achou ser Ele digno e capaz de tomar o livro, abrir por isto os sete selos e executar o seu conteúdo.” – W.C. Stevens, Revelation, the Crown-Jewel of Biblical Prophecy, p. 117.
(3) O Cordeiro como tendo sido morto - Apoc. 5:6; Isa. 53:7; João 1:29.
“O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do ‘Leão da tribo de Judá’, e de um ‘Cordeiro, como havendo sido morto’. Apoc. 5:5 e 6. Esses símbolos representam a união do onipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis.” – AA., 589.
(a) Sete chifres – símbolos de poder, autoridade real - Deut. 33:17; Mat. 28:18; Apoc. 1:5; Dan. 4:17.
(b) Sete olhos – símbolos de onisciência, penetração
Zac. 3:8,9; 4:10; II Crôn. 16:9.
1) Os sete espíritos de Deus
d. O livro do destino
Embora não tenha sido dado nenhum nome ao livro que está nas mãos dAquele que Se assenta sobre o trono, a natureza dele é clara. É o grande livro do destino, o livro que, aberto, revelará a sorte do mundo e de todos os que já o habitaram. Este livro tem que ver com condenação – com a condenação daqueles que matam a Cristo, e de todos os que rejeitam a Sua graça salvadora. Ele tem que ver com redenção e salvação – a salvação de todos os que aceitam a Jesus como o Cordeiro de Deus. Aquele que abre este livro é tanto o que castiga como o que redime; Ele é o Leão e o Cordeiro, Aquele cujo poder é salvar e cujo direito é condenar. Este é Aquele que tem em Sua mão o título deste mundo, que possui o direito de dá-lo a quem quiser. Somente Cristo tem este poder, e somente Cristo pode abrir este livro do destino.
“... Ao ser criado, foi Adão posto no domínio da Terra. Mas, cedendo à tentação, foi levado sob o poder de Satanás. ... Quando o homem se tornou cativo de Satanás, o domínio que exercera passou para o seu vencedor. Assim Satanás se tornou o ‘deus deste século’. II Cor. 4:4. Ele usurpou aquele domínio sobre a Terra, que originalmente fora dado a Adão. Cristo, porém, pagando pelo Seu sacrifício a pena do pecado, não somente remiria o homem mas restabeleceria o domínio que ele perdera. Tudo que foi perdido pelo primeiro Adão será restaurado pelo segundo. Diz o profeta: ‘E a Ti, ó Torre do rebanho, monte da filha de Sião, a Ti virá; sim, a Ti virá o primeiro domínio.’ Miq. 4:8. E o apóstolo Paulo aponta para a ‘redenção da possessão de Deus’. Efés. 1:14. ...
“Mas Deus dera o Seu amado Filho - igual a Ele mesmo, a fim de suportar a pena da transgressão, e assim proveu um caminho pelo qual pudessem ser restabelecidos ao Seu favor, e de novo trazidos ao seu lar edênico. Cristo empreendeu redimir o homem, e livrar o mundo das garras de Satanás.” – PP., pp. 67, 69.
“Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era verdade, e disse-o para servir a seu intuito de enganar. O domínio dele, arrebatara-o de Adão, mas este era o representante do Criador. Não era, pois, um governador independente. A Terra pertence a Deus, e Ele confiou ao Filho todas as coisas. Adão devia reinar em sujeição a Cristo. Ao atraiçoar Adão sua soberania, entregando-a às mãos de Satanás, Cristo permaneceu ainda, de direito, o Rei.” – DTN., 129.
“A abertura dos sete selos significa os passos sucessivos pelos quais Deus em Cristo aclara o caminho para o desenrolar final do livro no estabelecimento visível do reino de Cristo. ... Ninguém é digno de o fazer, exceto o Cordeiro; pois Ele sozinho redimiu a herança perdida do homem, da qual o livro é o título de propriedade. A pergunta (v. 2) não é Quem deveria revelar os destinos da Igreja (isto qualquer profeta inspirado podia fazer) mas, Quem é digno de dar ao homem um novo título de sua herança perdida?” – A.R. Fausset, A Commentary Critical, Experimental and Practical, vol. VI, 674.
“Este livro é introduzido aqui para mostrar, não a história eclesiástica, mas algo do qual toda a história eclesiástica é apenas a introdução e prelúdio, e ao que as Escrituras chamam ‘a redenção da possessão adquirida ‘. ...
“A palavra redenção vem até nós do significado antigo de certas leis e costumes dos judeus. De conformidade com estas leis e costumes, era impossível alienar terras por tempo além do determinado. Ainda que o possuidor fosse forçado a dispor de suas terras; e sem levar em conta quem fosse encontrado na posse das mesmas, o ano jubileu fazia-as voltar aos representantes legais dos primitivos proprietários. Tendo por base este regulamento, havia um outro que dava ao parente mais achegado de alguém que por dificuldades ou outro fator qualquer tinha alienado a sua herança em favor de outrem, o direito de tomar a iniciativa de redimi-la; isto é, comprá-la de volta e retomá-la...
“Existe uma herança perdida e sem possuidor através destes milhares de anos...Tudo testifica de que era uma herança santa, elevada e bendita. Mas, ah, seu possuidor original pecou, e ela escapou-lhe das mãos, e toda a posteridade ficou deserdada. O livro selado, o título desta hipoteca, deste direito perdido, está nas mãos de Deus e estranhos e intrusos a têm invadido e aviltado. E desde os dias de Adão até agora, aqueles títulos têm estado nas mãos do Todo-Poderoso, sem ninguém para tomá-los ou desapossar os estranhos. ...
“O pecado não pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de Satanás é uma mera usurpação permitida por um tempo, mas de maneira alguma em detrimento de propriedade do Todo-Poderoso. O direito real ainda continua nas mãos de Deus, até que o Remidor adequado venha redimi-la, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua semente.
“Quais, na verdade, têm sido todos os esforços de homens pecadores, na política, na ciência e em todos os ramos da civilização, senão acabar com este problema de procurar possuir de novo aquilo que se perdeu em Adão... Qual, na verdade, tem sido a mola da atividade do mundo inferior, nestes tempos de esforços para seduzir os mortais, senão persuadir os homens de que são capazes de tornar real a enganadora promessa, ‘sereis como deus’ e, a despeito do Todo-Poderoso e sem Ele, fazer reconhecer no sonho do progresso humano e na guia demoníaca, o sonho de um destino melhor para o mundo e a raça. Também já estava incluído no plano de Deus há muito, entregar os reinos às suas criaturas rebeldes, para permitir que a experiência alcançasse o apogeu e, com o objetivo de tornar marcante ao máximo a queda final... O espírito de liberdade, as considerações democráticas, o comunismo universal e o esclarecimento, muito unidas aos elementos de origem infernal, o estão tentando agora, e perpetuarão os seus esforços para consumá-lo de uma maneira tão agigantada e fascinadora como o mundo jamais contemplou, mas apenas para operar a mais espantosa derrocada que já ocorreu. ...
“Jesus é o Leão, o Renovo de Judá...Ele pagou o preço de redenção de herança perdida. È o verdadeiro Remidor, que tendo há muito triunfado e sido aceito, provar-se-á também pronto e digno para completar Sua obra em resgatar aqueles títulos a longo prazo e quebrar seus selos invioláveis.” – J.A.Seiss, The Apocalypse, Vol. I,267-280
3. Abertura do livro
a. Jesus toma o livro da mão direita do Pai - Apoc. 5:7
b. Universal aclamação do Cordeiro
(1) Os anciãos e as criaturas viventes - vv. 8-10
(a) Salvas de incenso, as orações dos santos
PE., 32, 256; LS., 100; PP., 379, 380
“Entre os querubins estava um incensário de ouro e, ao as orações dos santos, oferecidas pela fé, chegarem a Jesus; e, ao apresentá-las Ele ao Pai, uma nuvem de fragrância se elevava do incenso semelhante a fumo de muitas cores... Ao ascender o fumo ao Pai, glória mui excelente provinda do trono vinha a Jesus e, dEle era derramada sobre aqueles cujas orações se tinham elevado como fragrante incenso.” – PE., 252
(b) Cântico de redenção
(2) Os anjos ao redor do trono - Apoc. 5:11
(a) Digno é o Cordeiro - v.12; Fil. 2:5-11; Sal. 2:7-9; Ezeq. 21:27
(3) Toda criatura - Apoc. 5:13.
c. As ocasiões das antífonas de louvor
(1) Ao ocupar Cristo o Seu trono sacerdotal após a ressurreição.
“Chegara agora a ocasião de o Universo celestial receber o seu Rei. ...
”Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamações de louvor e cântico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva. ...
“Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus, e a angélica multidão entra por elas, enquanto a música prorrompe em arrebatadora melodia. ...
“Ali está o trono, e ao seu redor, o arco-íris da promessa. Ali estão querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos mundos não caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho, os representantes daqueles reinos imaculados sobre os quais Satanás pensara estabelecer seu domínio - todos ali estão para dar as boas-vindas ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei. ...
“Com inexprimível alegria, governadores, principados e potestades reconhecem a supremacia do Príncipe da Vida. A hoste dos anjos prostra-se perante Ele, ao passo que enche todas as cortes celestiais a alegre aclamação: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças’ Apoc. 5:12. ...
“Hinos de triunfo misturam-se com a música das harpas angélicas, de maneira que o Céu parece transbordar de júbilo e louvor. O amor venceu. Achou-se a perdida. O Céu ressoa com altissonantes vozes que proclamam: ‘Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:13.” – DTN., pp. 832-835.
“... Agora não está ‘no trono de Sua glória’; o reino de glória ainda não foi inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como mediador, Lhe dará Deus ‘o trono de Davi, Seu pai’, reino que ‘não terá fim’. Luc. 1:32 e 33. Como sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono (Apoc. 3:21).” – GC., 416.
(2) Na primeira coroação de Cristo após Seu segundo advento
“O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio.
“Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite - as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, ‘digno é o Cordeiro’ (Apoc. 5:12) ‘que foi morto e reviveu!’ Apoc. 2:8. A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração.” – GC., pp. 647, 648.
“Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos no limiar da eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida cooperam com Cristo, considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle. Ao reunirem-se aos anjos, lançam eles suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças... ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:12 e 13.
“Ali os remidos saudarão aqueles que os guiaram ao Salvador crucificado. Unem-se em louvor Àquele que morreu para que os seres humanos tivessem vida tão duradoura quanto a de Deus. O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: ‘Digno é o Cordeiro que foi morto’ (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.” – VE., 231, 232.
“Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas, erguendo o cântico: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças." Apoc. 5:12.’ ” – DTN., 131.
“Enquanto Jesus estivera ministrando no santuário, o juízo estivera em andamento pelos justos mortos, e a seguir pelos justos vivos. Cristo recebera Seu reino, tendo feito expiação pelo Seu povo, e apagado os seus pecados. Os súditos do reino estavam completos. As bodas do Cordeiro estavam consumadas. E o reino e a grandeza do reino sob todo o Céu foram dados a Jesus e aos herdeiros da salvação, e Jesus deveria reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores. ...
“Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes. Sobre Sua cabeça havia muitas coroas, uma coroa encaixada dentro da outra. Cercado pelo exército dos anjos, deixou o Céu. As pragas estavam caindo sobre os habitantes da Terra. ... O plano da salvação se cumprira.” – PE., 280, 281.
(3) Coroação final de Jesus no fim do milênio
“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. ...
“Descendo do Céu a Nova Jerusalém em seu deslumbrante resplendor, repousa sobre o lugar purificado e preparado para recebê-la, e Cristo, com Seu povo e os anjos, entram na santa cidade. ...
“Satanás consulta seus anjos... Formulam seus planos para tomar posse das riquezas e glória da Nova Jerusalém. ...
“Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. ...
“Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus. E agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. ...
“É agora evidente a todos que o salário do pecado não é nobre independência e vida eterna, mas escravidão, ruína e morte. Os ímpios vêem o que perderam em virtude de sua vida de rebeldia. ... Todos vêem que sua exclusão do Céu é justa. ...
“Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de Deus. ... Testemunham o irromper de admiração, transportes e adoração por parte dos salvos, e, ao propagar-se a onda de melodia sobre as multidões fora da cidade, todos, a uma, exclamam: ‘Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos’ (Apoc. 15:3); e, prostrando-se, adoram o Príncipe da vida.
“Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. ... E agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. ...
“... À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto os que são fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: ‘Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.’ Apoc. 15:3. ...
“É chegada a hora em que Cristo ocupa a Sua devida posição, sendo glorificado acima dos principados e potestades, e sobre todo o nome que se nomeia. ... Ele olha para os remidos, renovados em Sua própria imagem, trazendo cada coração a impressão perfeita do divino, refletindo cada rosto a semelhança de seu Rei. ... E sobe o cântico de louvor dos que estão vestidos de branco em redor do trono: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças." Apoc. 5:12. ...
“Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás. ...
“... O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. ...
“A Terra, dada originariamente ao homem como seu reino, traída por ele às mãos de Satanás, e tanto tempo retida pelo poderoso adversário, foi recuperada pelo grande plano da redenção. Tudo que se perdera pelo pecado foi restaurado.” – GC., pp. 662-674.
(4) Através dos anos da eternidade
“A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a eternidade. No Cristo glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. ... Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: ‘Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue!’ " – GC., 651.
“E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor.
" ‘E ouvi a toda a criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.’ Apoc. 5:13.” – GC., 678.
(5) O espírito deste cântico deve ser o nosso tema hoje
“Porque não despertar a voz de nossos cânticos espirituais nas jornadas de nossa peregrinação?...
“O templo de Deus está aberto no céu, e o limiar fulgura com a glória que está destinada a toda a igreja que ama a Deus e guarda os Seus mandamentos...
“Deus ensina que devemos reunir-nos em Sua casa para cultivar os atributos do perfeito amor. Isto habilitará os habitantes da terra para as mansões que Cristo foi preparar para todos que O amam. Lá eles se reunirão no Santuário sábado após sábado, de uma lua nova à outra, para se unirem nos mais fortes sons do cântico em louvor e ações de graças Àquele que Se assenta sobre o trono, e ao Cordeiro para todo o sempre.” – 6 T., 368.
d. As criaturas viventes e os anciãos curvam-se em adoração a Deus. - Apoc. 5:14
e. A significação das admiráveis cenas de Apocalipse cinco
C. A abertura dos selos. Apoc. 6; 7; 8:1
Se o tema básico dos capítulos 4 e 5 é o juízo, então, o dos capítulos 6 e 7 é o da guerra, e neste trecho Deus é apresentado como Juiz e Guerreiro. Em Sua obra de julgamento Ele justifica os justos e condena os ímpios. Em Seus atos guerreiros Ele batalha a favor dos justos e os salva, e batalha contra os ímpios e os destrói. Esta cena marcial é semelhante à de Habacuque 3:8-15, onde Deus é apresentado como guerreiro, montado em Seus cavalos ou avançando em Seus carros de salvação a fim de salvar Seu povo; ou, avançando em marcha com o arco, indignado contra os ímpios, primeiro em desagrado, depois em ira e finalmente em furor. É semelhante à de Zac. 1:8-17 onde, no tempo do cativeiro babilônico, Deus avançou com indignação sobre cavalos vermelhos e malhados por um período de setenta anos, mas que passado o tempo, avançou com conforto e misericórdia sobre cavalos brancos de salvação.
Semelhanças notáveis aparecerão ao confrontarmos o simbolismo de Apoc. 4-7 com o de Apoc. 19 onde são descritos os eventos finais do grande conflito contra as hostes do mal. Em ambas as cenas aparece uma descrição com o céu aberto (4:1; 19:11); Deus assentado sobre o trono 4:2, 9; 5:13; 19:4, 6; salvação, glória, honra e poder são descritos como sendo do Senhor (5:1; 7:10, 12; 19:1); há um ruído de trovão (6:1; 19:60); Deus como Juiz e vingador do sangue de Seus servos (6:10; 19:2); as quatro criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos prostram-se em adoração (4:10; 5:8, 14; 19:6-8); um cavalo branco em avanço para a batalha (6:2; 19:11); coroas sobre as cabeças dos cavaleiros nos cavalos brancos (6:2; 19:12); e há uma espada afiada para destruir as nações e tirar a paz da terra (6:4; 19:15).
Se Apoc. 4:7 apresenta Deus como Juiz e como Guerreiro, Apoc. 19:11 menciona especificamente o fato de que Ele ‘julga e peleja com justiça’. Em Apoc. 6:10 é feita a pergunta, ‘até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue?’, enquanto que no cap. 19:2, Ele ‘julgou’ e ‘vingou o sangue dos Seus servos’.
Cuidadosamente estudado, Apoc. 4-7 se demonstrará ser um tema intimamente entrelaçado, em que todas as partes se adaptam inteiramente e se harmonizam perfeitamente com as cenas similares dadas noutras partes da Bíblia e do Espírito de Profecia. Deus assentado em Seu trono eterno no céu, ao tratar com os justos e os ímpios nesta terra, é tanto o Juiz supremo como o Comandante chefe.
O gráfico que se segue poderá tornar mais claro o assunto destes capítulos.
