“Creio que os nomes de Deus e de Jesus não devem ser apenas traduzidos, mas sim transliterados. O “nome” de Deus é muito importante como afirmam os seguintes versos bíblicos. Estou correto em meu ponto de vista?”
Por isso, o meu povo saberá o meu nome; portanto, naquele dia, saberá que sou eu quem fala: Eis-me aqui. (Isaías 52:6 RA)
Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. (Mateus 24:32-34 RA)
Eu era como manso cordeiro, que é levado ao matadouro; porque eu não sabia que tramavam projetos contra mim, dizendo: Destruamos a árvore com seu fruto; a ele cortemo-lo da terra dos viventes, e não haja mais memória do seu nome. (Jeremias 11:19 RA)
Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR [YHWH], Justiça Nossa. (Jeremias 23:6 RA)
Usar os versos acima como prova Bíblica de que o “nome” Sagrado a ser revelado nos últimos dias é o tetragrama [YHWH], ou o nome hebraico para Jesus [YEHOSHUA], é tirar estas declarações fora de seu contexto.
Para a mentalidade hebraica o conhecimento do nome de Deus (“o meu povo saberá o meu nome” Isaías 52:6) envolve não necessariamente a pronúncia ou a escrita hebraica. Envolve sim um conhecimento do próprio Deus, uma entrega sem reservas a Ele.
Isaías 29:13 O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu,
Jeremias 12:2 Plantaste-os, e eles deitaram raízes; crescem, dão fruto; têm-te nos lábios, mas longe do coração.
Mateus 15:8 Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Marcos 7:6 Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Para a mentalidade hebraica o nome de uma pessoa é tudo o que ela é. É algo experimental, concreto, não apenas a pronúncia de alguns sons.
Se alguém prefere se apegar ao “nome sagrado” com tanta veemência, tudo bem. Mas ninguém deve julgar seus irmãos por não considerarem este assunto da mesmo ótica. Com estes versos Deus está chamando o seu povo para algo muito mais profundo.
Hoje muitos Cristãos “dizem” que seguem a Deus (usam o nome de Cristo ou mesmo de YEHOSHUA) mas o negam em seu coração e por suas ações.
Daí o convite do Apocalipse:
Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. (Apocalipse 14:6-7 RA)
Note que a preocupação de Deus não é com a adoração do seu “nome” em qualquer língua humana (seja hebraico, grego, inglês ou português) mas sim com dar glória a Ele próprio; com uma adoração profunda e verdadeira à sua pessoa.
• O que representa adorar a Deus em nossos dias?
• O que Deus espera de nós?
• Quais os pecados de nossa geração?
• O que o Espírito Santo quer de cada Cristão hoje?
Estas são as perguntas que lhe incentivamos a procurar as respostas e por em prática em sua vida.