215 Que diz Ellen G. White acerca da carne?

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Durante seu ministério profético, Ellen White escreveu variadas vezes sobre a carne. Ela sempre foi uma defensora do regime vegetariano, pois Deus revelou a ela que nestes últimos dias seria o melhor.


Devemos usar do critério e bom senso para entendermos suas declarações a respeito da carne; não devemos pegar um texto isolado e tirar conclusões precipitadas. Assim como para outros assuntos, devemos analisar todos os textos da profetiza dentro do tema a fim de chegarmos a uma conclusão correta do que ela quis dizer.


Deus mostrou a ela que, para dedicarmos um melhor corpo ao Senhor, devemos deixar a carne. Isto é comprovado com o surgimento de graves doenças nos animais que podem ser transmitidas ao homem, e o excesso de produtos químicos que são colocados nas carnes. Apesar disso, ela também escreveu que não adianta deixar a carne sem substituí-la. 


Devido à forte tendência que existe da qualidade da carne piorar, é melhor que nos abstenhamos de seu uso, pois precisamos estar com a mente e o corpo mais saudáveis para que tenhamos maior facilidade de entender os assuntos espirituais e discernir entre o certo e o errado. O que Ellen White quis dizer é que o uso da carne pode “influenciar” na salvação. Nem a Bíblia, nem o Espírito de Profecia proíbem o uso da carne: apenas aconselham que o regime vegetariano é o melhor. Veja:


“Tem-me sido repetidamente mostrado que Deus está procurando levar-nos de volta, passo a passo, a Seu desígnio original - que o homem subsista com os produtos naturais da terra. Conselhos Sobre Saúde, pág. 450”.


“Verduras, frutas e cereais, devem constituir nosso regime. Nem um grama de carne deve entrar em nosso estômago. O comer carne não é natural. Devemos voltar ao desígnio original de Deus ao criar o homem. Manuscrito 115, 1903”.


Apesar dessas orientações, disse ela:


“Não devemos fazer do uso do alimento cárneo um teste de comunhão, mas deveríamos considerar a influência que crentes professos que usam tais alimentos têm sobre os outros...”. 


“Há uma grande diferença entre dar um testemunho decidido e impor uma prova de comunhão. Existe uma grande diferença entre controlar o povo no caminho que deve seguir, e o que é designado na comissão evangélica. ‘Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. 


E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século’. (Mateus 28:19 e 20). Não há nenhuma comissão para forçar os conversos a seguirem os ditames da igreja.” .


Concluímos que a carne não é “proibida”; apenas não é “recomendável” principalmente para o povo dos últimos dias.


Devemos entender que o regime vegetariano é o melhor; que é da vontade de Deus que abandonemos a carne; mas também precisamos saber que a carne não é um teste de comunhão; uma pessoa não será ou deixará de ser cristão por causa da carne. 


Devemos ser criteriosos e não permitir que nossa opinião seja um empecilho para que outras pessoas aceitem o evangelho. Cada um deve decidir por si mesmo em adotar o regime vegetariano ou não; a igreja ou qualquer ser humano não têm o direito de obrigar uma pessoa a parar de comer carne, mesmo que esta não seja aconselhável. 


Assim, cada pessoa deve analisar seu caso e pedir sabedoria divina quanto à questão da alimentação, e jamais julgar outras pessoas, ou a igreja, ou ainda os ministros do Senhor por fazerem uso desse alimento.


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Que Deus lhe guie em sua pesquisa.