LADO MISERICÓRDIA ATITUDE DE DEUS JUSTIÇA
Deus Santos Aceitam Agrada Justificados
Satanás Ímpios Resistem Desagrada Avisados
Desprezam Ira Advertidos
Rejeitam Furor Condenados
./... RESULTADO CAVALOS SELAMENTO
Vitória Branco Santidade Céu
Tribulação Vermelho
Desgraça Preto
Condenação Pálido Depravação Inferno
1. O uso e o objetivo do selo
Os selos eram largamente usados no oriente antigo. Eram colocados em documentos para indicar poder, autoridade e autenticidade. Sobre objetos materiais eram empregados como títulos de propriedade. Em contratos e acordos eram reconhecidos como garantias de validade. Um objeto selado ficava sob a autoridade e controle do indivíduo cujo selo estava no objeto. Um decreto ou ordem que continha o selo do rei tinha a autoridade de rei. Um documento comercial que trazia selos de testemunhas era considerado legal com evidências da mais alta autoridade e o documento selado era autenticado. Um pacote selado, um túmulo, tablete, mandado ou testamento, não podia ser aberto senão por aquele que tinha a autoridade de abrir o selo.
2. As lições e os fatos básicos dos selos e das mensagens de selamento
A visão de João da abertura do rolo selado com os sete selos é apresentada pelos dois capítulos mostrando cenas das mais notáveis e impressivas que se acham reveladas em qualquer parte da palavra de Deus. Os portais do céu se acham abertos ante o olhar estupefato do profeta que contempla o próprio Deus assentado em Seu trono eterno. Os supremos funcionários do universo celestial estão presentes. Também Jesus está presente; como Cordeiro de Deus e Salvador daqueles que se arrependem, e como o Leão da tribo de Judá para os ímpios que persistem na rebelião contra Deus. Na mão do Pai está um rolo selado com sete selos. É um documento de suprema importância que tem relação com a sorte eterna dos seres da Terra. Em todo o Universo de Deus, Jesus é o único digno de partir os selos e abrir o livro. E a razão de ser Ele digno é ter sido Ele Aquele que foi morto pelos pecados do homem tornando possível, pelo Seu sangue, a redenção eterna dos perdidos. Logo após ter Ele tomado o livro, a cena que se segue, mostra a exultante adoração e louvor que é dado a Cristo por ocasião da Sua coroação por todos os habitantes do céu e da Terra. Onde nas cenas apresentadas pelos profetas se pode encontrar algo comparável a isto? Onde em toda a história se pode encontrar alguma cena gloriosa como esta?
Tudo isto, contudo, é preliminar à visão da abertura dos selos do profeta e do selamento dos filhos de Deus. Certamente temos nesta última visão algo de suprema importância que envolve a suma das mais elevadas esperanças do homem, algo destinado a levar os homens à concretização das suas esperanças, ou falhando isto, levá-los a compreender a terrível sorte que aguarda os sentenciados. O quadro a nossa frente é de vida ou de morte, de gloriosa vitória ou ignominiosa derrota, de clamor às rochas para que escondam da ira do Cordeiro ou de irreprimíveis manifestações de adoração e louvor pela consumação dos nossos maiores desejos.
Notai a maneira notável como estes capítulos apresentam o contrastante destino dos justos e rebeldes:
PARA OS SALVOS
PARA OS PERDIDOS
Jesus, o Cordeiro que foi morto -
Apoc. 5:6.
Jesus, o Leão de Judá - Apoc. 5:5.
Cavalo branco - Apoc. 6:2
Cavalo preto - Apoc. 6:5.
Vencedor e para vencer - 6:2.
Morte e inferno - 6:8.
Em pé diante do trono - 7:9.
Escondidos nas rochas e cavernas
Apoc. 6:15
‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono’ - 7:10.
‘Escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono’
Apoc. 6:16.
Deus limpará de seus olhos toda a lágrima - 7:17.
Vinda do grande dia da ira sobre eles - 6:17.
O livro desselado – Redimidos por Seu sangue - 5:9.
O livro desselado – Seu sangue deles é requerido - PJ., 294, 295.
a. Em andamento um grande conflito entre as forças do bem e do mal
“Vi em visão dois exércitos em terrível conflito. Um deles ostentava em suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira manchada de sangue do Príncipe Emanuel. ...
“O combate prosseguia. A vitória ia alternadamente de um para outro lado. Às vezes os soldados da cruz cediam terreno, ‘como quando desmaia o porta-bandeira’. Isa. 10:18. Mas a sua retirada aparente não foi senão para ganhar uma posição mais vantajosa. ...
“A igreja, porém, deve combater e combaterá contra inimigos visíveis e invisíveis. Estão a postos forças satânicas sob forma humana.” ... – VE., 228, 229.
b. As forças de Deus tomarão parte ativa nesta guerra até o fim
“A igreja é hoje militante. Enfrentamos agora um mundo em trevas de meia-noite, quase inteiramente entregue à idolatria. Mas aproxima-se o dia em que a batalha terá sido ferida, e ganha a vitória. A vontade de Deus deve ser feita na Terra como o é no Céu.” – VE., 229.
“Necessitamos do ardor do herói cristão que consegue suportar o olhar d’Aquele que é invisível. Nossa fé deve ressuscitar. Os soldados da cruz devem exercer uma influência positiva para o bem. ...
“Não devemos ver o mundo de hoje cristãos que em todos os atos de suas atividades são dignos do nome que têm? Quem aspira praticar atos dignos de valentes soldados da cruz? Estamos vivendo bem próximos do final do grande conflito.” – 8 T., 45, 46
c. Sem levar em conta como as coisas possam parecer aos homens, Deus tem os negócios deste mundo sob Seu controle e tem agentes que Lhe cumprirão a vontade
“Nas visões dadas a Isaías, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu toma nos acontecimentos da terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe são fiéis. O mundo não está sem um dominador. O programa dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A Majestade do céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ...
“A incansável vigilância dos mensageiros celestiais e seu incessante empenho em prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mão de Deus está guiando uma roda da outra. O instrutor divino diz a cada qual que desempenha uma parte em Sua obra o que outrora disse respeito de Ciro: ‘Eu te cingirei; ainda que tu me não conheças’.” – 3 TS., 352.
“Nas margens do rio Quebar contemplou Ezequiel um remoinho que parecia vir do norte... algumas rodas, cruzando-se entre si, eram movidas por quatro criaturas viventes. ... As rodas eram tão complicadas em seu arranjo que à primeira vista pareciam estar em confusão: mas moviam-se em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela mão que estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas sobre o trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris – emblema da misericórdia divina.
“Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo dos sucessos humanos acha-se sob a direção divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra...
“A história das nações que uma após outra, tem ocupado seus destinados tempos e lugares, testemunhando inconscientemente da verdade da qual elas próprias desconheciam o sentido, fala a nós. A cada nação, a cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano. Homens e nações estão sendo hoje medidos pelo prumo que se acha na mão d’Aquele que não comete erro. Todos estão pela sua própria escolha decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito.” – Ed., 177, 178.
d. Deus assiste os justos em suas lutas e encaminhá-los-á ao triunfo final
“Irmãos, não é tempo de nos lamentarmos e entregarmos ao desespero, nem de ceder à dúvida e incredulidade. Cristo não é para nós um Salvador que jaz no sepulcro de José, vedado por uma grande pedra selada com o selo romano; temos um Salvador ressuscitado. É o Rei, o Senhor dos exércitos, que está assentado entre querubins, e que no meio da peleja e do tumulto das nações continua a guardar Seu povo. Aquele que domina nos céus é nosso Salvador. ... Quando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas da ira de Deus atravessarem o coração de Seus inimigos, Seu povo estará seguro em Suas mãos." – 3 TS., 353.
"Nós podemos triunfar gloriosamente, pois nenhuma alma crente que vigia e ora será presa dos enganos do inimigo. Todo o céu esta interessado em nosso bem estar e espera por nossas petições de força e sabedora. Homem ímpio algum, nem espírito maligno, pode impedira a obra de Deus em Seu povo ou privá-lo de Sua presença, se com corações contritos e subjugados, cada um deles reclamar as Suas promessas. Toda influência oposta, seja secreta ou aberta, pode ser resistida com êxito, 'não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.' " – EGW, R & H., 11-1-1887; 8-3-1945.
e. Deus resiste aos ímpios e opõe-Se aos seus intentos.
"Aquele que não tosqueneja, que opera continuamente pelo cumprimento de Seus desígnios, há de levar avante a Sua obra. Ele embargará os propósitos dos ímpios, e confundirá os conselhos dos que tramam maldades contra o Seu povo." – MDC., 121.
"O Leão de Judá, cuja ira será tão terrível para aqueles que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de nuvens proferirá ira e terror para os transgressor da lei de Deus, mas luz, misericórdia e livramento para aqueles que guardarem Seus mandamentos. O Braço forte para destruir os rebeldes, será forte para libertar os leais." EGW, R & H 11/01/1887; 08/01/1945.
f. Deus manda juízos sobre homens a fim de levá-los ao arrependimento.
“Os pesados juízos que deviam cair sobre os impenitentes - guerra, exílio, opressão, a perda de poder e prestígio entre as nações - tudo isso devia vir, para que os que neles reconhecessem a mão de um Deus ofendido, pudessem ser levados ao arrependimento.” – PR., 309.
g. Juízos cada vez mais severos são mandados repetidamente com o objetivo de fazer com que os homens considerem os juízos finais e se preparem antes que eles caiam.
“Os anjos destruidores têm a seguinte missão dada pelo Senhor: ‘Começai pelo meu Santuário’. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa. Se as advertências dadas por Deus são negligenciadas, se vos permites acalentar o pecado, estais selando o destino de vossas almas; Sereis pesados na balança e achados em falta." – E. G. White, R & H., 11/01/1887; 08/01/1945.
“ ‘E tu Cafarnaum, que te ergues até o céus, serás abatida até aos infernos. ... Porém, Eu vos digo que haverá menos rigor para os de Sodoma, do que para ti.’ ...
“O Senhor aniquilou duas de nossas maiores instituições estabelecidas em Battle Creek e nos transmitiu uma advertência após outra, tal como Cristo antigamente, advertiu Betsaida e Cafarnaum.... O Salvador insiste com os errantes para que se arrependam. Os que humilham o coração e confessam os pecados serão perdoados. Suas transgressões serão reveladas. Mas o homem que considera que, confessando os seus pecados, demonstrarão fraqueza, não achará perdão. ... Que fará essa pessoa no dia em que os livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles estiverem escritas?
“O quinto capítulo de Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias. Alguns há que são enganados. ... A menos que efetuem mudança decisiva, quando Deus pronunciar Suas sentenças sobre os filhos dos homens serão achados em falta. ...
“ ‘E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o Sol tornou-se negro como saco de silício, ... e o céu retirou-se como um livro que se enrola, ... e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande dia da Sua ira e quem poderá subsistir?’ Apoc. 6:12-17.
“ ‘Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão. ... diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos; e aclamando com grande voz, dizendo: salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. ... Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima.' Apoc. 7:9-12.
“Nestes passos das Escrituras são apresentados dois grupos de pessoas. Um deles se deixou enganar e aliou-se aos inimigos do Senhor. Interpretaram erroneamente as mensagens que lhes foram dirigidas e revestiram-se de justiça própria. Para eles não havia malignidade no pecado. Ensinaram mentiras como se fossem verdades e por sua causa muitos se extraviaram.
“É-nos preciso, agora, vigiar-nos a nós mesmos. Foram-nos feitas as advertências. Não podemos ver o cumprimento das predições de Cristo, contidas no vigésimo primeiro capítulo de Lucas?...
“ ‘Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o nosso Senhor. ... Porém se aquele Meu servo disser consigo: o meu Senhor tarde virá; e começar a espancar os seus conservos e a comer e a beber com os ébrios, virá o Senhor daquele servo num dia em que O não espera, e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.' Mat. 24:42-51.” – 3 TS., pp. 413-417
h. Deus manda, afinal, juízos irrevogáveis de condenação e morte sobre os impenitentes
“Com exatidão infalível, Aquele Ser infinito guarda um acerto de contas com todas as nações. Enquanto Sua misericórdia é seguida de apelos ao arrependimento, este relatório permanece em aberto; mas quando atinge um certo limite fixado por Deus, começa o ministério de Sua ira. O relatório é encerrado. A paciência divina se esgota. Não há apelação em seu favor." – E. G. White, R&H., 11/01/1887.
"A cada nação que tem subido ao cenário da atividade, tem sido permitido que ocupasse seu lugar na terra, para que se pudesse ver se ela cumpriria o propósito do 'Vigia e Santo'. A profecia delineou levantamento e queda dos grandes impérios mundiais - Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Com cada um destes, assim como com nações de menos poder tem-se repetido a história. Cada qual fracassou; esmaeceu sua glória, passou-se-lhe o poder e o lugar foi ocupado por outra nação.
“Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e com esta rejeição operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o predominante propósito divino estava agindo através de todos os seus movimentos.
“Esta lição é ensinada por meio de uma maravilhosa representação simbólica exibida pelo profeta Ezequiel durante o seu exílio na terra dos Caldeus. ...
“A subversão final de todos os domínios terrestres está claramente predita na Palavra da Verdade. Na profecia proferida quando a sentença divina foi pronunciada sobre o último rei de Israel, deu-se esta mensagem:-
“ ‘Assim diz o Senhor Jeová: Tira o diadema e levanta a coroa... exalta ao humilde, humilha ao soberbo. Ao revés a porei, e ela não será mais, até que venha Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei’. ...
"Nesta época, anterior à grande crise final, assim como foi antes da primeira destruição do mundo, acham-se homens absortos nos prazeres e satisfação dos sentidos.
“Pelo levantamento e queda de nações, como se acha explicado nas páginas das Escrituras Sagradas, necessitam aprender quão sem valor a simples aparência e a glória do mundo. Babilônia, com todo seu poder e magnificência, quais desde então o mundo não mais viu - poder e magnificência que ao povo daquela época pareciam estáveis e duradouros - quão plenamente passou ela. Como a 'flor da erva' ela pereceu. Assim perece tudo que não tem a Deus como seu fundamento." – Ed., pp. 176, 177, 179, 183
i. O diagrama histórico dos negócios deste mundo está sob a direção do céu.
“A história que o grande EU SOU assinalou em Sua Palavra, unindo-se cada elo aos demais na cadeia profética, desde a eternidade no passado até à eternidade no futuro, diz-nos onde achamos hoje, nos prosseguimentos dos séculos, e o que se poderá esperar no tempo vindouro. Tudo que a profecia predisse como devendo acontecer, até a presente época, tem-se traçado nas páginas da história, e podemos estar certos de que tudo que ainda deve vir se cumprirá em sua ordem. ...
“... Hoje, os sinais dos tempos declaram que nos achamos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. Tudo em nosso mundo está em agitação. Ante os nossos olhos cumprem-se a profecia do Salvador relativa aos acontecimentos que precedem Sua vinda: 'Ouvires de guerra e rumores de guerra. ... Portanto se levantará nação contra nação e reino contra reino, e haverá fome e pestes, e terremotos em vários lugares.' " – Ed., 178, 179.
"A crise se aproxima apressadamente. Os sinais que tão rapidamente se avolumam mostram que o tempo de visitação de Deus está para chegar. Embora de mau grado em punir, não obstante punirá e isto presto. Os que andam na luz verão os sinais da aproximação do perigo. ...
"Cristo no monte das Oliveiras narrou os terríveis juízos que precederão a Sua segunda vinda: 'E ouvireis de guerra e rumores de guerras'. 'Portanto se levantará nação contra nação e reino contra reino, e haverá fome e pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores.' Conquanto estas profecias tenham tido cumprimento parcial na destruição de Jerusalém, tem uma aplicação bem mais diretas nestes últimos dias.
"João também foi testemunha das terríveis cena que terão lugar como sinais da vinda de Cristo. Viu exércitos se ordenando para guerra, e os corações dos homens desmaiando de terror. ... ' 'Viu as taças da ira de Deus serem abertas, e pestilências, fome e morte sobrevir aos habitantes da terra.
"Já o repressor Espírito de Deus está sendo retirado da terra. Furacões, tempestades, tormentas, fogo e inundações, desastres em terra e mar, seguir-se-ão em rápida sucessão. A ciência procura explicar tudo isto. Os sinais que se condensam ao nosso redor, falando da breve aproximação do Filho de Deus, são atribuídos a qualquer outra que não a causa verdadeira. ...
"O programa de eventos vindouros está nas mãos do Senhor; o mundo não está sem um governante. A majestade do céu tem o destino das nações, tanto quanto os negócios de Sua igreja, em Suas próprias mãos." – E. G. White, R&H., 11/01/1887
j. Os anjos de Deus estão agora segurando os ventos e conservando sob controle divino os acontecimentos da terra até que a obra de Deus esteja terminada.
“Os anjos acham-se hoje a refrear os ventos das contendas, para que não soprem antes que o mundo haja sido avisado de sua condenação vindoura; mas está-se formando uma tempestade, prestes a irromper sobre a terra; e, quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá uma cena de lutas que nenhuma pena poderá descrever." Ed., 179
k. A época atual é de tremenda significação e interesse, pois o mundo acha-se face a face com a hora de sua última grande crise.
“A atualidade é uma época de absorvente interesse para todos os que vivem. Governadores e estadistas, homens que ocupam posição de confiança e autoridade, homens e mulheres pensantes de todas as classes, tem fixa a sua atenção nos fatos que se desenrolam em redor de nós. Acham-se a observar a relações tensas e inquietas que existem entre as nações. Observam a intensidade que está tomando posse de todo o elemento terrestre, e reconhecem que algo de grande e decisivo está para ocorrer, ou seja, que o mundo se encontra à beira de uma crise estupenda.” – Ed., 179.
