Londonderry, 24 de Abril 1767
'O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho'. (Marcos 1:15)
I. Em que sentido nós devemos nos arrepender?
II. Supondo que nos arrependamos, então, seremos chamados a 'crer no Evangelho?'
III. Nós somos totalmente santificados, quando somos justificados, e nossos corações são limpos de todo o pecado?
1. Supõe-se geralmente, que o arrependimento e fé são apenas o portal da religião; que eles são necessários, apenas no começo de nossa trajetória cristã, quando nós estamos de fora do caminho para o reino.
E isto pode ser confirmado pelo grande Apóstolo, quando, exortando aos cristãos hebreus a 'buscarem a perfeição', ele os ensina a deixar esses primeiros 'princípios da doutrina de Cristo; não colocando novamente o fundamento do arrependimento das obras mortas, e da fé, em direção a Deus'; o que pode significar, por fim, que eles deveriam deixar, comparativamente, esses, que, a principio, tomaram todos os seus pensamentos, com o objetivo de seguir adiante, em direção à recompensa do grande chamado de Deus em Jesus Cristo.
2. E é indubitavelmente verdade que existe um arrependimento e uma fé que são, mais especialmente, necessárias, no início: o arrependimento que é a convicção de nossa mais extrema pecaminosidade, culpabilidade, e impotência; e que precede nosso recebimento do reino de Deus que, nosso Senhor, observa, está 'dentro de nós'; e uma fé, por meio da qual recebemos aquele reino; até mesmo, retidão, paz e alegria no Espírito Santo.
3. Não obstante isso, existe também um arrependimento e uma fé (tomando as palavras em outro sentido; um sentido não completamente o mesmo; nem ainda, inteiramente, diferente) que são requisitados depois de termos 'acreditado no Evangelho'; e, em cada estágio subseqüente de nossa trajetória cristã, ou nós não poderemos 'correr a corrida que se coloca diante de nós'. E esse arrependimento e fé são tão necessários, com o objetivo de nossa continuidade e crescimento na graça, como a fé e o arrependimento anteriores foram, com o objetivo de nossa entrada no Reino de Deus.
Mas, em que sentido nós devemos nos arrepender e acreditar, depois de sermos justificados? Esta é uma importante questão. E vale a pena ser considerada com a mais extrema atenção.
I
E, primeiro, em que sentidos nós devemos nos arrepender?
(1) Arrependimento freqüentemente significa uma mudança interior de mente, do pecado, para a santidade. Mas nós agora falamos em um sentido completamente diferente, como se fosse uma espécie de autoconhecimento: o conhecer a nós mesmos pecadores; pecadores culpados, e impotentes, ainda que saibamos que somos filhos de Deus.
(2) De fato, quando nós, primeiro, sabemos disso; quando nós primeiro encontramos redenção no sangue de Cristo; quando o amor de Deus é primeiro derramado em nossos corações, e seu reino colocado neles; é natural supor que nós não seremos mais pecadores, que todos os nossos pecados, não apenas foram cobertos, mas foram destruídos. Como se nós, então, não sentíssemos qualquer mal em nossos corações; nós rapidamente imaginamos que não existe coisa alguma neles. Mais ainda; alguns homens bem-intencionados têm imaginado que isto não é apenas, naquele momento, mas o será para sempre; tendo persuadido a si mesmos, que, quando eles foram justificados, eles foram inteiramente santificados: sim; que eles tinham colocado como uma regra geral, a despeito das Escrituras, razão e experiência. Esses sinceramente acreditam; e, honestamente, afirmam que todo o pecado foi destruído, quando nós fomos justificados; e que não existe pecado, no coração do crente; mas que ele está completamente limpo, dali em diante. Mas, embora, nós rapidamente reconheçamos 'que aquele que crê é nascido de Deus' , e 'que aquele que é nascido de Deus não comete pecado'; ainda assim, nós não podemos permitir que ele não o sinta dentro de si: ele pode não reinar, mas ainda permanece. E a convicção do pecado que permanece em nosso coração, é o grande motivo do arrependimento do qual nós estamos falando a respeito.
(3) Já que, dificilmente, muito tempo antes que ele imaginasse que todo pecado tinha desaparecido, ele sentiu que ainda havia orgulho em seu coração. Ele está tão convencido, que, em muitos aspectos, pensa, sobre si mesmo, mais altamente do que deveria, e tem dado, a si mesmo, mérito por alguma coisa que tenha recebido, e se gloriado, naquilo que ainda não recebeu; e ainda assim, ele sabe que está no favor de Deus. Ele não pode, e não deve 'atirar fora sua confiança'. 'O Espírito' ainda 'testemunha com' seu 'espírito, que ele é um filho de Deus'.
