A palavra Babilônia aparece no Novo Testamento, no livro de Apocalipse, precisamente 6 vezes.
O número 6 é preeminente no misterioso culto da antiga Babilônia. Esta antiga cidade teve origem quando os homens conscientemente afastaram-se da graça de Deus e procuraram a salvação por suas próprias obras. A construção da cidade de Babilônia por Ninrode culminou na apostasia da torre de Babel.
Todo o projeto da torre estava em direto desafio à promessa de Deus de que Ele jamais voltaria a destruir o mundo por um dilúvio. O nome pelo qual eles desejariam ser lembrados era Bab-ril, que significa “porta de Deus”; mas Deus enviou-lhes confusão, e jamais concluíram o projeto. Deus chamou o lugar “Babel” ou “Babilônia”, que significa confusão. Sua torre que devia ser um monumento ao seu orgulho, tornou-se um memorial de sua loucura.
Desde aquele dia até hoje, Babilônia tem simbolizado apostasia, arrogância, confusão e salvação humanamente arquitetada.
Duas antigas cidades, Jerusalém e Babilônia, são postas em contraste nas Escrituras - Salém, significando paz, e Babel significando confusão. Uma dessas cidades - Jerusalém - tornou-se o centro do reino terrestre de Deus; a outra - Babilônia - tornou-se o centro do governo terrestre de Satanás. No novo testamento, e especialmente no Apocalipse, essas duas cidades representam dois reinos espirituais.
Parte da tríplice mensagem de Deus hoje é: “Caiu, caiu Babilônia...”. Os cristãos, a exemplo dos antigos edificadores de Babel, volveram-se do evangelho eterno para seguirem sua própria diversão, com a teoria da evolução substituindo o relato bíblico da criação. Está sendo proclamada hoje, não só nos centros de saber, mas mesmo dos púlpitos. O efeito dessa moderna teoria evolucionista sobre a crença cristã é tremenda. A fé está sendo sutilmente minada.
James Gilkey expõe a verdade sobre o cristianismo liberal assim: “Os protestantes liberais abandonaram a crença na infalibilidade verbal da Bíblia”. Para dar ênfase a isto ele cita recentes declarações de certos líderes modernistas os quais parecem deleitar-se em expressar bombástica incredulidade nas doutrinas cardeais do verdadeiro cristianismo.
Um pregador disse: “Cremos que Jesus foi um ser humano... que Ele nasceu de modo normal... Para nós, a morte de Jesus não foi em essência, diferente da morte de outros heróis”.
As nações, e até mesmo muitas igrejas, estão embriagadas com o vinho intoxicante de Babilônia. Como os antigos babilônios “enfurecidos pelos seus ídolos” (Jeremias 50:339; 51:7), desafiaram a Deus e foram derrotados (Daniel 5), assim encontrará também a moderna Babilônia sua condenação.
A antiga podia ter sido curada, mas recusou a verdade de Deus (Jer. 51:9). Como a cidade antiga, a moderna Babilônia também está rejeitando o conselho divino. Havendo desprezado a palavra de Deus, ela se tornou na realidade “morada dos demônios, e coito de todo espírito imundo”. Apocalipse18:2.
Cada falsa doutrina encontrada na antiga Babilônia, com todos os males que as acompanhavam, pode ser encontrada na moderna Babilônia. Visto que ela está condenada, Deus está chamando o seu povo para que se separe dela.
“Sai dela povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados”. Apocalipse 18:4.
“Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o senhor... e Eu vos receberei”. II Coríntios 6:17.
Daí a importância de estudarmos a Bíblia pedindo sabedoria ao Espírito Santo que orienta e guia em toda a verdade, a fim de compreendermos o que Deus espera de nós hoje.
Quando Jesus voltar, Ele dirá a algumas pessoas que até tinham o nome de Cristãos: “Apartai-vos de mim”.
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” (MT 7:21-23)
Infelizmente algumas denominações religiosas incentivam um tipo de religião em que cada um segue suas próprias ideias quanto ao que é correto, costumes e tradições humanas, ao invés de obedecer às claras orientações da Bíblia Sagrada. Estas denominações e seus adeptos é que constituem “Babilônia”.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia não pode ser considerada babilônia, pois é uma das igrejas que estuda e obedece mais de perto as Escrituras Sagradas.