“Já os juízos de Deus estão por toda a parte na terra, são vistos em tempestades, em enchentes, em terremotos, em perigos em terra e mar. O grande EU SOU está falando àqueles que anulam Sua Lei: Quando a ira de Deus se derramar sobre a terra quem então será capaz de ficar em pé? ... Permanecer firmes na defesa da verdade e da justiça quando a maioria nos abandona, guerreais as batalhas do Senhor, quando são poucos os campeões, esta será a nossa prova. ...
“Os sinais revelam que está próximo o tempo em que o Senhor manifestará estar a peneira em Suas mãos e que logo purificará totalmente a Sua casa. ...
“O profeta, contemplando os séculos, teve a época atual diante de si em visão. As nações da atualidade tem sido o recipiente de misericórdia sem precedentes. As melhores bênçãos dos céus lhes têm sido dadas; contudo, crescente orgulho, cobiça, idolatria, desprezo a Deus e baixa ingratidão se acham registrados contra elas. Estão quase encerrando sua conta com Deus.
“Estamos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. A profecia logo se cumprirá. O Senhor está às portas. Logo se abrirá diante de nós um período de preponderante interesse para todos os viventes. Os conflitos do passado serão revividos. Novos conflitos surgirão. As cenas que se desenrolarão em nosso mundo nem mesmo são sonhadas.
“Que todos os que tem recebido a luz, que tem tido a oportunidade de ler e ouvir a profecia, dêem atenção e guardem as coisas que nela estão escritas; ‘porque o tempo está próximo’”. – E.G. White, R & H., 11-1-1887
1. Antes de romper a crise final, Deus traçará uma linha divisória acentuada entre leais e desleais, tornando claramente distintos aqueles que serão Seu através da eternidade.
“O dia da vingança de Deus será colocado somente na testa daqueles que suspiram e clamam por causa das abominações cometidas na terra.
“Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. ...
“Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; não mais haverá graça, nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus vivo estará sobre o Seu povo.
“Nem todo os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus.
“Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer.
“...quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade.
“Agora é o tempo de preparar-nos. O selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo. Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso. Todos os que receberem o selo devem ser imaculados diante de Deus - candidatos para o céu.” – 2 TS, 67-71.
“A ordem é ‘passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa das abominações que se cometem no meio dela’.
“No tempo em que Sua ira romper em juízos, os humildes, os devotados seguidores de Cristo serão distinguidos do resto do mundo por sua angústia de alma.
“A classe que não sente aflição por seu declínio espiritual, nem geme pelos pecados de outros, será deixada sem o selo de Deus. O Senhor ordena aos Seus mensageiros, os homens que tem as armas destruidoras nas mãos: ‘Passai pela cidade após Ele, e feri:... mas a todo o homem que tiver o Meu sinal não vos chegueis; e começai pelo Meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.’
“Aqui vemos que a igreja - o santuário do Senhor - foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os homens velhos, aqueles a quem Deus concedera a grande luz, e que do povo, traíram-lhe a confiança.
“Os homens não podem discernir os anjos sentinelas retendo os quatro ventos para que não soprem até que os servos de Deus estejam selados; mas quando Deus mandar os anjos soltarem os ventos, haverá uma cena tal da ira de Sua vingança que pena alguma pode descrever.” – E.G. White, R&H., 11-1-1887.
m. As lições que o povo de Deus precisa aprender, são lições de confiança, fé, resignação e coragem.
“O futuro de importância está diante de nós. Para enfrentar suas provas e tentações, e para executar as tarefas, requerer-se-á grande fé, energia e perseverança.
“No tempo de provação bem à nossa frente, a garantia da segurança de Deus será dada aqueles que guardam a palavra de Sua paciência. Se tendes cumprido com as condições da Palavra de Deus, Cristo será para vós um refúgio na tempestade....” – E.G. White, R&H., 11-1-1887, 8-3-1945.
“Quando o Senhor sair como vingador, virá também como protetor de todos aqueles que preservaram a fé em sua pureza e se conservaram imaculados do mundo.” – 5 T., 210.
“Ânimo, fortaleza, fé e implícita confiança no poder de Deus para salvar, não nos vêm num instante. estas graças celestiais são adquiridas pela experiência dos anos. Por uma vida de santo esforço e firme apego à retidão, os filhos de Deus estiveram selando seu destino.
“Sim, fé viva e eficaz! Dela necessitamos; devemos possuí-la, ou desfaleceremos e fracassaremos no dia da prova. As trevas que então hão de cair em nosso caminho não deverão desanimar-nos nem levar-nos ao desespero. É o véu com que Deus cobre Sua glória, ao vir Ele para comunicar Suas ricas bênçãos. Deveríamos saber isto por nossa experiência passada. No dia em que Deus tiver uma contenda com o Seu povo, esta experiência será uma fonte de conforto e esperança.” – 2 TS., 67, 70
n. Em tempos de crise severa, quando as forças do mal triunfam aparentemente, Deus deseja que Seu povo se encoraje ao vê-Lo assentado no trono eterno com grande amor e poder.
(1) Foi sob circunstâncias difíceis e desalentadoras que Isaías, sendo ainda moço, foi chamado para exercer o ministério da profecia. Seu país estava nesse tempo ameaçado de destruição. Por sua transgressão da Lei de Deus, o povo judeu se privava da proteção divina, e os exércitos dos assírios estavam a ponto de invadir o reino de Judá. Deveriam os deuses de Nínive dominar a terra em desafio ao Deus do céu?
“Esses pensamentos lhe acudiam em tropel ao espírito, quando Isaías se achava no pórtico do templo santo. De repente, pareceu-lhe que a porta e o véu do interior se abriram ou foram corridos, sendo-lhe permitido relancear a vista para dentro do Santo dos Santos, onde nem mesmo os pés de um profeta poderiam pisar. Perpassou-lhe então diante dos olhos uma visão em que Jeová apareceu sentado num alto e sublime trono, enchendo Seu séquito o recinto do templo.
“Que aconteceria se os poderes terrestres se arregimentassem contra Judá? Que sucederia se Isaías enfrentasse oposição e resistência em sua missão? Contemplara o Rei, o Senhor dos exércitos; ouvira o canto dos serafins: ‘Toda terra está cheia da Sua glória’; e o profeta foi confortado para a obra que tinha à frente. A lembrança desta sua visão o acompanhou através de toda a sua longa e árdua missão.” – 2 TS., 348, 349
(2) Ezequiel
“Ezequiel, o melancólico profeta do exílio na terra dos caldeus, foi agraciado com uma visão que lhe ensinou a mesma lição de fé no Deus Todo-Poderoso de Israel. Algumas das rodas de aparência estranha, girando umas dentro das outras, pareciam movidas por criaturas viventes. E acima de tudo isto havia uma semelhança de trono, como duma safira; e sobre a semelhança do trono havia como que a semelhança de um homem no alto sobre ele. ...
“O complexo de rodas visto por Ezequiel, era uma combinação tão complicada que à primeira vista lhe pareceu uma verdadeira confusão. Mas quando se moviam, havia nelas a mais admirável ordem e perfeita harmonia. Essas rodas eram impelidas por criaturas celestiais, e acima de todo aquele conjunto estava assentado sobre um trono de safira o Deus eterno.
“Esta visão foi dada a Ezequiel num tempo em que seu espírito se achava abatido por tristes pressentimentos. Via desolada a terra de seus pais. A cidade outrora tão populosa estava despovoada. A voz de alegria e o cântico de louvor ali não eram mais ouvidos. O profeta mesmo é peregrino em terra estranha, onde imperavam, supremas, a desmedida ambição e a selvagem crueldade. As injustiças e tiranias que era obrigado a presenciar, contristavam-lhe a alma e de dia e de noite se queixava amargamente. Mas os símbolos gloriosos que lhe foram apresentados junto ao rio Quebar, revelaram-lhe um poder muito superior ao dos dominadores terrestres. Acima do orgulho e crueldade dos reis da Assíria e babilônia, estava entronizado um Deus de misericórdia e verdade.
“Aquele complexo de rodas que ao profeta se afigurava uma enextricável confusão, era governado por mão onipotente. O Espírito de Deus, que lhe fora mostrado movendo e dirigindo aquelas rodas, convertia aquela confusão em harmonia; do mesmo modo o mundo inteiro se acha sob o Seu domínio. Miríades de entes celestiais estão prontos para sobre a Sua palavra dominar o poder e os planos dos homens maus, e fazer tudo redundar em benefício dos fiéis servos de Deus.” – 2 TS., 349-351
(3) Zacarias
“Zacarias teve uma série de visões referentes à obra de Deus na Terra. Essas mensagens, dadas na forma de parábolas e símbolos, vieram num tempo de grande incerteza e ansiedade, e foram de peculiar significação para os homens que estavam avançando em nome do Deus de Israel. Parecia aos líderes como se a permissão dada aos judeus para reconstruir estivesse prestes a sofrer impedimento; o futuro parecia muito negro. Deus viu que Seu povo estava em necessidade de ser sustido e animado por uma revelação de Sua infinita compaixão e amor.” – PR., 580.
(4) Os discípulos de João e de Jesus
“O Salvador contemplou os anos que se estendiam diante dos Seus discípulos, não como haviam sonhado, ao brilho da prosperidade e da honra mundanas, mas obscurecidos pelas tempestades do ódio humano e da ira satânica. Por entre os conflitos e ruína nacionais, seriam os passos dos discípulos rodeados de perigos, oprimindo-se-lhes muitas vezes o coração de temor. Eles veriam Jerusalém reduzida à desolação, o templo arrasado, seu culto para sempre acabado, e Israel disperso para todas as terras, quais náufragos em uma praia deserta. Jesus disse: ‘E ouvireis de guerras e de rumores de guerras.’ ‘... se levantará nação contra nação, e reino contra reino’ ... Todavia os seguidores de Cristo não deviam temer que sua esperança ficasse perdida, ou que Deus houvesse abandonado a Terra. O poder e a glória pertencem Àquele cujos grandes desígnios avançam ainda, não entravados, rumo à consumação.” – MDC., 120.
“Da mesma maneira, quando Deus estava a aponto de revelar a João, o discípulo amado, a história futura de Sua igreja, deu-lhe uma segurança do interesse e cuidado do salvador pelo Seu povo. Ao passo que João recebia a revelação das últimas grandes lutas da igreja com as potências do mundo, foi-lhe dado também contemplar a vitória final e a libertação dos fiéis. Viu a igreja empenhada num conflito moral com a besta e sua imagem, e a adoração dessa besta imposta sob pena de morte. Mas, olhando através do fumo e do ruído da batalha, notou sobre o monte Sião, unido ao Cordeiro, um grupo que, em vez do sinal da besta, ‘em suas testas tinham escrito o nome de Seu Pai.’ ” – 2 TS., 351
(5) O povo de Deus hoje
“Encontramo-nos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. Acha-se diante de nós uma crise, como o mundo jamais presenciou. E, quão doce nos é, a nós, como aos primeiros discípulos, a certeza que nos é dada, de que o reino de Deus domina para sempre!” – MDC., 121.
“Necessitamos exercer fé em Deus porque estamos justamente enfrentando um tempo de grandes provações. Cristo, no monte das Oliveiras enumerou os juízos terríveis que deviam preceder Sua volta: ‘E ouvireis de guerras e de rumores de guerras’. ...
“As profecias rapidamente se estão cumprindo. O Senhor está às portas. Está prestes a inaugurar-se um período da mais alta importância para todos os viventes. As controvérsias do passado serão revividas, e outras novas suscitadas. As cenas que deverão desenrolar-se neste mundo não são nem sequer sonhadas. ... Uma crise está iminente.
“Entretanto, os servos de Deus não devem confiar em si mesmos nesta hora calamitosa. Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu toma nos acontecimentos da terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que lhe são fiéis.” – 2 TS., 351-352.
c. Deus deseja que seu povo tenha sempre em mente de que a vitória final no grande conflito contra as forças do mal será com as forças da justiça.
“Existem reveladas nestes últimos dias visões de glória futura, cenas traçadas pela mão de Deus; e estas devem ser prezadas por Sua Igreja. ...
“Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos no limiar da eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida cooperam com Cristo, considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle. Ao reunirem-se aos anjos, lançam eles suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças... ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre." Apoc. 5:12 e 13.
“...Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: "Digno é o Cordeiro que foi morto" (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.
" ’Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; ...’ Apoc. 7:9 e 10.
" ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem Sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de Seus olhos toda a lágrima.’ " Apoc. 7:14-17.” – VE., 231, 232.
“Não haveríeis de querer apropriar-vos da inspiração da visão? Não haveríeis de querer deixar a mente demorar sobre o quadro? Não quereríeis ser verdadeiramente convertido, e então avançar trabalhando num espírito totalmente diferente do espírito em que trabalhaste no passado, afastando o inimigo e lançar por terra toda a barreira que se opõe ao avançamento do evangelho, encher os corações da paz da luz e da alegria do Senhor?” [fonte não citada]
Nota: Deve se notar que as citações do Espírito de Profecia acima não foram selecionadas à esmo, mas foram tiradas de várias seções que tratam dos assuntos dos selos e da obra do selamento e que estão citadas na bibliografia que segue este capítulo. Um estudo meticuloso deste material como um todo revelará, assim cremos, os fatores básicos do assunto dos selos e indicará a importância que tem para estes últimos dias em que vivemos.
3. A abertura do livro e a abertura dos selos
“O ‘livro’ na antiguidade era um rolo. Para desenrolá-lo era preciso cortar ou quebrar todos os sete cordões com as quais eram amarrados.” – Harry Rimmer, carta de 14-03-1941.
“Na leitura do livro, as partes que por si não são precedidas pela abertura dos selos que lhe correspondem embora, na realidade, o livro esteja todo escrito, nada nele se lê.” – RCH., Lenski, Interpretation of St. John’s Revelation, 217.
“Os selos são abertos sucessivamente, para no fim, quando os acontecimentos simbolizados pelos selos já tiverem passado, dar acesso ao conteúdo (do livro) num todo perfeito.... As aberturas dos selos significam os passos sucessivos pelos quais Deus em Cristo esclarece os caminho para a leitura final do livro no estabelecimento no reino de Cristo.” – A.R. Fausset, A Commentary on the Old and New Testaments, vol. VI, 674.
“Os guias judeus fizeram a escolha. Esta decisão lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro a de ser desselado pelo Leão da tribo de Judá.” – PJ., 294.
4. O primeiro selo Apoc. 6:1, 2.
a. A ordem da criatura vivente
Deve-se notar que a palavra grega Erkou que aparece na versão do rei Tiago traduzida para ‘vem’, também significa ‘vai’. Está no imperativo presente, o qual assim indica ação contínua. O significado seria algo semelhante a ‘segue teu caminho’. Lenski traduz ‘vai indo’.
b. Cavalos e carros são tipos dos mensageiros da parte de Deus. Zac. 1:8-11; 6:2-5; Hab. 3:8; Joel 2:4, 11; Jer. 4:13; II Reis 6:16,17; Salmos 68:17; 18:10.
c. A relação entre os cavalos e as quatro criaturas viventes.
A ordem, no caso do primeiro cavalo, partiu sem dúvida da primeira das criaturas viventes, pois na abertura do segundo, terceiro e quarto selos, a ordem foi dado pela segunda, terceira e quarta criatura vivente respectivamente (vv. 3,5,7). As indicações são de que cada cavalo estava sobre a orientação de uma das quatro criaturas viventes, e saiam para a missão que lhes cabia em resposta à ordem divina. Ao se abrir cada um dos quatro primeiros selos era dada uma ordem, e a cena que segue é de um cavalo com seu cavaleiro a caminho para cumprir sua missão.
As quatro criaturas viventes de Apocalipse são idênticas às quatro de Ezequiel (A septuaginta em Ezequiel usa o mesmo termo que o grego de Apocalipse), e as quatro criaturas viventes de Ezequiel são os mesmos quatro querubins (Ezequiel 10:15, 20).
Em Ezequiel havia também quatro rodas, uma junto de cada querubim (Ezeq. 10:9). As rodas estavam sob a direção e controle das quatro criaturas viventes ou querubins (Ezeq. 1:19-21; 10:16,17) e moviam-se com o ‘Espírito’.
Em Zacarias havia quatro cavalos e carros, dos quais se nos diz que eram ‘os quatro espíritos do céu, saindo de onde estavam perante o Senhor de toda a terra’ (Zc. 6:5). ‘Estes são os que o Senhor tem enviado para andarem pela terra’(Zac. 1:10). Como em Apocalipse eram dadas ordens celestiais aos cavalos, assim também em Zacarias: ‘Ide, andai pela terra. E andaram pela terra’. (Zac. 6:7) Como estes mensageiros eram enviados do céu também eles cumpriam o objetivo do céu: ‘Eis que aqueles que saíram para a terra do norte fizeram repousar o Meu Espírito na terra do norte’. (Zac. 6:8)
As quatro criaturas viventes ou querubins são sem dúvida anjos comandantes, que têm sob sua orientação as forças angélicas do céu, assim que o que Lúcifer já o foi, Gabriel agora o é ‘querubim ungido’ que permanece junto de Cristo no comando do exército angélico.
E sob o controle de Deus estão as forças e os poderes da terra, continuamente dirigidos e guiados pelos mensageiros invisíveis do céu.
“Assim como aquela complicação de semelhança de rodas se achava sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo de sucessos humanos acha-se sob a direção divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra.” – Ed., 178.
“Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu toma nos acontecimentos da terra e quão grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe são fiéis. O mundo não está sem um dominador. O programa dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A majestade do céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ... A incansável vigilância dos mensageiros celestiais, e seu incessante empenho em prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mão de Deus está guiando uma roda dentro da outra.” – 2 TS., 352.