(4) Nem foi muito tempo antes que ele sentisse vontade própria, em seu coração; mesmo uma vontade contrária à vontade de Deus. Uma vontade que todo homem deve inevitavelmente ter, por tanto tempo quanto ele tiver entendimento. Esta é uma parte essencial da natureza humana; realmente, da natureza de toda existência inteligente. Nosso abençoado Senhor, por si mesmo, tinha vontade própria como qualquer homem; do contrário ele não teria sido um homem. Mas sua vontade humana estava invariavelmente sujeita à vontade de seu Pai. Em todos os momentos, e em todas as ocasiões, mesmo na mais profunda aflição, ele pode dizer: 'Não como eu quero, mas como Tu queres'. Mas este não é o caso, todo o momento, mesmo com respeito ao crente verdadeiro em Cristo. Ele freqüentemente certifica-se que sua vontade, mais ou menos, exalta a si mesmo contra a vontade de Deus. Ele deseja alguma coisa, porque isto é agradável à sua natureza, mas que não é agradável a Deus, e ele é avesso a alguma, que seja dolorosa à sua natureza, mas que é da vontade de Deus com respeito a ele. De fato, supondo-se que ele continue na fé, ele luta contra ela com toda sua força; mas essa mesma coisa implica que ela realmente existe, e que ele está consciente dela.
(5) Agora, a vontade própria, assim como o orgulho, é uma espécie de idolatria, e ambos estão diretamente contrários ao amor de Deus. A mesma observação pode ser feita com respeito ao amor do mundo. Mas isso, igualmente, mesmo os verdadeiros crentes são capazes de sentir em si mesmos; e cada um deles sente isso, mais ou menos, cedo ou tarde, de um modo ou de outro. É verdade que, quando ele primeiro 'passa da morte para a vida', ele deseja nada mais do que Deus. Ele pode verdadeiramente dizer: 'Todo meu desejo está junto a Ti, e junto à memória de Teu nome: quem eu tenho nos céus, a não ser a Ti? E não existe nenhum nome sobre a terra, que eu deseje, além de Ti'. Mas isto não acontece sempre assim. No decurso do tempo, ele irá sentir novamente, embora, talvez apenas por alguns poucos momentos, tanto 'o desejo da carne', ou 'o desejo dos olhos', ou 'o orgulho da vida'. Mais ainda. Se ele não vigiar e orar continuamente, ele poderá encontrar a luxúria reavivando-se; sim, e levando-lhe aflição, para que ele possa cair, até que escassamente tenha alguma força restante em si. Ele pode sentir os assaltos da afeição desordenada; uma forte propensão a 'amar a criatura mais do que o Criador'. Ele pode sentir, de milhares de maneiras diferentes, um desejo das coisas mundanas ou prazerosas. Na mesma proporção, ele irá esquecer-se de Deus; não buscando sua felicidade nele, e, conseqüentemente sendo um 'amante do prazer, mais do que de Deus'.
(6) Se ele não se resguardar, a todo o momento, ele irá sentir novamente o desejo dos olhos; o desejo de gratificar sua imaginação, com alguma coisa grande, bonita, ou incomum. E em quantas maneiras esse desejo assalta a sua alma! Talvez, com respeito a poucas ninharias, tais como vestuário, mobílias; coisas nunca designadas a satisfazer o apetite de um espírito imortal. Ainda assim, quão natural é para nós, mesmo depois de termos 'testado os poderes do mundo a vir', mergulhamos novamente nessas tolices; desejo vil de coisas que perecem ao uso! Quão difícil é, mesmo para aqueles que sabem em quem eles têm crido, vencer um ramo do desejo do olho, a curiosidade; constantemente, para esmagá-la debaixo de seus pés; para desejar nada, meramente porque é novo!
(7) E quão difícil é, mesmo para os filhos de Deus, dominar totalmente o orgulho da vida! João parece querer dizer, através disso, aproximadamente o mesmo que a palavra denomina 'o senso de honra'. Este não é outro que um desejo, e deleita-se 'na honra que vem dos homens'; um desejo e amor da exaltação; e, que vem sempre junto com ela; o temor proporcional da repreensão. Quase aliada a isso é a vergonha diabólica; o estar envergonhado daquilo da qual deveríamos nos gloriar. E isto é raramente separado do medo do homem que traz milhares de armadilhas à alma. Agora, onde está aquele que, mesmo em meio aos que parecem fortes na fé, não encontra, em si mesmo, um grau de todos esses temperamentos diabólicos? Assim sendo, mesmo esses não estão — a não ser em parte —'crucificados para o mundo'; já que as raízes do mal permanecem em seus corações.
