267 O Sábado pode ser guardado nas regiões polares?

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Nas regiões polares dias e noites duram seis meses. Guarda-se o sábado lá? Lógico que sim! Como? Veja:


“Vendo que as Escrituras Sagradas ensinam a observância do Sábado do pôr do sol ao pôr do sol, pessoas há que concluem ser isso impossível no extremo norte, onde há todos os anos um período durante o qual o Sol permanece no alto, e outro em que ele permanece oculto abaixo do horizonte, durante as completas vinte e quatro horas do dia”.


“É certo que residem ali numerosos observadores do Sábado, os quais afirmam não ser difícil saber quando chega a hora do pôr do sol, para então iniciarem a observância do dia de repouso. Surpreendem-se com efeito, ao saberem que haja quem julgue isso impossível”.


“No período em que o sol está oculto abaixo do horizonte, os guardadores do sábado no Extremo Norte observam o dia de sexta-feira ao meio dia até o sábado ao meio dia, porquanto esta hora corresponde ao pôr do sol na região ártica no inverno. Pois todos os dias, enquanto o Sol se oculta sob o horizonte meridional, ele atinge seu zênite ao meio-dia, visto como nessa hora tanto se levanta como se põe, abaixo do horizonte.


“Nos dias de verão, em que o sol não se põe, quando ele alcança o zênite (o ponto mais alto em seu aparente caminho circular no céu) os habitantes de além do círculo ártico sabem que é meio-dia. 


E quando chega o nadir (o ponto mais baixo em seu aparente caminho circular no céu), nos dias de verão, eles sabem que é meia-noite. Esse ponto mais baixo no aparente circuito solar de vinte e quatro horas no céu é pelos habitantes daquela região denominado ponto do norte. 


Corresponde, como dissemos, ao pôr do sol. Daí, os habitantes de além do círculo ártico, observam no verão o sétimo dia de meia-noite de sexta-feira até meia-noite de Sábado, pois o Sol está então em seu nadir (o ‘mergulho’), que é também o ponto do pôr do sol.


“Nem os observadores do domingo nem os do sábado têm qualquer dificuldade em saber quando começa seu dia de repouso religioso no Extremo Norte. Em dois períodos do ano o visível pôr do Sol serve de sinal para marcar o princípio e o fim do sétimo dia para os adventistas na região ártica. 


E nos dias em que o Sol não aparece acima do horizonte, o Sábado é observado de sexta-feira, ao meio-dia, até o meio-dia de Sábado, por isso que essa hora corresponde ao tempo do pôr do Sol, segundo o prova o último pôr do Sol visível ocorrido no princípio do período, e o primeiro pôr do sol visível ocorrido no final do período. 


Mas durante o tempo em que o Sol está no Céu continuamente, o Sábado é observado de sexta-feira à meia-noite, até meia-noite do sábado, porque o Sol está em seu nadir nesse momento do dia, como o provam o último pôr-do-sol visível no princípio do período, e o primeiro pôr do sol ocorrido no final do período”. R.L.Odom, The Lord´s Day On a Round World, págs. 121,122, 138, 140, 141, 143, 144. Citado em Consultoria Doutrinária, pág. 154.


“E mesmo na terra do ‘Sol da meia-noite’, pergunte-se a um explorador dos pólos e ele achará ridícula a ideia de não ter ali noção do dia, seu começo e fim. 


Os exploradores árticos mantêm a exata contagem dos dias e semanas em seus diários, relatando o que fazem em determinados dias. 


Eles dizem que naquela estranha e quase desabitada terra, é possível notar a passagem dos dias durante os meses em que o Sol está acima do horizonte, pelas posições variáveis do Sol, e durante os meses em que o Sol está abaixo do horizonte, pelo vestígio perceptível do crepúsculo vespertino”.