107 O que significa a Besta

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Ao identificar a besta seria bom ficar claro, que não podemos ter nenhuma espécie de preconceito ou hostilidade contra pessoas, suas crenças ou sua denominação. Jesus quer salvar a todos, e o nosso dever como cristãos, é aceita-los com o amor de Cristo, procurando orientá-los com a toda humildade e afeição.


A seguir, um resumo desse assunto:


Sobre as bestas que surgiram da terra e do mar, temos a seguinte interpretação: Mar em profecia simboliza povos, nações, num sentido mais amplo e generalizado. Terra em profecia, também simboliza povos, contudo, num sentido mais específico, ou mais localizado. 


A besta que surgiu do mar representa o poder papal, cuja influência tem alcance global. A besta que surgiu da terra representa o protestantismo apostatado, cuja influência se restringe, atualmente, aos Estados Unidos da América. Contudo, um dia Esse país emprestará o seu poderio militar e financeiro ao Vaticano, para através desse sistema religioso, impor seus conceitos de vida em todo o mundo.  


A) A besta - A besta de Apoc. 13:1-10, também descrita em Dan. 7 e 8 e Apoc 17, representa a igreja de Roma em sua fase eclesiástica revestida de poder civil. Sete pontos nos habilitam a identificar essa primeira besta com o sistema papal:


(1) É um poder blasfemo (Apoc. 13:1, 5, 6).


(2) Sua elevação dependeu de outro poder.


(3) Houve um tempo na história em que Deus permitiu que essa atuasse como supremo poder eclesiástico (Apoc. 13:5).


(4) Amparada pelo poder civil, estabeleceu um sistema de culto que se opõe ao verdadeiro cristianismo (Apoc.13:4,7 e 8).


(5) É um poder perseguidor (Apoc.13:7).


(6) Tem influência mundial (Apoc.13:7).


(7) Seu número é 666 (Apoc.13:18).


B) A imagem da besta - o cumprimento de Apocalipse 14:9 só se dará quando estiver formada a imagem à primeira besta e for imposta a marca ou sinal. A besta e sua imagem se acham unidos nos seus objetivos e políticas. Daí resulta que aquele que adora a besta também irá adorar a sua imagem e ser portador do sinal.


"Quando as igrejas de nosso país (EUA), ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem ao Estado para que imponha seus decretos e lhes apóiem as instituições, a América protestante terá formado então uma imagem da hierarquia romana. Então a verdadeira igreja será assaltada pela perseguição, como foi o antigo povo de Deus." (História da Redenção, pág. 381, 382)


C) A marca da besta - não se refere a um estigma literal, mas a algum sinal de submissão que identifica o seu portador como leal à besta. A controvérsia centraliza-se na lei de Deus e, particularmente, no "selo de Deus" (Apoc. 7) que é o quarto mandamento da lei. A marca da besta é a "mudança do sábado" como sinal de autoridade da Igreja de Roma"(Grande Conflito, pág. 449). 


(D) A recepção da marca - Isso ainda não ocorreu, está no futuro. Somente quanto "essa situação estiver assim, plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens, é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber o `sinal da besta'". (Grande Conflito, pág. 450).


Alguns intérpretes chegam à conclusão de que a marca na mão significa trabalho e aponta para àqueles que aceitam a observância do dia falso de culto devido às sanções impostas aos que desobedecerem. A marca na testa significa assentimento mental. Aponta para uma crença. Estão convencidos de que isto está certo, e que o dia falso deve ser aceito.


É uma situação semelhante àquela que encontramos em Dan.3. Houve um decreto para adorar a uma imagem que possuía uma medida de 60x6 côvados, e um decreto de morte para aqueles que se recusas¬sem a adorá-la. 


O número da imagem (60x6) também pode ser repre¬sentado por outros números, tais como 360, 600 ou 666. O número seis e seus múltiplos são conhecidos como o número da confusão espiritual de Babilônia, e representam a confusão espiritual dos últimos dias.


Assim como os três companheiros de Daniel foram libertados por Cristo, também nos últimos dias Cristo libertará o Seu povo (Dan 12:1). Se fugirmos da confusão espiritual deste mundo e nos apegarmos a Cristo e Sua verdade, nenhum mal nos acontecerá (Sl. 91).


E o Senhor irá impedir que as 7 pragas caiam sobre nós (Apoc. 14:8-10 e Apoc 15).

Caso ainda haja dúvidas, sinta-se à vontade para nos procurar. 


Que Deus ilumine sua busca pela verdade.



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