(8) E nós não sentimos outros temperamentos que são tão contrários ao amor de nosso próximo,assim como são para o amor de Deus? O amor de nosso próximo 'não pensa o mal'. Nós não encontramos coisa alguma desse tipo? Nós nunca encontramos algum ciúme; alguma conjectura diabólica; alguma suspeita infundada ou irracional? Ele que é claro nesses aspectos, que atire a primeira pedra, em seu próximo. Quem, algumas vezes, não sente outros temperamentos ou movimentos interiores, que ele sabe são contrários ao amor fraterno? Se nada de malícia, ódio, ou amargura; se não existe toque algum de maldade; particularmente, em direção àqueles que desfrutam de um bem real ou suposto, que nós desejamos, mas não podemos obter? Nós nunca encontramos algum grau de ressentimento, quando nós estamos injuriados ou somos afrontados; especialmente por aqueles a quem, particularmente, amamos, e a quem nós temos mais trabalhado para ajudar ou obsequiado? A injustiça ou ingratidão nunca despertou em nós algum desejo de vingança?Algum desejo de pagar o mal com o mal; em vez de 'dominar o mal com bem?' Isto também mostra o quanto há de tranqüilidade em nossos corações, o que é ao contrário ao amor de nosso próximo.
(9) A cobiça, em qualquer grau, é certamente tão contrária a isto, quanto é para o amor de Deus; se o amor ao dinheiro, que é tão freqüentemente 'a raiz de todo o mal'; ou redundância, literalmente, o desejo de ter mais, ou aumentar em substância. E quão poucos, mesmo os reais filhos de Deus, estão inteiramente livres de ambos! De fato, um grande homem, Martinho Lutero, costumava dizer, que ele 'nunca teve qualquer cobiça nele' (não apenas em seu estado de convertido, mas) 'desde que ele nasceu'. Mas, se for assim, eu não tenho escrúpulos em dizer que ele era apenas um homem nascido de uma mulher (exceto aquele que era Deus, tanto quanto homem), que não tinha, que nasceu sem isto. Mais ainda, eu acredito, que nunca houve alguém nascido de Deis, que viveu algum tempo consideravelmente depôs, que não sentiu, mais ou menos, disso, muitas vezes; especialmente, no último sentido. Nós podemos, por conseguinte, colocar, como uma verdade indiscutível, que a cobiça, junto com o orgulho, e vontade-própria, ou ira, permanecem nos corações, mesmo daqueles que estão justificados.
(10) Está em experimentar isto, que tantas pessoas sérias têm se inclinado entender a última parte do sétimo capítulo para os Romanos; não aqueles que estão 'debaixo da lei', e que foram convencidos do pecado, que é indubitavelmente o significado do Apóstolo, mas aqueles que estão 'debaixo da graça'; daqueles que são 'justificados livremente, através da redenção que está em Cristo'. E é mais certo, que eles estão assim agindo corretamente, — que ainda resta, mesmo nestes que estão justificados, a mente que é, em alguma medida, carnal (assim diz o Apóstolo; até mesmo, aos crentes em Corinto: 'vocês são carnais'); um coração propenso à apostasia; ainda sempre pronto a 'se afastar do Deus vivo'; uma propensão ao orgulho, vontade própria, ira, vingança, amor do mundo; sim, e todo o mal: a raiz da amargura, que, se o impedimento fosse tirado fora, por um momento, iria instantaneamente brotar; sim, tal a profundidade da corrupção; o que, sem a luz clara de Deus, nós não podemos possivelmente conceber. E uma convicção de todo esse pecado, permanecendo em seus corações, é o arrependimento que pertence a eles que estão justificados.
(11) Mas nós podemos igualmente ser convencidos, que como o pecado permanece, em nossos corações, então ele se adere a todas as nossas palavras e ações. De fato, deve ser temido que muitas de nossas palavras estejam mais do que misturadas com o pecado; que elas sejam um pecado completamente; já que tal é indubitavelmente toda conversa não generosa; toda aquela que não brota do amor fraternal; toda que não concorda com a regra dourada: 'o que você gostaria que os outros fizessem a você. O mesmo, então, faça aos outros'. Desse tipo são todas as apostasias; todo o mexerico; todo boato; toda maledicência; ou seja, repetindo as faltas de pessoas ausentes; já que ninguém teria ouros repetindo suas faltas, quando ele está ausente. Agora, quão poucos existem, mesmo entre os crentes, que não são, em algum grau, culpados disso; que prontamente observam a boa e velha regra: 'do morto, e do ausente, nada, a não ser o bem!'. E suponham que eles façam; eles igualmente se abstêm da conversa improdutiva? Isto ainda é um pecado inquestionável, e 'aflige o Espírito Santos de Deus': Sim, e 'para cada palavra inútil que os homens possam falar, eles deverão fazer um relato no dia do julgamento'.