Os mensageiros enviados são mensageiros de salvação e justiça. Cooperação significa vida e vitória, resistência significa derrota e morte.
Se este conceito está realmente correto, e cremos que está, então as atividades dos quatro cavalos e seus cavaleiros deve abranger as múltiplas atividades dos mensageiros angélicos de Deus à terra, para levar os homens ao arrependimento, à vitória e à vida; proteger os justos e manter os ímpios sob sujeição; auxiliar na marcha da obra de Deus sobre a terra, a fim de que possa ser encaminhada até o triunfo final; operar junto aos ímpios num esforço contínuo para levá-los ao arrependimento; trazer juízos e aflições sobre aqueles que resistem à graça de Deus com o objetivo de despertá-los ao arrependimento; trazer os ímpios face a face com as fortes e negras realidades da vida para serem levados a pesar cuidadosamente as sérias conseqüências do seu curso e entenderem os terríveis resultados à sua frente se não volverem dos seus caminhos pecaminosos; e, por fim, trazer a retribuição final e a morte àqueles que se recusam atender.
Nestes quatro cavalos vemos os poderes do céu em ação entre os filhos da terra. Aqui vemos os quatro que vivem e os quatro que amam, aqui vemos o leão e o boi, o homem e a águia. Aqui está o amor de Deus e a Sua justiça; aqui está o poder de Deus, Sua retidão e misericórdia. Aqui está Jesus o Cordeiro de Deus e o Leão da tribo de Judá. Aqui está Deus a salvar os justos, a guiá-los e protegê-los , sempre solícito ao seu bem-estar, a encaminhá-lo à vitória final, certa, gloriosa e completa. E aqui está Deus diante dos ímpios, pleiteando e esforçando-Se para salvá-los, a trazer-lhes juízos de advertência, e justiça como retribuição, sempre misericordioso, amável, longânimo e grande em bondade e verdade, sempre pronto e ansioso para perdoar a iniqüidade, mas pesaroso em ter de apurar as culpas, visitar os frutos da iniqüidade daqueles que rejeitam Sua misericórdia, levar os homens às portas da eternidade para num esforço procurar fazer com que considerem a fundo a seriedade de sua condição, fazendo tudo que um Deus infinito pode fazer, repetidas vezes, para levá-los à salvação, mas, falhando isto, fazer aquilo que a infinita justiça requer que se faça ao fim de tudo, permitir que o último poderoso mensageiro da morte saia para cumprir a sua tarefa.
É este assunto dos cavalos, criaturas viventes, trono, arco-íris, livro, ancião e selos, difícil de ser compreendido? Assim é porque a complexidade das forças que operam no céu e na terra são difíceis de serem entendidas. Todo este jogo e contra jogo das forças do bem e das forças do mal, acionam poderes de infinita magnitude, e neste grande conflito todas as forças do céu, – todo o infinito amor, sabedoria, justiça e poder de Deus e de toda a hoste angélica são levados à ação contra as forças de Satanás. Estas forças são tão amplas, tão complexas, tão abarcadoras, que é difícil serem compreendidas pelo homem, difícil de retratá-las nalgum quadro, num grau de simplicidade que permita ao homem ter uma compreensão adequada da cena. O quadro dos quatro cavaleiros que partem ao ser dada a ordem pelos dirigentes do céu é significante em sua complexidade e grandiosa em sua simplicidade. Haverá necessidade de uma eternidade para nos inteirarmos completamente de quadros complicados como estes, e a eternidade será despendida revendo as minúcias tremendamente interessantes deste tema sensacional.
b. O cavalo branco
(1) Branco, a cor da justiça. Isa. 1:18; Sal. 51:7; Apoc. 7:14; 19:8.
(2) Branco, cor da vitória. Apoc. 19:14.
O branco entre os romanos não era apenas a cor da pureza e inocência, mas também a cor da vitória. Júlio César, na ocasião do seu grande triunfo, conforme “Dio Cassius”, estava num carro puxado por quatro cavalos brancos. Um cavaleiro em cavalo branco era considerado no Oriente símbolo de um herói conquistador.
“O branco era a cor universal especialmente num dia de triunfo.” – W.M. Ramsey, The Letters to the Seven Churches of Asia, 386.
Juvenal deixou a seguinte inscrição de uma procissão romana em que o pretor era escoltado triunfante para um circo:
Que vira ele, num carro triunfante,
Na poeira do circo, conspícuo, distante,
Vestido elegante, o Pretor exaltado
Co’a túnica de Júpiter, engalanado,
Caminhando na de Tiro, a tapeçaria,
Pra cabeça humana, coroa enorme trazia:
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Nas alturas, junto a Águia Imperial
Com bico de ouro, a marca magistral
À frente trombetas, e em cada flanco
Cavalgavam nobres, todos de branco.
e. O arco na mão do cavaleiro. Hab. 3:8,9; Sal. 7:11,12; 45:4-5
“Quando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas da ira de Deus atravessarem o coração de seus inimigos, Seu povo estará seguro em Suas mãos.” – 2 TS., 353.
“... As palavras dos apóstolos eram como afiadas setas do Todo-poderoso, convencendo os homens de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória.” – AA., 45
O arco não era usado pelos soldados romanos, mas era efetivamente empregado pelos cavaleiros partas, e freqüentemente para o desastre das legiões romanas. Os partas usavam seus arcos com notável efeito ao atacar os inimigos e quando viravam as costas e se afastavam, continuavam, contudo, a atirar as flechas pelas costas sobre os inimigos. Escritores romanos freqüentemente mencionam o terror parta. Estes cavaleiros eram tão hábeis no uso do arco, tão devastadores na suas incursões, e tão ineficazes eram as tentativas romanas para submeter o império parta que essa ameaça oriental passou a ser olhada com temor a maus presságios.
f. Uma coroa conferida ao cavaleiro - II Tim. 4:7-8; Tiago 1:12; 1 Pedro 5:4; I Cor. 9:25.
g. Conquistando e para conquistar. PR. 725
“Os cavaleiros de Deus... Plantarão as normas da verdade em fortalezas até então mantidas por Satanás e exclamações de vitória tomarão posse deles. Eles trazem as cicatrizes da batalha, mas recebem a confortadora mensagem de que o Senhor os conduzirá conquistando e para conquistar.” CE, 70.
“Vi em visão dois exércitos em luta terrível. Um deles ostentava em suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira ensangüentada do Príncipe Emanuel. ...
“O Príncipe da nossa salvação estava dirigindo a batalha, e enviando reforços para Seus soldados. Grandemente se manifestava o Seu poder, encorajando-os a levar o combate até as portas. Ele lhes ensinou cousas terríveis em justiça, enquanto passo a passo os guiava vencendo e para vencer.” – 3 TS., 224.
5. O segundo selo - Apoc. 6:3,4.
a. Um cavalo vermelho
(1) Os movimentos dos cavalos
“Não devemos supor, entretanto, que a ação de um cessa interiormente antes do outro começar a aparecer em cena. São consecutivos ao surgir, ao exercer maior poder, e em algumas das suas circunstâncias mais marcantes, todavia são todos, em certa medida, contemporâneos. A ação do primeiro cavaleiro é, sem dúvida, contínua; pois ele começa de conquista em conquista e termina somente quando alcançar a vitória completa no finda abertura do selos. Sua carreira portanto, continua juntamente com a dos três sucessores e através de todos os selos restantes.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 328.
(2) Outro cavalo sob o controle dos poderes celestiais.
“E quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo, vai! E saiu outro cavalo fogoso. E ao que estava sentado sobre ele, foi lhe dado que tirasse a paz da terra e que s matassem uns aos outros. E foi lhe dado uma grande espada curta.” Apoc. 6:3,4. R.C.H. Lenski, Interpretation of St. John’s Revelation, 223, 224.
“Os primeiros quatro selos se distinguem principalmente pela parte que têm os quatro seres viventes na sua procedência, e em conexão com cada um, a aparição de um cavaleiro. Em todos eles a ação parte do céu, e procede dos poderes entronizados nas alturas. O efeito, contudo, é uniforme sobre a terra, ou naquilo que se relaciona à terra. Algumas das cenas são excessivamente desastrosas e revolucionárias. Quer parecer às vezes como se tudo estivesse caindo em total destruição. Contudo, por entre os extraordinários e assustadores abalos, levantes e comoções em Terra e céu, nosso planeta ainda continua rodando em seu lugar e reaparece após cada cena, ainda que terrível, ser ter sido despovoado de suas gerações, nem maculado na investidura própria dos elementos. Há alterações, sofrimento e um acúmulo de prodígios terríveis e destruidores; mas não há desencaminhamento da nossa orbe terrena e nenhuma interrupção na sucessão das estações, ou na continuidade das ordens de seres com os quais Deus os povoou.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I 306, 507.
(3) A significação das cores no simbolismo
“O uso das cores aqui como símbolo é ilustrado pelo costume de Tamerlão. Quando cercava uma cidade, içava pavilhões brancos para indicar clemência ao inimigo. Se a resistência se prolongasse por quarenta dias, trocava os pavilhões e içava vermelho prognosticando captura sanguinária. Se a resistência persistisse obstinada por outros quarenta dias substituía-os por preto: a cidade seria saqueada num massacre geral.” – W.M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 58, 58.
(4) Vermelho, a cor sangrenta do pecado, guerra e juízo.
(a) Pecados como a escarlata - Isa. 1:18.
(b) Cristo trajado de vestes vermelhas no dia da vingança - Isaías 63:2-4; Apoc. 19:13-15.
(c) Guerras e juízos - II Reis 3: 22, 25.
(d) O copo vermelho do juízo - Salmo 75:8.
(e) Juízos de sangue sobre os ímpios - Isa. 26:21; 34:2-6; Ezeq. 16:38; 22:2; 32:6, 11; Jer. 46:10; Na. 2:3
b. Poder para tirar a paz da terra e para matar.
(1) A rejeição da mensagem de justiça de Deus traz guerra e derramamento de sangue - Isa. 57:20, 21; 19:2; Jer. 16:4,5; Ageu 2:22; II Crôn. 15:5, 6; Mat. 10:34, 35; 24:6,7.
“As palavras do Senhor “não vim trazer paz a terra mas sim espada’ são eminentemente aplicáveis aqui. O simbolismo do cavaleiro no cavalo vermelho pode ser tomado como denotando o cumprimento envolvido naquelas significativas palavras. ... Compreende uma idéia completa do conflito entre os poderes da terra e os do reino de Cristo na humanidade, com as destrutivas guerras que o acompanham entre as próprias nações envolvendo em grau maior ou menor aquele conflito superior e mais elevado ou qualquer coisa nele envolvido. Olhando sob a superintendente providência de Deus e todos os seus ângulos formados de acordo com os seus objetivos e misericórdia e justiça, percebemos no cavaleiro do cavalo vermelho um símbolo de um grande fato, então profecia, agora história.” – Justin A. Smith, Commentary on the Revelation, 96
c. A entrega de uma grande espada ao cavaleiro.
(1) Deus usa a espada nos seus juízos contra as forças do mal - Isa. 26:21-27:2; 34:5, 6; 66:15, 16: Jer. 9:16; 11:22; 14:12-15; 25:13; 46:10; 50:35-37; Ezeq. 5:17; 6:11, 12; 21:3-5; 32:10; Mat. 10:34.
“Muitos, vi eu, lisonjeavam-se de serem bons cristãos, que de Jesus não tinham nenhum simples raio de luz. ... E vi que o Senhor no céu aguçava a espada para destruí-los.” – 1 T., 190.
d. A obra julgadora do segundo selo.
(1) O senhor envia juízos aos homens que erram no empenho de trazê-los ao arrependimento e vigilância. Jer. 5:17-25; Isa. 26:9
(2) O Senhor freqüentemente usa nações como instrumentos para cumprir seus propósitos.
(a) Assíria - Isa. 10:5-7, 15.
(b) Babilônia - Jer. 25:9, 27:5-8; 44:30; 46:2, 10, 13, 25, 26; Eze. 29:19,20;32:2,11.
(c) Pérsia - Isa. 44:28; 45:1,2
(3) Entre os sinais que precedem a sua segunda vinda, Jesus enumera juízos que haveriam de cair sobre a terra. Mat. 24:6,7
“Cristo no Monte das Oliveiras enumerou os terríveis juízos que precederiam a sua Segunda vinda: ‘E ouvireis de guerras e rumores de guerras’. ‘Nação se levantará contra nação, reino contra reino’.” – E.G. White , R. & H., 11/1/1887.
6. O terceiro selo Apoc. 6:5,6
a. Um cavalo preto.
(1) Preto, um presságio de tragédia, desastre e morte
(a) Trevas, a nona praga no Egito – Uma advertência final - Êx. 10: 21-23.
“Nestas trevas misteriosas o povo e seus deuses foram de modo semelhante atingidos pelo poder que tomara a Si a causa dos escravos. Contudo, por medonho que tivesse sido, este juízo é uma prova da compaixão de Deus e de Sua indisposição para destruir. Ele dava ao povo tempo para refletir e arrepender-se, antes de trazer sobre eles a última e mais terrível das pragas.” – PP., 272.
(b) O dia do Senhor, um dia de trevas - Jer. 4:20-28; Joel 2:1-10
(c) O escurecer do céu advertências solenes - Isa. 50:1, 3 Heb. 12:18,19
(d) Dias de tragédia amarga - Jó 3:4-6.
(e) Temor e terror nas faces dos homens - Naum 2:10; Jer. 8:20,21; Joel 2:6.
(f) Pele preta de fome e doenças - Lam. 4:8-11; 5:10; Jó 30:30.
(g) Os portões de Jerusalém em época de seca - Jer. 14:1,2.
b. Os pratos da balança na mão do cavaleiro
(1) Balanças, um símbolo de julgamento - Jo. 31:6; Dan. 5:27.
(2) A Igreja de Laodicéia está sendo pisada por Deus
“...Disse o anjo, `Deus está pesando seu povo`...” – 1 TS., 64.
“Vosso orgulho, vosso amor em seguir as modas do mundo, vossa conversação fútil e vazia vosso egoísmo são postos no prato da balança, e o peso do mal é terrível contra vós” – 1 T., 189, 190.
“A Igreja será pesada nas balanças do santuário. Se o seu caráter moral e a condição espiritual não corresponderem aos benefícios e às bênçãos que Deus lhe conferiu, será achada em falta. ... Se sua luz se tornou em trevas, ela está realmente em trevas.” – 5 T., 83, 84.
(3) Aqueles que rejeitam a misericórdia de Deus são achados em falta durante os últimos juízos
“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança, e foste achado em falta." Dan. 5:27.” – VE., 101.
c. Uma voz no meio das quatro criaturas viventes Apoc. 6:6
O fato desta voz se achar no meio das quatro criaturas viventes é uma indicação de que todos se acham presentes, de que esta mensagem é destinada não para um mas para todos. Embora a mensagem esteja relatada aqui no terceiro selo é evidente que ela não se restringe àquele selo. Esta mensagem é, sem dúvida de importância especial ao surgimento do terceiro cavalo, mas tem também semelhante aplicação aos outros.
(1) Uma medida de trigo, três medidas de cevada.
Tradução de Knox: “Uma peça de prata, disse ela por uma quarta de trigo, uma peça de prata por três quartas de cevada”.
Revised Standard Version: “Uma quarta de trigo por um dinheiro e três quartas de cevada por um dinheiro.”
Tradução de Moffat: “Um shilling por uma quarta de trigo, um shilling por três quartas de cevada.
Tradução de Weymouth: “O salário de um dia inteiro por uma broa de pão, o salário de um dia inteiro por três bolos de cevada.”
Um dinheiro: O salário de um dia - Mat. 22:4, 9, 10.
Trigo: O principal alimento do povo da Palestina.
Cevada: Um alimento mais barato. “Ele era e ainda é um cereal destinado especialmente a cavalos e asnos (I Reis 4:28), a aveia é praticamente desconhecida mas era, como ainda é, num certo grau a alimentação dos pobres em certos distritos do país.” (Rute 2:17; II Reis 4:42; João 6:9,13). E.W.G. Masterman, Barley, International Standard Bible Encyclopedia.
O significado desta frase tem sido discutido a muito. O fato de que o preço das três medidas de cevada é igual para uma de trigo parece estabelecer que há uma escolha a ser feita entre o trigo e a cevada. O indivíduo está com o salário do dia e está em condições de comprar seu alimento para aquele dia; ele pode se quiser, ter uma medida de trigo, ou se assim decidir, pode ter três medidas de cevada. Qual será a sua escolha, trigo ou cevada? Que escolherá a igreja e o mundo? Uma medida de alimento para gente ou três medidas de alimentos de cavalos e mulas? Não há dúvidas de que aqui se faz referência aos quatro cavaleiros e suas mensagens, – há uma escolha a ser feita entre a vitória certa do primeiro e as experiências amargas dos outros três. Quer queira ou não todo homem tem que escolher; a decisão é para a vida ou para a morte.
(2) Não danifiqueis o vinho e o azeite
(a) O azeite e o vinho – o povo de Deus
“À vista do preço infinito que pagou com seu resgate, como usará alguém , que professa o nome de Cristo, tratar com indiferença ao mais humilde de seus discípulos? Quão circunspetos devem ser na igreja os irmãos e irmãs, tanto nas palavras como nas ações, a fim de não prejudicar o azeite e o vinho! Com que paciência, bondade e carinho devem tratar os que foram remidos com o sangue de Cristo! Com que diligência e solicitude devem esforçar-se por reanimar os abatidos e desanimados! Com que ternura devem tratar os que se esforçam por obedecer à verdade!” – 2 TS., 258
(b) As ordens do céu – O povo de Deus não deve ser danificado.
