393 Quem é o cavaleiro de apocalipse 19:11-21?

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Cristo, o vencedor da Besta e do Falso Profeta. Esta descrição é de uma cena que ainda está no futuro. João viu Jesus como vitorioso e triunfante. 


Cristo recebeu o direito de governar esta terra como Rei dos reis (cap. 19:1, 7), e agora simbolicamente aparece como um guerreiro que cavalga vencedor sobre um formoso cavalo branco, para ocupar seu domínio legítimo e acompanhar o seu povo fiel ao seu regresso da “ceia das bodas”.


O que quer dizer “Fiel e Verdadeiro”? Devemos lembrar que na Bíblia os nomes descrevem o caráter, e que, portanto, os nomes que aqui são atribuídos a Cristo o representam especificamente em seu papel como campeão para seu povo perseguido. Há quatro declarações quanto ao nome de Cristo em relação à batalha de Apocalipse 19:11-21. 


1)É chamado de “Fiel e Verdadeiro” porque agora aparece, segundo sua promessa (a promessa da segunda vinda descrita em João 14:1-3), para libertar os seus. Para eles parece que sua vinda demorou (Ap. 16:15), mas o esperaram, e agora aparece com o propósito de salvar-lhes (Isa. 25: 9; cf.  Ap. 16: 17).


2) O “nome escrito que ninguém conhece, senão Ele mesmo” (v. 12) representa sua função desconhecida até este momento, mas agora aparece desempenhando-a como o vingador de seu povo (16:1). No desempenho desta “estranha obra” (Is. 28:21) atua em um papel novo, tanto para os homens como para os anjos.


3) Mas como o vingador e libertador de seu povo, é ainda o “Verbo de Deus” (verso 13). É o “Verbo de Deus” em ação para cumprir a vontade do Pai na terra; agora em forma de castigo, como anteriormente fora em forma de misericórdia (João 1:1-3; Ap. 19:15).


4) O título “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (v. 16) se aplicará neste tempo, de sentido especial, a Cristo (17:4). Todo poder foi entregue em suas mãos (1 Cor. 15: 25). 


Satanás aspirou, de forma egoísta, a suprema posição que havia sido reservada para Cristo como Filho de Deus (Is. 14: 12-14; Ap. 12: 7-9); mas o Redentor, que não considerou como usurpação ser igual a Deus, voluntariamente deixou de lado, por um tempo, o exercício pleno dos seus atributos e as prerrogativas da Divindade (Fil. 2: 6-8), e assim demonstrou ser digno de receber a honra e a hierarquia implícitas no título “Rei dos reis e Senhor dos Senhores”.


O meu desejo é que, desde hoje, Cristo seja o Rei do seu viver!