(12) Mas, vamos supor, que eles continuamente 'vigiam e oram', e então, 'não caem' nessa 'tentação'; que eles constantemente colocam um vigia, diante de suas bocas, e mantêm a porta de seus lábios, fechada; suponha que eles exercitam, em si mesmos, que toda 'conversa deve ser na graça, temperada com sal, e contentando-se em ministrar graça aos ouvintes'; ainda assim, eles não escorregam diariamente no discurso inútil; não obstante toda sua precaução? E mesmo quando eles se esforçam para falar por Deus, as suas palavras são puras; livres de misturas profanas? Eles não encontram nada errado em suas intenções? Eles falam meramente para agradar a Deus, e não parcialmente para satisfazer a si mesmos? Eles fazem totalmente a vontade de Deus, e não suas próprias vontades também? Ou, se eles começam com o olho único, eles continuam, em frente, 'olhando junto a Jesus', e falando com ele, todo o tempo, que eles estão falando com seu próximo? Quando eles estão reprovando o pecado, eles não sentem ira, ou temperamento indelicado para com o pecador? Quando eles estão instruindo o ignorante, eles não encontram algum orgulho; não priorizam a si mesmos? Quando eles estão confortando o aflito, ou induzindo um outro a amar e fazer as boas obras, eles nunca percebem qualquer auto-aprovação interior: 'Agora, você falou bem?'. Ou alguma vaidade — um desejo que outros possam pensar assim, e estimá-los, por este motivo? Em alguns desses, ou em todos esses aspectos, quantos pecados se aderem às melhores conversas. Até mesmo dos crentes! A convicção disso é outro motivo do arrependimento que pertence àqueles que estão justificados.
(13) E quanto pecado, se a consciência deles está totalmente desperta, eles podem encontrar, aderido às suas ações também! Mais ainda; não existem muitas dessas, que, embora sejam tais, que o mundo não poderia condenar, ainda assim não podem ser confiadas; não, nem desculpadas, se nós julgamos pela Palavra de Deus? Não existem muitas dessas ações que, eles mesmos sabem, não são para a glória de Deus? Muitas, nas quais, mesmo eles não tendo intenção disso; não foram empreendidas com um olho para Deus? E dessas que foram, não existem muitas, nas quais o olho único deles não está somente fixado em Deus — na qual eles estão fazendo a sua própria vontade; pelo menos, tanto quanto a do Senhor; e buscando agradar a si mesmos, tanto quanto, se não, mais do que agradam a Deus? — E, enquanto eles estão se esforçando para fazer o bem a seu próximo, eles não sentem esses temperamentos errados de várias espécies? Assim sendo, suas boas ações, assim chamadas, estão longe de serem estritamente tais; estando poluídas com tal mistura de mal: tais são as obras da misericórdia. E não existe a mesma mistura nelas? Enquanto eles estão ouvindo a palavra que é capaz de salvar suas almas, eles não encontram freqüentemente tais pensamentos que os tornam temerosos, com receio de que elas os conduzam à condenação, em vez de sua salvação? Este não é sempre o mesmo caso; enquanto eles estão se esforçando para oferecer suas orações a Deus, se em público ou privado? Mais ainda, enquanto eles estão engajados no serviço mais solene; mesmo enquanto eles estão na mesa do Senhor, quantas maneiras de pensamentos surgem neles! Não estão seus corações, algumas vezes, vagueando nas extremidades da terra; algumas vezes, cheios de tais imaginações, que os tornam receosos de que todo o sacrifício deles seja uma abominação para o Senhor? Assim sendo, eles estão agora mais envergonhados de suas melhores obrigações. Do que eles estiveram, uma vez, de seus piores pecados.
(14) Novamente: de quantos pecados de omissão estão eles encarregados! Nós conhecemos as palavras do Apóstolo: 'Para aquele que conhece o bem, e não o pratica, isto se constitui em pecado'. Mas eles conhecem os milhares de exemplos, em que eles poderiam ter feito o bem aos inimigos, aos estranhos, para seus irmãos, tanto com respeito aos seus corpos, ou almas, e eles não o fizeram? De quantas omissões eles têm sido culpados, em suas obrigações em direção a Deus! Quantas oportunidades de comunicação, de ouvir Sua palavra, de orar em público ou privativamente, eles têm negligenciado! Tão grande motivo teve, mesmo aquele homem santo, Arcebispo Usher, depois de todo seu trabalho para Deus, clamar em alta voz, em seu último suspiro: 'Senhor, perdoe meus pecados de omissão!'.
(15) Mas, além dessas omissões exteriores, eles não podem encontrar, em si mesmos, um sem número de defeitos interiores? De todos os tipos? Eles não têm o amor, o medo, a confiança que eles deveriam ter, em direção a Deus. Eles não têm amor para com seu próximo; eles não amam o filho do homem; não, nem mesmo têm o amor que é devido aos seus irmãos; não amam cada filho de Deus: os que estão distantes deles, ou com os quais estão imediatamente conectados. Eles não têm temperamento santo, no grau que deveriam. Eles são defeituosos em tudo — em uma consciência profunda de que eles estão prontos a gritar, com M. De Renty: 'eu sou uma terra coberta com espinhos'; ou, com Jó, clamar: 'Eu sou vil; eu abomino a mim mesmo, e me arrependo, e me reduzo a cinzas'.
