O termo “besta” não se refere a uma entidade que fez uma espécie de “pacto com o diabo” e muito menos uma “pessoa má”. É apenas uma linguagem simbólica e apocalíptica para descrever um poder político e religioso que se rebelaria contra os Dez Mandamentos de Deus (ler Êxodo 20:1-17);
O uso de textos bíblicos (Daniel 7:25 e Apocalipse 12:6, entre outros) e dados históricos são importantes e suficientes para comprovarmos que o poder que representa o “chifre pequeno” em Daniel 7 e a “besta” em Apocalipse 13 (uma das bestas) é o papado.
Veja o que tal poder (chifre pequeno ou besta) faria:
• Daniel 7:25: mudaria os tempos e a Lei – os Dez Mandamentos;
• Apocalipse 12:6: perseguiria a mulher por 1260 dias, que em profecia equivale a 1260 anos.
A história comprova que quem mudou os Dez Mandamentos, criando o Catecismo – que tirou o segundo mandamento (“não farás para ti imagem de escultura”), mudou o terceiro (que era o quarto mandamento e que falava que o dia de guarda era o Sábado e não “domingos e festas”) e dividiu o décimo em dois (para suprir a falta do segundo mandamento) foi o Catolicismo, por meio do papado.
Compare o Catecismo com os mandamentos da Bíblia em Êxodo 20:1-17 e perceba as diferenças! E, em seguida leia Mateus 5:17-19 e verá que Jesus nunca autorizou qualquer mudança na Lei de Deus!
Também vemos nos livros históricos que foi o Catolicismo que “perseguiu a mulher” – a igreja pura – por 1260 anos! A Bíblia e a história, “de mãos dadas”, nos dão a “chave” para a interpretação das profecias.
Não há como ter dúvidas de que Daniel 7 (chifre pequeno) e Apocalipse 13 falam de Roma papal. É importante destacar que a “besta” não é “um papa”, mas o sistema papal como um todo.
É errado pegar o nome de um papa e “procurar” nele o 666. Lembro-me da época em que “acharam” o 666 no nome de João Paulo II. Como ele poderia ser a besta se hoje já está morto? Percebeu o problema? É por isso que a besta é o sistema e não uma pessoa em si.
Não será de nos admirarmos se encontrarmos papas no Céu, pois Deus julgará cada ser humano segundo a luz que recebeu (Mateus 16:27; Apocalipse 22:12)
O número 666
O 666 representa da imperfeição humana em contraste com o 7 que é o número da perfeição divina. Portanto, o 666 é um símbolo do engano humano em sua força máxima na guerra contra a Lei de Deus, liderada pelo inimigo e pelo papado.
E o número 7 se refere à guarda do Sétimo Dia como demonstração de que nos fim dos tempos o cristão aceitará o sinal de Deus - o Sábado e não o sinal da besta – o domingo como dia de adoração:
“Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.” Ezequiel 20:12.
“Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Ezequiel 20:20.
Não podemos permanecer neutros (as) diante dessa verdade bíblica e histórica. Devemos nos decidir pelo que é certo, custe-nos o que custar; e nossa recompensa será garantida:
“Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” 2 Timóteo 4:8.
“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” Salmos 37:25.
Aceitar o Sábado como dia de guarda é muito mais que ter um dia da semana para descansar: é demonstrar que realmente aceitamos o Senhorio de Deus em nossa vida (Mateus 7:21-23) e não o senhorio humano: “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5:29.
Deus lhe abençoe,
Leandro Soares de Quadros
Consultor Bíblico – Conselheiro Espiritual