O que é “excesso sexual”? Qual deve ser a frequência do casal?
Primeiramente, devemos ressaltar que a expressão “excesso sexual” pode não referir-se exatamente ao casal, ou ao casamento, conforme os dois primeiros casos abaixo. Mas, uma vez que a pergunta quer saber sobre os assuntos do casal, vamos nos aplicar mais ao terceiro caso:
1) Sexo proibido: qualquer atividade de relação sexual fora do casamento monogâmico excede ao plano original permitido por Deus;
2) Sexo ilícito dentro do próprio casamento: banalidades, maneiras sexuais que ofendam o cônjuge, sexo anal, etc.;
3) Frequência exagerada de ocupação com a atividade sexual: não se limita, especificamente, a quantas vezes o casal vai ter relação durante a semana.
A atividade sexual deve ser prazerosa para os dois numa demonstração mútua de carinho e afeto que seja a coroação do amor entre o casal. Para tanto, cada casal tem sua frequência, que pode variar de acordo com o temperamento, a saúde, a idade, o estresse, etc.
Pode ser que o casal faça sexo todos os dias, pode ser que o façam duas vezes por semana, uma vez por semana, ou até que haja um jejum sexual por motivos de viagem, doença, gravidez, parto, etc.
O casal deve estar sempre dialogando para buscar um modo de vida que faça ambos felizes. A falta desse diálogo poderá causar desentendimentos que, talvez, não sejam expressos ao parceiro, mas fique machucando fundo, no coração.
Na vida do casal, deve haver programação e prioridade devida para a área sexual, mas com equilíbrio. Se a atividade sexual estiver tão intensa a ponto de prejudicar qualquer outra área da vida (como a comunhão, a saúde, a atenção aos filhos, as necessidades do parceiro, etc.), ela deve ser reprogramada em comum acordo dos dois.
Um conselho bíblico sobre esse equilíbrio pode ser visto em 1 Coríntios 7:3-5, quando Paulo está respondendo perguntas acerca do casamento, e diz o seguinte: “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.
A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.
Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.”
E, finalizando, lembre-se que “digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula” (Hebreus 13:4).
Que Deus abençoe o vosso casamento!
Um abraço,
Pr. Valdeci Júnior