(16) A convicção de suas culpas é um outro ramo daquele arrependimento que pertence aos filhos de Deus. Mas isto deve ser cuidadosamente entendido, e em um sentido peculiar. Já que é certo que 'não existe condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo'; que acreditam nele, e no poder daquela fé que 'caminha não segundo a carne, mas segundo o Espírito'. Contudo, eles não podem mais suportar a estrita justiça de Deus agora, do que suportavam, antes de acreditarem. Isto declara que eles ainda são merecedores da morte, sobre todos os relatos precedentes. E isto absolutamente os condenaria por isso, não fosse pelo sangue redentor. Por conseguinte, eles são totalmente convencidos que eles ainda merecem punição, embora ela seja colocada, por isso, aparte deles. Mas aqui existem extremos, de um lado e de outro, e poucos se desviam claramente deles. A maioria dos homens lança-se para um, ou para o outro extremo; tanto pensando que estão condenados, quando eles não estão; quanto pensando que eles merecem ser inocentados. Mais do que isto. A verdade fica no meio termo: eles ainda merecerem, estritamente falando apenas na condenação do inferno. Mas o que eles merecerem não cai sobre eles, porque eles 'têm um advogado com o Pai'. Sua vida, morte e intercessão ainda se interpõem entre eles e a condenação.
(17) A convicção da mais extrema impotência é ainda outro ramo desse arrependimento. Eu quero dizer, com isso, duas coisas: primeiro, que eles não estão mais capazes de pensarem alguma coisa boa, de formar um bom desejo, de falar alguma boa palavra, ou de realizar uma boa obra, do que antes de terem sido justificados; de que eles não têm ainda espécie ou grau algum de força, em si mesmos; ou poder algum, tanto para fazer o bem, quanto para resistir ao mal; habilidade alguma para conquistar, ou mesmo opor-se ao mundo, ao mal, e à sua própria natureza diabólica. Eles podem, é certo, fazer essas coisas; mas não pelas suas próprias forças. Eles têm poder de dominar todos esses inimigos; uma vez que 'o pecado não mais domina sobre ele'; mas isto não é da sua natureza, tanto no todo, quanto na parte; este é meramente o dom de Deus; nem é dado todo, imediatamente, como se eles tivessem um suprimento disposto, durante muitos anos; mas a cada momento.
(18) Mas, por esta impotência, eu quero dizer, em segundo lugar, uma inabilidade absoluta para livrar a nós mesmos da culpa ou do deserto da punição, da qual nós ainda estamos conscientes; uma inabilidade para remover, através de toda a graça que temos (para não dizer coisa alguma de nossos poderes naturais), tanto o orgulho, a vontade-própria, o amor do mundo, a ira, e a predisposição geral a se separar de Deus, o que nós experimentalmente sabemos permanece, em nossos corações; mesmo daqueles do qual estamos regenerados; ou do mal que, a despeito de todos os nossos esforços, adere-se a todas as nossas palavras e ações. Acrescente a isto, uma inabilidade extrema e total, para evitar a não generosidade, e, muito mais, a conversa inútil; uma inabilidade para evitar os pecados de omissão, ou suprir os inúmeros defeitos dos quais estamos convencidos; especialmente, da necessidade de amor, e outros temperamentos certos, ambos para Deus e homem.
(19) Se algum homem não está satisfeito com isso; se alguém acredita que quem quer que esteja justificado é capaz de remover esses pecados para fora de seu coração e vida, deixe-o fazer o experimento. Deixe-o tentar se, pela graça que ele já tem recebido, ele pode expulsar o orgulho, a vontade-própria, ou o pecado inato, em geral. Deixe-o tentar, se ele pode limpar suas palavras e ações, de toda mistura do mal; se ele pode evitar toda falta de generosidade e conversa sem proveito, com todos os pecados de omissão; e, por fim, se ele pode substituir os inúmeros defeitos que ele encontra em si mesmo. Deixe-o não ser desencorajado, por um ou dois experimentos, mas repita a tentativa novamente e novamente; e, quanto tempo mais ele tentar, mais profundamente ele será convencido de sua total impotência em todos esses aspectos.