O fato de Deus dar aqui, através de Seus mensageiros, a ordem de que o azeite e o vinho, – Seu povo – não deve ser danificado, é uma indicação de que alguém está para receber sérios danos, mas que este não será Seu povo. Os ímpios serão danificados, mas não o povo de Deus. A instrução aqui é paralela àquela que foi dada aos mensageiros de Ezequiel que tinham as armas de destruição nas mãos: “Matai, velhos, mancebos e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo homem que tiver o sinal não chegueis.” Ezeq. 9:6
d. A obra de juízo do terceiro selo
Se o vermelho é uma cor de julgamentos, então o preto é uma cor de juízos mais severos. Se o vermelho é uma cor de advertência, então o preto é uma cor de advertências muito mais solenes e duras. Uma é a advertência de perigos no futuro, a outra é uma advertência do perigo à porta. Uma é presságio de ais e tribulações, a outra é um presságio de morte. Uma quer dizer: Cautela, você está entrando num caminho de perigo e aflição; o trilho que você está seguindo trará pedras e feridas; é um caminho avermelhado de sangue; é o caminho da espada, de lágrimas, e não de riso, de amargura, e não de gozo. Foi este o caminho de Adão quando pela primeira vez deixou os caminhos da inocência e beleza no Éden e deparou com espinhos e cardos, o sangue de seu filho Abel e um querubim celestial com espada inflamada. Foi o caminho de Balaão quando se desviou na esperança de fama e fortuna e deparou com o anjo do Senhor com espada desembainhada. Tal é então a mensagem do vermelho.
Mas o preto é uma cor muito mais sombria e grave. Ainda não é a morte, mas está bem próximo dela. Ele significa: Cuidado, você não tem tempo a perder, você foi longe no caminho do perigo e dos ais, e agora está face a face com o fim. Pare e pare já, ou pagará o preço final da morte. O preto era a cor com a qual Tamerlão advertia os inimigos de que a sua última hora de esperança estava para se encerrar, de que os pavilhões brancos da misericórdia já estavam longe no passado, de que os pavilhões vermelhos de sangue estavam, já no passado, de que a hora presente era uma hora de trevas fortes e densas, tendo adiante somente o aniquilamento. O preto foi a cor com a qual Deus vestia o céu e a terra no Egito num último juízo de advertência pouco antes do anjo da morte sair e ferir os primogênitos na terra de faraó. E o preto hoje é uma mensagem com a qual Deus ainda adverte o mundo de que a última hora está para se esgotar e de que o próximo movimento do relógio trará o cavaleiro amarelo da morte e o fim de tudo. Tal qual é a mensagem de Deus a um mundo não arrependido e pecaminoso através do preto.
Ao tempo do cavaleiro preto, nenhuma outra mensagem poderia ser mais oportuna do que a solene advertência do juízo vindouro, nenhuma outra cena poderia ser mais apropriada do que a da balança de Deus em que se pesará em breve a alma perversa, e que, se não se arrepender, será achada em falta. Na hora em que o anjo da morte está para destruir os rebeldes e não arrependidos, que mais pode Deus fazer, depois de ter mandado o cavaleiro vermelho, senão mandar o cavaleiro preto – dar ao homem toda a evidência possível de sua condenação vindoura, colocar diante dele nos mais vívidos tons a sombria escuridão de sua condição sem Deus e sem esperança, fazendo com que pese mais cuidadosamente a terribilidade da perdição que está para enfrentar, e trazer-lhe, embora por meios dolorosos, uma sensação da terrível condição em que se meteu por seus caminhos pecaminosos. A mensagem que o cavaleiro do cavalo preto tem de levar ao mundo pecaminoso não é uma mensagem agradável, mas é uma mensagem necessária.
“Jesus veio ao nosso mundo para disputar a autoridade de Satanás... Mas os homens têm falhado em cooperar com Jesus em sua missão divina, e se puseram sob a bandeira negra do príncipe das trevas... O campo de batalha em que as potestades da luz e das trevas estão em controvérsia sobre as almas humanas pelas quais Cristo morreu, é esta terra.” – E.G. White, R & H., 8-5-1894.
“Com exatidão infalível, Aquele ser infinito conserva um acerto de contas com as nações. Enquanto sua misericórdia é seguida de apelos ao arrependimento, esta conta permanecerá em aberto; mas quando atingir um certo limite prefixado por Deus, começa o ministério da Sua ira. A conta é encerrada. A paciência divina se esgota. Não há mais intercessão por misericórdia a seu favor.
“A crise se aproxima rapidamente. Os sinais que se avolumam salientemente mostram que o tempo das visitações de Deus está próximo. Conquanto relutante para punir, não obstante punirá, e presto o fará.
“Já o poder refreador do Espírito de Deus está sendo retirado da terra. Furacões, tormentas, tempestades, fogo e enchentes, desastres em terra e mar, seguem um ao outro em rápida sucessão... Os homens são incapazes de discernir os anjos sentinelas que seguram os quatro ventos a fim de que não soprem até que os servos de Deus estejam selados; mas quando Deus ordenar aos anjos que soltem os ventos, haverá uma cena tal da sua ira vingadora, que pena alguma pode descrever. ...
“Nas visões dadas a Isaías, a Ezequiel e a João, vemos quão intimamente o céu está ligado com os acontecimentos que ocorrem sobre a terra. ... O programa dos eventos futuros está nas mãos do Senhor. ...
“Se as advertências dadas por Deus são negligenciadas ou tratadas com indiferença, se vos permitirdes acalentar o pecado, estais selando o destino de vossas almas; sereis pesados na balança e achados em falta. ...Enquanto ainda a misericórdia permanece, enquanto ainda Jesus intercede por nós, façamos uma obra completa para a eternidade.” – E.G. White, R. & H., 11-1-1887
7. O Quarto selo Apoc. 6:7,8
a. Um cavalo pálido
Tradução de Moffat: “Olhei, e havia lá um cavalo lívido.”
N.T. em inglês Básico: “Vi um cavalo cinzento.”
Tradução Americana: “Vi um cavalo cor de cinza.”
O quarto cavalo era um cavalo cadavérico e cinzento, a cor da cinza e a cor da morte. Era a palidez espantosa de um homem abatido ao máximo de terror e desgraça, a palidez que cobrirá os rostos dos homens por ocasião do terrível dia do Senhor (Jer. 30:6).
b. O cavaleiro – morte
(1) Morte, o salário do pecado - Rom. 6:25; Gên. 2:17; Tiago 1:15.
(2) Aniquilamento e destruição total – a sorte do ímpios - Sal. 37:9, 10, 20, 38.
(3) Quando a divina providência atinge os limites, Deus em fúria destrói os impenitentes - Ezeq. 9:5-6; Jer. 25:31-33; Isa. 1:24,28; 28:18, 21,22; 34:2-3,8; 66:15-16
c. O companheiro - Hades
Tradução de Weymouth: “E o hades vinha junto dele.”
Tradução de Knox: “E o inferno seguia seu reino enfreado.”
Twentieth Century New Testament: “E o senhor do lugar da morte estava montado atrás dele.”
d. Poder para matar - Apoc. 6:8 ; Ezeq. 14:21, 9:6
Tradução de Knox: “Foi-lhe permitido exercer sua vontade nos quatro quadrantes da terra, matar os homens pela espada, pela fome, por pragas e por meio de animais selvagens que vagueiam pela terra.”
Revised Standard Version: “Para matar com a espada e com fome e com pestilência e por meio dos animais selvagens da terra.”
Tradução de Moffat: “Para matar os homens com espada e fome e praga e por animais selvagens da terra.”
Tradução de Weymouth: “Para matar com espada ou com fome ou pestilência ou por meios que são de animais selvagens da terra.”
Este quadro aqui é um dos juízos de Deus. O paralelo com Ezeq. 14:21 é claro: “...eu envio os meus quatro juízos severos, a espada, e a fome, e o animal feroz, e a peste, contra Jerusalém, para separar dela homens e animais.” Isto é morte através dos juízos de Deus, morte por ordem de Deus, morte aos que rejeitam a graça de Deus. Isto é morte aos ímpios, morte em que foi dada ordem explícita de que os justos não deveriam ser danificados: “Matai velhos, mancebos, e virgens, e meninos, e mulheres até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis.” Ezeq. 9:6 “...e não danifiqueis o azeite e o vinho.” Apoc. 6:6. Esta morte é a sentença que pelo decreto divino sobrevém a todos aqueles que são afinal impenitentes, a sentença que sobreveio a Jerusalém antiga, e tem sido mandada aos homens e nações através dos anos, ao encher-se o copo de sua iniqüidade, ao serem pesados na balança e achados em falta, e que sobrevirá a todo o mundo justamente antes de Cristo voltar para reinar. A Ezequiel e a João foram dados quadros paralelos destas cenas solenes.
“ ‘E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri: não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais.’...
“Há porém, limites até para a longanimidade de Deus, e muitos estão ultrapassando tais limites. Sobrepujaram os limites da graça, e portanto Deus deve intervir e reivindicar sua honra.
“Disse o Senhor acerca dos amorreus: - ‘E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.’ Posto que esta nação se salientasse por sua idolatria e corrupção, não havia contudo enchido a taça de sua iniqüidade, e Deus não queria dar a ordem para sua destruição completa. O povo deveria ver o poder divino manifestado de maneira assinalada, para que ficasse sem desculpa. O compassivo Salvador desejava suportar-lhes a iniqüidade até a quarta geração. Então, se não visse mudança para melhor, seus juízos cairiam sobre eles.
“Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas da ira de Deus caíram sobre a terra; quando, porém, as sete últimas pragas forem derramadas sem mistura no cálice de sua indignação, então para sempre será demasiado tarde para arrependimento.” – 2 TS., 62, 63, 67
“Vi então que Jesus não abandonaria o lugar santíssimo sem que cada caso fosse decidido, ou para a salvação ou para a destruição; e que a ira de Deus não poderia manifestar-se sem que Jesus concluísse Sua obra no lugar santíssimo, depusesse Seus atavios sacerdotais, e Se vestisse com vestes de vingança. Então Jesus sairá de entre o Pai e os homens, e Deus não mais silenciará, mas derramará Sua ira sobre aqueles que rejeitaram Sua verdade. ...
“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança e foste achado em falta." Dan. 5:27.” – PE., 36, 37.
“A descrição do dia de Deus nos é dada através de João o revelador. Lamentos de miríades de aterrorizados caíram nos ouvidos de João. Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? Até o apóstolo estava atemorizado e oprimido. ...
“Aqueles que vencem o mundo, a carne e o diabo, serão os favorecidos que receberão o selo do Deus vivo. Aqueles cujas mãos não são limpas, cujos corações não estão puros, não terão o selo do Deus vivo. ...
“Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado a Ezequiel em visão, João também foi testemunha desta mais assustadora revelação. ... Pragas, pestilência, fome e morte foram-lhe mostradas executando sua terrível missão.
“O mesmo anjo que visitou Sodoma está fazendo soar a nota de advertência, escapa por tua vida. ...
“Os membros da igreja cristã serão pesados individualmente, e se o seu caráter moral e o seu estado espiritual não corresponderem aos benefícios e às bênçãos que lhes foram conferidos, serão achados em falta.” – TM., 444-446, 450.
“Já os juízos de Deus estão espalhados na terra, como se vê nas tempestades, nos terremotos, nos perigos em terra e mar. O grande EU SOU está falando àqueles que lhe anulam a lei. Quando a ira de Deus se derramar sobre a terra, quem estará então em condições de subsistir? ...
“O Senhor comissiona seus mensageiros, os homens que têm as armas destruidoras nas mãos: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. ...
“Cristo no monte das Oliveiras enumerou os espantosos juízos que precederiam sua segunda vinda: E ouvireis de guerras e rumores de guerra, se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes, pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Embora estas profecias tivessem um cumprimento parcial na destruição de Jerusalém, tem uma aplicação muito mais direta aos últimos dias.
“João foi também testemunha das terríveis cenas que ocorrerão como sinais da vinda de Cristo. ... Viu abertas as taças da ira de Deus, e pestilências, fome e morte vindas sobre os habitantes da Terra.” – E.G. White, R & H, 11-1-1887.
Deve-se notar que os primeiros quatro selos estão ligados à aparição dos quatro cavaleiros, os mensageiros de Deus. Com o surgimento destes cavaleiros, os destinos dos homens estão sendo selados, para o bem ou para a condenação. A questão é de vida ou de morte, de vitória ou derrota. As contas estão sendo encerradas nos livros do céu. Mas a obra destes quatro cavaleiros não terminará até que o tempo tenha decorrido. A paciência e a longanimidade de Deus vão além da compreensão humana, além do entendimento e freqüentemente além dos desejos humanos. O próprio Cristo Se manifesta em todo o mundo, e continuará a fazê-lo até o fim, através de todos os Seus atributos, tanto como Salvador e Juiz. Ele está fazendo tudo o que é possível fazer em Seu poder infinito, a fim de levar os homens à salvação; mas se os homens não se querem salvar, então Sua obra será condenar.
Nestes últimos dias podemos comparar a obra destes três cavaleiros com as três mensagens dos anjos de Apoc. 14:6-12. Em primeiro lugar vem a apresentação da mensagem do glorioso evangelho que continuará vitorioso até o fim. Segue-lhe uma mensagem de advertência quanto à Babilônia caída, a qual se fez necessária por causa da rejeição da mensagem do primeiro anjo. Vem, então, a terceira, a última e solene mensagem de advertência aos homens – a mensagem de ‘o vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da Sua ira.’ Ap. 14:10. À rejeição desta última mensagem seguir-se-á o surgimento do anjo da morte. Este quarto mensageiro não mais traz uma mensagem de salvação. A sua obra é uma obra de condenação que ocorrerá quando a última advertência tiver sido rejeitada.
“O dia da vingança de Deus está precisamente diante de nós. ...
“Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas da ira de Deus caíram sobre a Terra; quando, porém, as sete últimas pragas forem derramadas sem mistura no cálice de Sua indignação, então para sempre será demasiado tarde para o arrependimento.” – 2 TS., 67.
“O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do "Leão da tribo de Judá", e de um "Cordeiro, como havendo sido morto". Apoc. 5:5 e 6. Esses símbolos representam a união do onipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de fogo que fala de terrores e indignação para o transgressor da lei de Deus, é um sinal de luz, misericórdia e livramento para os que guardaram os Seus mandamentos. O braço forte que aniquila o rebelde será forte para libertar os fiéis.” – AA., 589.
Deus trabalha constantemente no mundo e continuará a fazê-lo até o fim, até que em Sua boa presciência vir que chegou a hora de desenrolar o rolo. A cronologia do céu teve um arranjo perfeito e o relógio de Deus conserva-se marcando o tempo perfeitamente.
8. O Quinto Selo - Apoc. 6:9-11.
a. Almas de mártires sob o altar - v. 9.
“Este quinto selo é um quadro do martírio de perseguição. ...
“Sob este selo não há vozes de comando do céu, e mensageiro nenhum é enviado do trono; indicando por esta razão que as sanguinolentas perseguições aos servos de Deus vieram de baixo – não de cima. ... O Ser vivente não diz, vai! Pois eles, nem direta nem indiretamente, estão incumbidos de trazer sofrimentos aos servos de Deus por causa de sua fidelidade à verdade. Nenhuns cavalos se precipitam na cena, pois nenhuns poderes divinos são empregados no martírio dos santos.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, VI, 349, 350.
(1) Sob o altar
“Como o sangue das vítimas sacrificais do altar era derramado nas bases do altar, também as almas daqueles que foram sacrificados pelo testemunho de Jesus são simbolicamente representadas como ‘sob o altar’.” – A.R. Fausset, A Commentary, Critical, Experimental, and Practical, v. VI, 678.
(2) Almas dos que foram mortos
(a) Por causa da Palavra de Deus
(b) Por causa do testemunho de Jesus
b. Clamam por vingança - Apoc. 6:10.
(1) O clamor de sangue por vingança - Gên. 4:10.
(2) Tempos em que o clamor ‘até quando’ surgiu:
(a) Desde o tempo de Abel, por todos os mártires.
“O clamor dos fiéis perseguidos se elevará até o céu. E como o sangue de Abel clamou a Deus desde o pó, assim haverá também vozes clamando desde a sepultura dos mártires, das profundezas do oceano, das cavernas dos montes e das masmorras dos conventos: ‘Até quando, ó Dominador, e Santo verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra’ “ – 5 T., 451.
(b) Nos dias de Davi - Sal. 6:1-4; 13:1-4; 35:17; 74:9, 10; 89:46; 94:1-6.
(c) Nos últimos dias de Judá - Hab. 1:2.
(d) No cativeiros babilônico - Zac. 1:12.
(e) No tempo de Cristo
“Chegará uma crise no domínio de Deus. A Terra enchera-se de transgressão. As vozes daqueles que tinham sido odiados e sacrificados pela inveja humana clamavam por retribuição debaixo do altar. Todo o céu estava preparado para, mediante a palavra de Deus, agirem em favor dos eleitos. A uma palavra Sua, as tochas do céu teriam caído sobre a Terra, enchendo-a de chamas de fogo. Tivesse Deus ao menos falado, e teria havido relâmpagos, e travões, e terremotos e destruição. ... Os anjos esperavam por Deus para punir os habitantes da Terra. Mas ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo aqueles que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.’ “ – E.G. White, R & H, 17-7-1900.
