281 O ‘secamento das águas’, literal ou simbólico?

respostas escola biblica


“Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol”. (Apocalipse 16:12)


 “Por que os rios na segunda praga são literais e o rio Eufrates na sexta praga é simbólico? Da mesma forma, águas na segunda e terceira praga são literais e na sexta, as do Eufrates, são simbólicas.”


Porque o rio Eufrates é indicado como um símbolo no próprio contexto das pragas. Um dos sete anjos que contêm as sete taças, provavelmente o sexto, convida João a acompanhá-lo para observar “o julgamento da grande meretriz que se acha assentada sobre muitas águas” (Apocalipse 17:1). 


A meretriz é identificada como Babilônia (v.5). Era sobre o Eufrates que antiga Babilônia se assentava, portanto “muitas águas” aqui e rio Eufrates da sexta praga se equivalem. Ambos representam “povos, multidões, nações e línguas” (v. 15). 


No “tipo” o Eufrates, que cruzava a cidade, teve suas águas desviadas permitindo que Ciro e seu exército invadissem Babilônia através do leito seco. 


No “antítipo”, as multidões que apoiam Babilônia (o rio Eufrates sobre o qual a mulher se assenta) retirarão esse apoio na altura da sexta praga (Deus conduzirá as coisas de maneira que isso terá de ocorrer), e farão com que a meretriz seja destruída. 


É esse o “secamento” do Eufrates simbólico, ali referido. Em outros termos, é a queda final da Babilônia, que ensejará o libertamento do povo de Deus, tal como ocorreu com os judeus no passado. 


Isso é, de fato, um maravilhoso cumprimento antitípico da queda da antiga Babilônia ante Ciro, que por sua vez é chamado de ungido e pastor (Isaías 44:28 e 45:1), dois títulos de Jesus. Em verdade, Ciro é um tipo do Cristo que agora voltará para libertar o Seu povo.