(20) De fato, isto é uma verdade tão evidente, que quase todo filho de Deus, espalhado, por todos os cantos, embora difiram em outros pontos, ainda assim, eles geralmente concordam nesse: — que, embora nós possamos, 'pelo Espírito, mortificar as ações do corpo'; resistir e dominar sobre o pecado exterior e interior; embora possamos enfraquecer nossos inimigos dia a dia; — ainda assim, não podemos extirpá-los. Mesmo que vigiemos e oremos sempre muito, não podemos limpar totalmente, tanto nossos corações, quanto nossas mãos. Mais certo de que não podemos, até que agrade nosso Senhor falar para nossos corações novamente; falar pela segunda vez: 'Sejam limpos': e, então, nossa sujidade será limpa. Somente assim, a raiz má, a mente carnal, será destruída; e o pecado inato não subsistirá mais. Mas, se não houver uma segunda chance; se não houver um livramento instantâneo, depois da justificação; se não houver, a não ser uma obra gradual de Deus (já que existe um trabalho gradual que ninguém pode negar), então, nós devemos ficar satisfeitos, tanto quanto for possível, de permanecermos cheios do pecado, até a morte; e, assim sendo, devemos permanecer culpados, até a morte, e continuamente merecendo punição. Já que é impossível que a culpa ou o deserto da punição sejam removidos de nós, por quanto tempo todos esses pecados permanecerem em nossos corações, e se aderirem às nossas palavras e ações. Mais do que isto, na justiça rigorosa, todos nós pensamos, falamos, e agimos, aumentando todos eles continuamente .
II
(1) Neste sentido, nós devemos nos arrepender, depois de sermos justificados. E até que façamos isto, nós não poderemos seguir adiante. Já que, até que estejamos sensíveis de nossa enfermidade, não poderá haver cura. Mas, supondo-se que nos arrependamos; então, nós seremos chamados 'a crer no Evangelho'.
(2) E isto também deve ser entendido, em um sentido peculiar, diferentemente daquilo, no qual nós acreditamos, com o objetivo da justificação. Acreditar nas boas novas da grande salvação, a qual Deus tem preparado para todas as pessoas. Acreditar que ele que é 'a luz da glória de seu Pai, e expressa a imagem de sua pessoa', é 'capaz de salvar, ao extremo, todos que vêm junto a Deus, através dele'. Ele é capaz de salvar você de todo o pecado que ainda permanece em seu coração. Ele é capaz de salvar você de todo o pecado que adere a todas as suas palavras e ações. Ele é capaz de salvar você de todo o pecado de omissão, e substituir o que quer que seja necessário em você. É verdade que isto é impossível com o homem; mas com o grande Deus, todas as coisas são possíveis. O que pode ser mais difícil para ele que tem 'todo o poder dos céus e terra?'.
De fato, o mero poder do homem para fazer isto não é um poder suficiente, a menos que Ele tivesse prometido isto. Mas ele não o fez: ele tem prometido isto, sempre e sempre, em condições mais fortes. Ele nos tem dado essas 'promessas excedentes, grandes e preciosas', tanto no Velho, quanto no Novo Testamento. De modo que lemos na lei, na parte mais antiga da Palavra de Deus: 'E o Senhor, seu Deus, circuncidará o teu coração, e o coração de tua semente, para amares ao Senhor teu Deus, com todo teu coração, e com toda a tua alma, para que vivas'. (Deut. 30:6). Assim como nos Salmos: 'Ele irá redimir Israel', a Israel de Deus, 'de todo pecado'. Como nas palavras do profeta: 'Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós, um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne, e vos darei um coração de carne. Porei dentro de vós o me Espírito, e fareis com que andeis em meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis... E vos livrarei de todas as suas imundícias'. (Ezequiel 36:25-29). Assim, igualmente, o Novo Testamento, em (Lucas 1:68-75) 'Bendito o Senhor Deus de Israel; porque ele tem redimido seu povo, e tem erguido uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo, para nos livrar dos nossos inimigos, e das mãos de todos aqueles que nos aborrecem; e para manifestar misericórdia a nossos pais, e para lembrar-se do seu santo concerto, e do juramento que jurou a nosso pai Abraão, de que ele iria garantir a nós que seríamos libertos das mãos de nossos inimigos, se o servíssemos, sem temor, na santidade e retidão, diante dele, todos os dias de nossas vidas'.
(3) Você tem, entretanto, bons motivos para acreditar que ele não apenas é capaz, mas, de boa-vontade, fará isto; para limpar você de toda sujidade da carne e espírito; para 'salvar você de toda imundícia'. Está é a coisa que você agora espera; esta é a fé que, particularmente, precisa, ou seja, que o Grande Médico, o grande Amor de sua alma, esteja disposto a tornar você, limpo. Mas ele de bom-grado fará isto, amanhã, ou hoje? Deixe que ele mesmo responda: 'Hoje, se você ouvir' minha 'voz, não endureça seu coração'. Se você deixar isto de fora, até amanhã, você endurecerá seu coração; você se recusará a ouvir sua voz. Acredite, entretanto, que ele quer salvar você, hoje. Ele de boa vontade quer salvá-lo agora. 'Observe, agora, que o tempo chegou'. Ele diz: 'Seja limpo!'. Apenas acredite, e você irá se certificar também 'que todas as coisas são possíveis para aquele que crê'.