(f) Na Idade Escura
Entre os papéis de Leonard Schoener, decapitado em Rottenberg, em 14-1-1528, Bavária, foi encontrada a oração seguinte: “Estamos espalhados como ovelhas que não têm pastor. Temos sido compelidos a abandonar nossa casa e nosso lar. Somos como corvos noturnos, que habitam nas rochas. Nossos aposentos são em buracos e rochedos. ... Ó Senhor, até quando estarás silente? Chegue isto diante do Teu trono, quão precioso é aos Teus olhos o sangue dos santos.”
Milton, quando Primeiro Ministro de Cromwell:
Vinga, ó Senhor, Teus santos mortos cujos ossos
Estão jogados nas montanhas frias dos Alpes;
Mesmo aqueles que conservam Tua verdade tão pura como antigamente,
Ao adorarem nossos pais troncos e pedras,
Não esqueças: relate os gemidos em Teu livro
Daquelas Tuas ovelhas, em seu antigo rebanho
Estraçalhadas pelos sicários Piemonteses que rolavam
Mães com seus filhos rochas abaixo, seus gemidos
Os vales redobravam nas colinas, e eles ao céu
Seu sangue martirizado e suas cinzas mostravam
Por todos os campos da Itália, onde ainda luta
O tríplice tirano; que destes se desenvolvam
Uma centena, os quais, tendo aprendido Teu caminho,
Possam logo fazer fugir a maldição babilônica.
(g) Na última crise
“Quando a provocação à lei de Deus for quase universal, quando Seu povo for esmagado em aflição pelos seus compatriotas, Deus Se interporá. Então se ouvirá a voz das sepulturas dos mártires, representadas pelas almas que João viu mortas pela palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.” – E.G. White, R & H., 21-12-1897.
“Ao se abrir o quinto selo, João o Revelador viu em visão debaixo do altar a multidão que fora morta pela palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. Depois disto veio a cena descrita em Apoc. 18, em que aqueles que são fiéis e verdadeiros são chamados a sair de Babilônia.” – E.G. White, Manuscrito 39, 1906.
“Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta Terra para não mais tornar. O povo de Deus entrará então num período de aflição e angústia que o profeta designa ‘o tempo da angústia em Jacó’. O clamor dos fiéis perseguidos se elevará até ao Céu. E como o sangue de Abel clamou a Deus desde o pó, assim haverá também vozes clamando desde a sepultura dos mártires, das profundezas do oceano, das cavernas dos montes e das masmorras dos conventos: ‘Até quando, ó Dominador, e santo verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra?’
“O Senhor está fazendo Sua obra. Todo o Céu está em atividade. O Juiz de toda a Terra Se levantará em breve para vindicar Sua autoridade insultada.” – 2 TS., 151.
c. A resposta de Deus - Apoc. 6:11
(1) São-lhes conferidas vestes brancas
“De cortiços, de pobres choças, de prisões, de cadafalsos, das montanhas e desertos, das cavernas da Terra e dos abismos do mar, Cristo recolherá Seus filhos. Na Terra tinham sido destituídos, afligidos e atormentados. Milhões baixaram ao túmulo carregados de infâmia, porque recusaram render-se às enganosas pretensões de Satanás. Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis criminosos. Mas próximo está o dia em que ‘Deus mesmo é o juiz’. Sal. 50:6. Então as sentenças dadas na Terra serão invertidas. Então ‘tirará o opróbrio do Seu povo de toda a Terra’. Isa. 25:8. Vestes brancas dar-se-ão a todos eles. Apoc. 6:11. ‘E chamar-lhes-ão povo santo, os remidos do Senhor.’ Isa. 62:12. Qualquer que tenha sido a cruz que suportaram, quaisquer as perdas sofridas, qualquer a perseguição que padeceram, mesmo a perda da vida temporal, os filhos de Deus serão amplamente recompensados.” – PJ., pp. 179, 180.
(2) Um período de descanso
Ao decorrer o tempo, pelo aumentar a iniqüidade, ao os servos de Deus serem perseguidos e buscados em terra e mar, atinge-se um período em que parece aos filhos de Deus ter chegado a hora da vingança em que Deus deve intervir para pôr fim ao pecado e à opressão, trazer a paz e a justiça eternas. Mas Deus em Sua infinita sabedoria compreende o que é melhor, e pede aos Seus santos que esperem um pouco mais até que chegue o tempo, o tempo de Deus e dos ímpios. O tempo e a obra está nas mãos de Deus. O relógio de Deus marca o tempo com exatidão, e no seu tempo o livro do destino fatal será desselado.
9. O Sexto Selo - Apoc. 6:12-17
a. Sinais no céu e na Terra
(1) No passado
(a) Um grande terremoto - Apoc. 6:12; ver Mat. 24:7; Luc. 21:11.
1) O terremoto de Lisboa, 1 de novembro de 1755.
“O profeta do Apocalipse assim descreve o primeiro dos sinais que precedem o segundo advento: ‘Houve um grande tremor de terra; e o Sol tornou-se negro como saco de cilício, e a Lua tornou-se como sangue.’ Apoc. 6:12.
“Estes sinais foram testemunhados antes do início do século XIX. Em cumprimento desta profecia ocorreu no ano 1755 o mais terrível terremoto que já se registrou. Posto que geralmente conhecido por terremoto de Lisboa, estendeu-se pela maior parte da Europa, África e América do Norte. Foi sentido na Groenlândia, nas Índias Ocidentais, na Ilha da Madeira, na Noruega e Suécia, Grã-Bretanha e Irlanda. Abrangeu uma extensão de mais de dez milhões de quilômetros quadrados.” – GC., 304.
(b) O escurecimento do sol - Apoc. 6:12; Mat. 24:29; Luc. 21:25.
1) Quase, se não totalmente singular, nas diversas ordens dos acontecimentos da natureza durante o último século, está o Dia Escuro de 19-5-1780, como o mais misterioso e até agora inexplicável fenômeno de seu tipo, – o mais inconcebível escurecimento de todo o céu visível e da atmosfera da Nova Inglaterra. ... Milhares de pessoas daquele dia ficaram inteiramente convencidos de que chegara o fim de todas as coisas terrestres; muitos abandonaram, por algum tempo, suas atividades seculares e entregaram-se ao devotamento religioso; enquanto muitos outros atribuíam à escuridão ser não somente o toque da ira de Deus contra as várias abominações e iniqüidades daquele tempo, mas também um sinal de alguma destruição futura.” – R.M. Devens, The Great Events of Past Century, p. 40
(c) A queda das estrelas Apoc. 6:13; Mat. 24:29
1) A grande chuva meteórica, 13-11-1833
“Sabe-se da ocorrência de extensas e magnificentes chuvas de estrelas cadentes em vários lugares nos tempos modernos; mas a mais maravilhosa e universal de que se tem relato é a de 13-11-1833, o firmamento todo, através de todo os Estados Unidos, estava então, por horas, em violenta comoção! Nenhum outro fenômeno celeste jamais ocorreu neste país, desde a sua colonização, que tenha sido olhado com tanta admiração por uma classe da comunidade ou com tanto medo e alarme por outros. ... Durante as três horas de sua duração, cria-se que o dia do juízo tardaria somente até o nascer do sol. ... de pronto se realizaram reuniões de oração em muitos lugares.” – R.M. Devens, The Great Events of Our Past Century, 214, 215.
“Durante as três horas de sua duração centenas e milhares de pessoas, de todas as classes, foram atiradas à maior consternação, e tomados pela crença de que as cenas descritas neste texto estavam agora transparecendo na realidade.” J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 387
(2) No Futuro
(a) O céu desaparece como um rolo - Apoc. 6:14; Isa. 34:4; 3:13; Heb. 12:26; Joel 3:16; II Ped. 3:10; Mat. 24:29; Luc. 21:26
“As potestades do céu serão abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão em seus lugares. Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus.
“Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou” – VE., 111.
“Foi à meia-noite que Deus preferiu livrar o Seu povo. Estando os ímpios a fazer zombarias em redor deles, subitamente apareceu o Sol, resplandecendo em sua força e a Lua ficou imóvel. ... Sinais e maravilhas seguiam-se em rápida sucessão. Tudo parecia desviado de seu curso natural. ...
“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção.” – PE., 285.
(b) Montes e ilhas movidas dos seus lugares - Apoc. 6:14; 16:20; Jer. 4:24; Ezeq. 38:20; Sal. 46:2, 3; Isa. 24:1, 19, 20
“As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares são espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma tempestade a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacão, semelhante à voz de demônios na missão de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a revolver-se. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas.” – GC., 637.
b. A ira de Deus sobre os ímpios - Apoc. 6:15-17
(1) Grandes homens escondem-se nas rochas e montanhas - Apoc. 6:15; Isa. 2:19-21.
(2) Clamam para ser escondidos da ira do Cordeiro - Apoc. 6:16; Osé. 10:8; Luc. 23:30; Mat. 24:30; Sof. 1:14-18.
(3) É vindo o grande dia da ira de Deus - Apoc. 6:17; 16:19; Isa. 13:11, 13; Ezeq. 38:19, 22
c. Quem está capacitado para suster-se? Apoc 6:17.
d. A obra do selamento e a recompensa dos selados - Apoc. 7
(1) A relação de Apocalipse sete com o sexto selo. Os capítulos desta seção do Apocalipse tratam do destino do mundo, a fixação dos destinos dos justos e dos ímpios. O sexto selo retrata os acontecimentos finais que ocorrerão exatamente antes do segundo advento de Jesus. Apoc. 6:15-17 mostra a fatalidade terrível dos ímpios no grande dia da ira de Deus, exatamente antes de Jesus voltar para reinar. Em Apocalipse 7 se nos mostra por contrasta a sorte dos justos – o selamento dos justos remanescentes em que são fixados seus destinos para sempre, e a retenção dos ventos para permitir que seja completada esta obra final. Os acontecimentos são paralelos aos apresentados na última parte do Apocalipse 6, sob o sexto selo. O sétimo capítulo de Apocalipse finaliza com uma pré-contemplação ao estarem diante do trono de Deus, louvando-O e regozijando-se em sua salvação.
(2) A retenção dos ventos - Apoc. 7:1-3
(a) Os anjos - mensageiros de Deus - Mat. 13:41; II Reis 19:35; Gên. 19:1-13.
(b) A natureza dos ventos
1) Lutas por supremacia entre nações - PE., 36-38, VE., 99-101
“Estamos na iminência de importantes e solenes acontecimentos. ... Ainda os quatro cantos da terra estão sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha.
“Satanás está atarefado em empregar planos para o último e tremendo conflito em que todos hão de definir sua atitude. ... O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo o que se refere a esse assunto é compreendido; nem compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. ...
“O Senhor do céu não enviará Seus juízos destinados a punir a desobediência e transgressão até que Seus atalaias tenham proclamado Suas advertências. ...
“Enquanto os anjos seguram os quatro ventos, cumpre-nos trabalhar com todas as nossas forças.” – 2 TS., 369, 374.
“...Mas, conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Ainda os quatro ventos sobre os quatro cantos da terra estão sendo retidos até que os servos de Deus sejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha.” – Idem, 369
“ ...quando Deus mandar que Seus anjos soltem os ventos, haverá uma cena tal de luta que pena nenhuma poderá descrever.” – 3 TS., 15.
2) Elementos da natureza - 6 T., 408
“João vê os elementos da natureza - terremotos, tempestades e lutas políticas - representados como sendo retidos pelos quatro anjos.” – TM., 444
3) Legislação dominical e acontecimentos seqüentes
“Tempo virá em que de modo algum poderemos vender. Logo sairá o decreto proibindo os homens de comprar ou vender a qualquer pessoa senão os que tenham o sinal da besta.” – 2 TS., 44.
“Chegamos a um tempo em que isto quase se realizou na Califórnia há pouco tempo atrás; mas isto foi somente uma ameaça do desencadeamento dos quatro ventos. Eles ainda são retidos pelos quatro anjos. Ainda não estamos inteiramente prontos. Ainda há uma obra por fazer, e então será ordenado aos anjos soltá-los, para que possam soprar sobre a terra. Aquele será um tempo decisivo para os filhos de Deus – um tempo de tribulação tal como nunca houve desde que houve nação.” – 5 T., 152
(c) A retenção dos ventos em 1848
1) A crise política da Europa em 1848
2) A visão de E. G. White, 18 de novembro de 1848
“Os anjos estão segurando os quatro ventos. É Deus que mantém as potestades em sujeição. Os anjos não os soltaram por não estarem ainda selados todos os santos. Ao levantar Miguel esta tribulação já estará por toda a terra, pois eles estão já prontos para assoprar. Há um impedimento por não estarem selados os santos. Sim, publica as coisas que tens visto e ouvido, e as bênçãos de Deus estarão contigo.” Palavras ditas em visão pela Sra. White a J.N. Loughborough, The Great Second Advent Movement, 274.
(d) O outro anjo do oriente – Apoc. 7:2
1) O mais poderoso e elevado anjo do céu: TM., 444, 445
2) Tem uma ordem de Jesus: VE., 101
(e) A terra não deve ser danificada até que a obra do selamento esteja terminada.
(f) Acontecimentos que ocorrerão quando for permitido aos ventos soprar.
1) Tempo de tribulação - 5 T., 152
2) Sete últimas pragas - VE., 99, 100
(g) Deveres do povo de Deus
1) Orar para que os ventos sejam retidos: 6 T. 61; 2 TS., 324
2) Proclamar a mensagem - 7 T., 220
(h) O significado da retenção dos ventos
O fato de que os anjos de Deus estão no controle das forças básicas deste mundo deve servir de grande encorajamento aos filhos de Deus. A condenação virá, mas não enquanto Deus em Sua infinita sabedoria não achar que o tempo chegou à plenitude. Mais uma vez nos é trazida a lição, através da obra dos quatro anjos, de que é o relógio de Deus que marca o tempo neste mundo.
(3) O selamento dos servos de Deus - Apoc. 7: 3-8; Ezeq. 9
“Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado em visão a Ezequiel. João também foi testemunha desta mais espantosa revelação.” – TM., 445
(a) Selados na testa - Apoc. 7:3; Ezeq. 9:4; Jer. 31:33
1) O nome do Pai escrito em suas testas - Apoc. 14:1; TM., 446; VE., 58; PE., 15.
2) A lei de Deus escrita na mente, testa e coração - PE., 58
3) Aqueles aos quais será conferida a imortalidade - TM., 445.
(b) Selados pelo Espírito Santo - Ef. 4:30; 1:13, 14; AA., 30
“... Os que receberam o puro sinal da verdade, neles gravado pelo poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, são os que suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem ‘na igreja’”. – 1 TS., 336
(c) A obra do terceiro anjo
“Disse o anjo: ‘O terceiro anjo está unindo-os, ou selando-os em grupos para o celeiro celestial.’ ” – PE., 88-89.
“Quem está anunciando a mensagem do terceiro anjo chamando o mundo à preparação para o grande dia de Deus? A mensagem que apresentamos tem o selo do Deus vivo.” – CPPE., 414
(d) O caráter daqueles que são selados - Apoc. 14:5
1) Precisam refletir completamente a imagem de Jesus. VE., 112.
2) Sem mancha diante de Deus – candidatos para o céu. 2TS., 71
3) Provam-se leais aos preceitos divinos. GC., 613.
4) Recebem o modelo divino. 2 TS., 71.
5) Manifestam em si o caráter do amor de Deus. CBV., 28.
6) Uma visão clara da excessiva malignidade do pecado. 1 TS., 336.
7) Têm o espírito de trabalho do Senhor. Idem, 335.
8) Esperam firmemente a aparição de Jesus. TM., 445
(e) Os que não serão selados
1) Aqueles cujas mentes estão cheias de pensamentos mundanos. PE., 58.
2) Aqueles que não se afligem por seu declínio espiritual. 2TS.., 66.
3) Aqueles cujas mãos e corações não são puros. TM., 445, 446.
4) Nem todos os que professam guardar o sábado
“Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus. Tinham a luz de verdade, souberam a vontade do Mestre, compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas não tiveram as obras correspondentes. ...
“Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. ...
“...O selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou mulher impuros. Jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo . Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso." – 2 TS., 68-71.
(f) O sábado e a obra de selamento
1) O sábado, um sinal de lealdade do homem para com Deus. Ezeq. 20:12, 20; Êx. 31:13
“...Todos os que guardam o sétimo dia, dão a entender por este ato que são adoradores de Jeová. Assim, é o sábado o sinal de submissão a Deus por parte do homem, enquanto houver alguém na Terra para O servir." – PP., 307.
"Os adoradores de Deus serão distinguidos especialmente pelo respeito em que têm ao quarto mandamento, visto ser esse o sinal do poder criador de Deus e a testemunha do Seu direito de reclamar a reverência e a homenagem do homem.” – 3 TS., 285.
"O sinal, ou selo de Deus é revelado na observância do sábado, o sétimo dia - o memorial divino da criação." – Idem, 232.
2) O selo da lei de Deus no mandamento do sábado. GC., 452.
“...O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o nome como o título do Legislador. É o único que mostra pela autoridade de quem é dada a lei. Assim contém o selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova da autenticidade e vigência da mesma.” – PP. 331.
3) Uma prova especial na questão do sábado nos últimos dias. 1 TS., 79; CS., 451-460.
"A marca da besta é o oposto disso, – a observância do primeiro dia da semana. Essa marca distingue os que reconhecem a supremacia da autoridade papal,. os que aceitam a autoridade de Deus." – 2 TS., 232.