(4) Continue a acreditar nele que o amou, e deu a si mesmo por você; que carregou todos seus pecados, em seu próprio corpo, no madeiro; salvou você de toda condenação, através de seu sangue continuamente consagrado. Assim é que nós continuamos em um estado justificado. E, quando nós seguimos 'de fé em fé', quando nós temos fé para sermos limpos do pecado que habita em nós; para sermos salvos de toda nossa imundícia, nós estamos igualmente salvos daquela culpa; daquele deserto de punição, que sentimos antes. De modo que, então, podemos dizer, não apenas: 'Todo o momento, Senhor, eu quero o mérito de tua morte; mas igualmente, na certeza plena da fé, todo o momento, Senhor, eu tenho o mérito de sua morte!
Porque, através dessa fé, na vida, morte e intercessão Dele por nós, renovadas a todo o momento, nós estamos limpos, e, não apenas, não existe condenação alguma para nós, mas também, o tal deserto de punição, como havia antes, já que o Senhor limpou nossos corações e nossas vidas.
(5) Através da mesma fé nós sentimos o poder de Cristo, a todo o momento, descansando sobre nós; pelo que, sozinhos, somos o que nós somos; pelo que somos capacitados a continuar na vida espiritual, e sem o que, não obstante toda nossa santidade presente, nós devemos ser demônios, no momento seguinte. Mas, por quanto tempo retemos nossa fé nele, nós'estamos puxando água para fora dos poços da salvação'. Inclinando-nos sobre nosso Amado; igualmente Cristo, em nós, a esperança da glória; que habita em nossos corações pela fé; que, do mesmo modo, está sempre intercedendo por nós, do lado direito de Deus; nós recebemos sua ajuda para pensar, falar e agir; o que é aceitável a seus olhos. Assim, ele 'impede' aqueles que crêem, em todos os seus 'feitos e os favorece com sua ajuda contínua'; de maneira que todos os seus desígnios, conversas, e ações são 'começadas, continuadas e terminadas nele'. Assim sendo, ele 'limpa os pensamentos de seus corações, através da inspiração do seu Santo Espírito, para que eles podem amá-lo perfeitamente, e merecidamente magnificar seu santo nome'.
(6) É assim que, nos filhos de Deus, arrependimento e fé respondem exatamente um ao outro. Pelo arrependimento, nós sentimos o pecado, permanecendo, em nossos corações, e aderido às nossas palavras e ações; pela fé, nós recebemos o poder de Deus em Cristo, purificando nossos corações, e limpando nossas mãos. Pelo arrependimento, nós ainda estamos sensíveis de que nós merecemos punição, por todos os nossos temperamentos, palavras e ações; pela fé, nós estamos cônscios que nosso Advogado está pleiteando, junto ao Pai, continuamente por nós, e, dali em diante, continuamente, colocando de lado toda condenação e punição sobre nós. Pelo arrependimento, nós temos uma convicção permanente de que não existe socorro em nós; pela fé, nós recebemos, não apenas, misericórdia, 'mas a graça para ajudar', em todo o tempo de necessidade. O arrependimento desaprova a mesma possibilidade alguma outra ajuda; a fé aceita toda a ajuda que necessitamos dele, que tem todo o poder nos céus e terra. O arrependimento diz: 'Sem ele, eu não posso fazer coisa alguma': A fé diz: 'Eu posso todas as coisas, através de Cristo que me fortalece'. Através dele, eu posso não apenas dominar, mas eliminar todos os inimigos de minha alma. Através dele, eu posso 'amar o Senhor meu Deus, com todo meu coração, mente, alma e forças'; sim, e 'caminhar na santidade e retidão, diante dele, todos os dias de minha vida'.
III
(1) Do que tem sido dito, nós podemos facilmente conhecer a maldade daquela opinião: a de que nós estamos totalmente santificados, quando somos justificados; de que nossos corações estão limpos, então, de todo o pecado. É verdade que nós somos, assim, libertos, como foi observado antes, do domínio do pecado exterior; e, ao mesmo tempo, o poder do pecado interior é tão afligido, que nós não precisamos mais seguir, ou sermos conduzidos por ele: mas não é, de maneira alguma, verdade, que o pecado interior foi, então, totalmente destruído; que as raízes do orgulho; da vontade própria, da ira, e do amor do mundo foram, assim, arrancadas do coração; ou que a mente carnal e o coração, inclinado à apostasia, foram inteiramente extirpados. E, supor o contrário, não é, como alguns podem pensar, um erro inocente e inofensivo. Não: ele causa muito dano: ele bloqueia inteiramente o caminho para alguma mudança posterior; já que manifesta que, 'nem todos precisam de um médico, a não ser os que estão doentes'. Se, entretanto, nós pensamos que estamos completamente saudáveis, não existe espaço para buscar alguma cura posterior. Sobre essa suposição é absurdo esperar algum livramento do pecado, mais tarde, se gradual ou instantâneo.
(2) Do contrário, uma convicção profunda de que não estamos ainda inteiros; de que nossos corações não estão completamente purificados; de que existe ainda em nós uma 'mente carnal', que é ainda, em sua natureza, 'inimiga contra Deus'; de que todo o corpo do pecado permanece em nossos corações; enfraquecido, de fato, mas não destruído; mostra, além de qualquer possibilidade de dúvida, que, no momento exato da justificação, nós nascemos novamente: naquele momento, nós experimentamos aquela mudança interior da 'escuridão, para a luz maravilhosa'; da imagem do bruto e diabólico, para a imagem de Deus; da mente mundana, sensual e diabólica, para a mente que estava em Jesus Cristo. Mas nós estamos, então, inteiramente mudados? Nós estamos totalmente transformados na imagem daquele que nos criou? Longe disso: nós ainda retemos a profundidade do pecado; e é a consciência disso que nos constrange a murmurar por um completo livramento, a ele que é poderoso para salvar.
Assim é que todos aqueles crentes que não estão convencidos da profunda corrupção de seus corações, a não ser, levemente, e, dessa forma, imaginariamente convencidos, têm algum entendimento com respeito à santificação completa. Eles podem possivelmente ter a opinião de que tal santificação deve acontecer, tanto no momento da morte, ou algum tempo, em que eles não sabem quando, antes dela. Mas eles não têm grande preocupação quanto à necessidade disso; e não estão famintos e sedentos em busca dela. Eles nem poderiam, até que conhecessem a si mesmos melhor; até que se arrependessem, no sentido acima descrito; até que Deus desvendasse a face do monstro inato, e mostrasse a eles o estado real de suas almas. Então, apenas quando eles sentissem o peso, eles iriam murmurar por livramento dele.
Então naquele momento, e não antes, eles clamaram, na agonia de suas almas: 'Interrompe o jugo do pecado inato, e liberta meu espírito completamente! Eu não posso descansar até que me sinta puro; até que eu esteja completamente perdido em Ti'.
(3) Nós podemos aprender disso, em segundo lugar, que uma profunda convicção de nosso demérito, depois de nós termos sido aceitos (o que, em um sentido, pode ser denominada culpa), é absolutamente necessária, com o objetivo de buscarmos o verdadeiro valor do sangue redentor; com o objetivo de sentirmos que precisamos disso — tanto, antes de sermos justificados, quanto depois disso. Sem essa convicção, nós podemos considerar o sangue da aliança, a não ser como uma coisa comum; alguma coisa da qual nós não temos agora a mínima necessidade; vendo que todos os nossos pecados passados foram apagados. Sim; mas se tanto nossos corações, quanto nossas vidas, estão assim impuros, existe uma espécie de culpa que nós estamos contraindo a todo o momento; e, em conseqüência disso, estamos a todo o momento nos expondo à condenação; mas 'aquele que vive nas alturas, interce por nós. E, através de seu amor redentor; seu sangue precioso advoga por nós'.
Este é o arrependimento, a e fé que estão intimamente conectados, e que podem ser expressos nessas fortes linhas: 'Eu peco, a cada fôlego que tomo; não faço Tua vontade; nem mantenho Tua lei, na terra, assim como os anjos o fazem nos céus: Mas, a fonte ainda permanece aberta, lavando meus pés, meu coração e minhas mãos, até que eu seja perfeito no amor'.
(4) Nós podemos observar, em terceiro lugar, que uma profunda convicção de nossa extrema impotência, de nossa total inabilidade de reter alguma coisa que temos recebido; muito mais para nos livrar do mundo da iniqüidade, permanecendo tanto em nossos corações, quanto em nossas vidas, nos ensina verdadeiramente a viver em Cristo, pela fé; não apenas, como nosso Sacerdote, mas como nosso Rei. Por meio disto, nós somos trazidos para 'gloriarmos a Ele', de fato: para 'darmos a Ele toda a glória de sua graça'; para 'o tornarmos nosso Salvador, por completo; e verdadeiramente colocarmos a coroa sobre Sua cabeça'.
Como essas palavras excelentes têm sido freqüentemente usadas, elas têm tido um pequeno, ou nenhum significado; mas, preenchidas do forte e profundo senso; quando nós, assim como antes, abandonamos a nós mesmos, a fim de sermos tragados Nele; quando nós mergulhamos no nada, para que Ele pudesse ser tudo em tudo; com Sua graça poderosa, abolindo 'toda grande coisa que exaltava a si mesma contra Ele'; todo temperamento, pensamento, palavra e obra são 'trazidos para a obediência de Cristo'.
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