"Os ímpios serão distinguidos pelos seus esforços para demolir o monumento comemorativo do Criador e exaltar a instituição de Roma. Na, conclusão do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois grandes grupos; os que guardam, os mandamentos de Deus e a fé de Jesus e os que adoram a besta e a sua imagem e recebem o seu sinal." – Idem., 285.
"O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a observância do sábado espúrio em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, é a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus.” – GC., 605.
“...Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma - "o sinal da besta".” – GC., 449.
"A questão do sábado será o ato final no grande conflito em que todo o mundo tomará parte. Os homens têm honrado os princípios de Satanás acima dos princípios que governam no céu. Eles aceitaram o sábado espúrio, o qual Satanás tem exaltado como sinal de sua autoridade. Mas Deus pôs o Seu selo sobre esta Sua exigência real. Cada instituição do sábado traz o nome do Seu Autor, uma marca insofismável que mostra a autoridade de cada um. É nossa a obra de levar o povo a entender isso. Devemos mostrar-lhes que é de conseqüência vital trazerem eles o sinal do reino de Deus ou a marca do reino da rebelião.” – 6 T., 352.
"Em todos os casos a grande decisão a ser feita é se receberemos a marca da besta ou sua imagem, ou o selo do Deus vivo." – 6 T., 130.
4) O decreto e a crise final
"Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do abismo a fim de dar uma mão ao poder romano e outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.
“Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta terra para não mais tornar. O povo de Deus entrara então num período de aflição e angústia que o profeta designa 'o tempo da angústia em Jacó." – 2 TS., 150-151.
"Deus guarda uma conta com as nações. ...
Quando os algarismos acumulados no livro de registro do céu marcarem que a soma da transgressão está completa, a ira virá, sem mistura de misericórdia. ... Esta crise virá quando as nações se unirem para tornar sem efeito a lei de Deus”. – 5 T., 524.
"Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor operar com ela segundo sua vontade. A substituição da lei de Deus pelas dos homens, a exaltação, por autoridade meramente humana do domingo, posto em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando esta substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a terra.” 3TS. 142,143.
5) O povo de Deus encontrará poder no sinal do sábado.
"O provado e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder no sinal de que fala Êxodo 31:12-18.” – Idem, 284.
6) A revelação da lei pelo céu exatamente antes de Jesus voltar.
"Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra dobradas uma sobre a outra. ... e os dez preceitos divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da Terra. ...
“Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. – GC., 639, 640.
(g) O tempo da obra do selamento.
1) Visão da obra do selamento, 1848.
"Este é o selo! Está aparecendo! Surge, começando pelo nascer do sol. ...
“Os anjos não os soltaram, por não estarem ainda selados todos os santos.” – Palavras proferidas em visão pela Sra. E. G. White, 18 de novembro de 1848. J.N. Loughborough, The Great Second Advent, 274.
2) A obra final da igreja. 1 TS., 335.
3)Logo terá passado. PE., 58.
4) Finaliza com o encerramento da provação. VE., 105; PE., 279; CS., 665, 666.
a) Todos os justos estarão selados ao Jesus deixar o santuário. VE., 105; PE 279; GC. 613, 614.
b) Ao sobrevir o tempo de tribulação.
"Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; não mais haverá graça nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus vivo estará sobre Seu povo.... Pela mais elevada autoridade terrestre foi feito o decreto para que, sob pena de perseguição e morte, adorem a besta e recebam o seu sinal." – 2 TS., 67.
(h) Logo todos os filhos de Deus estarão selados.
"Dentro em pouco, todo aquele que é um filho de Deus terá seu selo sobre si.” – E. G. White, R & H., 22-5-1889.
(i) Depois de selados, o caráter dos santos estará fixado para a eternidade.
“Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade.” – 2 TS., 71.
(j) Tribulações para o povo de Deus inclusive depois de selados
“Mesmo depois de os santos estarem selados com o selo do Deus vivo, Seus eleitos terão provações individualmente. Virão aflições pessoais; mas a fornalha será vigiada de perto por um olho que não permitirá que o ouro seja consumido. A indelével marca de Deus, está sobre eles. Deus os pode reclamar porque Seu próprio nome neles está escrito. O Senhor os guardou. Neles está escrito seu destino – 'Deus, Nova Jerusalém’. Eles são propriedade de Deus, Sua possessão." – TM, 446.
(k) As solenes responsabilidades da hora do selamento
1) Tornar garantida a nossa vocação e eleição
“Deveis permitir que os mandamentos de Deus o testemunho de Jesus Cristo estejam, continuamente em vossa memória e permiti-lhes expulsar todos os pensamentos e cuidados mundanos. Ao vos deitardes o ao vos levantardes, sejam eles a vossa meditação. Deveis viver e agir de inteira conformidade com a vinda do Filho do homem. O período de selamento é muito curto, e logo terá passado. Agora é o tempo, enquanto os quatro anjos seguram os quatro ventos, de garantir a nossa vocação e eleição." – PE., 58.
2) Um fardo pela salvação de outros. Ezeq. 9:4.
“Ao tempo em que Sua ira se manifestar em juízos, esses humildes e devotados seguidores de Cristo se distinguirão do resto do mundo pela angústia de sua alma, a qual se exprime em lamentos e prantos, reprovações e advertências. ... Sua alma justa aflige-se dia a dia pelas obras e costumes profanos dos ímpios. ... Lamentam-se e afligem sua alma porque se encontram na igreja, orgulho, avareza, egoísmo e engano, quase de toda espécie. ...
"A classe que não se entristece por seu próprio declínio espiritual, nem chora pelos pecados dos outros, será deixada sem o selo de Deus." – 2TS.,. 64, 65.
"Quem subsiste no conselho de Deus a este tempo? São aqueles que por assim dizer desculpam os erros entre o povo professo de Deus, e que murmuram no coração, se não abertamente, contra os que reprovam o pecado? São os que tomam atitude contra eles e se compadecem dos que cometem o erro? Não, absolutamente. A menos que eles se arrependam e deixem a obra de Satanás em oprimir os que têm a responsabilidade da obra, e em suster as mãos dos pecadores de Sião, jamais receberão o aprovador assinalamento de Deus. ... Os que receberem o puro sinal da verdade, neles gravado pelo poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, são os que ‘suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem na igreja’." – 1 TS., 335, 336.
(l) O número dos selados – os 144.000. Apoc. 7:4-8; 14-.1-5.
1) Doze mil de cada tribo de Israel. Apoc. 7:4-8.
a) O Israel principal. Rom. 2:28, 29; 9:6-8, 24, 33; 11:24-26; Gál. 3:28, 29; Col. 3:10,11.
b) Advertência para não numerar Israel. I Reis 19:14,18; Rom. 11:2-5.
“Exatamente tão longa quanto for a nossa permanência neste mundo, teremos uma obra especial a fazer pelo mundo; a mensagem de advertência deve ir a todos os países, línguas e povos. ...
“A mensagem de advertência não alcançou números elevados de pessoas do mundo, mesmo nas cidades que estão bem à nossa mão, enumerar Israel é obra que não está de acordo com a ordem de Deus.” – TM, 202.
“Entre os habitantes do mundo, espalhados por toda a Terra, há os que não têm dobrado os joelhos a Baal. Como as estrelas do céu, que aparecem à noite, esses fiéis brilharão quando as trevas cobrirem a Terra, e densa escuridão os povos. Na África pagã, nas terras católicas da Europa e da América do Sul, na China, na Índia, nas ilhas do mar e em todos os escuros recantos da Terra, Deus tem em reserva um firmamento de escolhidos que brilharão em meio às trevas, revelando claramente a um mundo apóstata o poder transformador da obediência à Sua lei. ...
“Que estranha obra Elias teria feito enumerando Israel, quando os juízos de Deus estavam caindo sobre o povo apostatado! ...
“Que nenhum homem procure numerar Israel hoje.” – PR., 188,189
2) O caráter dos 144.000
a) Irrepreensíveis diante do trono de Deus. Apoc. 14:5.
b) O nome de Deus escrito nas testas. Apoc. 14:1
“Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: "Deus, Nova Jerusalém", e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus.” – PE, 15.
“Neste mundo suas mentes foram consagradas a Deus; serviram-nO com o intelecto e com o coração; e agora Ele pode colocar Seu nome em sua testas.” – AA, 590
c) Têm uma idéia da verdadeira natureza do pecado. 1 TS, 335.
3) Os privilégios especiais dos 144.000 no mundo vindouro
a) Estar com Jesus no mar de vidro. Apoc. 14:1; 15:2
“No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro misturado com fogo – tão resplendente é ele pela glória de Deus – está reunida a multidão dos que ‘saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome’. Apoc. 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, ‘tendo harpas de Deus’, estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens.” – GC., 648.
“Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa cabeça. Deu-nos harpas de ouro e palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em quadrado perfeito.” – VE., 59.
b) Seguir o Cordeiro por onde quer que vá. Apoc. 14:4
“ ‘Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.’ Apoc. 14:4. A visão do profeta representa-os como estando sobre o monte de Sião, cingidos para santo serviço, vestidos de linho branco, que representa a justiça dos santos. Mas todos os que seguirem o Cordeiro no Céu, precisarão primeiro tê-Lo seguido na Terra. ...” – AA, 591
c) Entrar no Templo sobre o Monte Sião.
“...Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte Sião. ...
“O Monte Sião estava exatamente diante de nós, e sobre o monte um belo templo, em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. ... E quando estávamos para entrar no santo templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: ‘Somente os 144.000 entram neste lugar", e nós exclamamos: ‘Aleluia!’
“Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh, se me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000. Depois de contemplar a beleza do templo, saímos . ...” – VE., 63, 64.
d) Cantar o cântico de Moisés e do Cordeiro. Apoc. 14:2, 3; 15:3
“...E cantavam um "cântico novo diante do trono – cântico que ninguém podia aprender senão os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e do Cordeiro – hino de livramento. Ninguém, a não ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência – e nunca ninguém teve experiência semelhante.” – GC., 648, 649.
“Quando findar o conflito terreno, e os santos forem recolhidos para o lar, nosso primeiro tema será o cântico de Moisés, o servo de Deus. O segundo tema será o cântico do Cordeiro, o hino de graça e redenção. Esse hino será mais alto, mais elevado, e, em mais sublimes acentos, ecoando e repercutindo pelas cortes celestes. Assim é entoado o cântico da providência de Deus, ligando as várias dispensações; pois tudo agora é visto sem véu entre o que é legal, o que é profético, e o evangelho. A história da igreja na Terra e a igreja remida no Céu, tudo se centraliza na cruz do Calvário. Eis o tema, eis o cântico - Cristo é tudo em todos - em antífonas de louvor a ressoarem através do Céu, entoadas por milhares e dezenas de milhares, e uma incontável multidão dos remidos. Todos se unem nesse cântico de Moisés e do Cordeiro. É novo cântico, pois nunca antes fora cantado no Céu.” – TM, 433
e) O privilégio de visitar todos os outros mundos.
“O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. ...
“Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. ...
“Pedi ao meu anjo assistente que me deixasse ficar ali. Não podia suportar o pensamento de voltar a este mundo tenebroso. Disse então o anjo:
“ - Deves voltar e, se fores fiel, juntamente com os 144.000 terás o privilégio de visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus.” – VE., 97-99.
4) A identificação dos 144.000
a) Vivos ao voltar Jesus. VE, 58, 59
“Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. ...”
“Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto em labaredas de fogo. Olhou para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então os olhos e mãos ao céu, e exclamou: "Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no pó, e levantai-vos!" Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos saíram revestidos de imortalidade. Os 144.000 clamaram "Aleluia!", quando reconheceram os amigos que deles tinham sido separados pela morte, e no mesmo instante fomos transformados e arrebatados juntamente com eles para encontrar o Senhor nos ares.” – PE, 15, 16.
“... Estes, tendo sido transladados da terra, dentre os vivos, são tidos como ‘primícias para Deus e para o Cordeiro’.” – GC., 649
b) Passaram pela grande tribulação. Apoc. 7:14-17
“ ‘Estes são os que vieram de grande tribulação’ (Apoc. 7:14); passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve nação; suportaram a aflição do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. ... Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome e a sede. Mas ‘jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o Sol, nem ardor algum. Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima’. Apoc. 7:16 e 17.” – GC., 649.
“... Essas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, ... Saiu um decreto para se matar os santos, o que fez com que esses clamassem dia e noite por livramento. Esse foi o tempo da angústia de Jacó. Gên. 32. Então todos os santos clamaram com angústia de espírito, e alcançaram livramento pela voz de Deus. Os cento e quarenta e quatro mil triunfaram.” – VE., 100, 101.
c) São primícias. Apoc. 14:4
(1) As primícias da ceifa - Lev. 23:4, 5, 10, 11.
(a) Os mais bem escolhidos e os melhores. Núm. 18:12, 29, 30, 32.
“Com o coração jubiloso deve dedicar ao Criador as primícias de sua munificência – suas mais bem escolhidas possessões, seu melhor e mais santo serviço.” AA, 339
(2) Cristo, as primícias dos que dormem. I Cor. 15:20, 23; GC, 399.
“Cristo ressurgiu dos mortos como as primícias dos que dormem. Era representado pelo molho movido, e Sua ressurreição teve lugar no próprio dia em que o mesmo devia ser apresentado perante o Senhor. ... O molho dedicado a Deus representava a colheita. Assim Cristo, as primícias, representava a grande colheita espiritual para o reino de Deus. Sua ressurreição é o tipo e o penhor da ressurreição de todos os justos mortos.” – DTN, 785, 786.
(3) A multidão que ressuscitou com Cristo. Efés. 4:8.
“Apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua segunda vinda.” – DTN, 834.
(4) Os 144.000)
e) O significado exato é desconhecido
“Quando os homens começam a adotar essa ou aquela teoria, quando são curiosos para saber aquilo que não lhes é necessário saber, Deus não os estará guiando. Não é plano Seu que Seu povo apresente aquilo que supõe, aquilo que não é ensinado na palavra. Não é de sua vontade que entrem em controvérsias sobre questões que não os auxiliarão espiritualmente, tais como, quem fará parte dos 144.000. Isto, aqueles que são os eleitos de Deus, logo saberão sem perguntar.” – E. G. White, Manuscrito 26 de 1901
(m) A grande multidão que homem nenhum podia contar. Apoc. 7:9-17
1) Várias classes entre os remidos
“Os mais exaltados daquela hoste de resgatados que estão em pé diante do trono de Deus e do Cordeiro, vestidos de brando, conhecem a luta necessária para vencer, pois vieram da grande tribulação.” – 2 TS., 69
“Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. ...
“Mais próximo do trono estão os que já foram zelosos na causa de Satanás, mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador com devoção profunda, intensa. Em seguida estão os que aperfeiçoaram um caráter cristão em meio de falsidade e incredulidade, os que honraram a lei de Deus quando o mundo cristão a declarava nula, e os milhões de todos os séculos que se tornaram mártires pela sua fé. E além está a ‘multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, ... trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos’. Apoc. 7:9.” – GC., 665.
2) Um grito de vitória de toda a multidão dos redimidos.
“O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: ‘Digno é o Cordeiro que foi morto’ (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.
" ‘Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono ... Apoc. 7:9 e 10.
" ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro. ... Apoc. 7:14-17. ‘E não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, ... Apoc. 21:4.” – VE., 231, 232.
“Quereis possuir a inspiração da visão?
“ ... Não deveria o incenso do louvor e das ações de graças ascender de corações purificados pela presença de Cristo?” – 8 T., 45.
“Os resgatados entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas vezes pelas abóbadas do Céu: ‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.’ E anjos e serafins unem sua voz em adoração. ... Em toda aquela resplendente multidão ninguém há que atribua a salvação a si mesmo, como se houvesse prevalecido pelo próprio poder e bondade. Nada se diz do que fizeram ou sofreram; antes, o motivo de cada cântico, a nota fundamental de toda antífona, é – Salvação ao nosso Deus, e ao Cordeiro.” – GC., 665.
“Os herdeiros de Deus vieram das águas-furtadas, das choças, dos calabouços, dos cadafalsos, das montanhas, dos desertos, das covas da Terra, das cavernas do mar. ... Acham-se diante do trono com vestes mais ricas do que já usaram os mais honrados da Terra. Estão coroados com diademas mais gloriosos do que os que já foram colocados na fronte dos monarcas terrestres. Os dias de dores e prantos acabaram-se para sempre. O Rei da glória enxugou as lágrimas de todos os rostos; removeu-se toda a causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, derramam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do céu a antífona: ‘Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.’ E todos os habitantes do Céu assim respondem: ‘Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre.’ Apoc. 7:10 e 12.” – GC., 650, 651.
3) Lições para o atual povo de Deus
a) Requer-se esforço pessoal
“Os caracteres formados nesta vida determinarão, o destino futuro. Quando Cristo, vier, não mudará o caráter de ninguém. O precioso tempo da graça é concedido a fim de ser aproveitado em lavar nossas vestes de caráter e branqueá-las no sangue do Cordeiro.” – 1 TS., 737
“Não podereis obter o céu sem fervoroso esforço. ... Tendes agora oportunidade de remir o tempo e lavar a veste de vosso caráter no sangue do Cordeiro." – 3 T., 338.
“O Senhor não se propõe a remover estas manchas de degradação sem fazermos qualquer coisa de nossa parte. Temos que lavar nossas vestes no sangue do Cordeiro.” – Idem, 183
b) Aflição por todo o povo de Deus
“Ninguém, estará ali que não tenha, como Moisés, escolhido sofrer aflição com o povo de Deus. João o profeta viu a multidão dos redimidos, e perguntou quem eram eles. A resposta veio prontamente. ‘Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro.’ ” – 1 T., 78
c) A pequenez das provações atuais em comparação com a glória vindoura
“Tentamos lembrar nossas maiores provações, mas pareciam tão pequenas em comparação com o peso eterno de glória mui excelente que nos rodeava, que nada pudemos dizer-lhes, e todos exclamamos – ‘Aleluia!’ ” – VE., 61
10. O sétimo selo Apoc. 8:1
a. O tempo da sua abertura
(1) Silêncio no céu por meia hora
(a) Todos os anjos ao lado de cristo na Sua volta. Mt. 25:31.
(b) Os santos ascendem ao céu durante sete dias
“Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro.” – VE., 59
(c) Meia hora é igual a sete dias e meio proféticos.
(d) A ocasião do silêncio no céu
O silêncio no céu seria inexplicável enquanto nEle houvesse quaisquer seres. Quando Jesus voltar, porém, o céu estará vazio de anjos e isto sem dúvida é relatado como o silêncio no céu. É, portanto, na segunda vinda de Jesus que o sétimo selo é aberto.
b. Os acontecimentos do sétimo selo
Os acontecimentos do sétimo selo não são relatados em Apocalipse mas são acontecimentos relatados em outros lugares em conexão com a segunda vinda de Cristo.
(1) Ajuntamento de todos para o seu julgamento fina. Apoc. 22:12; Mat. 25:31-46; 24:31.
(2) A trasladação dos justos vivos. I Tess. 4:17
(3) Destruição dos ímpios vivos. II Tess. 2:8; 8; Isa. 11:4; Luc. 19:27.
(4) Início do termo – prisão de Satanás. Apoc. 20:2, 3.
(5) Ressurreição dos justos mortos. I Tess. 4:16.
(6) Estabelecimento do reino de Cristo. Dan. 2:44; Eze. 21:27.
(7) O domínio é dado aos santos. Dan. 7:27.
(8) Cristo é adorado por ter completado Sua obra de redenção Apoc. 5:12.
"Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era verdade, e disse-o para servir a seu intuito de enganar. O domínio dele, arrebatara-o de Adão, mas este era o representante do Criador. Não era, pois, um governador independente. A Terra pertence a Deus, e Ele confiou ao Filho todas as coisas. Adão devia reinar em sujeição a Cristo. Ao atraiçoar Adão sua soberania, entregando-a às mãos de Satanás, Cristo permaneceu ainda, de direito, o Rei. ...
“Os reinos deste mundo eram oferecidos a Cristo por aquele que se revoltara no Céu, com o fim de comprar-Lhe a homenagem aos princípios do mal; mas Ele não seria comprado; viera para estabelecer o reino da justiça, e não renunciaria a Seu desígnio. Com a mesma tentação aproxima-se Satanás dos homens ... Enquanto os seduz com a esperança do domínio do mundo, ganha-lhes domínio sobre a alma. Oferece aquilo que não lhe pertence conceder, e que há de ser em breve dele arrebatado. Despoja-os, entretanto, fraudulentamente, de seu título à herança de filhos de Deus. ...
“A vitória de Cristo fora tão completa, como o tinha sido o fracasso de Adão. ...
“Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas, erguendo o cântico: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças.’ Apoc. 5:12.” – DTN., 129-131.
c. O significado da abertura do sétimo selo
“A abertura do sétimo selo envolve acontecimentos da maior significação. Não é nada menos que a abertura final do grande livro do destino do mundo. Aqui finalmente entra em execução o grande plano de Deus para esta terra; aqui os santos entram na posse de suas recompensas e é fixada a sentença final de Satanás com todas as suas hostes do mal. Aqui atinge o seu clímax a obra dos mensageiros de Deus, o cavalo branco da vitória atingiu o tento da glória, e o cavalo pálido da morte acabou sua terrível obra de condenação. É Jesus, o Cordeiro de Deus e o Leão da tribo de Judá, que sozinho tem o direito de quebrar os selos que fecham este livro do destino, abri-lo e executar suas decretações de vida ou morte. Quando Jesus abrir aquele livro, então o reino será dado a Quem pertence de direito, e aos santos que se assentarão e reinarão com Ele. Ter-se-á então atingido a hora em que os ímpios serão para sempre excluídos de qualquer direito na terra, enquanto que os justos são para toda a eternidade integrados na posse de seu titulo de direito à herança dos filhos de Deus.
"Embora o sétimo selo, cubra assim um curto período de tempo, ele abarca uma série de acontecimentos nesta terra maiores significativos que qualquer outro um período de tempo igual – a ressurreição dos justos e a morte dos ímpios pela glória consumidora da vinda de Cristo. Terá então início a sentença a longa prisão de Satanás de mil anos. ...
“Os sete selos são uma representação gráfica do poder da cruz. O domínio e a direção deste mundo foram postos nas mãos d’aquele que permitiu que os homens cruéis lhe pusessem uma coroa de espinhos sobre a cabeça ...
"Nos grandes dias finais de Sua ira a cruz triunfará finalmente. Ao haver silencio no céu, os santos serão reunidos como molhos na colheita. O Salvador dos homens que foi como um cordeiro para a matança 'verá o trabalho da Sua alma, e ficará satisfeitos’.” A.J. Lockert, R&H, 12-4-1945.
“Nós também o sabemos muito bem, que houve uma herança perdida e extraviada por milhares de anos, e que por todo este tempo os herdeiros verdadeiros estiveram desapossados dela e não tiveram uma posse efetiva. O livro selado, o titulo desta hipoteca, deste direito perdido, está nas mãos de Deus e, estranhos e intrusos a têm invadido e aviltado. E desde os dias de Adão até agora, aqueles títulos têm estado nas mãos de Todo-poderoso, sem ninguém para tomá-las ou desapossar os estranhos.
“ ‘Sete selos’ estão sobre este livro e é um indício de quão completos foram aqueles laços de perdição que durante todo esse tempo impediram à semente de Adão possuir a herança que Lhe é própria. Os bens originais perdeu-os o homem totalmente sem que houvesse um Remidor ...
"O pecado não pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de Satanás e uma mera usurpação, permitida por algum tempo, mas de maneira alguma em detrimento da propriedade do Todo-Poderoso. O direito real ainda continua na mão de Deus, até que o Remidor adequado venha redimi-lo, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua semente. ...
"João sabia pelo Espírito que nele estava, o que, significava aquele livro. ... Aquele livro, fechado e relegado, é a desgraça e o luto da igreja. Quer dizer una herança não redimida – os filhos ainda desapossados de sua possessão adquirida. O livro aberto, entretanto é o gozo e a glória da Igreja. É a garantia de sua reintegração naquilo que Adão perdeu – a recuperarão de tudo aquilo de que esteve há tanto tempo cruelmente privada por causa do pecado. ...
"Jesus é o Leão, o renovo de Judá ... Ele pagou o preço da redenção da herança perdida. É o verdadeiro Remidor que, tendo há muito triunfado, e sido aceito, provar-se-á também pronto e digno para completar Sua obra, em resgatar aqueles títulos a longo prazo da propriedade perdida....
“Abertura dos selos, é um ato de poder - uma bravura militar – uma sortida poderosa para apossar-se de um reino. E ao se quebrar um a um, irrompe Aquele que ataca com ferocidade os inimigos e os usurpadores que ocupam a terra....
"João ouve a retumbante antífona propagando-se sublime por todo o céu: 'Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o Teu sangue nos remiste para Deus’ ... Não houve coração santificado que não se movesse, nem língua santificada que não elevasse seu cântico.
“Agora tomar toda esta pompa sagrada e penetrante adoração universal, como um simples prêmio a uns poucos capítulos do esboço da história da igreja neste mundo, obscuros e geralmente incompreensíveis, confesso-vos, não considerai como blasfêmia. ... Tenho por isto que considerar este ato do Cordeiro, ... como compreendendo a cúpula e a mais elevada consumação dos maiores fatos de nossa fé ...
“E reinaremos sobre a terra. ’Porque se expressa assim Ele próprio, exatamente a esta altura? Porque este ato tomar o livro era o penhor e a prova de que Ele agora estava completamente investido e pronto para redimir a herança, tornar com efeito as benditas promessas, de que ‘os mansos herdarão a terra’, e que o ‘reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do altíssimo.” J.A. Seiss, The Apocalypse, v.I, 272-291.
BIBLIOGRAFIA
Andreasen, M.L., "The Mystery of the Seven Seals”, ST, April, 8, 1941, 8
______, "When Religion Was a Racket, 15-4-1941, 8 ST
Barnes, Albert, Notes on the Book of Revelation, l30 - 220
Bollman, Calvin P., “Opening of the First Three of the Seven
Seals, R&H, 29-3-1928, 12
______, "The Book with Seven Seals”, R&H, 22-3-1928, 10
______, "The Fourth and Fifth Seals Opened”, R&H, 5-4-1928, 10
______, "The Sealing Message”, R&H, 19- 4-1928, 7
______, 'The Sixth Seal” R&H, 12-4-1928, 7
______, "The Throne of God and the Four Beasts, R&H, l5-3-1928,12
______, "What Constitutes the Seal?", R&H, 26-4-1928, 6
Bourdeau, D.T. , "Rev. 7:1-14", R&H, 23-4-1889, 258
Bunch, Taylor G., "Behold the Lamb of God, ST, 23-7-1946, 6
______, "Cherubim and Seraphim”, ST, 2-7-1946, 10
______, “God’s Councilors”, ST, 11-6-1946, 10
______, "Heaven’s Throne Room” ST, 1-3-1927, 11
______, "On The Sea of Glass”, ST, 8-3-1927,11
______, "Sealed by the Spirit”, 31-3-1942, 12
______ , Studies in the Revelation, 82-123
______ , “The Angels Holding the Demons is of War”, ST, 19-4-1927, 8
______, "The Black and the Pale Apocalyptic Horse” ST, 5-4-1927,11
______, "The Breaking of the Seven Seals", ST, 15-3-1927, 8
_____, "The Breaking of the Sixth and Seventh Seals, ST, 12-4-1927, 13
______, "The Four Horsemen of the Apocalypse”, ST, 22-31927,13
______, "The 144.000”, ST, 3-51927, 11
______, "The Outward Sign of a Godly Character”, ST, 7-4-1942, 12
______, "The Rainbow Round the Throne”, ST, 4-6-1946, 10
______ , “The Scroll With Seven Seals”, ST, 16-7-1946, 6
______, "The Sea of Glass”, ST, 25-6- 1946; 10
______, "The Song of Creation”, ST, 9-7-1946, 6
______, "The Song of Saved”, ST, 30-7-1946, 6
______, "The Sounding of the Seven Trumpets”, ST, 17-5-1927, 10
______, The Vision of the Throne”, ST, 28-5-1946, 4
Butler, S.M., The Seven Seals,” R&H, 29-3-1917, 7
Cranson, S.T., "The Remnant, or 144.000”, R&H, 29-3-19171 7
Cumming, John, Apocalyptic Sketches, Second Series, 1853, 469-511
Dalrymple, Gwynne, “A Vision of the Throne”, ST, 1-9-1942, 8
______, "Earthquake Announces Christ’s Coming”, ST, 6-10-1942, 8
______, "Opening of the Seven Seals”, ST, 8-9-1942, 8
______, “The Church Starts to Persecute”, ST, 29-9-1942, 8
______, "The Church Turns Black”, ST, 22-9-1942, 8
______, "The Four Horsemen of the Apocalypse”, ST, 15-9-1942, 8
______, "The Number of the Saved”, ST 20-10-l942, 8
______, "The Seal of the Living God”, ST, 13-10-1942, 8
Elliot E B., Horae Apocalypticae, 82-319
Everts, E., “The Seventh Seal”, R&H, 15-1-1857, 85
Exell, Joseph, The Biblical Illustrator, 274-393
French, T.M., “Dogs of War Held”, R&H, 20-6-1935, 10
______, "From Purity of Faith to Gross Apostasy”, R&H, 30-5-1935, 6
______, "Heralds of the Coming Morn”, R&H, 13-6-1935, 3
______, "The 144.000 Sealed Under the Sixth Seal”, R&H, 4-7-1935, 4
______, "The Sealing Work, R&H, 27-6-1935, 9
______, "The Souls Under the Altar”, R&H, 6-6-1935, 14
______, "Who Are The Twenty-four Elders”, R&-H, 16-5-1935, 7
Garratt, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, 55-85
Geissinger, James Allen, Heart Problems and World Issues, 99-125
Haskell, Stephen N., “The Sealing Message”, R&H, 4-12-1900, 771
______, The Story of the Seer of Patmos, 92-141
Haynes, Carlyle B., “Christianity and Paganism Amalgamate”, ST, 8-3-1938, 6
______, "Counterfeiting the Gospel”, ST, 15-3-1938, 6
______, "First of the Four Horsemen”, ST, 22-2-1938, 6
______, “On The Verge of World-Shaking-Events, ST, 19-4-1938, 6
______, "Peace Taken from the Earth”, ST, 1-3-1938, 6
______, "The Fifth Seal Opened”, ST, 5-4-1938, 6
______, “The Great Seal of Jehovah”, ST, 10-5-1938, 6
______, "The Midnight of the World”, ST, 22-3-1938, 6
______, "The most Sublime Event in Human History”, ST, 24-5-1938, 6
______, "The Mystery of the Seven Seals, ST, 8-2-1938, 6
______, "The Persecution of the Saints”, ST, 29-3-1938, 6
______, "The Re-enthronement of God’s Truth”, ST, 12-4-1938, 6
______, "The Sealing Work”, R&,H, 11-8-1929, 3; 22-8-1929, 6; 29-8-1929, 7; 5-9-1929, 4; 12-9-1929, 8; 19-9-1929, 7; 26-9-1929, 6
______, “The Seal of the Living God”, ST, 3-5-1938, 6
______, “Things of the Future”, ST, 15-2-1938, 6
Hendriksen, W., More than Conquerors, 99-138
Johnson, O.A., “The Seal of Rev. 7 Not the Holy Spirit”, R&H, 1-3-1887, 130
Keough, George, "The Panorama of the Ages", M. Set. 1933, 18
Lenski, R. C. H., The Interpretation of St. John’s Revelation, 166-265
Lockert, A.J., “Silence in Heaven”, R&H, 12-4-1945, 10
Lord, David N., An Exposition of the Apocalypse, 51-192
Loughborough, J.N., Questions on the Sealing Message
______, "The One Hundred an Forty-four Thousand”, R&H, 14, 21-6-1906, 8
McKay, Donald W., "The Coming of the Lord”, ST, 29-9-1936, 13
______, The Four Horsemen”, ST, 1-9-1936, 11
______, "The Rider of the Black Horse”, ST, 15-9-1936, 3
______, "The Rider of the Pale Horse”, ST, 22-9-1936, 3
______, "The Vision of the Red Horse”, ST, 8-9-1936, 3
Polhamus, William Robert, The Unveiling of Jesus Christ, 65-79
Ramsey, James B., The Spiritual Kingdom, 223-349
Reed, Lucas Albert, “That Book Discloses Earth’s Destiny”, ST, 16-7-1929, 13
______, "The Exaltation of the Redeemed”, ST, 2-7-1929, 13
______, "The Living Creatures and the Elders”, ST, 4-6-1929, 13
______, "The Meaning of the Seals”, ST, 6-8-1929, 13
______, "The Opening of the Seven Seals”, ST, 23-7-1929, 13
______, "The One on the Midst of the Throne”, ST, 11-6-1929, 13
______, "The One on the Throne, ST, 21-5-1929, 13
______, "The Sealing Work”, ST, 13-8-1929,13
______, "The View Through the Open Door”, ST, 7-5-1929, 13
______, "Who is Worthy to Open the Book?”, ST, 9-7-1929, 13
Rossetti, Christina G., The Face of the Deep, 146-242
Saunders, E.B., "Who Are the 144.000?,” R&H, 10-2-1859, 91
Scott, C. Anderson, Revelation, 159-198
Seiss, J.A., The Apocalypse, I, 204-453
Smith, Adolphus, “144.000”, R&H, 21-1-1868, 86
Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 75-144
Smith, Uriah, Daniel and the Revelation, 407-471
______, "The Little Season of Rev. 6:11”, R&H, 23-12-1873, 9
______“The Souls Under the Altar", R&H, 9-7-1872, 28
Taylor, D.T., “The Dark Day of 1780”, R&H, 9-7-1872, 28
______, “The, Winds Held”, R&H, 11-8-1859, 92
Weist, C.S., "The Sealing of the Servants of God, R&H, 2-9-1937, 13
White, Ellen G., Atos dos Apóstolos, 538-589
______, Educação, 173-184
______, Parábolas de Jesus 294
______, Primeiros Escritos, 36-38
______ Profetas e Reis, 309, 310, 535-538, 580, 581
______ Sermão da Montanha, O, 174-176
______, “Our Present Duty and the Coming Crisis”, R&H, 11-1-1887, 17
______, "God’s Care for His Work”, R&H, 22-2/8-3-1945, 1
______, “Is the Blood on the Lintel?”, R&H, 21-5-1895, 321
______, Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 444-456
______, Testimonies for the Church, 5:207-216, 749-754; 8:41-47; 9:265-269
White, James, “The Seven Churches, Seven Seals, and Four Beasts”, R&H, 12-2-1857, 116
Whitford, C.P., "Signs in the Sun”, R&H, 31-5-1881, 340
Wordsworth, Chr. , The New Testament, 181-200
Wren, H., “Falling Stars”, R&H, 24-5-1881, 321